Comportamento Autolesivo na Adolescência

Myrthes Lopes Dezan

Mestre em Segurança Pública
Especialista em Prevenção, Intervenção e Posvensão da Autolesão e Suicídio
Myrthes Lopes Dezan
MESTRE EM SEGURANÇA PÚBLICA
Comportamento Autolesivo na adolescência: Uma proposta de compreensão a partir da função da autolesão

E S P E C I A L I S TA E M P R E V E N Ç Ã O E I N T E RV E N Ç Ã O A A U TO L E S Ã O E S U I C Í D I O
O protagonismo da dor na autolesão na adolescência

B A C H A R E L E M D I R E I TO

E S P E C I A L I Z A Ç Ã O E M D I R E I TO P Ú B L I C O E P R I VA D O
P O L I C I A L F E D E R A L A P O S E N TA D A

CONSELHEIRA DE ADOLESCENTES CRISTÃOS

C E RT I F I C A Ç Ã O PA R E N T C O A C H I N G T E E N

GRADUANDA EM PSICOLOGIA

PÓS-GRADUANDA EM EDUCAÇÃO 4.0

MESTRADO EM SEGURANÇA PÚBLICA
UNIVERSIDADE VILA VELHA - UVV
Dissertação : Comportamento Autolesivo na adolescência:
Uma proposta de compreensão a partir da função da autolesão
508 PARTICIPANTES - ENTRE 18 a 75 ANOS
Pesquisa com participantes adultos sobre a percepção da autolesão,
conforme lembrado da adolescência

74,2% 377 SEXO FEMININO CONSEGUIRAM PARAR O 64,29%

COMPORTAMENTO

25,8%
NÃO CONSEGUIRAM
131 SEXO MASCULINO PARAR
31,75%

24,8% 126 SE AUTOLESIONARAM MÉTODO MAIS UTILIZADO 58%

NA ADOLESCÊNCIA CORTAR-SE
Porque precisamos Fragmentos de vida
compreender o Ana começou a se beliscar, esfregar a pele contra superfícies ásperas, se morder,
puxar os cabelos e se arranhar aos 16 anos. Aos 21 anos, ainda mantém o
comportamento comportamento.

autolesivo?
“A maioria das pessoas não sabe lidar com esse tipo de comportamento quando o
veem. Agem como se você fosse um animal que precisa ser vigiado, ou uma pessoa da qual deve se afastar porque

eventualmente vai cometer suicídio e te deixar na mão.

Nada disso ajuda, só nos fazem nos esconder cada vez mais, nos isolar para que ninguém saia machucado (mesmo que a ferida

esteja em nós). Não recebemos olhares compreensivos ou apoiadores, recebemos olhares aterrorizados e palavras que soam

como: "você é estúpida?

Por que não falou com fulano, por que não fez tal coisa?" Sim, eu sou estupidamente idiota, obrigada por mais uma vez

confirmar o que iniciou o surto em primeiro lugar”.

AUTOLESÃO
Ato de lesar o próprio corpo, até o ponto de cortar ou
destruir permanentemente um membro ou outra parte
essencial do corpo, sem que haja intenção de cometer
suicídio e para propósitos não validados socialmente.

01 02 03

Intencional Sem ideação Obter alívio

suicida
Nomenclatura
SÍNDROME DO AUTOMUTILAÇÃO ANTISSUICÍDO
CORTADOR DE PULSOS DELICADA 1976
1960 1969

SINDROME DA AUTODANO AUTOMUTILAÇÃO

AUTOLESÃO REPETITIVA DELIBERADO (SELF-MUTILATION)
1993

ATUALMENTE
AUTOLESÃO AUTOLESÃO SEM INTENÇÃO SUCIDA
(SELF-INJURY) ASIS
 AUTOLESÃO OU AUTOMUTILAÇÃO
ENTENDA QUE NÃO É A MESMA COISA

AUTOLESÃO
Laesio = Ferir / Causar Dano

AUTOMUTILAÇÃO
Mutilare = Cortar fora
 AUTOLESÃO E SUICÍDIO

ALÍVIO AUTOLESÃO LESÃO SUICÍDIO MORTE

O que diferencia
autolesão e ideação suicida é a intenção
É UMA B U SC A PO R MODIFIC AR
O E STAD O D E D O R E MOC IONAL

No suicídio, o indivíduo quer eliminar uma dor que julga

insuportável de forma definitiva.
Na autolesão a motivação é melhorar o estado de
angústia. É uma busca por modificar o estado de dor
emocional, sentimentos como raiva, culpa, ansiedade,
tensão, tristeza, frustração, entre outros afetos
intoleráveis
Ansiedade
Amnésia dissociativa
Segundo o DSM-5
Transtorno bipolar
Comportamento suicida
(2014, p. 804)
Depressivo a autolesão pode aparecer como
Personalidade limítrofe sintoma de algum transtorno
Dissociativo de identidade mental,
Transtorno de tourette nesse caso
Estresse pós-traumático não se trata de comportamento
Escoriação autolesivo.
Obsessivo-compulsivo
Personalidade borderline
Personalidade antissocial
Tricotilomania
Comportamento repetitivo
Na autolesão a pessoa tem um certo controle sobre a extensão
das lesões, os resultados são planejados, desejados e visíveis.

