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MARCADORES SOCIAIS DE DIFERENÇA.

O QUE ISSO TEM A VER COM PSICOLOGIA


DA APRENDIZAGEM?

PROF. JORGE LIRA


VAMOS ANALISAR ESTE VÍDEO?
O QUE SÃO MARCADORES SOCIAIS DE
DIFERENÇA
• Os marcadores sociais da diferença são um campo de estudo das ciências sociais que tentam
explicar como são constituídas socialmente as desigualdades e hierarquias entre as pessoas.

• Quando olhamos uma pessoa levamos poucos instantes para formar nosso convencimento sobre
ela e desenvolvermos um juízo de valor a respeito de suas características visíveis e invisíveis.

• A primeira impressão é formada a partir de uma série de fatores que acreditamos determinantes
sobre quem cruza o nosso caminho. Do lado de fora da pele as pessoas podem ser lidas a partir
das características que carregam, chamamos essas características de marcadores sociais, alguns
deles são:
O QUE SÃO MARCADORES SOCIAIS DE
DIFERENÇA
• Nossos conceitos e pré conceitos a respeito de cada um desses marcadores vai nos induzir a
classificar essas pessoas de formas diferentes.
• Essa classificação que fazemos guarda conexão com todos os estereótipos e expectativas que, ao
longo do tempo, são reforçados no inconsciente coletivo a respeito dessas pessoas e seus grupos.
• Esses elementos que nos distinguem uns dos outros por meio dessas características externas que
nos compõem são conhecidos como marcadores sociais de diferença.
• Os marcadores devem ser compreendidos em suas particularidades e intersecções como
elemento fundamental em todas as práticas pedagógicas inclusivas e pautadas na humanização
do indivíduo.
O QUE SÃO MARCADORES SOCIAIS DE
DIFERENÇA
• A noção sobre marcadores sociais se baseia em elementos que podem ser tanto manifestações da natureza
humana (idade, altura, gênero etc.) quanto construções sociais (classe, religião etc.).
• Esses fatores compõem uma espécie de sistema de classificação que cria posições, experiências e relações
sociais distintas.
• Logo, os marcadores sociais e suas características classificatórias explicitam a diversidade no tecido social,
mas também servem como ferramenta para hierarquização da vida e perpetuação de desigualdades.
• É por meio da análise desses marcadores que percebemos de maneira clara como nossa sociedade maneja a
existência dos grupos sub representados, é analisando marcações e suas intersecções que percebemos que
algumas diferenças são mais diferentes que outras, negando diretos, espaços e uma vida plena a tantas
pessoas.
• Por exemplo, uma mulher (marca de gênero) que é negra (marca racial), LGBTQIA+ (marca de orientação
sexual) e em situação de vulnerabilidade social (marca de classe social) é atravessada simultaneamente por
vários desses elementos e quanto maior o número de marcadores num mesmo corpo, maior a exclusão.
O QUE SÃO MARCADORES SOCIAIS DE
DIFERENÇA
• Além de serem interseccionais, existem marcadores sociais indissociáveis, como é o caso de gênero,
etnia e classe. Sendo assim, ao analisar socialmente uma pessoa, devemos considerar todos esses
fatores e como eles se articulam. Alguns dos mais importantes são:
• classe: relacionar a classificação de pessoas por meio de critérios econômicos, sociais e culturais;
• gênero: esperar e apontar comportamentos com base na percepção do que é masculinidade e
feminilidade;
• etnia: qualificar sujeitos de acordo com a percepção de sua raça, origem, idioma, ancestralidade etc.;
• religião: esperar atitudes de indivíduos e fazer julgamentos diante de suas escolhas religiosas;
• orientação sexual: estabelecer padrões e classificar pessoas, práticas e afetos por conta de sua
sexualidade;
• geração: ordenar pessoas por sua idade;
• deficiência: rotular sujeitos por terem determinada limitação ou deficiência.
LUGAR DE FALA
LUGAR DE FALA
O QUE É LUGAR DE FALA?

