MANCAIS

Técnico em
Mecânica
Manutenção Mecânica
Instrutor: Manuel S. Schiaffino

manuel.s.schiaffino@gmail.com
Módulo III
Hidrá ulica e Eletro-hidrá ulica

Manutenção Mecânica
Pneumá tica e Eletropneumá tica
Projeto Técnico
Mancais
3
Mancais
• Mancal é um suporte de apoio de eixos e
rolamentos que são elementos girantes de
máquinas.
• Os mancais se classificam em duas categorias:
• mancais de deslizamento;
• mancais de rolamento.
4
Mancais
Mancais de Deslizamento
• São concavidades nas quais as pontas de um eixo se apoiam.
• Por exemplo, na figura, as duas concavidades existentes nos
blocos onde as pontas de um eixo se apoiam são mancais de
deslizamento.
5
Mancais
Mancais de Rolamento
• São aqueles que
comportam esferas ou
rolos nos quais o eixo se
apoia.
• Quando o eixo gira, as
esferas ou rolos também
giram confinados dentro
do mancal.
• Por exemplo, se
colocarmos esferas ou
rolos inseridos entre um
eixo e um bloco, conforme 6
figura, o eixo rolará sobre
as esferas ou rolos.
Mancais
Para conseguir que uma determinada máquina ou
equipamento trabalhe de acordo com suas
características, implica duas ações:
• cumprir fielmente as recomendações do
fabricante a respeito da manutenção da máquina
ou equipamento.
• Fazer inspeções para detectar os elementos
mecânicos, sujeitos a danos, aplicando os
princípios da manutenção preventiva.
9
Função e parâmetros de construção
• A principal função dos mancais
de deslizamento, existentes em
máquinas e equipamentos, é
servir de apoio e guia para os
eixos girantes.
• Os mancais de deslizamento
são elementos de máquinas
sujeitos às forças de atrito.
• Tais forças surgem devido à
rotação dos eixos que exercem
cargas nos alojamentos dos 11
mancais que os contêm.
Vantagens e Desvantagens
• amortece as vibrações, os choques • atrito maior de partida;

e ruídos; • consumo maior de lubrificante;
• construção simples; • exige maiores cuidados com a
• mancais de grandes diâmetros são circulação do lubrificante e 12
mais baratos; manutenção;
• suportam altas pressões. • maior estático e dinâmico (torque).
Prolongamento da vida útil
• Os materiais de
construção dos mancais
de deslizamento deverão
ser bem selecionados e
apropriados a partir da
concepção do projeto de
fabricação.
13
• Os mancais de
deslizamento deverão
apresentar um sistema de
lubrificação eficiente.
14
• O projeto de construção
dos mancais de
deslizamento deve
considerar a facilidade de
desmontagem e troca de
equipamentos.
15
• Na construção de
mancais de deslizamento,
o projeto deverá levar em
conta, o meio ambiente
no qual eles trabalharão
16
Inspeção de mancais de deslizamento
• Conhecer o programa de inspeção
• Conhecer os problemas:
• Ruídos anormais;
• Excesso de vibrações;
• Gradiente de temperatura dos mancais.
• Selecionar as ferramentas e equipamentos para realizar a
manutenção.
• Examinar todas as uniões (ruído, aquecimento e
vazamento).
17
• Inspecionar folgas e vibrações nos eixos.
Frequência das inspeções de mancais de
deslizamento
• Fatores:
• condições de trabalho;
• Velocidade de giro;
• Frequência de lubrificação;
• Cargas;
• Calor.
• Exemplos:
• mancais de eixos que sustentam polias: uma vez por mês;
• mancais de cabeçotes ou caixas de engrenagens: a cada 18
vinte dias;
• mancais de apoio pequenos: uma a cada dois meses.
Alinhamento de mancais de deslizamento (I)
• Colocar o eixo sobre o mancal e fazer o eixo girar para
que se possa observar as marcas provocadas pelo
eixo contra o mancal.
• Quando os mancais estiverem alinhados, as marcas
deverão ser uniformes.
19
Alinhamento de mancais de deslizamento (II)
• Comparar o alinhamento do mancal com um eixo
padrão, controlando o paralelismo com calibradores e
o alinhamento horizontal com um nível de precisão.
20
Controle da folga de mancais de deslizamento
• Posicionar corretamente o conjunto mancal e eixo;
• O conjunto deverá girar livremente;
• Controle da folga entre o mancal e o eixo é feito com lâmina
verificadora de folgas ou com relógio comparador.
21
Alinhamento e controle dos eixos
23
Alinhamento e controle dos eixos
24
Tipos
Mancais de Guia
• Muito encontrados em
máquinas ferramentas,
onde a mesa desliza
sobre suas guias.
• Não suportam muita
carga, o movimento
relativo entre eles é de
translação.
25
Tipos
Mancais de Fricção
• Quando uma das
superfícies móveis é um
eixo e o deslizamento é
executado considerando-
se o movimento relativo
de rotação entre o eixo e
o mancal.
26
Tipos
Mancais de Fricção
• Planos
• Escora
• Guia
27
Tipos
Mancais de Fricção Planos
28
Tipos
Mancais de Fricção de Escora
29
Tipos
Mancais de Fricção Guia
30
Formas construtivas e ajustes de mancais de
deslizamento simples
A B
A. Mancal de nylon
C
B. Mancal de bronze 31
C. Mancal sinterizado
Mancal Simples
• manutenção é efetuada com a troca da bucha
32
Mancal Bipartido
• Buchas inteiriças
• Buchas partidas
• folga entre a capa e a
base para facilitar o
ajuste do conjunto
33
Deslocamento do eixo Anel de ajuste e

