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CURSO DE CIÊNCIA POLITICA

DISCIPLINA DE TECNOLOGIAS DE
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Abel Lelo

Universidade Agostinho Neto- Fac 14-12-2023 1


uldade de Ciências Sociais
O QUE SÃO AS TIC’s

 Conjunto de dispositivos e programas;

 Destinados a armazenar um volume


considerável de dados, processa-los,
produzir informação e conhecimento;

 Suportam também a comunicação


individual como empresarial.

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uldade de Ciências Sociais
TIC’s E GESTÃO DO CONHECIMENTO

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uldade de Ciências Sociais
TIC’s E GESTÃO DO CONHECIMENTO

 Dados ou informação bruta são elementos não


interpretados, observações, factos ou
características(35 graus Celsius );
 Informação são dados que possuem significado

num determinado contexto. São dados após o


processamento(ex: 35 graus Celsius em
Luanda);
 O conhecimento consiste na inferência de
relações entre dados e informação(se a
temperatura é de 35 graus em Luanda e estamos
no mês de Março, é provável que chova);

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uldade de Ciências Sociais
TIC’s E GESTÃO DO CONHECIMENTO

A sabedoria diz respeito à integração e


evolução de múltiplos domínios de
conhecimento ao longo de tempo;

A sabedoria permite ainda prever tendências


e o desenvolvimento de novas teorias

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uldade de Ciências Sociais
TIC’s E GESTÃO DO CONHECIMENTO

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uldade de Ciências Sociais
TIC’s E GESTÃO DO CONHECIMENTO

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uldade de Ciências Sociais
TIC’s E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

 Por Sistema de informação(SI) entende-se como


um conjunto de meios humanos e técnicos, dados
e procedimentos, articulados entre si, tendo como
objectivo fornecer informação útil para gestão das
actividades da organização;
 OS SI surgem como todos os componentes e
recursos para disponibilizar informação à
organização;
 Quanto melhor um SI representar a organização,
mais flexível a mesma poderá ser;
 Um, deste modo, actua sob a forma de análise da
organização e sobre os seus envolventes;

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TIC’s E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

 O SI, numa organização actua como um


instrumento de mudança estratégica, colocando
novos desafios e exigindo a utilização de novas
metodologias em conjunto com as TIC’s;
 Um sistema de informação bem estruturado
permite uma maior optimização do fluxo de
informação, levando a uma maior agilidade e
organização, reduzindo custos operacionais e
administrativos e possíveis aumento da
produtividade, maior veracidade de informação e
um maior grau de segurança no acesso à
informação;

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uldade de Ciências Sociais
TIC’s E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

 OS TIC’s designam o conjunto de recursos


tecnológicos, tais como hardware, software,
networking e gestão de dados utilizados na
geração e uso da informação;
 As TIC’s surgem como conjunto de
actividades e soluções fornecidas pelos
recursos informáticos e de comunicação;
 Nas organizações, as TIC’S impulsionam o

progresso, conduzem a inovação, aumentam


a riqueza e atraem novos investimentos;

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TIC’s E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
 As TIC’S permitem um aumento da eficiência e a redução
dos preços bem como melhorar os serviços ao cliente, a
qualidade e a variedade dos produtos;
 As TIC’s são ferramentas essenciais na criação de
sistemas de informação;
 Os SI definem as necessidades de informação e sua
aplicação no negócio, baseadas numa análise da
organização e do seu meio envolvente, bem como na
análise da estratégia global da organização. As TIC’s
estabelecem qual o contributo dos recursos informáticos e
de comunicação para o processamento de informação e
para a satisfação das necessidades informacionais e
aplicacionais, bem como o desenvolvimento de sistemas e
criação de vantagens competitivas para a empresa, tendo
em conta as prioridades fixadas na estratégia dos SI

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TIC’s E COMPUTADORES

O computador por dispor dessas principais


operações assume um papel de destaque na
utilização das TIC’s;

 Telemóveis,smatphones, tablet, internet e


outros dispositivos de armazenamento,
processamento e comunicação fazem parte
das TICs.

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O COMPUTADOR

 Conjunto de equipamentos e dispositivos


que em conjunto concorrem para a
obtenção de forma automática de um
resultado pretendido;
 Funcionam com base em ordens, escritas

e codificadas e linguagens de
programação;
 A esse conjunto de ordens chama-se de

programa ou software na sigla inglesa.

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uldade de Ciências Sociais
EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES

Há 3000 AC , na
Mesopotâmia, foi
inventado a maquina
ABACO que realizava
cálculos aritméticos
simples;
Permitia cálcula até 5
dígitos;

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EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES

 Em 1617, o matemático John Napier,


inventa uma máquina para realizar
multiplicações, divisões e raízes
simples – “Ossos de Napier”;

 Em 1642, Blaise Pascal inventa a


primeira máquina automática, que
realizava adição, subtração e
multiplicação;
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EVOLUCAO DOS COMPUTADORES

 Em 1833, Charles Babbage, inventa a


maquina analítica, com capacidade de
memoria e programação;
 Nos meados de 1880 , Herman Hollerith,

inventa a maquina para automatizar o


recenseamento, anteriormente, demorara
10 anos;
 Em 1939 inicia-se a construção da
primeira maquina electromecânica, o
Havard Mark I .
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EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES

 Em 1946 é criado o Electronic Numerical


Integrator and Calculator(ENIAC) para realizar
calculos balisticos para o exercito dos EUA;
 Em 1947 e construído o primeiro computador

a armazenar internamente um programa,


EDVAC, arquitectura de Von Neuman;
 Em 1951 e construído o Universal Automatic

Computer UNIVAC. Utiliza banda magnetica


para armazenar dados e produzido cerca de
48 unidades.

