Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
IGPU Instituto
Introdução
Cláudio Galeno-
129/130 d.C. - 199/200 d.C.)
Composição com 70 substâncias,médico dos
gladiadores, Idade Média.
Cláudio Galeno
A teriaga era um exemplo de polifarmacêutico.
Continha um número variado de substâncias
ativas(mais de 70).
Originalmente indicada como antídoto para a
mordedura de animais selvagens, tornou-se um
antídoto universal para os venenos e remédio para
numerosas doenças, inclusive a peste.
Introdução
Paracelso,1541-1541
Questionador,revolucionário
Saúde é resultante da harmonia entre o homem e o Universo.
“Todas as substâncias são venenos, não existe nada que não seja
veneno. Somente a dose correta diferencia o veneno do remédio.”
Introdução
Só assim é possível ver seus efeitos, a resposta terapêutica e avaliar sua eficiência
ou não.
É a partir dessa substância original que são feitas diluições sucessivas necessárias à criação do medicamento homeopático. No
processo de diluição, a substância perde gradualmente a sua toxicidade, mantendo, no entanto, o efeito terapêutico específico.
Normalmente encontra no rótulo destes medicamentos a designação CH, D ou X e LM ou L, mas alguma vez se perguntou
sobre o seu significado? Pois bem, cada uma delas designa a escala de diluição do medicamento:
CH (Diluição Centesimal Hahnemanniana, mais comum);
D ou X (Diluição Decimal Hahnemanniana);
LM ou L (Diluição Cinquenta Milesimal).
Assim, um medicamento chamado Chamomilla vulgaris 15CH é um medicamento homeopático de camomila (Chamomilla
vulgar em latim), que sofreu 15 diluições sucessivas segundo a escala de diluição centesimal de Hahnemann.
As diluições mais baixas (5CH) são usadas para situações agudas, como uma picada de inseto;
As diluições intermédias (7CH ou 9CH) são usadas em situações como cãibras ou dores articulares;
As diluições mais altas (15CH ou 30CH) são usadas para sintomas nervosos, como o stresse e a ansiedade e em doenças crónicas.
Estes medicamentos podem ser encontrados sob a forma de glóbulos e grânulos, no entanto, podem existir sobre outras formas
farmacêuticas como gotas, xaropes, comprimidos, supositórios e pomadas.
Medicamentos
Latim
Origem
Os medicamentos homeopáticos são preparados a partir de
substâncias naturais, provenientes dos três reinos: Vegetal, Animal e
Mineral/Químico – e não apenas de plantas, como se poderia pensar.
Estas substâncias, identificadas pelos seus nomes em latim, dão
nome ao medicamento homeopático para que a sua designação seja
universal.
Diluições mais baixas (5CH) são usadas para situações agudas, como
uma picada de inseto;
Diluições intermédias (7CH ou 9CH) são usadas em situações como
cãibras ou dores articulares;
Diluições mais altas (15CH ou 30CH) são usadas para sintomas
nervosos, como o stresse e a ansiedade e em doenças crónicas.
Medicamentos
Estes medicamentos podem ser encontrados sob a
forma de glóbulos e grânulos, no entanto, podem
existir sobre outras formas farmacêuticas como gotas,
xaropes, comprimidos, supositórios e pomadas.
Medicamentos
O Reino Vegetal
Maior fonte para a preparação de medicamentos
homeopáticos. O vegetal pode ser usado inteiro e/ou suas
partes, nas diversas fases vegetativas, tais como: parte
supraterrânea, sumidade, folha, flor, pelo, casca, lenho,
rizoma, fruto, e semente. Utiliza-se ainda seus produtos
extrativos ou de transformação: suco, resina, essência, etc. A
parte utilizada, o estado vegetal (fresco ou dessecado) são
indicados na monografia. O vegetal deve apresentar-se em
estado hígido, não deteriorado, isento de impurezas e
contaminantes microbiológicos, conforme legislação em
vigor.
Medicamentos
O Reino Animal também é uma fonte para a
preparação de medicamentos homeopáticos, mas em
menor quantidade. Os animais podem ser utilizados
inteiros, vivos ou não, recentemente sacrificados ou
dessecados, como também em partes ou ainda sob a
forma de produtos de extração e/ou transformação. A
parte usada e o estado do animal são indicados na
monografia.