travamento
34
Mancais de Deslizamento Associados
35
• Aumentar a altura dos calços com chapas ou lâminas
36
• Rebaixar o material do assento do suporte do mancal.
37
• Rebaixar a base de apoio do mancal ao mínimo e ajustá-
lo com o rasquete.
38
40
42
Mancais de Agulha
43
44
Tipos de Rolamento
• Rolamentos Radiais
45
Tipos de Rolamento
• Rolamentos Axiais
Rolamento axial para carga Rolamento axial para carga

puramente axial combinada
46
Aplicação de Rolamentos
Duas caixas Uma caixa
47
Aplicação de Rolamentos
Redutor
Polias
ou
rolos 48
não
tracionado
s
Vantagens e Desvantagens
Vantagens
• Menor atrito e aquecimento;
• Baixa exigência de lubrificação;
• Intercambialidade internacional (Padrão);
• Não há desgaste do eixo.
Desvantagens
• Maior sensibilidade aos choques;
• Maiores custos de fabricação;
• Tolerância pequena para carcaça e alojamento do eixo;
• Não suporta cargas tão elevadas como os mancais de
deslizamento; 49
• Ocupa maior espaço radial.
Verificação de Rolamentos
Audição
• Zumbido – pistas
sujas
• Estrepitoso – pistas
descascadas
• Metálico (Silvo) –
Folga ou falta de
lubrificação
50
Verificação de Rolamentos
Temperatura alta ou variada
• lubrificação deficiente;
• lubrificação em excesso;
• presença de sujeiras;
• excesso de carga;
• folga interna muito pequena;
• início de desgastes;
• rolamento “preso” axialmente;
• excesso de pressão nos
retentores; 51
• calor proveniente de fonte
externa.
Inspeção de Rolamentos
a. Limpar as
superfícies externas
e anotar a
sequência de
remoção dos
componentes da
máquina.
52
b. Verificar o
lubrificante.
53
c. Impedir que sujeira

