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DE ÁREAS DE
CONSERVAÇÃO
MARINHA E
COOPERAÇÃO
TRANSFRONTEIRI
ÇA Carmen dos Santos
Universidade do Namibe (Ex - Academia de
Pescas e Ciências do Mar do Namibe)
Moçâmedes, 18/11/2020
ÍNDICE
Universidade do Namibe
(Ex - Academia de Pescas e Ciências do Mar do Moçâmedes/2020
Namibe) 2
1. Conservação Marinha
Conceitos e contextualização
Universidade do Namibe 3
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1. Conservação Marinha
Conceitos e contextualização
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(Ex - Academia de Pescas e Ciências do Mar do Namibe) Moçâmedes/2020
2. Áreas de conservação Marinhas
como instrumento de gestão ambiental
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2. Áreas de conservação Marinhas
como instrumento de gestão ambiental
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(Ex - Academia de Pescas e Ciências do Mar do Namibe) Moçâmedes/2020
2. Áreas de conservação Marinhas
como instrumento de gestão ambiental
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Moçâmedes/2020
2. Áreas de conservação Marinhas
como instrumento de gestão ambiental
Áreas destinadas a proteger um monumento natural específico, que podem ser um elemento do relevo,
III – Monumento natural uma montanha submarina, uma caverna ou mesmo uma característica viva, como uma mata antiga.
Costumam ser áreas bastante pequenas e ter alto valor de visitação, histórico ou cultural.
Áreas com objetivo específico de conservação de determinadas espécies ou habitats. Muitas áreas
IV – Área de Manejo de
protegidas da Categoria IV necessitam de intervenções de manejo regulares e ativas para cumprir seus
habitats/espécies
objetivos.
V – Paisagem Uma área onde a interação entre pessoas e natureza ao longo do tempo produziu um caráter distinto e
terrestre/marinha valores ecológicos, biológicos, culturais e estéticos importantes, e onde salvaguardar a integridade
protegida dessa interação é vital para conservar a natureza e sustentar outros valores.
Áreas protegidas que conservam ecossistemas e habitats, junto a valores culturais associados e sistemas
VI – Áreas protegidas, com tradicionais de manejo de recursos naturais. Geralmente são grandes, com a maior parte em condição
uso sustentável dos recursos natural e uma parte sob manejo sustentável de recursos naturais. O baixo nível de uso não industrial de
naturais recursos naturais, compatível com a conservação da natureza, é considerado um dos principais
objetivos dessa área protegida.
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2.1 Governança de Área de Protecção
Marinha
O conceito governança refere-se a princípios, políticas e regras sobre a
tomada de decisões – todos claramente relevantes no caso de áreas
protegidas.
Por conseguinte o conceito de Governança, segundo a IUCN, são as
Interações entre estruturas, processos e tradições que determinam como
o poder e as responsabilidades são exercidos, como as decisões são
tomadasMarinha:
Conservação e como cidadãos
Conceitosoue outros interessados diretos manifestam sua
contextualização
opinião.
De acordo com os actores fundamentais, responsáveis pelas
principais decisões de gestão que afetam as áreas protegidas (tais
como criação, definição de seus objetivos de manejo e plano de
zoneamento), a governação das áreas de conservação pode ser de
quatro tipos fundamentais:
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2.1 Governança de Área de Protecção
Marinha
• Governança pelo Governo (em diferentes esferas);
• Governança Compartilhada (isto é, governança conjunta entre diversos
titulares de direitos e partes interessadas);
• Governança Privada por indivíduos ou organizações, e
• Governança por Povos Indígenas e/ou Comunidades Locais
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2.1 Governança de Área de Protecção
Marinha
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2.1 Governança de Área de Protecção
Marinha
• Sistema de áreas protegidas: por agências nacionais e sub-nacionais,
conselhos ou organismos e autoridades ad hoc de gestão de recursos
• Sistema de áreas protegidas: por agências nacionais e sub-
naturais;
nacionais, conselhos ou organismos e autoridades ad hoc de
gestão• de
Área protegida:
recursos por um ou mais entre os detentores de direitos e
naturais;
• Áreainteressados
protegida: por diretos
um ou pertinentes,
mais entre osedetentores
geralmente
de incluindo gestores
profissionais,
direitos e interessadospessoal técnico ee geralmente
diretos pertinentes, operacional, financiadores e
investidores,
incluindo gestores autoridades
profissionais,locais, comunidades,
pessoal técnico e etc.;
operacional, financiadores
• Sub-unidades de euma
investidores, autoridadeszonas
área protegida: locais,ecológica e/ ou
comunidades, etc.; coerentes ou características de paisagem terrestre ou
socialmente
• Sub-unidades de uma
marinha dentro deárea
umaprotegida: zonas ecológica
área protegida e/ oumas cruciais para
ou fora dela,
socialmente coerentes ou
sua conservação, porcaracterísticas
exemplo, por de paisagem
causa da conectividade.
terrestre ou marinha dentro de uma área protegida ou fora
dela, mas cruciais para sua conservação, por exemplo, por
causa da conectividade.