Apesar de não desejar a morte há o

risco de morte por acidente, por
inabilidade de controlar o impulso ou
pode ferir-se mais do que o planejado
MÉTODOS MAIS UTILIZADOS

ARR ANHÕES MEXER NAS

GRAVES FERIDAS
45,5% 33,1%
CORTAR-S E BATER EM PUXAR O
58,7% SI MESMO CAB ELO
34,7% 33,1%

MAR CAR-SE BELISCAR -SE

19% 18,2%
MOR DER -S E ENGOLIR FUR AR-SE
28,9% SUB STÂNC IAS COM
PERIGOSAS AGULHA
18,2% 14%
PARTES DO CORPO
MAIS COMUM
PARA A
AUTOLESÃO PEI TO

BARRI G BRAÇO
A PULSO / MÃO
VI RI LH
COXA
A

PANTURRI LHA
GRUPOS DE RISCO
ADOLESCENTES
12 a 15 anos

MULHERES

CRIANÇAS
Embora seja difícil o comportamento autolesivo iniciar na infância,
aparetemente ele permanece mais tempo quando se inicia nesta fase da
vida
FUNÇÃO DA AUTOLESÃO PARA O ADOLESCENTE
Expre ss a r ra iva ou frus tra ç ã o c ons igo m e s m o
Expre ss a r ra iva ou frus tra ç ã o por outra pe s s oa
Fugir da re a lida d e
Purific a r-s e o u Pun ir-s e por a lgo
Se ntir-se pode ros o ou Se ntir-s e vivo
Se ntir-se s e xua lm e n te e xc ita do ou e s tim ula do
Subs tituir a dor m e nta l pe la dor fís ic a
Torna r vis íve l a dor que s e nte po r de ntro
A ne s te s ia r os s e ntim e ntos
A lc a nç a r um s e ntim e nto d e pa z
C ha m a r a a te nç ã o ou C ons e gu ir a juda ou c uida dos d e
a lgué m
D is tra ir-s e de s e ntim e ntos ou pe ns a m e ntos ruins
D ive rs ã o ou Influê nc ia de a m igos
Lid a r c om s e ntim e ntos de s olidã o
Pro te ge r pe s s oa s q ue s ã o im porta nte s
R e duz ir a te ns ã o ou a a n s ie da de
ES QUEMA CONTÍNUO PARA ES TÍ MULO/ F UNÇÃO NO COMP ORTAMENTO AUTOLES I VO

NOTA: ELABORADO P OR MYRTHES DEZAN COM B ASE EM MOREIRA E MEDEIR OS

(2019).
 O QUE
PRECISAMOS
SABER PARA
AJUDAR
 CONHECER OS FATORES DE RISCO
Item 1 Item 1
15% 10%

ÁLCOOL,DROGA D E SE SPE R A N Ç A
D O ESN Ç A S MU D A N Ç A
Item 1
20%
ME N TA IS Item 1
15% R E PE N T IN A
Item 2
85% Item 2

A B U SO S FÍSIC O S, 90%
A U SÊ N C IA D E
SE X U A IS O U PR O JE TO S D E
Item 1

Item 2
E MO C IO N A IS
Item 1
5% V ID A
26.1% Item 2
80%
85%
MO RTE PA R E N TA L B U L LY IN G
Item 1
SU IC ÍD IO N A R U PTU R A
Item 1
Item 2
5%
FA MÍL IA 5% A MO R O SA
73.9%
Item 2

B A IX A C O MPE TÊ N C IA D E 95%
C O N FL ITO S
R E SO L U Ç Ã O D E FA MIL IA R E
Item 1 Item 1
5% PR O B LE MA S 5% S
Item 2
Item 2

D IFIC U LD A D E D E
95%
95%

TO LE R A R IMPU L SIV ID A D
FR U ST R A Ç Õ E S E
Item 2 Item 2
95% 95%
 CONHECER OS FATORES DE PROTEÇÃO
Item 1
15% Item 1
15%

