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SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- Sistema de Controle Interno (as principais macro
funções);
2- Competências, Atribuições e Segregação de Funções;
3- Planejamento do Sistema de Controle Interno (Riscos,
proposta de plano de trabalho, temporalidade);
4- Execução do Plano de Ação do Controle Interno e
Relatórios do SCI;
5- Comunicação; Recomendações e Monitoramento;
6- Temas de acompanhamento: Adiantamentos, Repasses
ao Terceiro Setor, Compras Públicas, entre outros.
SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

1- Sistema de Controle Interno


(principais macro funções)
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MACROFUNÇÕES

✔ Pressupostos
✔ Objetivos
✔ Atribuições
✔ Comunicação e Integração
✔ Coordenação
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2- Competências, Atribuições e
Segregação de Funções;
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A ATUAÇÃO do Sistema de Controle Interno É AMPLA, e


abarca as mais diversas áreas. Como exemplo, citaremos
as normas do TRIBUNAL DE CONTAS DE SÃO PAULO.

Art. 66. (...).


I - avaliar o cumprimento das metas físicas e financeiras
dos planos orçamentários, bem como a eficiência de seus
resultados;
II - comprovar a legalidade da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial;
III - comprovar a legalidade dos repasses a entidades do
terceiro setor, avaliando a eficácia e a eficiência dos
resultados alcançados;
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IV - exercer o controle das operações de crédito, avais e


garantias, bem como dos direitos e haveres do Município;
V - apoiar o Tribunal de Contas no exercício de sua missão
institucional;
VI - em conjunto com autoridades da Administração
Financeira do Município, assinar o Relatório de Gestão
Fiscal; e
VII - atestar a regularidade da tomada de contas dos
ordenadores de despesa, recebedores, tesoureiros,
pagadores ou assemelhados.
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Art. 67. Os responsáveis pelos Poderes, Órgãos e


Entidades, para atendimento ao disposto nestas
Instruções, sistematizarão as atividades de controle
interno, as quais incluirão, dentre outras, a obrigatoriedade
de prestação de informações e esclarecimentos dos
setores da Administração mediante o preenchimento de
relatórios padronizados para subsidiar o relatório periódico
do controle interno.
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Art. 67. (...).


...
§ 1º Deverão ser mantidos à disposição da fiscalização os
planejamentos dos roteiros de acompanhamento do
controle interno, porventura existentes e aprovados pelo
responsável, consubstanciados em planos anuais ou
plurianuais.
§ 2º A adequada instituição do correspondente órgão de
controle interno é medida que será verificada por ocasião
da fiscalização levada a efeito pelo Tribunal de Contas,
com repercussão no exame das contas anuais.
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Art. 68. Ocorrendo qualquer ofensa aos princípios


consagrados no artigo 37 da Constituição Federal, deverá o
fato ser comunicado a este Tribunal, impreterivelmente,
até 03 (três) dias úteis da conclusão do relatório ou
parecer respectivo.

Canais de comunicação:
-Protocolo digital;
-Comunicação por e-mail;
-Ouvidoria do TCE;
-Entre outros (como reuniões específicas).

Destaques a serem observados: PLANEJAMENTO E VISÃO


SISTÊMICA DA ESTRUTURA DO ÓRGÃO.
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Cargo específico e cumulação de funções

1 - OS CARGOS DA ÁREA DE CONTROLE DEVEM SER


OCUPADOS POR SERVIDORES DE CARREIRA,
CONCURSADOS;

2 - OS SERVIDORES QUE ATUAM NAS ÁREAS DE


CONTROLE NÃO DEVEM CUMULAR ATRIBUIÇÕES COM
EVENTUAIS CARGOS DE ORIGEM, como por exemplo ser
Contador e Controlador Interno, seja pelo volume de
atividades a serem desempenhadas, seja pelo risco de
haver conflito de interesses (ex: fiscalizar um ato que praticou);
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Em regra o Controlador Interno deve ocupar cargo


específico, criado por lei e provido através de concurso
público, evitando-se situações de criação de cargos
comissionados ou funções gratificadas. Tal entendimento
foi exposto na decisão proferida pelo Supremo Tribunal
Federal, transitada em julgado em 17/09/2020, quando da
análise do Recurso Extraordinário nº 1.264.676, sob
relatoria do eminente Ministro Alexandre de Moraes, onde
restou decidido o seguinte acerca do tema:
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(...)
Ora, da leitura acima, verifica-se que o cargo de
Controlador Interno desempenha funções de natureza
técnica, para cuja realização não se faz necessária prévia
relação de confiança entre a autoridade hierarquicamente
superior e o servidor nomeado, que justifique a
contratação por meio de provimento em comissão ou
função de confiança, eis que ausente, na hipótese,
qualquer atribuição de comando, direção, chefia ou
assessoramento.
(...)
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Assim, considerando a natureza técnica do cargo de