e umidade
penetrem na
máquina, após a
remoção das
tampas e
vedadores.
54
d. Lavar o rolamento
exposto, onde é
possível fazer uma
inspeção sem
desmontá-lo.
55
e. Secar o rolamento
lavado com um
pano limpo sem
fiapos ou com ar
comprimido.
56
Desmontagem de rolamentos com interferência
no eixo
• Desmontagem
de rolamento
com um saca-
polias.
57
no eixo
• As garras devem
ser giradas com a
mão ou com o
auxílio de uma
alavanca.
58
no eixo
• Uso de punção
de ferro ou de
metal
relativamente
mole.
59
na caixa
• Uso de pedaço
de tubo
metálico com
faces planas e
livres de
rebarbas.
60
na caixa
• Uso de punção
de ferro ou de
metal
relativamente
mole.
61
na caixa
• Uso de saca-
polias no anel
externo.
62
Montagem de rolamentos
A montagem de rolamentos deve pautar-se nos
seguintes princípios:
• escolher o método correto de montagem;
• observar as regras de limpeza do rolamento;
• limpar o local da montagem que deverá estar seco;
• selecionar as ferramentas adequadas que deverão
estar em perfeitas condições de uso;
• inspecionar cuidadosamente os componentes que
63
posicionarão os rolamentos;
Montagem de rolamentos
A montagem de rolamentos deve pautar-se nos seguintes
princípios:
• remover as rebarbas e efetuar a limpeza do eixo e
encostos;
• verificar a precisão de forma e dimensões dos assentos do
eixo e da caixa;
• verificar os retentores e trocar aqueles que estão
danificados;
• retirar o rolamento novo - em caso de substituição - da
sua embalagem original somente na hora da montagem. 64
A embalagem apresenta um protetor antiferruginoso.
Falhas dos rolamentos
• É necessário conhecer a origem das falhas para
melhor preveni-las.
• Um fator de absoluta importância, pois, é raro
que o rolamento seja posto em risco por si só
devido a uma falha prematura.
65
Válvulas Industriais
66
67
• São dispositivos usados para estabelecer,
controlar e interromper a passagem de fluidos em
tubulações.
• Dentro desse conceito, as válvulas podem ter
funções e características específicas que
permitem uma classificação segundo o seu
68
emprego mais específico.
• Em qualquer
instalação deve-se
usar o menor
número de válvulas
possível, porque são
peças caras, sujeitas
a vazamentos e que
introduzem perdas
de carga (que podem
ser elevadas). 69
•São caras
•Suscetíveis a vazamentos
•Produzem perdas de carga 70

Classificação das válvulas
I. Válvulas de Bloqueio
Costumam ser do mesmo
• Gaveta, Sanduíche, Comporta diâmetro nominal da
tubulação
• Macho
• Esfera
II.Válvulas de Regulagem
• Globo Por motivos de economia,
costumam ser de diâmetro
• Agulha nominal menor do que da
tubulação
• Borboleta 71
• Diafragma
III.Válvulas que permitem o fluxo em um só sentido
• Retenção
• Retenção e Fechamento
• Pé
• Segue
IV.Válvulas que controlam a pressão de montante
• Segurança e Alívio
• Excesso de Vazão
• Contrapressão
72
V.Válvulas que controlam a pressão de jusante
• Redutoras e Reguladoras de Pressão
• Quebra-Vácuo
VI.Válvulas que controlam o processo

• Válvulas de Controle Completo
73
Meios de operação de válvulas • Por meio de volante
• Por meio de alavanca
I. Operação manual • Por meio de engrenagens,
parafusos sem-fim, etc.
II. Operação motorizada • Pneumática

• Hidráulica
(força motriz externa) • Elétrica
III. Operação automática • Pelo próprio fluido

• Por meio de molas e 74
(dispensa ação externa) contrapesos
Perda de Carga
• Perda de carga, em Hidráulica, refere-se à perda de
energia que um fluido sofre, em uma tubulação sob
pressão.
• Existem dois tipos de perdas de carga:
• Perdas de carga distribuídas;