Medicamentos
O Reino Mineral fornece substâncias em seu estado
natural e/ou sintéticas, decorrentes de transformações
químico-farmacêuticas. Os produtos químico-
farmacêuticos, soros, vacinas, culturas bacterianas,
produtos opoterápicos, medicamentos alopáticos,
cosméticos e outros também são utilizados na
preparação de medicamentos homeopáticos.
Medicamentos
Allium cepa
Allium sativum
Alloxanum
Aloe socotrina
Homeopatia no Brasil
Homeopatia no Brasil
Mais conhecido entre nós brasileiros como Bento Mure, era filho de ricos
comerciantes de seda de Lyon e, em 1833, Benoît Mure foi acometido de
tuberculose, e salvo pelo médico homeopata Conde Sebastien Gaeten Salvador
Maxime Des Guidi (1769 – 1863), discípulo de Samuel Hahnemann, o primeiro
homeopata da França e introdutor da homeopatia em Lyon. Após a cura, Bento
Mure dedicou-se ao estudo da homeopatia, formando-se na Faculdade de
Medicina de Montpellier, uma escola de medicina de tradição vitalista. Teve
contato com Dr. Samuel Hahnemann em Paris e com ele manteve
correspondência.
Bento Mure chegou ao Brasil em novembro de 1940. As tinturas e as substâncias
utilizadas em Homeopatia vinham da Europa e os próprios médicos
manipulavam-nas devido à inexistência de farmácias especializadas na época.
Mure anuncia no Jornal do Comércio de 25 de janeiro de 1843, a fundação em 15
de novembro de 1842 da Escola Suplementar de Medicina e Instituto
Homeopático do Saí, essa, portanto, teria sido a primeira escola de homeopatia
do Brasil.
HOMEOPATIA COMO ESPECIALIDADE
MÉDICA
Reconhecida como especialidade médica desde 1980
Homeopatia
1. Observar
Princípios gerais da Homeopatia
3. Ajudar a natureza
1.Individualização do paciente
A consulta homeopática difere em vários aspectos da
consulta tradicional, pois ao médico homeopata
interessa além dos sintomas comuns a todas as doenças,
também os sintomas peculiares de cada doente, ou seja,
o que o individualiza. Por isso se diz que a homeopatia
trata o doente e não suas doenças
https://doutorlucashomeopatia.com.br/a-consulta-homeopatica/
Consulta Homeopática
2. O que se pergunta
Ao médico homeopata interessam os sintomas mentais de seu
paciente, englobando os referentes ao comportamento em
família ou socialmente, suas ansiedades, angústias, medos,
tristezas e alegrias, sensações diferentes, etc. O médico
homeopata perguntará sobre o sono, sonhos, sobre a
alimentação do paciente, como ele gosta dos alimentos e dos
temperos. Perguntará também como reage às condições e
mudanças climáticas, a nível do mar, frio, calor, umidade, etc.
Enfim para chegar ao diagnóstico correto do paciente e,
conseqüentemente, do medicamento mais indicado, será preciso
conhecer as características físicas, gerais e psíquicas desse
determinado paciente.
Doença aguda
No caso de uma doença aguda, além do exame clínico comum, o homeopata procura conhecer as características que
individualizam a doença desse determinado doente, como por exemplo, aspecto e cor da língua, sede, transpiração,
temperatura das extremidades, etc.
Exames laboratoriais
Na complementação da consulta poderão ser necessários exames laboratoriais. No entanto, seus valores servirão mais
como parâmetros para fazer o prognóstico da doença e acompanhar a evolução do paciente do que para a indicação do
medicamento propriamente dito.
Acompanhamento do paciente
A avaliação é sempre global. O médico homeopata fará este estudo em uma ou mais consultas e tornará a fazê-lo a cada
retorno deste paciente. Para acompanhar a evolução do paciente, interessam ao médico homeopata os sintomas novos, o
reaparecimento de sintomas antigos e a modificação dos sintomas atuais. Só através destes dados que o médico poderá
determinar se deverá manter ou se será necessário alterar o medicamento ou sua potência.