Controlador Interno criado pela Lei Complementar 22, de 3
de abril de 2017, do Município de ............, mostra-se
inconstitucional sua investidura por meio de provimento
em comissão ou função gratificada, sendo necessária,
portanto, a observância da orientação prevista no art. 37,
II, da Constituição República, segundo a qual “a
investidura em cargo ou emprego público depende de
aprovação prévia em concurso público de provas ou de
provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em
lei”.
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DECISÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS:

TC-4445.989.19 – “O controle interno tem papel essencial


no aprimoramento da gestão, mediante a avaliação do
desempenho das atividades do Executivo; a conferência da
exatidão e fidelidade dos dados contábeis; a análise dos
resultados econômico-financeiros, quanto à eficácia e
eficiência; a adoção de providências voltadas ao
saneamento de irregularidades no exercício corrente, e
comunicação de ilegalidades e outras ocorrências ao
Tribunal de Contas do Estado”.
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TC-4342.989.18 – “De forma análoga, é fundamental


aperfeiçoar os mecanismos de controle, como forma de
retroalimentar o sistema de planejamento municipal com
dados sobre onde é preciso aprimorar a gestão. O controle
interno é peça não apenas de combate a eventuais desvios,
mas, sobretudo, de obtenção de informações sobre o
próprio estado da máquina pública, permitindo com isso
alcançar maior economicidade, eficiência e efetividade nos
gastos públicos. (...)
À margem do parecer, determino oficiamento ao Chefe de
Poder, determinando-lhe que: - adote providências para
solucionar as impropriedades apontadas pelo Controle
Interno”;
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TC-4427.989.19 - Acolho as propostas do MPC e, à


margem do parecer, deve o cartório encaminhar
ofício à Prefeitura Municipal determinando-lhe que:
- observe o princípio da segregação de funções na
nomeação do titular do Controle Interno, bem como
adote medidas a fim de aprimorar os relatórios do
setor, dando cumprimento ao disposto nos artigos
31, 70 e 74 da Constituição Federal”;
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3- Planejamento do Sistema de Controle


Interno (Riscos, proposta de plano de
trabalho, temporalidade)
Modelos de Gestão de Riscos
❑NAG 4000 – RELATIVAS AOS TRABALHOS DE
AUDITORIA GOVERNAMENTAL

❑NAG 1000 – NORMAS GERAIS (Conceitos Básicos)

❑Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público


(NBASP)- Nível 1 - Institucional dos Tribunais de
Contas - 2015
✔ FORTALECER A ACCOUNTABILITY, A
TRANSPARÊNCIA E A INTEGRIDADE DOS
ÓRGÃOS/ENTIDADES GOVERNAMENTAIS
❑ABNT NBR ISO 31000 (2009 /2018) - Gestão “Os Tribunais de Contas devem promover a
de riscos – Diretrizes instituição e o efetivo funcionamento dos
sistemas de controle interno das entidades
❑INTOSAI – Guias GOV 9100 e GOV 9130 fiscalizadas. (Princípio 2)”
Modelos de Gestão de Riscos

COSO-IC (COSO I)/1992


COSO-ERM (COSO II) / 2004

COSO – ERM (COSO 2017)


LINHAS DE DEFESA
Gestão de Riscos

❑ Princípios
❑ Objetivos
❑ Estrutura de Gestão de Riscos: ambiente interno, fixação de
objetivos, identificação de eventos, avaliação de riscos, respostas a
riscos, procedimentos de controle, informação e comunicação,
monitoramento.
❑ Tipos de riscos
⮚ Operacionais
⮚ Imagem
⮚ Legais
⮚ Orçamentários / Financeiros
⮚ Tecnológicos
Mapeamento de Riscos