• DISCURSO: Perspectiva foucalltiana, na qual o discurso não é um amontoado de palavras ou concatenação de frases
que pretendem um significado em si, mas como um sistema que estrutura determinado imaginário social, pois estamos
falando de poder e controle (RIBEIRO, 2019).
• Não se trata de diminuir a militância feita no mundo virtual, ao contrário, mas de ilustrar o quanto muitas vezes há um
esvaziamento de conceitos importantes por conta dessa urgência que as redes sociais geram (RIBEIRO, 2019).
• OUTRAS VISÕES SOBRE O TERMO:
• NA COMUNICAÇÃO: o lugar de fala da imprensa popular seria diferente do lugar de fala do que eles chamam de jornais
de referência. [...] é preciso compreender as posições sociais e os capitais simbólicos de modos distintos.
• Tentativa de analisar discursos diversos a partir da localização de grupos distintos, e mais: a partir das condições de
construção do grupo no qual funciona existiria uma quebra de uma visão dominante e uma tentativa de caracterizar o lugar
de fala da imprensa popular de novas formas.
• [...] é preciso dizer que não há uma epistemologia determinada sobre o termo lugar de fala especificamente, ou melhor, a
origem do termo é imprecisa.
• Ribeiro (2019) acredita que o termo surge a partir da tradição de discussão sobre feminist standpoint (do ponto de vista
feminina – diversidade, teoria social crítica e pensamento decolonial.
O QUE É LUGAR DE FALA?

• Perspectiva do feminismo negro:


• O foco do feminismo negro é salientar a diversidade de experiências tanto de mulheres quanto de
homens e os diferentes pontos de vista possíveis de análise de um fenômeno, bem como marcar o lugar
de fala de quem a propõe.
• Em sua análise, Collins (1990) lança mão do conceito de matriz de dominação para pensar a intersecção
das desigualdades, na qual a mesma pessoa pode se encontrar em diferentes posições, a depender de suas
características.
• Assim, o elemento representativo das experiências das diferentes formas de ser mulher estaria assentado
no entrecruzamento entre gênero, raça, classe, geração, sem predominância de algum elemento sobre
outro. (SOTERO, 2013, p. 36.)
• A nossa hipótese é que a partir da teoria do ponto de vista feminista, é possível falar de lugar de fala. Ao
reivindicar os diferentes pontos de análises e a afirmação de que um dos objetivos do feminismo negro é
marcar o lugar de fala de quem as propõem, percebemos que essa marcação se torna necessária para
entendermos realidades que foram consideradas implícitas dentro da normatização hegemônica.
O QUE É LUGAR DE FALA?

• Perspectiva do feminismo negro:


• Como explica Collins, quando falamos de pontos de partida, não estamos falando de experiências de
indivíduos necessariamente, mas das condições sociais que permitem ou não que esses grupos acessem
lugares de cidadania. Seria, principalmente, um debate estrutural. Não se trataria de afirmar as
experiências individuais, mas de entender como o lugar social que certos grupos ocupam restringem
oportunidades.
• Ao ter como objetivo a diversidade de experiências, há a consequente quebra de uma visão universal.
• Uma mulher negra terá experiências distintas de uma mulher branca por conta de sua localização
social, vai experenciar gênero de uma outra forma. Segundo Collins, a teoria do ponto de vista
feminista precisa ser discutida a partir da localização dos grupos nas relações de poder.
• Seria preciso entender as categorias de raça, gênero, classe e sexualidade como elementos da estrutura
social que emergem como dispositivos fundamentais que favorecem as desigualdades e criam grupos
em vez de pensar essas categorias como descritivas da identidade aplicada aos indivíduos
O QUE É LUGAR DE FALA?