N Ã O U SO D E ATITU D E S PO SIT IVA S

B OÁAL SA
C OÚ
ODLE A U TO C O N TR O LE
Item 1
20% ME N TA L Item 1
20%
Item 2
85% Item 2
SE G U R A N Ç A 85% E X ISTÊ N C IA D E
Item 1 FÍSIC A PR O JE TO S D E
20% Item 1
Item 2 E E MO C IO N A L 20%
V ID A
80% Item 2
80%
C O MPE T Ê N C IA S E
B O A C O MPE T ÊN C IA H A B IL ID A D ES -
Item 1 R E LA C IO N A L R E SIL IÊN C IA
20% Item 1
Item 2 20%
80% Item 2
80%
A LTA C O MPET Ê N C IA D E V ID A
Item 1
20%
R E SO L U Ç Ã O D E Item 1 FA MIL IA R
PR O B LE MA S
20%
Item 2
80% Item 2 E Q U ILIB R A D A
80%
FA C ILID A D E D E BOA REDE DE
TO LE R A R A MIG O S
FR U ST R A Ç Õ E S
Item 2
80% Item 2
80%
CONHECER OS SIN A I S D E S I N A I S D E A L E RTA
• Falar coisas do tipo:
"Não quero mais viver"
• Não ter projeto de futuro;
• Material escrito ou
desenhado que expressa
pesanmentos negativos
• Mensagens pesimistas
• Sentirem-se encurraladas,
pressas (sem saída)
• Mudança súbita de humor
• Sentimento de desesperança
intensa
• Depressão
• Ansiedade
• Desinteresse generalizado
pela vida e pelas pessoas
• Crescente irritabilidade ou
agressividade
• Agitação/zanga
• Alívio ou melhoria súbita
• Aumento repentino do
consumo de álcool ou drogas
• Mudança repentina de
comportamento
• Desinteresse por atividades
que antes era prazerosa
• Isolamentos ou afastamento
de pessoa de quem gosta
• Diminuição de rendimento
escolar
• Desfazer-se de objetos
CRESCIMENTO E Esperança
de um futuro que não inclui autolesão
CURA OCORREM
QUANDO... Intenção
de colocar tempo e esforço na mudança

Confiança
de que mudança é possível

Habilidade e Competência
de identificar e praticar novas atividades

Resolução
Determinação inabálavel, foco e disciplina
para mudanças reais
 Mesmo que não pareça no início, a maiorira
É IMPORTANTE dos jovens querem conversar sobre o
assunto
SABER
Os adulto tem um papel fundamental

As respostas não precisam ser perfeitas, mas

transmitirem carinho e preocupação

É importante ter bem definido o que fazer

Se for possível e positivo, busque o

envolvimento dos pais
Semana que vem a gente se vê !
Estarei aqui te esperando!

Sempre se despeça com uma

mensagem de futuro!
Prevenção e Intervenção ao suicídio
O suicídio continua sendo uma
das principais causas de morte
em todo o mundo,

Organização Mundial da Saúde (OMS)

 Cerca de 800 mil pessoas
morrem por suicídio por ano
• Para cada suicídio, há 20 pessoas que tentam o suicídio
• A tentativa prévia é o fator de risco mais importante para o suicídio na
população em geral.
• O suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade
entre 15 e 29 anos.
• 79% no mundo ocorrem em países de baixa e média renda.
• Ingestão de pesticidas, enforcamento e armas de fogo estão entre os
métodos mais comuns de suicídio em nível global.
40 No mundo, as notificações
apontam para um suicídio
a cada 40 segundos.

No Brasil, a cada 46
minutos uma pessoa tira
a própria vida.
INDÍCES DE SUICÍDIO

Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a

quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito,
tuberculose e violência interpessoal.

No Brasil, cerca de 12 mil pessoas tiram a própria vida por

ano, quase 6% da população.
 O número de suicídios no
Brasil em 2020 foi de 12.895
 Segundo o diz o psiquiatra José Manoel Bertolote
A pessoa numa crise suicida é altamente ambivalente e, em
geral, não quer exatamente morrer, mas pôr fim a um
sofrimento insuportável.

Ao ser confrontada com uma ameaça concreta de morte, seu

instinto de sobrevivência é mobilizado para lutar contra o
novo inimigo.
 No início da pandemia, o psiquiatra
Bertolote
conta que alguns pacientes seus com
ideação suicida insistiram no
tratamento online porque não queriam
se expor ao vírus. Preservaram-se do
perigo iminente e desconhecido.
 SUICÍDIO
COMPORTAMENTO DE VIOLÊNCIA
CONTRA SI MESMO EM QUE A INTENSÃO
DE TIRAR A PRÓRPIA VIDA E
CONHECIMENTO DAS CONSEQUÊNCIAS
DA SUA
IDEAÇÃO SUICIDA
A ideação suicida envolve pensamentos sobre
tirar a própria vida ou estar morto/ morta, sendo
considerada um fator importante para
intervenções, pois quanto mais frequente e mais
detalhada, maior o risco do ato em si
→ É considerado um problema de
saúde pública.
→ Ocorre em todas as idades, gêneros,
níveis socioeconômicos e locais do
mundo
→ Envolve prejuízos psicológicos, sociais
e econômicos tanto a nível individual,
quanto a nível familiar e comunitário
 Depressão