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uldade de Ciências Sociais
GERAÇÃO DOS COMPUTADORES
Principais características Principais características Outras
Geração Período Harware Software características

Válvulas electrónicas, Programação em


cálculos em linguagem Uso restrito;
1ª Geração 1951 a milissegundos; Grande maquina(linguagem
1959 consumo de energia; binária);
Problemas frequentes;

Transístores; Cálculos em Programação em


micro segundos; Muito linguagem de assembly; Uso comercial;
2ª Geração 1959 a grande e muito lento; Aparecimento de Armazenamento
1965 Problemas frequentes; linguagens cobol e magnético
Fortran;

Componentes Mais programação em Início da era da


miniaturizados com base linguagens de alto nível; computação
3ª Geração 1965 a em circuitos integrados, Sistemas operativos(SO) pessoal;
1975 Cálculos em
nanossegundos(Maior
capacidade de
processamento); Universidade Agostinho Neto- Fac
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14-12-2023 18
GERAÇÃO DOS COMPUTADORES
Principais características Principais Outras
Geração Período Harware características Software características

1975 a Alta Integração(Circuitos Linguagens para base Transmissão


4ª Geração 1981 VLSI); Interface gráfico; de dados ; Software de dados entre
integrados computadores
através de
rede.

Generalização do Aparecimento de mais


5ª Geração 1981 a processamento paralelo; SO Unix Vs 7(1983),
1990 Maior desenvolvimento MAC OS(1984),
de LAN Windows(1985),
Linux(1991), conferindo
maior flexibilidade na
sua utilização.

Maior processamento em Sistemas experts; Computação


6ª Geração 1990.. paralelo; Redes de alta Inteligência artificial; distribuída;
velocidade; redes linguagens naturais, Computação
neuronais; robótica na nuvem;
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PRINCIPAIS FACTOS SOBRE A EVOLUÇÃO DE
TIC’S
 Cronologiade computadores no mundo
 http://www.din.uem.br/museu/hist_nomund
o.htm

 Personalidadesque marcaram a História dos


Computadores no Mundo
http://www.din.uem.br/museu/hist_personal.h
tm

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uldade de Ciências Sociais
DISPOSITIVOS TIC’s
Mainframe

Supercomputadores;
Muito caros;
Vocacionados para
aplicações que
realizam enormes
Operações
matemáticas
complexas

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DISPOSITIVOS TIC’S
Servidores ou minicomputadores

São computadores
capazes de servir
diversas máquinas
ao mesmo tempo
(cerca de 200).

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uldade de Ciências Sociais
DISPOSITIVOS TIC’s
Workstation
um computador
veloz e capaz de
realizar muito
trabalho ao mesmo
tempo. Aplicações de
engenharia alto nível
de capacidades
gráficas

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uldade de Ciências Sociais
DIPOSITIVOS TIC’S
Computadores pessoais(pc)

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DIPOSITIVOS TIC’S
Computadores pessoais(pc)

De uso individual. Tarefas rotineiras e cada vez mais


avançadas.
 Tower: Fontes de alimentação, placas e dispositivos de

armazenamento empilhados em cima uns dos outros;


 Desktop: Projetados para confortavelmente caberem

em cima de uma mesa;


 Notebook: Portáteis, leves(menos de 6 kg), autonomia

de energia limitada;
 Laptop: Portátil suficientemente pequeno para que
possa caber no colo;
 Subnotebook: notebook’s mais leves;

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uldade de Ciências Sociais
DIPOSITIVOS TIC’S
Computadores pessoais(pc)

 Palmtop: Computador pequeno capaz de caber


no palma da mão. Limitados, mais práticos por
terem funcionalidades básicos;
 PDA: Combina telefone, fax e recursos de rede;
 Tablets: usado para acesso à internet,
organização pessoal, visualização de fotos,
vídeos, leitura de livros, jornais e revistas e para
entretenimento com jogos;
 Smartphone: telefone celular com

funcionalidades de um PDA.

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uldade de Ciências Sociais
UTILIZAÇÃO DAS TIC’S
Casa
 Contabilidade pessoal;
 Gestão de contas bancárias;
 Agendas e planos pessoais;
 Realização de trabalhos académicos;
 Pesquisa da informação;
 Entretenimento.

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uldade de Ciências Sociais
UTILIZAÇÃO DAS TIC´S
Indústria
 Controlode produção;
 Segurança industrial;
 Desenho e manufatura assistida por

computador(CAD/CAM);
 Planeamento de qualidade assistido

por computador(CAQ);
 Produção de conteúdos digitais:

DDC(Digital Content Creation).

