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CAMPUS JOÃO PESSOA

SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Professora: Camila Campos Gómez Famá

Professora IFPB – Campus João Pessoa


Mestre em Engenharia Civil – UFRGS
Doutoranda em Engenharia de Produção – UFPE
Engenheira Civil- UFCG
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Sistema de abastecimento de água

O que veremos na aula de hoje?

•BOMBAS E ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS


• Generalidades. Classificação geral das bombas
• Bombas centrífugas
• Grandezas características
• Curvas características
• Associação de curvas de bombas com curvas características da tubulação
• Mudança de diâmetro de rotor e de rotação. Estações elevatórias - orientações para projeto.
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COMPONENTES E
SUBCOMPONENTES DO SISTEMA
DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
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Sistemas elevatórios
•Um sistema de recalque ou elevatório é o conjunto de tubulações,
acessórios, bombas e motores necessário para transportar uma certa vazão
de água ou qualquer outro líquido de um reservatório (ou ponto) inferior
para outro reservatório (ou ponto) superior.
•Nos casos mais comuns de sistema de abastecimento de água, ambos os
reservatórios estão abertos para a atmosfera e com níveis constantes, o que
permite tratar o escoamento como permanente.
SISTEMAS
ELEVATÓRIOS
COMPONENTES DE UMA ESTAÇÃO
ELEVATÓRIA
• Equipamento eletro-mecânico
– Bomba
– Motor
• Tubulações
– Sucção
– Barrilete
– Recalque
• Construção civil
– Poço de sucção
– Casa de bomba
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Componentes de uma estação
elevatória
•A)Tubulação de Sucção: é constituída pela canalização que liga
o reservatório inferior à bomba, incluindo os acessórios
necessários, como válvula de pé com crivo, registro, curvas etc.
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Componentes de uma estação elevatória
◾ Válvula de pé: responsável por impedir o retorno do líquido
após desligamento ou perda de pressão (a bomba não pode
trabalhar a seco);
◾ Crivo: tem a finalidade de impedir a entrada de partículas
sólidas;
◾ Redução excêntrica: peça que se adapta à tubulação de sucção
para evitar o acúmulo de bolhas de ar na seção de entrada da
bomba.
SUCÇÃO
TUBULAÇÃO DE

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Componentes de uma estação
elevatória
•B) Conjunto Elevatório: Que é constituído por uma ou mais
bombas e respectivos motores elétricos ou a combustão interna.
CONJUNTO
ELEVATÓRIO

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Componentes de uma estação
elevatória
•C) Tubulação de Recalque: é constituída pela canalização que
liga a bomba ao reservatório superior, incluindo registros,
válvula de retenção, manômetros, curvas e,
eventualmente, equipamentos para o controle dos efeitos do
golpe de aríete.
RECALQUE
TUBULAÇÃO DE

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Componentes de uma estação
elevatória
◾ Válvula de Retenção: proteção contra o retorno da água e
manutenção da coluna líquida na parada do motor;
◾ Válvula ou Registro: fica logo após a válvula de retenção,
visando a manutenção desta e o controle da vazão (o mais
utilizado é o de gaveta).
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E1 : Energia hidráulica na entrada
E2 – E1 = W E2 : Energia hidráulica na saída
W : Energia mecânica no eixo
E2 > E1 = elevação da água
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◾ TIPOS DE BOMBAS:

1)AFOGADAS: quando a cota de instalação do eixo da


bomba está abaixo da cota do nível d’água no
reservatório inferior;

2)NÃO AFOGADAS: quando a cota de instalação do eixo


da bomba está acima da cota do nível d’água no
reservatório inferior.
LOCALIZAÇÃO DA BOMBA EM RELAÇÃO AO NÍVEL DE ÁGUA

Bomba afogada

Bomba não afogada


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CLASSIFICAÇÃO DAS BOMBAS
Fluxo radial
Centrífugas Fluxo misto
Fluxo axial
Estágio único
Bombas cinéticas Periféricas Estágios múltiplos
Ejetor

Especiais Ar comprimido
Carneiro hidráulico

Pistão
Alternativas Êmbolo
Diafragma
Bombas de Palheta
deslocamento Pistão
Rotor
positivo Elemento flexível
Simples
Parafuso
Rotativas
Engrenagem
Rotor Rotor lobular
múltiplo Pistão oscilatório
Parafuso
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◾ Quanto ao número de rotores na bomba

• Simples estágio;
• Múltiplos estágios.
Bombas centrífugas

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Bombas centrífugas

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Bombas centrífugas
 Componentes
 Carcaça, rotor, vedação e mancal.
BOMBAS CENTRÍFUGAS – CARCAÇA