• Perdas de carga localizadas.
75
A Jusante e A Montante
• No sentido figurado, as locuções adverbiais "a montante" e "a
jusante" são usadas para se referir à acontecimentos antes (a
montante) ou depois (a jusante) de determinado ponto.
• Esses termos são empregados em diversas áreas, e principalmente
nas ciências exatas.
76
Cavitação
• O fenômeno da cavitação pode ocorrer causando
problemas como barulho, vibração, podendo danificar e
afetar o desempenho de bombas, válvulas, tubulações,
acessórios, etc.
• Tal fenômeno consiste na vaporização de um líquido que
está em movimento, resultante da queda da pressão do
próprio fluido, alcançando a pressão de vapor, na
temperatura que se encontra.
77
Cavitação
79
Golpe de Ariete
• De forma simplificada, golpe de aríete é o choque violento
nas paredes de uma tubulação quando há mudança brusca
no movimento do líquido, como, por exemplo, quando um
registro é fechado.
• Esse choque é resultante, sobretudo, da sobrepressão
oriunda do interrompimento do escoamento do líquido e é
absorvido pelos esforços de compressão da água e de 80
deformação da tubulação.
Golpe de Ariete
81
Válvulas de Bloqueio
• São as válvulas que destinam-se a estabelecer ou
interromper o fluxo e devem funcionar
completamente abertas ou completamente
fechadas.
82
83
Válvulas Gaveta
• É a válvula de uso mais generalizado, mas, com a aparição
de válvulas mais leves e mais baratas (esfera e borboleta,
principalmente), seu uso é cada vez menor.
• O fechamento nessas válvulas é feito pelo movimento de
uma peça denominada gaveta, que se desloca
paralelamente ao orifício da válvula. 84
Válvulas Gaveta SIM
85
Válvulas Gaveta NÃO
87
Válvulas de Gaveta
Vantagens
• Passagem totalmente desimpedida quando aberta
• Estanque para quaisquer tipos de fluidos
• Construção em ampla gama de tamanhos
• Aplicável em ampla faixa de pressão/temperatura
• Permite fluxo nos dois sentidos
Desvantagens
• Não é indicada em operações frequentes
• Não se aplica a regulagem e estrangulamento do fluxo
• Ocupa grande volume devido ao movimento de translação do 89
obturador
Válvulas de Macho
90
Válvulas de Macho
• São aplicadas nos serviços de bloqueio de gases
(em qualquer diâmetro, temperatura ou pressão).
• São aplicadas no bloqueio rápido de água, vapor e
líquidos em geral, inclusive com sólidos em
suspensão (pequenos diâmetros e baixas 91
pressões).
Válvulas de Macho
• O fechamento dessas válvulas se faz pela rotação
de uma peça (macho), na qual há um orifício, no
interior do corpo da válvula.
• Quando o macho gira, o furo se alinha à
tubulação, dando passagem ao fluido. 92
Válvulas de Macho
93
Válvulas de Macho
94
Válvulas de Macho
Vantagens:
• Baixa perda de carga
• Fluxo ininterrupto nos dois sentidos
• Construção simples e robusta
• Fechamento rápido
• Em alguns tipos de construção, proteção da superfície de
vedação.
Desvantagens:
95
• Peso elevado devido à robustez
• Falta de estanqueidade de alguns modelos
Válvulas de Esfera
•Basicamente, a válvula esfera é uma variação da
válvula macho que, ao invés de um obturador
cônico, tem um obturador esférico vazado, que
atua entre dois anéis resilientes, requerendo
igualmente apenas ¼ de volta para a abertura ou 96
fechamento.
Válvulas de Esfera
97
Válvulas de Esfera
98
Válvulas de Esfera
Vantagens
• Custo
• Vedação
• Perda de Carga
• Operação mais fácil
• Uso geral – substitui válvulas de Gaveta
99
Válvulas de Esfera
Desvantagens
• Golpe de ariete
• Não são a prova de fogo (por conta dos anéis de
vedação)
100
Válvulas de Comporta
•Também chamadas válvulas Guilhotina, são
adequadas ao fechamento do escoamento de
líquidos pastosos, água industrial, massas e
semelhantes.
•Algumas versões podem ser adaptadas para 101
aplicações mais gerais.