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2.2 Abordagem à gestão transfronteiriça
da AMP
Gestão... está relacionada a... – o que se faz em busca de determinados objetivos
– os meios e ações para alcançar esses objetivos
Governança… está relacionada a... – quem decide quais são os objetivos, o que
fazer para atingi-los, e com que meios – como essas decisões são tomadas – quem
detém o poder, a autoridade e a responsabilidade – quem deve (ou deveria)
prestar contas.
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2.2 Abordagem à gestão transfronteiriça
da AMP
As áreas protegidas transfronteiriças são uma forma particularmente
importante de governança compartilhada, envolvendo dois ou mais
governos e, possivelmente, outros atores locais.
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2.2 Abordagem à gestão transfronteiriça
da AMP
Os desafios de governança específicos das AMTPs incluem:
• A necessidade de conciliar leis e políticas diferentes (às vezes,
conflituantes), o que pode reduzir a eficácia da cooperação;
• Barreiras linguísticas, diferenças culturais e/ou religiosas e até mesmo
diferentes escalas de mapas básicos que podem causar mal-entendidos
(mas também podem trazer maior diversidade de capacidades e recursos);
Conservação Marinha:
• Diferentes Conceitos erecursos,
capacidades, contextualização
compromisso ou autoridade de
instituições e pessoal de áreas protegidas em cada lado da fronteira
podem levar a relações do tipo dominante/fraco;
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2.2 Abordagem à gestão transfronteiriça da AMP
Categorias Governança
de gestão/Tipo de Governança Governança por governos
compartilhada
Um Conselho Consultivo tem
um papel consultivo geral e
Ministério da Cultura Turismo e um Conselho Científico é
Ambiente designa a AMP encarregado de prestar
II – Parque nacional assessoria sobre o plano
Ministério da Cultura Turismo e
(proteção de quinquenal de operação, que
Conservação Marinha:
ecossistemas; Conceitos
proteção de IMBAC:e contextualização
Ambiente delega a gestão ao
coordenação,
inclui todos os projetos
aprovados (ou seja, o
valores culturais) planeamento, financiamento, Conselho Científico pode
operação, monitoramento e tentar interromper iniciativas
avaliação. nocivas de desenvolvimento).
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2.3 Instrumento de gestão
transfronteiriça
Os instrumentos de gestão das AMP constituem assim os instrumentos,
a considerar:
• Leis, convenções, normas e melhores práticas internacionais para a
conservação em geral e de áreas protegidas em particular, principalmente
convenções internacionais que tenham sido ratificadas nacionalmente;
• Legislação, políticas, estratégias, acordos e planos nacionais – da
constituição nacional às leis para sectores específicos, e do direito
Conservação Marinha:aceito
consuetudinário Conceitos e contextualização
até os objetivos de conservação relacionados às
áreas protegidas estabelecidas;
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2.3 Instrumento de gestão
transfronteiriça
• Regras e planos rotineiros e locais, incluindo sistemas tradicionais de
acesso e uso de recursos regulados por instituições locais e que dependam
de conhecimentos e habilidades locais;
• Assessoria técnica e de outra natureza sobre quais tipos de decisões
podem ser eficazes, desejáveis, adequados, viáveis e compensadores em
termos de custos, etc., inclusive por meio de comitês consultivos e forças-
tarefa; Marinha: Conceitos e contextualização
Conservação
• Incentivos e desincentivos sociais, como reconhecimento e estima
sociais, prêmios e recompensas (por exemplo, para as ações de
gestão ambiental), ostracismo por comportamento destrutivo ou
descuidado, etc.;
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2.3 Instrumento de gestão
transfronteiriça
• Incentivos e desincentivos financeiros, como taxas, pagamentos por
gestão e incentivos fiscais a proprietários de terra para que promovam
ações de conservação, e taxas e impostos para dissuadi-los de ações
contrárias à conservação;
• Investimentos financeiros, como os feitos por meio de projetos,
programas e infraestrutura;
• Investimentos de tempo e trabalho, por exemplo, para proprietários
Conservação
privadosMarinha: Conceitos
ou membros e contextualização
de comunidades voluntariamente engajados em
atividades de restauração ou vigilância;
• Fornecimento de informações e recursos para se reunir,
comunicar, discutir e negociar, incluindo apoio a fóruns e
plataformas ad hoc ou permanentes, fornecimento de locais para
reuniões, transporte e instalações telefônicas e de informática, etc.;
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2.3 Instrumento de gestão
transfronteiriça
• Fornecimento de programas educacionais, incluindo educação básica e
especializada, por exemplo, cursos reconhecidos em áreas acadêmicas
ou profissionais;
• Fornecimento de salários, apoio material ou administrativo para
atender às necessidades das áreas protegidas;
• Iniciativas de pesquisa e programas de formação (incluindo
equipamentos),
Conservação Marinha:que ajudem eacontextualização
Conceitos entender e responder aos problemas de
gestão;
• Investimentos adequados em actividades de monitoramento e
avaliação, incluindo as relacionadas à governança;
• Fornecimento de fiscalização activa para evitar violações às regras.
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3. Cooperação entre países
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3. Cooperação entre países
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4. Mensagem final
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5. Referências Bibliográficas
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OBRIGADA
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