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UTILIZAÇÃO DAS TIC´S
Comércio

 Gestão de stocks e inventários;

 Codificação de produtos;

 Terminais de pagamento

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UTILIZAÇÃO DAS TIC´S
Medicina e investigação científica

 Manipulação de compostos químicos;


 Conceção de novos medicamentos;
 Telemedicina;
 Análises clínicas;
 Meios de diagnósticos.
 Terminais de pagamento

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UTILIZAÇÃO DAS TIC´S ATIVIDADE
Bancária/financeira

 Projeções financeiras;

 Gestão de clientes;

 Gestão de transações;

 Terminais automáticos;

 Homebanking.

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UTILIZAÇÃO DAS TIC´S
Ensino/formação

 Gestão escolar;
 Instrução assistida por

computador/ensino baseado por


computador(CAI:Computer Aided
Instruction/CBL:Computer Based
Learning);
 Tecnologias na área do e-learning;
 Simulações.

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UTILIZAÇÃO DAS TIC´S
Gestão empresarial

 Planeamento de projectos e objectivos;

 Análise financeira e contabilidade;

 Gestão de recursos humanos;

 Área administrativa e secretariado.

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uldade de Ciências Sociais
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Diagrama de blocos do computador

entrada de UNIDADE saída de


PERIFÉRICOS CENTRAL DE PERIFÉRICOS
DE ENTRADA PROCESSAME DE SAÍDA
dados NTO dados
ex: teclado ex:impressora

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Diagrama de blocos do computador

A Unidade Central de Processamento(Central


Processing Unit - CPU) é responsável pelo
processamento dos dados no computador;

 Os periféricos são dispositivos através dos


quais o computador recebe dados para
processar ou para apresentar após o
processamento;

 Osdispositivos podem ser de entrada, da saída


e o que acumulam ambas funções;
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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
O processador
É uma pequena
placa de silício(um
semicondutor);
 Pode processar

milhões de
instruções por
segundo;
 Considerado o

cérebro do
computador;

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S:
O processador
Principais características:
 Conjunto de instruções que o computador pode
processar;
 Largura de banda: número de bit’s processados
numa única instrução;
 Velocidade do relógio: determina quantas

instruções podem ser executadas por segundo;


 Nos dois casos, valores mais altos significa

maior potência do processador(Um processador


de 32 bit e que corre a 50 MHZ é mais potente
que um processador de 16 bit e 25MHZ).

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S:
O processador
Arquitetura funcional
de um processador

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S:
O processador
Elementos da arquitectura funcional:
 Unidade de Controlo(UC): responsável pela

sequenciação de programas(envia ordens para


ALU, indica valores a processar, transfere
informações pra outras partes;
 Unidade Aritmética e Lógica(ALU): executa

operações aritméticas(+, -,x e /) e


lógicas(AND, OR, NOT, XOR);
 Registos: células de memoria com capacidade

limitada(8, 16, 32 ou 64 bit). Armazenam


temporariamente dados de processamento;
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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Arquitectura de processadores
Aquitectura de Von Neuman
 Arquitectura de
programa
armazenado;
 Programas e dados

na mesma
memória;
 Mesmo “bus” para

dados e instruções.

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Arquitectura de processadores
Arquitectura de Havard
 Arquitectura de
programa
armazenado;
 Programas e dados

separados em
memórias diferentes;
 Separação de “bus”

de dados e
instruções.

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Arquitectura de processadores
Arquitetura CISC(Complex Instruction Set Computer)
 Instruções complexas, baseadas
microprogramação;

 Conjunto grande de instruções e de tamanho


variável;

 Reduzem o tamanho de código executável;

 Tipicamente implementada no modelo de Von


Neuman.

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Arquitectura de processadores
Arquitectura RISC(Reduced Instruction Set Computer)

 Conjunto simples e pequenos de instruções;

 Levamaproximadamente a mesma quantidade


de tempo para serem executadas;

 Instruções de tamanho fixo;

 Tipicamente implementada nos processadores


modernos.

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Evolução dos processadores
O primeiro microprocessador com fins
comerciais foi concebido pela Intel 1971,
chamando-se Intel 404;
 Em 1978 e 1979 surgem os
microprocessadores Intel 8086 e 8088, sendo
este último considerado standard para os
equipamentos IBM PC;
 De 1980 a 1999 houve um desenvolvimento

exponencial do desempenho dos


microprocessadores, disputados pelos
fabricantes Intel e AMD
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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S Evolução dos
processadores
Modelo Ano Características principais

80286 1982 Comunicação de dados a 16 bits

80386 DX 1985 Comunicação de dados a 32 bits

80486 DX 1989 Integração de coprocessador aritmético

80486 DX2 1992 Dupla velocidade interna de processamento

Pentium 1993 Duas instruções por ciclo, o dobro de um 486

Pentium Pro 1985 Maior performance para servidores de rede

Pentium MMX 1997 Tecnologia MMX(Multi Media Extensions)

Pentium II 1997 Integração Pentium Pro com MMX

Celerom 1998 Variante Pentium II de baixo custo

Pentium III 1999 Capacidades gráficas, áudio e vídeo

Pentium IV 2000 144 novas instruções face ao anterior, vocacionado para internet, audio e
vídeo online. Tecnologia Hyperthreading, bus de sistema de 800 e 1066
Mhz, velocidades de relógio até 3,73 Ghz

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Evolução dos processadores
Modelo Ano Características principais