• Perspectiva do feminismo negro:


• No Brasil, comumente ouvimos esse tipo de crítica em relação ao conceito, porque os críticos partem de
indivíduos e não das múltiplas condições que resultam nas desigualdades e hierarquias que localizam
grupos subalternizados.
• As experiências desses grupos localizados socialmente de forma hierarquizada e não humanizada faz com
que as produções intelectuais, saberes e vozes sejam tratadas de modo igualmente subalternizado, além das
condições sociais os manterem num lugar silenciado estruturalmente.
• Isso, de forma alguma, significa que esses grupos não criam ferramentas para enfrentar esses silêncios
institucionais, ao contrário, existem várias formas de organização políticas, culturais e intelectuais.
• A questão é que essas condições sociais dificultam a visibilidade e a legitimidade dessas produções.
• Uma simples pergunta que nos ajuda a refletir é: quantas autoras e autores negros o leitor e a leitora, que
cursaram a faculdade, leram ou tiveram acesso durante o período da graduação? Quantas professoras ou
professores negros tiveram? Quantos jornalistas negros, de ambos os sexos, existem nas principais
redações do país ou até mesmo nas mídias ditas alternativas?
O QUE É LUGAR DE FALA?

• Essas experiências comuns resultantes do lugar social que ocupam impedem que a população
negra acesse a certos espaços.
• É aí que entendemos que é possível falar de lugar de fala a partir do feminist standpoint: não
poder acessar certos espaços, acarreta em não se ter produções e epistemologias desses grupos
nesses espaços; não poder estar de forma justa nas universidades, meios de comunicação,
política institucional, por exemplo, impossibilita que as vozes dos indivíduos desses grupos
sejam catalogadas, ouvidas, inclusive, até de quem tem mais acesso à internet.
• O falar não se restringe ao ato de emitir palavras, mas de poder existir. Pensamos lugar de fala
como refutar a historiografia tradicional e a hierarquização de saberes consequente da
hierarquia social.
• Quando falamos de direito à existência digna, à voz, estamos falando de locus social, de como
esse lugar imposto dificulta a possibilidade de transcendência. Absolutamente não tem a ver
com uma visão essencialista de que somente o negro pode falar sobre racismo, por exemplo.
O L U G A R D E FA L A É U M P R E T E X T O PA R A E V I TA R O D E B AT E ?

• O lugar de fala traz, na sua essência, a consciência do papel do indivíduo nas lutas, criando uma lucidez de quando você é
o protagonista ou coadjuvante no cenário de discussão. Não há silenciamento de vozes, na verdade é justamente nesse ponto
que queremos avançar. Traz uma liberdade para cada grupo se reconhecer e entender em qual espaço se encontra conforme
o processo de organização e falar com propriedade a partir dele. (Gisele Marques, Coordenadora Regional da Rede
Estadual de Afroempreendedorismo em Santa Catarina).
• Uma travesti negra pode não se sentir representada por um homem branco cis (ou seja, aquele que se identifica com o
gênero de nascença), mas esse homem branco cis pode teorizar sobre a realidade das pessoas trans e travestis a partir do
lugar que ele ocupa. Acreditamos que não pode haver essa desresponsabilização do sujeito do poder. A travesti negra fala a
partir de sua localização social, assim como o homem branco cis. Se existem poucas travestis negras em espaços de
privilégio, é legítimo que exista uma luta para que elas, de fato, possam ter escolhas numa sociedade que as confina num
determinado lugar, logo é justa a luta por representação, apesar dos seus limites. (Djamila Ribeiro).
• Portanto, lugar de fala e representatividade não são a mesma coisa.
• Entretanto, são conceitos que andam juntos. Afinal, a partir do momento que as camadas marginalizadas da sociedade se
sintam representadas em espaços sociais, coletivos e políticos, é uma possibilidade a mais de serem ouvidas. Ou seja, de
exercerem o seu lugar de falar.
BRANQUITUDE
BRANQUITUDE E PRIVILÉGIO