Quanto ao formato

Bomba centrífuga com carcaça tipo voluta com rotor radial


fechado de sucção simples

Quanto a partição

Bomba centrífuga bipartida axialmente com rotor radial


de dupla sucção

Componentes
Bombas centrífugas
Bombas centrífugas

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Bombas centrífugas

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Funcionamento

◾ O rotor cede energia cinética ao fluido, deslocando


suas partículas para a extremidade periférica do
rotor (força centrífuga).
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Funcionamento

◾ As partículas são comprimidas entre as pás e a


face
interna do rotor (energia de pressão).
Funcionamento
Funcionamento
Funcionamento
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BOMBAS CENTRÍFUGAS – VEDAÇÃO

Com gaxeta Com selo mecânico



Rotor
Bombas centrífugas

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Bombas centrífugas
◾ Rotor
◾ Quanto às paredes

Fechado Semi-aberto Aberto

Rotor Fechado: Pás compreendidas entre dois discos paralelos ->


mais
eficiente que os demais, porém recomendado para água limpa.
Bombas centrífugas
 Rotor:
 Quanto à direção de saída do líquido
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Bombas centrífugas
 Rotor:
 Quanto à direção de saída do líquido

Radial ou
Mista Axial
Centrífuga
BOMBAS
CENTRÍFUGAS
Classificação em função da rotação específica (Nq)

Formas do rotor e rendimento da bomba em função da


rotação específica

Nq  N 3 Q
H 4

onde: N = rotação da bomba, rpm


Q = vazão, m3/s
H = altura manométrica, m
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BOMBAS
CENTRÍFUGAS
Classificação de acordo com a disposição do
conjunto motor-bomba

• Conjunto de eixo horizontal

• Conjunto de eixo vertical (bombas não


submersas e bombas submersas)

• Conjunto motor-bomba submerso


Bombas centrífugas: Instalação

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CÁLCULOS

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CÁLCULO
S
Aplicando Bernoulli:

Antes e Depois da bomba


CÁLCULO
S
Aplicando Bernoulli:

Antes e Depois da bomba


CÁLCULO
S
Aplicando Bernoulli:

É necessário adicionar mais uma energia, para vencermos as


perdas...

Antes e Depois da bomba


CÁLCULO
S
Aplicando Bernoulli:

Antes e Depois da bomba


CÁLCULOS
CÁLCULOS
CÁLCULO
S

Altura Manométrica
(Hm ou Hman)
CÁLCULO
S

◾ Potência Hidráulica (W):

◾ Potência Hidráulica
( cv):
CÁLCULO
S
◾ Porém, a energia que chega na bomba não é
repassada para o fluido, e antes de chegar no fluido
ela tem uma pequena perda, simbolizada pelo
rendimento no motor (ηm) e depois há outra perda
na própria bomba (ηb).

◾ Perdas na bomba (ηb): asperezas da


interna; vazamentos superfície
dissipada no atrito entreem junções;
o fluido atrito; energia
e a bomba.
CÁLCULO
S
◾ Portanto, considerando as perdas de energia, tem -se:

◾ Potência do conjunto elevatório (W):

◾ Potência do conjunto elevatório


( cv):
CÁLCULO
S
◾ Na prática, adota-se ainda uma folga para os motores
elétricos:

◾ 50% para bombas até 2 HP;


◾ 30% para bombas até 2 a 5 HP;
◾ 20% para bombas até 5 a 10 HP;
◾ 15% para bombas até 10 a 20 HP;
◾ 10% para bombas acima de 20 HP;

◾ 1cv = 0,98632 HP
◾ 1W = 0,00134102 HP
◾ 1cv = 735,499 W
CÁLCULO
S
◾ Diâmetro da Tubulação de Recalque:

◾ Fórmula de Bresse: Aplicável às instalações de funcionamento


contínuo.

◾ K varia entre 0,6 e 1 ,6: normalmente utiliza-se K = 1 ,2 -> e


é comum adotar o diâmetro mais próximo
CÁLCULO
S
◾ Para o dimensionamento das linhas de recalque de bombas
que funcionam apenas algumas horas por dia, recomenda-se
a equação de Forcheimmer:

𝟏
𝐃 = 𝟏, 𝟑 . 𝐗 /𝟒
. 𝐐

𝑛º 𝑑𝑒 ℎ 𝑜 𝑟 𝑎 𝑠 𝑑𝑒 𝑓 𝑢 𝑛 𝑐 𝑖 𝑜 𝑛 𝑎 𝑚 𝑒 𝑛 𝑡 𝑜
◾ Onde 𝑋 =
24 ℎ 𝑜 𝑟 𝑎 𝑠

◾ Para o dimensionamento da tubulação de sucção, recomenda-


se utilizar o diâmetro comercial imediatamente superior ao de
recalque.
Esquema hidráulico