Itanium 2 2002 Desenhado para soluções empresariais; aumentou 50 a 100% da velocidade


do seu antecessor; bus de sistema entre 400 e 677 Mhz; velocidade de
relógio na ordem 1,6Ghz

Pentium M 2003 Tecnologia Intel Centrino(portáteis). Suportado entre 400 e 533 Mhz;
velocidade de relógio até 2,26

Pentium Xeon 2004 Desenhado para servidores de rede e estações de trabalho multiprocessador;
bus de sistema entre 400 e 800 Mhz, velocidade de relógio até 3,66Ghz;

Pentium D 2005 Adaptado para actividades gráficas e ambiente multitarefa; tecnologia Dual
core Processing; velocidades até 3,20 Ghz

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Evolução dos processadores
 A introdução do Pentium D representou um marco
importante na evolução de microprocessadores, na
medida em que admitia-se em que a famosa lei de
Moore, baseada na construção de processadores
mais potentes através do aumento da frequência já
não seria viável;
 Doravante o desempenho seria conseguido de

forma horizontal, ou seja, aumento de mais


núcleos sejam físicos ou lógicos;
 É a tecnologia multicore (muitos núcleos) em

detrimento da tecnologia singlecore;

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Evolução dos processadores
 Com a tecnologia multicore, aumenta-se a
capacidade de processamento na medida em que
várias tarefas podem ser realizadas em
simultâneo, por outro lado aquecem menos na
medida em que trabalham a velocidade inferior em
relação ao singlecore,
 Tendência tem sido também no aumento de
microprocessadores com considerável dimensão
da cache interna;
 Note-se que apenas apresentou-se a evolução dos
processadores Intel, a AMD tem desenvolvido
excelentes processadores concorrentes da Intel

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uldade de Ciências Sociais
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Sistemas de numeração-Decimal
 São usados os dígitos de 0 à 9;

 Para representar números superiores a 9,


utiliza-se uma convenção que atribui
significado à posição ocupada por cada
dígito;
 Ex: 6903=6x103+ 9x102+0x101 +3x100
6000+90+0+3
 Utilizada
em TIC nas interações entre o
homem e a máquina;

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Sistemas de numeração-Binário
 Tem apenas dois dígitos, 0 e 1. Os dígitos
binários representam os coeficientes das
potências de base 2;
 Por exemplo o número 19(decimal) é

apresentado da seguinte forma:


10011=1x24+ 0x23+0x22 +1x21 + 1x20
10011 = 16 + 0 + 0 + 2+ 1
 Aplicando as sucessivas divisões e
considerando o resto, obtém-se a sequência de
dígitos binários que representa um número N
no sistema binário
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uldade de Ciências Sociais
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Sistemas de numeração-Binário

Todos componentes de computadores apenas


entendem a linguagem binária. Tudo o que é
feito deverá ser traduzido nessa linguagem

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Sistemas de numeração-Octal e hexadecimal
 São muito utilizados devido a relação
especial que têm com o sistema binário;

 No Octal: são usados os dígitos de 0 à 7, ou


seja, base 8;

 Hexadecimal: a base é 16 e os dígitos usados


são de 0 à 9 e de A à F;

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Sistemas de numeração-Octal e hexadecimal

Relação entre os sistemas


octal e hexadecimal em
binário

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Sistemas de numeração-Octal e hexadecimal

Três dígitos binários representam oito(23 )números


distintos e quatro dígitos binários representam
16(24) números distintos. O que permite efectuar
conversões imediatas de binário para este
sistema.

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uldade de Ciências Sociais
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Conversão entre sistemas

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uldade de Ciências Sociais
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Conversão entre sistemas

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uldade de Ciências Sociais
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Conversão entre sistemas

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Conversão entre sistemas

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Organização da informação
Unidade Equivalência

Bit (b) É a mais pequena unidade de informação; corresponde a 0 ou 1do código binário;

Byte(B) Conjunto de oito bit’s( 0 e 1). Cada byte equivale a um carácter. Por exemplo A =
1B(8bit’s); Joao = 4B, ou seja 4*8bit’s = 32bit’s

Kilobits(Kb) 1Kb = 1024bits

Megabits(Mb) 1Mb = 1024 kb ou seja 1024 * 1024 bit’s

Gigabits(Gb) 1Gb = 1024Mb ou seja 1024*1024*1024Bit’s

Kilobyte(KB) 1KB = 1024Bytes, ou seja 1024 * 8bit’s

Megabyte(MB) 1MB =1024KB, ou seja 1024*1024 Bytes

Gibabyte(GB) 1GB = 1024MB, ou seja, 1024*1024 * 1024 Bytes

Terabyte(TB) 1TB =1024GB , ou seja, 1024*1024 * 1024* 1024 Bytes

Petabyte(PB) 1PB = 1024TB , ou seja, 1024*1024 * 1024*1024*1024 Bytes

Exabyte(EB) 1EB = 1024 PB, ou seja, 1024*1024 * 1024*1024*1024 *1024 Bytes


As grandes podem evoluir ou na ordem no bits ou bytes. Por exemplo, tem-se Kb ou
mesmo tempo que se tem KB, etc.