Válvulas de Comporta
102
Válvulas de Regulagem
• São destinadas a controlar o escoamento,
podendo trabalhar em qualquer posição de
fechamento parcial.
103
104
Válvulas Globo
• Nessas válvulas o fechamento é feito por meio de
um tampão que se ajusta contra uma única sede,
cujo orifício está geralmente em posição paralela
ao sentido do escoamento.
• Causam, em qualquer posição de fechamento,
fortes perdas de carga, devido às mudanças de
direção e turbilhonamento do fluido dentro da
válvula. 105
Válvulas Globo
106
Válvulas Globo
• Nessas válvulas o fechamento é feito por meio de
um tampão que se ajusta contra uma única sede,
cujo orifício está geralmente em posição paralela
ao sentido do escoamento.
• Causam, em qualquer posição de fechamento,
fortes perdas de carga, devido às mudanças de
direção e turbilhonamento do fluido dentro da
válvula. 107
Válvulas Globo
• Destina-se a serviços de regulagem e de
fechamento estanque em linhas de água, óleos
industriais, que não sejam muito corrosivos, e
para o bloqueio e regulagem em linhas de vapor e
de gases.
• Perda de carga normalmente maior do que as
válvulas gaveta;
108
• Indicadas para diâmetros até 8”.
Válvulas de Globo
Vantagens
• Permite o controle parcial do fluxo
• Abertura e fechamento mais rápido que da válvula de gaveta
• As características construtivas da sede-obturador permitem
estanqueidade total
• Manutenção favorecida pelo fácil acesso aos componentes internos,
sem remover a válvula da linha
• Aplicável em ampla faixa de pressão/temperatura
Desvantagens
• Não admite fluxo nos dois sentidos 109
• Perda de carga elevada
Válvulas Y – Variante da válvula Globo
• Nessas válvulas, a haste fica em um ângulo de 45
com o corpo, o de modo que a trajetória da
corrente de líquido fica quase retilínea, com um
mínimo de perda de carga.
110
Válvulas Y – Variante da válvula Globo
111
Válvulas Borboleta
• São basicamente válvulas de regulagem, mas também
podem trabalhar como válvulas de bloqueio.
• O emprego dessas válvulas tem aumentado por serem
leves, baratas e facilmente adaptáveis a comando remoto.
• O fechamento da válvula é feito por meio de uma peça
circular que gira em torno de um eixo perpendicular ao
sentido de escoamento do fluido.
• Podem ser manuais ou com controle pneumático.
112
Válvulas Borboleta
113
Válvulas Borboleta
O fluido não deve