4D Desespero
Alertas Desesperança
Desamparo
Fatores de risco de suicídio
→ uso abusivo de substâncias ou álcool
→ situações traumáticas, abuso ou violência
→ isolamento social
→ transtornos psiquiátricos
→ tentativa prévia de suicídio
→ desemprego, dificuldades financeiras
→ histórico de suicídio na família
→ presença de meios para tentar suicídio
→ estigma social com comportamento suicida
 Sinais
→ Expressar verbalmente ou escrever sobre querer morrer, se matar ou
não ter razão para viver;
→ Pensar frequentemente em morrer, fazer planos para se matar,
procurar/adquirir meios para fazer isso
→ Falar sobre não ter razões para viver, não ter um propósito de vida;
→ Sentir-se sem saída, vazio, desesperançoso, um fardo para os outros,
muito culpado, muito envergonhado, ou com dor insuportável (física ou
emocional);
→ Colocar-se em situações de risco ou ter comportamentos imprudentes,
que poderiam levar à morte;
 Sinais
Apresentar mudanças drásticas de humor ou comportamento;
→ Raiva, ansiedade, agitação; dificuldade em dormir, ou dormindo
muito;
→ Aumento do uso de álcool ou outras substâncias;
→ Perder interesse em pessoas próximas, atividades
sociais, escola, trabalho e hobbies;
→ Afastar-se ou despedir-se de familiares, amigos ou pessoas
próximas;
→ Doar pertences, animais ou fazer um testamento.
O suicídio pode afetar de forma psicológica, social e
econômica diferentes indivíduos como familiares,
amigos e comunidades.

Entende-se que, quanto mais próximos os laços

afetivos com quem se suicidou, mais chances de
experienciar impactos negativos profundos do
suicídio
 Apesar dos seus impactos e gravidade, o suicídio
pode ser prevenido por meio de redes de proteção e
atendimento, que contribuem na identificação,
monitoramento, apoio e tratamento às pessoas que
apresentam esse comportamento.
 ABERASTURY, Arminda & KNOBEL, Maurício. Adolescência Normal. Porto Alegre: Artmed, 1981.
ARATANGY, Eduardo W., RUSSO, Fabiana L., GIUSTI, Jackeline S. & CORDÁS, Táki A. Como lidar com a automutilação: Guia
prático para familiares, professores e jovens que lidam com o problema da automutilação. 3ª ed. São Paulo: Hogrefe, 2018.
BERNARDES, Suela Maiara. Tornar-se (in)visível: um estudo na rede de atenção psicossocial de adolescentes que se automutilam.
Repositório Institucional da UFSC. Florianópolis: 2015. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/135810, acessado
em 13 de jun de 2019.
Brasil, Lei 13.819/2019. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13819.htm#art11¸ Acessado em03 out de
2019.
BRITO, Marta Pimenta de. Qual a diferença entre factores predisponentes, factores precipitantes e factores perpetuadores de uma
doença mental? Disponível em:
https://martapimentadebrito.wordpress.com/2019/02/28/qual-a-diferenca-entre-factores-predisponentes-factores-precipitantes-e-
factores-perpetuadores-de-uma-doenca-mental/. Acessado em 01 out de 2019.
JENSEN, Frances E. O cérebro adolescente: guia de sobrevivência para criar adolescentes e jovens adultos. Tradução Lúcia Ribeiro da
Silva. Rio de Janeiro. Intrínseca, 2016.
KLONSKY, David E., MUEHLENKAMP, Jennifer J., LEWIS, Stephen P. e WALSH, Barent. Nonsuicidal Self-Injury. Advances in
Psycotherapy. Evidence-Based Practice. Hogrefe, 2011. Disponível em , acessado em 09 de out. de 2019.
MELEIRO, Alexandrina. O que precisamos saber: transtornos mentais. Especialização em Intervenção na Automutilação, na Prevenção
e Posvenção do Suicídio. Instituto Vita Alere: São Paulo, 2019.
ORTIZ, Kellen Geber; SILVA, Pâmela Almeida da. O adolescente e o comportamento autolesivo: revisão de literatura. Disponível em:
http://repositorio.saolucas.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/2913. Acessado em 20 de mai. de 2019.
PEREIRA-GOUVEIA, Maria. Panorama dos comportamentos suicidários e de autolesão na adolescência: Pesquisas e Intervenções.
Palestra ministrada no Instituto Vita Alere. São Paulo: 2019.
RENNó, Joel. O drama da automutilação ou cutting. Disponível em: https://emais.estadao.com.br/blogs/joel-renno/o-drama-da-
automutilacao/. Acessado em 02 de out de 2019.

14
REFERÊNCIAS