Todas as perguntas que o homeopata fizer tem uma razão de ser, mesmo que pareçam absurdas. Elas são absolutamente
necessárias, ainda que pareçam não ter relação alguma com a enfermidade. É fundamental que o paciente seja
absolutamente sincero com seu médico, desta forma o paciente estará se ajudando e ajudando o médico homeopata a
curá-lo.
O que observar em si mesmo
A auto-observação é fundamental num tratamento homeopático. Citamos a seguir alguns itens que o paciente deverá
observar em si mesmo e, se possível, anotá-los para que não se esqueça de referí-los durante a consulta:
Doença aguda
No caso de uma doença aguda, além do exame clínico comum, o homeopata procura conhecer as características que
individualizam a doença desse determinado doente, como por exemplo, aspecto e cor da língua, sede, transpiração,
temperatura das extremidades, etc.
Exames laboratoriais
Na complementação da consulta poderão ser necessários exames laboratoriais. No entanto, seus valores servirão mais
como parâmetros para fazer o prognóstico da doença e acompanhar a evolução do paciente do que para a indicação do
medicamento propriamente dito.
Acompanhamento do paciente
A avaliação é sempre global. O médico homeopata fará este estudo em uma ou mais consultas e tornará a fazê-lo a cada
retorno deste paciente. Para acompanhar a evolução do paciente, interessam ao médico homeopata os sintomas novos, o
reaparecimento de sintomas antigos e a modificação dos sintomas atuais. Só através destes dados que o médico poderá
determinar se deverá manter ou se será necessário alterar o medicamento ou sua potência.
Todas as perguntas que o homeopata fizer tem uma razão de ser, mesmo que pareçam absurdas. Elas são absolutamente
necessárias, ainda que pareçam não ter relação alguma com a enfermidade. É fundamental que o paciente seja
absolutamente sincero com seu médico, desta forma o paciente estará se ajudando e ajudando o médico homeopata a
curá-lo.
O que observar em si mesmo
A auto-observação é fundamental num tratamento homeopático. Citamos a seguir alguns itens que o paciente deverá
observar em si mesmo e, se possível, anotá-los para que não se esqueça de referí-los durante a consulta:
AMBIENTAIS E CLIMÁTICAS Ar livre
Estaçoes do ano
Fases da Lua
Sol
Temperatura
Tempo
Umidade
Vento
ATIVIDADES Banho
Escrita
Esforço físico ou mental
Leitura
Trabalho
FATORES PSÍQUICOS OU EMOCIONAIS
FISIOLÓGICAS Dietéticas – bebidas e alimentícios
Agravação
Aversão
Desejo
Gestação
Menstruação
Ritmo intestinal
Sexualidade
Sono
Urina
HÁBITOS E COSTUMES
(direita ou esquerda)
LATERALIDADE
MOVIMENTO OU REPOUSO
POSIÇÃO Ajoelhado
Deitado
Dormindo
Em pé
Inclinando-se
Mudança de
Sentado
Sobre algum lado ou parte do corpo
O que observar na criança
Humor Quieto ou loquaz, tranquilo ou agitado, calmo
ou irritado, chorão, medos, sensibilidade aos
ruídos e à luminosidade, distraído ou alerta,
etc.
Temperamento Carência, ciúme, agressividade, provocação,
egoísmo, etc.
Situações de melhora ou Colo, movimento, repouso, comendo,
piora agradando e acariciando, repreensão,
contrariedade, posição, etc.
Tipo de reação às
diferentes situações e
ambientes
Horário do dia em que
está melhor ou pior
Alimentação (desejos e Leite, ovo, amamentação, alimentos sólidos,
aversões) etc.
Sintomas febris Frio, calafrio, temperatura externa,
transpiração, horário, causalidade, rubor da
pele, temperatura das extremidades, sede,
etc.
Sono Sobressaltado, agitado, olho ou boca aberta,
pesadelos, transpiração, fala, chora, etc.
Sede Ausente, excessiva, pouca, de pequenos goles,
etc.
Transpiração Lugar do corpo, quantidade e horário ou
momento
Reação ao clima, estação
e à temperatura