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Esquema hidráulico

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Esquema hidráulico

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NPSH

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NPSH
Importância do NPSH
Cavitação
Cavitação
Cavitação
Cavitação
Cavitação
Cavitação x NPSH
Cavitação x NPSH
Curva característica – Exemplo
Curvas características do sistema
elevatório
Curvas características esquemáticas
de uma bomba centrífuga
Curvas características de uma
bomba centrífuga fornecida
pelo fabricante
RELAÇÕES CARACTERÍSTICAS
NAS BOMBAS CENTRÍFUGAS

Variação da rotação da bomba Variação do diâmetro do rotor

Q1 N1 Q1 Dr1
 
Q2 Q2
2
1 2 
HN N1  HDr
2

1
 Dr 

H2 
2 1

H2  N2 
 Dr2 
P 3 P1
 
3
N  Dr 1 
1

P2 
1
 P2   
 N2   Dr2 
Variação nas características da
bomba pela variação da rotação
OPERAÇÃO COM APENAS UMA BOMBA
Bombas em paralelo
Bombas em paralelo
Bombas em série
Bombas em série
OPERAÇÃO DE BOMBAS
Operação com bombas em paralelo

Operação com bombas


em série
Associação da curva da bomba com a curva característica do sistema
para vários tipos de recalque
SISTEMA DE CONTROLE DE OPERAÇÃO
DAS BOMBAS

• Bóia
• Pneumáticos
• Elétricos
• Ultrassônicos
PAINEL DE COMANDO
ELÉTRICO
• Painel de comando elétrico  opera e supervisiona todo o
sistema
de bombeamento

Vista frontal de um painel


• Partes constituintes
– Comando liga-desliga das bombas
– Chave seletora automático-manual
– Chave seletora de bombas
– Alarme e sinalização de defeitos
– Sinalização de operação
– Indicador de corrente (amperímetro)
– Indicador de tensão (voltímetro)
– Relês auxiliares
– Controle de rotação do motor
– Supervisão do sistema
PAINEL DE COMANDO
ELÉTRICO
Vista interna de um painel Sala de painéis
Projeto de estações elevatórias
 Número de bombas
 Pequena elevatória: 2 bombas (1 + 1 reserva);
 Média elevatória: 3 bombas (2 + 1 reserva);
 Grande elevatória: Várias bombas.
PROJETO DE ESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS DE ÁGUA

Localização das estações elevatórias


• Próxima ao manancial
• No meio do manancial
• Junto ou próximas às estações de tratamento de água
• Junto ou próximas aos reservatórios de distribuição
de água
• Para reforço na adução ou na rede de distribuição
de água (booster)
PROJETO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
DE ÁGUA
Condições físicas para a escolha do local
• As dimensões do terreno deverão satisfazer às
necessidades presentes e à expansão futura
• Baixo custo e facilidades de desapropriação
do terreno
• Disponibilidade de energia elétrica
• Topografia da área
• Sondagens do terreno
• Facilidades de acesso
• Estabilidade contra erosão
• Menor desnível geométrico
• Trajeto mais curto da tubulação de recalque
• Mínimo remanejamento de interferências
• Menor movimento de terra
• Segurança contra assoreamento
• Harmonização da obra com o ambiente
Alternativas de bombeamento para a rede de abastecimento de água
PROJETO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
DE ÁGUA

Vazões de projeto

• Concepção do sistema
• Período de projeto
• Etapas de implantação
• Regime de operação
PROJETO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
DE ÁGUA
Instalação dos conjuntos motor-bomba
• Poço seco
– Conjunto motor-bomba de eixo horizontal
– Conjunto vertical de eixo prolongado, bomba não
submersa
– Conjunto motor-bomba de eixo vertical, bomba não
submersa
– Conjunto motor-bomba auto escorvante.
• Poço úmido
– Conjunto vertical de eixo prolongado, bomba
submersa
– Conjunto motor-bomba submerso.
• Estação pressurizadora ou “booster”
– Podem ser utilizados vários tipos de conjuntos
motor-bomba.
PROJETO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ÁGUA
Estação elevatória de poço seco com conjunto
motor-bomba de eixo horizontal.
PROJETO DE ESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS DE ÁGUA
Estação elevatória de poço seco
com conjunto motor-bomba de eixo horizontal.