• Ser branco é um lugar de conforto. Essa é a ideia que o campo de estudos críticos da branquitude procura transmitir, ao apontar os
privilégios simbólicos e materiais dos brancos. “É fundamental entender que esse é um termo que só faz sentido dentro da luta
antirracista” (Pesquisadora em Psicologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Lia Vainer Schucman).
• “Esse estudo surgiu da percepção de que nos estudos de relações raciais, olhar apenas para as etnias marginalizadas - no caso do
Brasil, indígenas e negros - recoloca o branco numa posição de normatividade, enquanto continua insinuando que quem tem raça
é o outro”.
• Diferentemente do racismo, que acontece na relação entre brancos e negros, a branquitude acontece ao longo da vida da pessoa
branca, colocada pela sociedade em um papel de superioridade. Segundo a pesquisadora, há um exercício de manutenção do
poder dos brancos. “É próprio da branquitude achar que racismo é problema dos negros. É difícil para as pessoas reconhecerem
sua herança branca, entenderem que chegaram a determinado lugar por serem brancas”, explica.
• A branquitude é sempre um lugar de vantagem estrutural do branco em sociedades estruturadas pelo racismo, ou seja, todas
aquelas colonizadas pelos europeus, porque a ideia de superioridade surge ali e se espalha via colonização. Dessa forma, colocam
as definições vindas da branquitude como se fossem universais. O que chamamos de História Geral, por exemplo, deveria ser
chamada de História branco-europeia".
BRANQUITUDE E PRIVILÉGIO

• Vainer conta que, ao realizar sua pesquisa de doutorado, perguntou para dezenas de pessoas brancas o
que ser branco representava para elas. Muitas nunca haviam pensado sobre o assunto. “O próprio
privilégio de, aos 40 anos, nunca ter pensado sobre o que é ser branco, é próprio dessa ideia de que o
branco não tem raça”, conclui.
• “Para além da ideia de hegemonia branca cultural simbólica, que vemos nas novelas e propagandas,
tem aquilo que chamamos de identidade racial do sujeito branco”, conta Lia. A professora também
explica que identidade racial não é algo que alguém escolhe por meio de suas identificações (que têm a
ver com processos de identificação ao longo da vida, como com o pai, com a mãe, uma cultura, etc).
• "Alguém branco pode estar identificado simbolicamente com aquilo que é nomeado como cultura
negra. Frequentar candomblé, samba, etc. Mas isso não retira da pessoa a identidade racial branca. Por
isso, volta e meia tem gente que diz ‘Eu não me sinto branco’. Mas essa não é uma questão de sentir, é
uma questão de ser identificado assim pela sua estrutura social".
BRANQUITUDE E PRIVILÉGIO

• Branquitude e brancura são denominações diferentes. “A primeira se refere à cor da pele, enquanto
a segunda se refere à ideia de raça ‘apropriada pelas pessoas brancas’. É uma cor branca, que tem
a ver apenas com biologia, incorporada dessa ideia de raça construída no século 19 por uma
pseudociência. O importante é entender como essa questão de raça se transforma em racismo. O
racismo é a raça hierarquizada”.
• Segundo a professora, a sociedade é quem define quem é branco, e essa divisão depende de um
lugar histórico de poder e estrutura. “Quem é branco no Brasil, não é necessariamente branco nos
Estados Unidos. E quem é branco na Zona Norte do Rio de Janeiro pode não ser branco na Zona
Sul. Ou seja, há uma ideia de superioridade civilizatória que esses indivíduos teriam em relação
aos outros. A gente sabe que não há nada de superior, não tem raça de verdade. Há sim, uma
construção social de relação de poder e força”, explica.
LETRAMENTO RACIAL
LETRAMENTO RACIAL

• Em sua tese de doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), Lia apresenta
o conceito de ‘letramento racial’, cunhado originalmente como Racial Literacy,
pela antropóloga afro-americana France Winddance Twine e traduzido
livremente por ela.
• Em seus estudos, Twine propõe que, para que haja uma real desconstrução do
racismo nas identidades raciais brancas, é preciso que as pessoas brancas se
percebam racializadas e incorporem um conjunto de práticas, baseado em cinco
fundamentos.
LETRAMENTO RACIAL