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Organização da informação
 Tipicamente as unidades na ordem dos bit’s (Kb,
Mb, Gb) são utilizadas para medir a quantidade de
informação transferida de um dispositivo para
outro;
 As unidades na ordem dos byte’s(KB, MB, GB, TB,
etc…) são usadas para medir a informação
armazenada num dispositivo;
 Para transformar os dados da linguagem humana
para binária, existem códigos de conversão,
nomeadamente o código ASCII(American Standard
Code for Information Interchange) e Unicode(UTF-
7, UTF-8,UTF-16, etc…)
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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Memórias

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Memórias
 Têm a função de armazenar um conjunto de
dados que o sistema de computação necessita
para poder trabalhar;
 O sistema de memória de um dispositivo TIC é

composto por registos, memória cache,


memória ROM, memória principal(RAM),
memória auxiliar ou secundária(periféricos de
armazenamento);
 O sistema de memória de um dispositivo TIC

contem memórias de armazenamento


temporário ou permanente;
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Memórias
 As memórias podem ser internas ou externas;
 As memórias internas, são memórias que

o processador pode endereçar diretamente,


sem as quais o computador não pode
funciona. Contêm a informação necessária
para o processador num determinado
momento trabalhar. Esta informação pode
ser, por exemplo, os programas em
execução.

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Memórias
 As memórias externas, basicamente se
referem aos dispositivos de armazenamento
periféricos, como discos ópticos e fitas
magnéticas, que são acessados através dos
controladores de E/S;
 As memórias externas são também chamadas

de secundárias e serão abordadas amplamente


quando falarmos dos periféricos;
 As memórias internas podem ser registradores

do processador, memória principal(RAM),


cache, ROM;
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Memórias
 As memórias podem ser diferencias pelo método
deacesso, daí podendo ser:
 Acesso sequencial : A memória fica organizada em

em unidades de dados chamadas registros, sendo


acessados de forma linear. Tem um tempo de acesso
variável. Um exemplo deste tipo é a fita magnética;
 Acesso direto: assim como o acesso sequencial, o

acesso direto envolve um mecanismo compartilhado


de leitura-escrita compartilhado, sendo os seus
blocos ou registros com endereços exclusivos,
baseado no local físico. O tempo de acesso é
variável. Um exemplo deste tipo de memória são os
discos;

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Memórias
 Acesso aleatório – cada local endereçável na memória
tem um mecanismo de endereçamento exclusivo,
fisicamente interligado. O tempo de acesso independe
da sequência de acessos anteriores e é constante.
Algumas memórias principais e sistemas de cache são
de acesso aleatório;
 Associativo – neste tipo, é utilizado também um acesso
aleatório, mas que faz uma comparação de um certo
número de bit desejados dentro de uma palavra para
uma combinação especificada, fazendo isso com todas
as palavras simultaneamente. A palavra será recuperada
com base em uma parte de seu conteúdo, em vez de
seu endereço. As memórias cache podem empregar o
acesso associativo.

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Memórias
 Quanto aos tempos de acesso, tem-se:
 Tempo de acesso (latência) – para a memória de
acesso aleatório, esse é o tempo gasto para realizar
uma operação de leitura e escrita. Já para a
memória sem acesso aleatório, é o tempo gasto
para posicionar o mecanismo de leitura-escrita no
local desejado;
 Tempo de ciclo de memória – esse tipo é aplicado

ao acesso aleatório, sendo o tempo de acesso mais


qualquer tempo adicional antes que um segundo
acesso possa iniciar. Este tipo se refere ao
barramento do sistema, e não do processador

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Memórias
 Taxa de transferência – Essa é a taxa em que os
dados podem ser transferidos para dentro ou fora
de uma unidade de memória. Para as de acesso
aleatório, ela é igual a 1/(tempo de ciclo). Já para a
memória de acesso não aleatório, é utilizada a
seguinte: Tempo de ler-escrever N bits = Tempo
de acesso médio + (número de bits/taxa de
transferência de bits por segundo);
 As memórias podem ainda ser diferenciais pelo
tempo de permanência dos dados/informação, daí
podendo ser voláteis, não voláteis e não
apagáveis;

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Memórias
 Memória Não-Volátil – a informação fica guardada
até que seja deliberadamente mudada. Neste caso,
nenhuma energia elétrica é necessária para reter
informação. Os dados são armazenados de forma
mais permanentemente em dispositivos externos,
de armazenamento em massa, assim como
arquivos de programas e dados, sendo este tipo,
também utilizado para oferecer uma extensão à
memória principal, conhecida como memória
virtual. Estas também são conhecidas por memória
secundária ou memória auxiliar. Exemplo:
memórias com superfície magnética (discos e fitas);

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Memórias
 Memória Volátil – a informação se deteriora
naturalmente ou se perde quando a energia elétrica
é desligada. Exemplos: memória RAM, cache,
registradores;
 Memória não apagável – conhecidas por “Memória

ROM”, ou “memória somente leitura”.