exceder a
temperatura de 60°C
e a pressão de
trabalho de 1,6MPa
114
Válvulas Borboleta
Vantagens
• facilidade de montagem
• construção compacta, robusta e leve ocupando pequeno
espaço
• Excelentes características de escoamento com alta
capacidade de vazão
• baixo custo e boa performance como válvula de
regulagem e de controle.
115
Válvulas Borboleta
Desvantagens
• A válvula não deve ser instalada muito próxima a outras
válvulas, acessórios ou conexões pois sua performance
poderá ser afetada.
• Depois de determinado tempo de operação podem
apresentar vazamentos decorrentes do desgaste natural
das partes internas.
116
Válvulas de Diafragma
• São válvulas sem gaxeta, e por isso muito usadas para
transporte de fluidos perigosos, corrosivos, tóxicos,
inflamáveis etc.
• O fechamento da válvula é feito por meio de um
diafragma flexível que é apertado contra a sede.
• O mecanismo móvel fica completamente fora do contato 117
como o fluido .
• O diafragma pode ser de borracha sintética,
Neoprene, teflon, etc., dependendo das
características do fluido.
• São empregadas para diâmetros de até 6”.
• Pode trabalhar como válvula de bloqueio. 118
119
Componentes
1 - Volante
2 - Haste
3 - Compressor
4 - Diafragma
120
5 - Corpo
Vantagens
• Estanqueidade absoluta, mesmo que haja pedaços de
sólidos na válvula, pois o diafragma flexível se fecha em
torno dos sólidos.
• O acionamento pode manual ou por atuadores.
• Isolamento total do mecanismo em relação ao fluido, o
que proporciona vida uma prolongada.
• Fluxo contínuo e nos dois sentidos.
121
• Baixa perda de carga devido às pequenas obstruções
internas.
Desvantagem
• Pressão e temperatura de trabalho limitada ao elastômero
do diafragma.
122
Válvulas que permitem o fluxo em um só sentido
Válvulas de Retenção
• Essas válvulas permitem a passagem do fluido em apenas
um sentido, fechando-se automaticamente por diferença
de pressões, exercidas pelo fluido em consequência do
escoamento, no caso de haver a tendência à inversão no
sentido do fluxo.
• São, portanto, válvulas de operação automática.
Costumam provocar elevada perda de carga, como todas
as válvulas, e só devem ser usadas quando for
imprescindível. 123
Válvulas de Retenção
• Utilizadas em linhas de recalque de bombas,
imediatamente após a bomba, quando houver mais de
uma bomba em paralelo descarregando para o mesmo
tronco.
• Linha de recalque de uma bomba para um reservatório
elevado.
• Extremidade livre da linha de sucção de uma bomba não
afogada.
124
Válvulas de Retenção e Fechamento
• O fechamento é feito por um tampão semelhante aos
das válvulas globo.
• Esse tampão é mantido suspenso, afastado da sede, por
efeito da pressão do fluido sobre a face inferior.
• Caso haja tendência à inversão do sentido do fluxo, a
pressão do fluido sobre a face superior do tampão,
aperta-o contra a sede, interrompendo o escoamento
125
Válvulas de Retenção e Fechamento
126
Válvulas de Retenção de Portinhola
• É o tipo mais usual.
• O fechamento é feito por uma portinhola que se assenta
no orifício da válvula.
• Embora, a perda de carga seja elevada, costuma ser
menor que a introduzida por válvulas de retenção de
levantamento, porque a trajetória do fluido é retilínea.
127
128
129
Válvulas de Retenção de Esfera
• São semelhantes às válvulas de retenção de fechamento,
porém, neste caso, o tampão é substituído por uma
esfera.
• É a válvula de retenção de fechamento mais rápido.
130
131
132
Válvulas de Pé
• São instaladas na extremidade livre da linha, ficando
mergulhadas dentro do líquido no reservatório de sucção.
• Elas impedem o esvaziamento do tubo de sucção da
bomba, colocada acima do reservatório, eliminando a
necessidade do escorvamento cada vez que a bomba é
posta em funcionamento. 133
Válvulas de Pé
134
Válvulas de Pé
135
Válvulas que controlam a pressão a montante
Válvulas de Segurança e Alívio
• Essas válvulas se abrem automaticamente, quando essa
pressão ultrapassa um determinado valor para o qual a
válvula foi ajustada.
• A válvula se fecha em seguida, automaticamente, quando
a pressão cair abaixo do valor de abertura. Essas válvulas
são denominadas de "segurança", quando destinadas a
trabalhar com fluidos compressíveis (vapor, ar, gases) e