Corte

Planta
PROJETO DE ESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS DE ÁGUA
Estação elevatória de poço úmido com conjunto vertical de eixo prolongado com bomba submersa.
PROJETO DE
ESTAÇÕES
ELEVATÓRIA
S DE ÁGUA
Estação elevatória de poço úmido com
conjunto vertical de eixo prolongado com
bomba submersa.
PROJETO DE
ESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS
DE ÁGUA

Estação elevatória de poço úmido circular


com conjunto motor-bomba
submerso
PROJETO DE ESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS DE ÁGUA

Estação elevatória de poço úmido circular


com conjunto motor-bomba
submerso
PROJETO DE ESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS DE ÁGUA
Estação elevatória de poço úmido retangular com conjunto motor-bomba submerso
PROJETO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
DE ÁGUA
PROJETO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS
DE ÁGUA
Projeto de estações elevatórias
ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS –
BOOSTER
Booster para recalque da água proveniente de um reservatório

Booster para reforço no bombeamento de água


ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS –
BOOSTER Booster utilizado para aumentar a vazão de adução

Booster com tanque hidropneumático para o bombeamento na rede de distribuição de água


Estação Elevatória – Booster
Booster para recalque de água entre dois reservatórios
Estação Elevatória – Booster
Booster para reforço no bombeamento (em série)
Estação Elevatória – Booster
Booster para aumentar a vazão de adução
Estação Elevatória – Booster
Estação Elevatória – Booster (em
redes)
ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS – BOOSTER

Componentes de um booster com variador de Componentes de um booster com inversor de


rotação hidrocinético freqüência

(1) Bomba centrífuga (1) Bomba centrífuga


(2) Motor elétrico (2) Motor elétrico
(3) Variador hidrocinético (3) Base metálica para o conjunto
(4) Base metálico para o conjunto (4) Painel de comando, incluindo inversor de
(5) Painel de comando freqüência

(6) Pressostatos para operação automática (5) Painel de controle automático de pressão

(7) Registros (6) Registros

(8) Proteção metálica, com tratamento (7) Proteção metálica, com tratamento
especial anticorrosivo, resistente para especial anticorrosivo, resistente para
trabalhar ao tempo trabalhar ao tempo
Poço de sucção
 Disposição física em relação às outras unidades
(espaçamento entre motores, bombas e tubulações
suficientes para trabalhar e parar para
manutenções);
 Operação adequada das bombas (intervalo mínimo
entre duas partidas sucessivas);
 Impedimento de vórtices superficiais e
subsuperficiais e arraste de ar (subemergência
adequada, cones, placas, grades, geometria do
poço, etc.)
POÇO DE SUCÇÃO
Determinação do volume do poço de sucção

Sistema com duas bombas (1 bomba + 1 reserva)

QT
V
4
Poço de sucção

Configurações do poço de sucção


não recomendadas e
recomendadas
Tubulações da elevatória
Tubulações da elevatória
Tubulações de sucção
Barrilete (0,6 ≤ V ≤ 3,0 m/s)
Barrilete
Acessórios: Registros
de gaveta
Acessórios: Válvulas
borboleta
Acessórios: Válvulas
de retenção
Acessórios: Manômetros
Acessórios: Ventosas
 Expelir o ar deslocado pela água durante o enchimento da linha;
 Admitir quantidade suficiente de ar, durante o esvaziamento da linha;
 Expelir o ar proveniente das bombas em operação e difuso na
água (ventosa simples).
Acessórios: Válvula de

Bombas centrífugas: Escorva
Sistema de escorva
de bombas
Sistema de escorva
de bombas

Vantagens
Bombas
Centrífugas
Desvantagens –
Bombas Centrífugas
Redução do custo pela diminuição do
consumo de energia elétrica
Redução do custo de energia
elétrica
 90 % das despesas com energia elétrica no sistema de
abastecimento;
 0,6 kWh por m3 de água produzida;
 Dados da SABESP (SABESP, 2013)
 Produção de energia – pequenas centrais hidrelétricas ou

usinas termoelétricas (gases liberados no esgoto);


 R$ 584,5 milhões com energia em 2012;

 Demanda média: 370 MW;

 1,76 % da energia elétrica produzida no estado.


Bibliografia
 TSUTIYA, M. T. Abastecimento de água, 19 ed. São
Paulo: Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2004. ISBN
85-900823-6-9.
 SABESP. Energia e Sustentabilidade na Universalização dos
Serviços. 249 Feira Nacional de Saneamento e Meio
Ambiente. Encontro de Fornecedores da Sabesp.
 ZAMBON, R.C.; CONTRERA, R.C.; SOUZA, T.S.O. Captação
de águas superficiais. Apostila da Disciplina PHD2412 –
Saneamento II. Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo. Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental.
São Paulo, 2016.
Bibliografia
 ZAMBON, R.C.; CONTRERA, R.C.; SOUZA, T.S.O. Estações
Elevatórias. Apostila da Disciplina PHD2412 – Saneamento
II. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental. São
Paulo, 2016.

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