Consequentemente é uma memória não-volátil;

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Memória RAM
 Designada também por memória principal por ser
a memória de trabalho do processador;
 É de acesso directo ou aleatório(acessível em
qualquer posição sem necessidade de uma
sequência prévia), permitindo gravação, leitura e
apagamento das informações;
 Os dados armazenados desaparecem depois de se
desligar a fonte de alimentação do computador;
 O seu tamanho condiciona a performance do
computador visto os programas serem carregados
nela;

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Memória RAM

 Extensíveis desde que se


cumpra com os requisitos
de compatibilidade;

 São inseridas na placa mãe


através dos slot’s de
extensão;

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Memória RAM
 Existem vários formatos da memória RAM, designadamente:
 EDO RAM(Extended Data Output RAM): muito comuns nos sistemas
Pentium e Pentium II. Em desuso devido às restrições de
compatibilidade e velocidade;
 SDRAM(Syncronous Dynamic RAM): sincronizado com a velocidade do
processador. Utilizados nos primeiros sistemas Pentium II e III;
 DDR SDRAM(Double Data Rate Syncronous Dynamic RAM): Evolução
das SDRAM com velocidades consideráveis. Utilizadas
preferencialmente em processadores Intel Pentium 4 e AMD Athlon XP;
 DDR2 SDRAM: segunda geração de DDR RAM com velocidades
elevadas. Devido o seu baixo consumo de energia é ideal para
sistemas portáteis.
 SRAM(Static RAM) são memória de tecnologia diferente das DRAM que
devem sempre ser refrescada periodicamente. As SRAM são de acesso
mais rápido, sendo habitualmente usadas em registos e cache internos
do CPU, bem como em equipamentos de rede, designadamente
router’s.

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Memória ROM
 Consiste numa memória que apenas pode ser lida e
não modificável;
 Usada para armazenar programas estritamente
ligadas a um hardware específico e como tal não
alteráveis com frequência(por exemplo firmware);
 Nos computadores pessoais é na memória ROM que
está armazena o programa inicial de gestão do
hardware(BIOS);
 Existem várias variantes de memórias ROM’s
designadamente EPROM(Erasable and Programmable
ROM), EEPROM( Electrically Erasable and
Programmable ROM), Fash-ROM, etc…

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Memória ROM

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Memória Cache
 Consiste numa memória volátil que fica entre o
CPU e a memória principal;
 Foi desenvolvido para aumentar o desempenho do
sistema de computação tendo em conta a
velocidade do CPU é superior em relação à
memória principal;
 Os dados que o CPU estiver a necessitar são
transferidos na memória principal para cache
minimizando os acessos a este;
 A memória de cache tem velocidade superior aos
da memória principal mas com capacidade de
armazenamento muito menor;
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Memória Cache
 As memórias de cache são separados por
níveis denominadas L1, L2, L3, sendo que a L1
e L2 internas ao processador e a L3 externo a
este e acoplado na mother board;
 Aumentando a capacidade da memória implica

ao aumento do desempenho do sistema de


computação, no entanto, o custo torna-se
mais caro, tendo em conta que estas memórias
como acontece com a RAM são construídas
com tecnologias baseadas em semicondutores
e por conseguinte mais caras;

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Placa principal (motherboard)
 De estrutura retangular, contém um conjunto
de dispositivos electrónicos responsáveis
pelo processamento de dados e troca de
informações no interior do computador e
entre este e o exterior;
 Componentes como CPU, RAM e ROM, para

além de “slots”de expansão são entre os


elementos que integram a “motherbord”;
 Os “slots” são dispositivos retangulares(10 a

15 cm de comprimento e 1-2 cm de largura);

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Placa principal (motherboard)
 Os “slots” possuem uma ranhura que permite o
encaixe de um diverso de placas (rede, som)
quem aumentam a capacidade do computador;
 As “motherbords” contêm “BUS” conjunto de

circuitos, cuja a função é transmitir “blocos” de


dados entre a motherboard e seus componentes;
 Quanto maior a quantidade de dados que o “bus”

consegue manipular e maior velocidade de


transmissão(medida milhões de ciclo por
segundo Mhz) melhor é o desempenho do
computador;

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Placa principal (motherboard)

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Placa principal (motherboard)
 O bus pode ser visto como uma autoestrada faixa
com muitas faixas, sendo que quanto mais
“faixas” existirem, mais rápida é a transmissão de
dados;
 Em relação as faixas existentes os “bus” podem
ser de 8, 16, 32, 64 bits;
 Quanto à finalidade, os “bus” podem ser de
endereços, controlo e dados;
 Os bus podem ser ainda internos ou local quando
se referem as conexões entre CPU e memórias e
externos entre a placa e dispositivos periféricos;

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Bus de endereço, controlo e dados em função da interação


entre o processador e a memória principal

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Placa principal (motherboard)
 Noscomputadores actuais é possível encontrar
os seguintes “bus”:
ISA(Industry Standard Architecture)- conhecido como
“bus de 16 bits”, permite transmitir até 8Mb de dados
por segundo, comuns em PC’s 286, 386 e 486 (para
conversões entre unidades ver: www.matisse.net);
EISA(Extended ISA)- “bus” de 32 bits permite
transmitir até 33Mb de dados por segundo;
VESA(Video Electronics Standar Association)- “bus”
local, consegue transmitir até 148 Mb/s;
AGP(Accelerated Graphics Port ), utilizados para
ambiente 3D, velocidade até 2.1 GB/s

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Placa principal (motherboard)
 PCI(Peripherel Component Interconnet), apresentado pela
Intel, foi “bus standard” dos sistemas baseados no
processador Intel Pentium;
 PCI Express, desenhada para diversos
plataformas(servidores, desktops, portáteis), permite um
desempenho até 16GB/s;
 USB(Universal Serial Bus), dedicados à conexação de
periféricos externos através de uma ligação física
padronizada. É suportado pelo conceito de “plug & play”,
ou seja, rápida e fácil, não necessitando de
configurações do utilizador;
 As interfaces “bus USB” podem ser: low speed USB até
1.5 Mbit/s, full speed USB até 12Mbit/s e high speed USB
2.0 até 480 Mbit/s