❑ PROBABILIDADE (BAIXA/ALTA)
❑ IMPACTO (LEVE/SEVERO)
❑AVALIAÇÃO NO CASO CONCRETO
✔ PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
✔COMPRAS PÚBLICAS
✔EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
✔REGISTROS CONTÁBEIS
MAPEAMENTO E AVALIAÇÃO DE RISCOS – Dívida Ativa

-Ocorrência de - Baixas de dividas


prescrição ou centralizada em um
decadência setor.
( Inexistente ou inferior - Baixas sem descrição do

SEVERO
a x%) fundamento
legal/processo
- Baixas, cancelamentos
sem registros no sistema
- informatizado
Custo de cobrança maior que
o valor do débito (50% dos
débitos são inferiores a X
UFM’s)

MÉDIO
IMPACTO NEGATIVO

LEVE
BAIXA MÉDIA ALTA

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA
Plano Operativo
❑ Temporalidade
✔ Anual
✔ Plurianual
❑ Conteúdo
✔ Objeto
✔ Motivo
✔ Local
✔ Período
✔ Método
✔ Recursos Financeiros
✔ Recursos Humanos
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4- Execução do Plano de Ação do Controle


Interno e Relatórios do SCI
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Os SISTEMAS DE CONTROLE INTERNO SE


RELACIONAM DIRETAMENTE AO PLANEJAMENTO, ao
controle, à avaliação e ao MONITORAMENTO da
Gestão Pública, sendo EMINENTEMENTE
PREVENTIVO, E DEVEM OBSERVAR 03 (três) ETAPAS:
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01 - PREPARAÇÃO OU PLANEJAMENTO:
Deve ser materializado um Plano de Ação ou Trabalho, que
de forma detalhada, deverá indicar claramente, o que será
verificado e como se dará a verificação.
Devem ser relacionadas as áreas mais sensíveis ou com
problemas conhecidos, como por exemplo: LICITAÇÕES,
cargos em comissão, estrutura física das escolas e
unidades de saúde, contábil, entre outras;
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2 - EXECUÇÃO DO TRABALHO PELO SISTEMA DE


CONTROLE INTERNO (PODE SER DE MAIS DE 1 FORMA):
Deve ser definida a forma como se dará atuação, seja
através de:
Requisição de documentos e esclarecimentos aos setores
envolvidos;
Inspeção in loco para verificar a execução de um contrato
ou a estrutura de uma escola ou UBS;
Verificação das informações disponíveis em bancos de
dados do próprio órgão (empenhos, liquidações, pagamentos, notas fiscais,
transparência, entre outros);
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É IMPOSSÍVEL A ATUAÇÃO EFICAZ das Controladorias e


Sistemas de Controle Interno SEM UM PLANEJAMENTO
ADEQUADO. SEM ISTO, os relatórios emitidos serão apenas
documentos formais, indicando dados estatísticos do
órgão, mas sem efeito ou resultado prático.
UMA QUESTÃO BÁSICA A SE RESPONDER:
A Controladoria e o Sistema de Controle Interno tem livre e
rápido acesso aos relatórios e instruções feitas pelos
Tribunais de Contas?
Sejam eles de contas anuais ou de contratos, pessoal, ou
repasses ao terceiro setor?
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Este é o primeiro item que deve ser levado em


consideração e pode servir de base ao planejamento,
principalmente no caso de Controladorias e Sistemas de
Controle criados recentemente ou com estrutura menor.
Os apontamentos dos Tribunais de Contas servirão de
norte e poderão indicar as áreas mais sensíveis.
Lembramos que as atividades das Controladorias e do
Controle Interno são de cunho eminentemente preventivo,
evitando irregularidades e danos ao erário.
Outras fontes de informações podem ser as OUVIDORIAS e
os SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO AO CIDADÃO, que vão
indicar as áreas sensíveis para acompanhamento.
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3 - ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO E COMUNICAÇÃO AOS


RESPONSÁVEIS:
O trabalho do Controle Interno irá resultar em um relatório,
submetido ao responsável pelo órgão, com os eventuais
APONTAMENTOS encontrados, RECOMENDAÇÕES e
PROVIDÊNCIAS A SEREM ADOTADAS, sempre com o
OBJETIVO DE CORREÇÃO INTERNA, EVITANDO FALHAS E
IRREGULARIDADES FUTURAS.
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CARACTERÍSTICAS DE UM BOM RELATÓRIO:

1 – CLARO, OBJETIVO E CONCISO (CUIDADO: JUÍZO DE


VALOR x DISCRICIONARIEDADE DO GESTOR);

2 – SEGUIR MODELOS PADRONIZADOS;

3 – INDICAR DE FORMA CLARA OS APONTAMENTOS;

4 – INDICAR DE FORMA CLARA AS RECOMENDAÇÕES;

5 – INDICAR ÁREAS OU SETORES MAIS SENSÍVEIS.


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OBSERVAR O SEGUINTE:

1 – O SCI ANÁLISA A LEGALIDADE DO ATOS, NÃO DEVE


EXECUTAR DIRETAMENTE AS ATIVIDADES;

2 – O SCI PODE INDICAR PROCEDIMENTOS A SEREM


SEGUIDOS, PARA FACILITAR A FISCALIZAÇÃO, COMO
PADRONIZAR A FORMA DE SE PRESTAR CONTAS DE
ADIANTAMENTOS OU REPASSES, POR EXEMPLO;

3 – O SCI PRECISA TER FOCO NÃO APENAS NO


CUMPRIMENTO DE FORMALIDADES, MAS TAMBÉM NA
IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS (EX: IEG-M).
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5- Comunicação; Recomendações e
Monitoramento
Formas de Comunicação do CI

❑ Relatórios
✔ Acompanhamento periódico (mensal,
quadrimestral..)
✔ Avaliação de Programas
✔ Encerramento ou Anual
❑Parecer
❑Informação
Formas de Comunicação do CI
❑ Ofícios ❑ Relatório de auditoria ( ou do controle
❑ Memorandos interno): Parciais, Final
❑ Circulares ❑ Nota Técnica
❑ Instruções
❑ Parecer
❑ Orientações
❑ Informação
❑ Notas Técnicas
❑ Decretos
❑ Portarias
❑ Resoluções
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❑ Relatórios
✔ Achados
✔ Recomendações
✔ Acompanhamento
✔ Monitoramento
Recomendações TCESP

CONTROLE INTERNO - Os relatórios apresentados limitaram-se a descrever e


ratificar atos administrativos pretéritos, sem a comprovação de ações
preventivas; ausência de comprovação do desenvolvimento de ações
interventivas de apoio à gestão. (TC-005045.989.18-3)
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6- Temas de acompanhamento: Adiantamentos, Repasses


ao Terceiro Setor, Compras Públicas, entre outros.
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ADIANTAMENTOS:

1 – VERIFICAR A LEGISLAÇÃO MUNICIPAL/ESTADUAL;

2 – ACOMPANHAR OS PRAZOS PARA FECHAMENTO DAS


PRESTAÇÕES DE CONTAS;

3 – UNIFORMIZAR OS PROCEDIMENTOS DE PRESTAÇÃO DE


CONTAS ENTRE OS DIVERSOS SETORES;

4 – PROPOR DEVOLUÇÕES DE VALORES GASTOS


INDEVIDAMENTE.
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ÁREA DE PESSOAL E GESTÃO DE PESSOAS:

-VERIFICAR SE HÁ PAGAMENTO DE GRATIFICAÇÃO A


SERVIDORES COMISSONADOS:

TC-1438/026/14: “Os cargos de provimento em comissão já


supõem naturalmente dedicação exclusiva e em regime
integral ao serviço, uma vez que são considerados longa
manus da autoridade nomeante, cuja atividade consiste um
múnus público, sendo devidamente remunerados, nos
termos da lei.”
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DA MESMA FORMA, VERIFICAR PAGAMENTOS DE HORAS


EXTRAS A SERVIDORES COMISSIONADOS:

TC-012001.989.18: “É de rigor consignar que a matéria já


se encontra sedimentada, no âmbito desta Corte,
considerando indevido o pagamento de horas
extraordinárias a ocupantes de cargos em comissão, na
medida em que não se submetem à jornada regular de
trabalho, por demandar dedicação exclusiva o exercício de
atividades sob o vínculo de confiança entre a autoridade
que nomeia e o profissional admitido, inerente aos cargos
de livre provimento..”
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IMPORTANTE ACOMPANHAR TAMBÉM:

1 – PAGAMENTO DE HORAS EXTRAS A SERVIDORES:


VERIFICAR SE ACONTECEM DE MODO HABITUAL, EM
TODOS OS MESES DO ANO. VERIFICAR A PERTINÊNCIA
DAS JUSTIFICATIVAS;

2 – ACOMPANHAR SE O PAGAMENTO DOS SALÁRIOS SE


ADEQUA AOS LIMITES DO TETO DO ÓRGÃO;

3 – VERIFICAR A PERTINÊNCIA DE PAGAMENTO DE


ADICIONAIS E GRATIFICAÇÕES SEM CRITÉRIOS
OBJETIVOS, OU SEM O EXERCÍCIO DE ATIVIDADE EXTRA.
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4 – VERIFICAR SE HÁ O PAGAMENTO DE GRATIFICAÇÃO DE


NÍVEL UNIVERSITÁRIO PARA CARGOS QUE, POR
NATUREZA, JÁ EXIGEM O NÍVEL SUPERIOR;

5 – VERIFICAR SE OS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS DOS


PROCURADORES ESTÃO SENDO PAGOS NA FOLHA
MENSAL (CORRETO) OU SE ESTÃO SENDO EFETUADOS
VIA EMPENHAMENTO DIRETO (SITUAÇÃO EM QUE PODE
NÃO ESTAR SENDO RETIDO O IMPOSTO DE RENDA
DEVIDO).
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REPASSES PÚBLICOS AO TERCEIRO SETOR, PONTOS A


SEREM OBSERVADOS PELO SCI:

-AUSÊNCIA DE CRITÉRIOS OBJETIVOS PARA ESCOLHA DA


ENTIDADE PARCEIRA;

-ENTIDADES QUE NÃO CUMPREM OS REQUISITOS LEGAIS (EX:


TEMPO DE EXISTÊNCIA DA ENTIDADE NÃO ATENDE À
LEGISLAÇÃO LOCOAL);

-AUSÊNCIA DE DEFINIÇÃO DE CUSTOS EFETIVOS PARA AS METAS


ESTABELECIDAS (ATENÇÃO À DEFINIÇÃO DOS CUSTOS
UNITÁRIOS);
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- DEFICIÊNCIA DO PLANO DE TRABALHO (METAS


QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS, CRONOGRAMA DE
DESEMBOLSO, ETC.);

NAS PRESTAÇÕES DE CONTAS SE ATENTAR A:

- IMPORTÂNCIA DO PARECER CONCLUSIVO;


- AUSÊNCIA DE TRANSPARÊNCIA DA ENTIDADE DO TERCEIRO
SETOR;
- DESCUMPRIMENTO DAS METAS PACTUADAS;
- DESPESAS FORA DA COMPETÊNCIA DO AJUSTE;
- DIRECIONAMENTOS NAS CONTRATAÇÕES DE EMPRESAS;
- PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ESTRANHOS AO OBJETO SOCIAL
DAS EMPRESAS CONTRATADAS.
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IMPORTANTE LEMBRAR QUE O SCI DEVE ACOMPANHAR A


EFICÁCIA E EFICIÊNCIA DOS RESULTADOS ALCANÇADOS
PELO REPASSE PÚBLICO (INCISO III DO ARTIGO 66 DAS
INSTRUÇÕES Nº 01/2020 DO TRIBUNAL DE CONTAS).
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“A falta de adoção de procedimentos de controle implica


em assumir riscos que poderão resultar na
responsabilização do Ordenador por impropriedades que
poderiam ter sido identificadas e regularizadas por meio da
atuação do Controle Interno” (item 2.2 do Manual de Gestão Financeira
de Prefeituras e Câmaras Municipais de 2021 -
https://www.tce.sp.gov.br/publicacoes/manual-gestao-financeira-prefeituras-e-camaras-2021.
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Obrigado pela atenção!

Paulo Massaru Uesugi Sugiura


Diretor do Departamento de Supervisão da Fiscalização (DSF-I)

Francisco José Pupo Nogueira Filho


Chefe Técnico da Fiscalização – Unidade Regional de Campinas (UR-03)

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