"de alívio" quando trabalham com líquidos, que são
fluidos incompressíveis. 136
Válvulas que controlam a pressão a montante
Válvulas de Segurança e Alívio
137
Válvulas que controlam a pressão a jusante
Válvulas Redutoras e Reguladoras de Pressão
• São válvulas destinadas a manter constante a pressão a
jusante do ponto da instalação, uma pressão menor que a
de montante, dentro de uma faixa de pressão pré-
estabelecida.
• São conhecidas como válvulas reguladoras de pressão.
• Aplicação para sistemas industriais e de condução e
distribuição de água.
• Para redes de abastecimento para sistemas de irrigação.
138
139
Vantagens
• Permite regular a pressão do fluido para que se possa
fazer a aplicação na pressão mais conveniente
• Pode ser empregada em qualquer tipo de fluido e ser
fabricada com diferentes matérias.
Desvantagens
• Alto custo final pois uma válvula redutora de pressão
sempre requer a instalação de uma estação redutora de
140
pressão.
• Requer uma manutenção constante.
Válvulas que controlam o processo
Válvulas de deslocamento linear
• É a válvula na qual a peça móvel vedante descreve um movimento
retilíneo, acionada por uma haste deslizante
• Nessa categoria de válvulas tem-se o tipo globo (normal, angular,
3 vias), gaveta, guilhotina, diafragma (Saunders)
Válvulas de deslocamento rotativo
• É a válvula na qual a peça móvel vedante descreve um movimento
de rotação acionada por um eixo girante.
• Nessa categoria de válvulas tem-se o tipo esfera, macho e
borboleta. 141
Seleção de válvulas
A seleção é feita em duas etapas:
• Seleção do tipo geral de válvula;
• Especificação das diversas características e
detalhes da válvula selecionada.
142
Fatores de influência na seleção do tipo de válvula:
• Finalidade da válvula (bloqueio, regulagem, retenção,
etc.);
• Natureza e estado físico do fluido;
• Condições de corrosão, erosão, depósito de sedimentos,
presença de sólidos, etc.;
• Pressão e temperatura (valores de regime e valores
extremos);
• Diâmetro nominal da tubulação;
144
Fatores de influência na seleção do tipo de válvula:
• Necessidade ou não de:
 Fechamento estanque;
 Fechamento rápido;
 Operação frequente;
 Comando remoto;
 Comando automático;
 Resistência ao fogo.
• Custo; 145
• Espaço disponível e posição de instalação.
146
147
148
149
Dados para requisição de válvulas
1. Quantidade;
2. Tipo geral da válvula (Gaveta, Globo, Macho, etc.);
3. Diâmetro nominal;
4. Classe de pressão nominal;
5. Tipo de extremidade e norma dimensional respectiva;
6. Especificação completa de todos os materiais;
7. Tipo de ligação de corpo-castelo;
8. Sistema de movimentação da haste;
9. Acessórios opcionais e/ou exigências especiais; 150
10. Norma dimensional.
Materiais usados em válvulas
Carcaça (corpo e castelo)
 Aço carbono
 Aço-liga
 Aço inoxidável
 Ferro fundido
 Bronze
 Latão
 Níquel, etc.
Mecanismo interno (Trim)
 Aço inoxidável
151
 Bronze
Válvulas – Principais Normas
Normas ASME
• ASME B.16.10 – Dimensões de válvulas flangeadas e para solda de
topo. Gaveta, de macho, de esfera, de globo, de retenção, de
controle. Aço e ferro fundido, até 24 pol. Classes 150# a 2500#.
• ASME B.16.34 – Pressões admissíveis e espessuras mínimas de
válvulas flangeadas e para solda de topo. Aço fundido e forjado, até
30 pol. Classes 150# a 2500#.
• ASME B.16.104 – Limites de vazamento para válvula de controle.
Normas API
• API 6D, 526, 593, 594, 597, 598, 599, 600, 602, 603, 604, 606 e 609.
Normas ABNT
152
• EB-141 – Dimensões, materiais, condições de trabalho, testes, etc.
153
VAMOS DESMONTAR UMA
VÁLVULA ENTÃO.....
154

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Instrutor: Manuel S. Schiaffino

Hidrá ulica e Eletro-hidrá ulica

• amortece as vibrações, os choques • atrito maior de partida;

Deslocamento do eixo Anel de ajuste e

Rolamento axial para carga Rolamento axial para carga

Duas caixas Uma caixa

c. Impedir que sujeira

•Produzem perdas de carga 70

VI.Válvulas que controlam o processo

II. Operação motorizada • Pneumática

III. Operação automática • Pelo próprio fluido

• Perdas de carga distribuídas;

aplicações mais gerais.

O fluido não deve

VAMOS DESMONTAR UMA

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