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Placa principal (motherboard)
 Futuros desenvolvimentos:
Wireless USB que combinará performace do
standard USB com tecnologias sem fios

Tecnologias “HyperTransport”, ligações de banda


larga, com velocidades até 22.4GB/s, ou seja, cerca
de 80 vezes mais rápido que o bus PCI;

“Infiniband” , para conexão de sistemas de redes;

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Periféricos
 São equipamentos responsáveis pela entrada
de dados na unidade central de
processamento e pela saída da informação
após o processamento;
 Segundo a sua função, os periféricos podem

ser:
 De entrada- entrada de dados para UCP;
 De saída – saída de dados da UCP;
 Entrada/saída- acumulam ambas funções em
momentos distintos.

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Periféricos de entrada – o teclado
 Consiste no periférico de entrada mais usado;
 Quanto ao ruído os teclados podem ser de

toque rijo ou suave;


 O teclado está subdividido em:
Teclas de funções(F1,F2…);
Teclas de acções especiais( Enter, Ctrl…);
Teclas do cursor(setas direcionais);
Bloco de teclas alfanuméricos(número e letras);
Bloco numérico (conjunto de teclas numéricos);
Teclas para funções multimédia;
Dispositivos multimédias integrados(LCD)

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Periféricos de entrada – o teclado

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Periféricos de entrada – o teclado
 Existem teclados especializados tipicamente
associados a computadores
especializados(telas de funções são
superiores a teclas alfanuméricos);
 Os teclados se conectam à UCP através de

portas PS/2(mini-Jack DIN de 6 pinos) ou


USB;

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Periféricos de entrada – o rato
 Começou a ser muito divulgado após o aparecimento
de programas de ambiente gráficos(windows);
 O rato é conectado à UCP através de portas serie ou

USB;
 Com explosão de utilizadores da internet, surgiram no

mercado ratos especialmente adaptados para


utilização do browser;
 Em portáteis do tipo notebook, em substituição de

ratos são habitualmente usados trackpoint(pequena


tecla inserida na zona central de processamento) e
touchpad(zona rectangular onde o utilizador
movimenta o dedo para realizar o deslocamento do
apontador do rato:

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Periféricos de entrada – o rato

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Periféricos de entrada – leitores ópticos
 Usados em funções que exigem uma grande
rapidez de introdução de dados por parte do
utilizador ou uma grande precisão na
inserção, que podem ser;
 Leitores de códigos de barras: usados para

descodificar produtos em atividades


comerciais;
 Digitalizador(scanner): para introdução de

dados sob formato de imagens;

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Periféricos de entrada – Scanner
 Existem três tipos de scanner:
 Scanner multi-páginas(Sheet-fed scanner): avançado e
rápido. Possui um alimentador de folhas,
transportando e digitalizando as folhas
automaticamente;

 Scanner de secretária ou horizontal(flatbed scanner):


mais utilizado para captação de imagem;

 Scanner manual(hand-held scanner): solução mais


económica para digitalização de pequenas imagens

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Periféricos de entrada – Scanner

Scanner horizontal

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Periféricos de entrada – Scanner

All –in –one scanner

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada – Scanner
Scanner multi-páginas

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Periféricos de entrada – Scanner
 Um factor importante para capacidade de um
scanner é a resolução;
 A resolução é quantificada em PPP(pontos por

polegada);
 A resolução pode ser óptica: resolução real de

scanner a nível das suas potencialidades de


hardware ou aperfeiçoada, por meio de
software;
 Para utilização de um scanner torna-se
necessário um conjunto de programas
adequada ao seu funcionamento;
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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada – Scanner
 Os scanners são, actualmente,
maioritariamente ao computador através de
uma porta USB, embora existem
possibilidades de conexão com portas série
ou paralelas;
 Por vezes, torna-se necessário a necessidade

de poder alterar um objecto digitalizado.


Existem programas de reconhecimento óptico
de caracteres(Optical Character Recognition)

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada – Joysticks & Gamepads

Utilizados em jogos;
Conectados através
de uma porta USB ou
através de uma
ligação directa a uma
placa de som;

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada – Joysticks & Gamepads
Écrans especiais que
recebem informações
através de toque do
dedo numa zona;
Usados em situações é
que a utilização do
écrans tradicional é
ineficaz;
Tecnologia incorporada
actualmente em
dispositivos TIC`s
miniaturizados

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada – Microfone
 Baseiam-se em processo pelos o computador
interpreta mensagens comunicadas por voz
humana;
 Usam programas especializados,

designadamente sensores de captação de voz,


tratamento de som, etc;
 Apesar ao nível do utilizador pessoal estes

equipamentos serem usados pelo próprio


sistema operativo, existem outros mais
especializados: sistemas de call centers,
sistema interactivos por voz, help desk;
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uldade de Ciências Sociais 1
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Periféricos de entrada – Câmara Digital

Muitos usados com a


propagação da
internet e dos
dispositivos TIC’s
miniaturizados;