• "O primeiro é o reconhecimento da branquitude. Ou seja, o indivíduo reconhece que a condição de


branco lhe confere privilégios.
• O segundo é o entendimento de que o racismo é um problema atual e não apenas um legado histórico.
Esse legado histórico se legitima e se reproduz todos os dias e, se o indivíduo não for vigilante, acabará
contribuindo para essa legitimação e reprodução.
• O terceiro é o entendimento de que as identidades raciais são aprendidas. Elas são o resultado de práticas
sociais.
• O quarto é tomar posse de uma gramática e de um vocabulário racial. No Brasil, evitamos chamar o
negro de negro. Como se isso fosse um xingamento e como se evitar essa palavra pudesse esconder o
racismo. Para combatê-lo, temos de ser capazes de falar de raça abertamente.
• O quinto é a capacidade de interpretar os códigos e práticas racializadas. Isso significa perceber quando
algo é uma expressão de racismo e não tentar camuflar, dizendo que foi um mal-entendido". (LIA
VAINER SCHUCMAN)
COLORISMO
COLORISMO

• Alessandra Devulsky discute o funcionamento do sistema perverso de hierarquização racial,


tratado como uma construção ligada a ideia de supremacia branca que discrimina os negros
de acordo com a tonalidade da pele e de outros traços físicos associados à origem africana.
• Devido à miscigenação da população brasileira, é essencial discutir as engrenagens do
colorismo para entender o racismo no país, falar sobre os diferentes preconceitos que negros
de pele clara e de pele escura sofrem pode ajudar a construir uma unidade na luta
antirracista.
• Representações estereotipadas de mulheres negras no Brasil e da condição social de negros
de pele clara.
• Negros mestiços são menos marginalizados que negros de pele escura, mas isso não significa
que se livrem do preconceito e gozem do privilégio dos brancos.
CONCEITO DE SUBJETIVIDADE NA
PSICOLOGIA

• A subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai construindo conforme
vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural; é uma síntese
que, de um lado, nos identifica, por ser única; e, de outro lado, nos iguala, na medida em que os
elementos que a constituem são experienciados no campo comum das condições objetivas de
existência.
• Em síntese – a subjetividade – é o mundo de ideias, significados e emoções construído
internamente pelo sujeito a partir de suas relações sociais, de suas vivências e de sua
constituição biológica; é, também, fonte de suas manifestações afetivas e comportamentais.
• O mundo social e cultural, conforme vai sendo experienciado por nós, possibilita-nos a
construção de um mundo pessoal e singular. São diversos fatores que se combinam e nos levam
a uma vivência muito particular, pois nós atribuímos sentido a essas experiências e vamos nos
constituindo a cada dia.
CONCEITO DE SUBJETIVIDADE NA
PSICOLOGIA

• A subjetividade é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, se comportar, sonhar, amar de cada um. É o que
constitui o nosso modo de ser: sou filho de japoneses e militante de um grupo ecológico, detesto
matemática, adoro samba e rap, pratico ioga, tenho vontade, mas não consigo namorar. Meu melhor
amigo é filho de descendentes de italianos, primeiro aluno da classe em matemática, trabalha e estuda,
é corinthiano fanático, adora comer sushi e conversar pelas redes sociais. Observe: cada tem sua
singularidade.
• Todavia, a síntese que a subjetividade representa não é inata ao indivíduo. Ele a constrói aos poucos, a
partir do nascimento, apropriando-se do material do mundo social e cultural (a expressão subjetiva
coletiva), e faz isso ao mesmo tempo em que atua sobre o mundo, ou seja, é ativo na sua construção.
• CRIANDO E TRAMSFORMANDO O MUNDO (EXTERNO), O HOMEM CONSTRÓI E
TRANSFORMA A SI PRÓPRIO.
• Vamos fazer esta atividade aqui em sala?
REFERÊNCIAS

• BOCK, a. m. et al. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. são Paulo:


saraiva, 2018.
• DEVULSKY, Alessandra. Colorismo. 1ª. ed. Belo Horizonte: Letramento, 2021.
• HILL COLLINS, P. Aprendendo com a outsider within: a significação sociológica do
pensamento feminista negro. Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 99-127, 2016.
• RIBEIRO, Djamila. . O que é lugar de fala? . Belo Horizonte: Letramento, 2017. 112
p. (Feminismos Plurais).
• SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: branquitude,
hierarquia e poder na cidade de São Paulo. São Paulo: Annablume, 2014. 192 p

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