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Periféricos de entrada – Unidade CD- ROM
 Foram durante vários anos um dispositivo de
leitura de grandes quantidades de dados nos
computadores pessoais;
 A Designação de ROM(read Only Memory ),

significa que são apenas de leitura;


 Tipicamente as unidades CD-ROM estavam
identificadas como “48x”, “52x”, “56X”
relacionadas com que o driver lê os dados;
 Com o desenvolvimento tecnológico surgiram

equipamentos que não só permitam ler mais


também gravar(CD-RW e DVD)
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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de saída– Ecrã
 Consiste num dos periféricos mais usado;
 Concorrem para qualidade de visualização os

seguintes factores:
 Tecnologia de visualização;
 Tamanho do ecrã;
 Resolução gráfica;
 Memória vídeo;
 Placas gráficas;
 Frequência;

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Ecrã: Tecnologia de visualização
 Cathode Ray Tube(CRTthode):Tecnologia
mais familiar nos anos 80 e 90 do século
passado. Um vidro frontal com uma malha de
fósforo recebe um feixe de electrões, que
disparado pelo tubo da imagem, gera a luz
visível;
 Liquid Crystal Display(LCD):painel de vidro
translúcido constituido por uma matriz de
pequenos cristais líquidos, criando cada um
deles o pixel/dot(menor dot significa menor
imagem);
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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Ecrã: Tecnologia de visualização
 Plama: deriva da tecnologia CRT, todavia utiliza
uma superfície de projecção plana, coberta por
uma matriz de pequenas bolhas de vidro
contendo uma substância gasosa(plasma); e não
usa alta voltagem , permitindo que este tipos de
ecrã tenham uma profundidade muito
reduzida(10, 15, 2º centímetros);
 Thin Film Tranistor(TFT): Um painel em que cada

um destes pode emitir qualquer cor é atingido


por uma luz posterior, controlados activamente
por sistemas electrónicos complexos.

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DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Ecrã: Tecnologia de visualização

Ecrã CRT Ecrã LCD

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Ecrã: Tecnologia de visualização

Ecrã Plasma Ecrã TFT

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Dimensão do Ecrã
 Medida em polegadas, na diagonal entre
cantos inferior esquerdo e superior direito do
ecrã(actualmente os disponíveis estão entre 9
e 24 polegadas);
 A dimensão do ecrã depende muito do tipo

de trabalho. Habitualmente para utilização


corrente, usa-se 17’’ e 19’’. Para
manipulação de informações gráficas, 20’’ ou
superior;

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uldade de Ciências Sociais 9
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Ecrã: Resolução gráfica
 Consiste da definição da imagem, ou seja o
nível possível de visualizar;
 Medida em termos de números de pixeis

possíveis de representar no écran. Por


exemplo, uma resolução de “800 x 600”,
significa 800 pixel na horizontal por 600 na
vertical;
 Todavia, nem sempre a qualidade é
proporcional à resolução(necessidade de
compromisso entre dimensão do écran e
resolução gráfica)
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uldade de Ciências Sociais 0
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Ecrã: Placa gráfica
É sempre necessária ao funcionamento do
ecrã, a não ser que a própria “motherboard”
contenha um controlador gráfico integrado;
 Determina a resolução do ecrã e quais os

tipos de normas vídeo possíveis de utilizar;


 Gere a informação apresentada no ecrã num

dado momento , necessitando de


capacidades suficientes para utilizar as reais
capacidades do monitor, designadamente à
memória de vídeo;

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uldade de Ciências Sociais 1
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Ecrã: Placa gráfica
Norma Designação Resolução
SVGA Super Video Graphics Array 800 x 600
XGA eXtended Graphics Array 1024 x 768
SXGA Super eXtended Graphics Array 1280 x 1024
UXGA Ultra eXtended Graphics Array 1600 x 1200

Hoje em dia a utilização de uma placa gráfica para aceleração de


vídeo tornou-se absolutamente comum. Assim, existe(pelo menos)
um processador especificamente dedicado ao vídeo , que realiza
grande parte de do tratamento gráfico anteriormente da
responsabilidade do processador.

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uldade de Ciências Sociais 2
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Ecrã: Memória vídeo
 Representa a quantidade de memória
necessária para que uma placa de vídeo
possa reproduzir e manter uma imagem
gráfica de alta resolução;
 Maior quantidade de memória vídeo afecta,

de forma positiva, a complexidade das


imagens, a resolução, o número de cores
possíveis de representar e até a possibilidade
de utilizar um determinado programa;

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uldade de Ciências Sociais 3
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de saída– Impressora
 Osseguintes aspectos e características que
permitem classificar e distinguir:
 Conexão entre a impressora e o computador;
 Processador;
 Velocidade de impressora;
 Memória da impressora;
 Resolução;
 Tipos de letras;
 Alimentadores

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uldade de Ciências Sociais 4
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Conexão entre computador e impressora
 As informações do computador para a impressora são
transmitidas através de uma porta e de um cabo de
ligação;
 As portas comuns são: porta série(Serial Port ou COM1);
porta (paralel port ou LPT1) ou a parta USB(Universal
Serial Bus);
 Actualmente utilizasse mais a interface USB devido às
velocidades de transmissão da informação e a conexão
wireless(sem fios);
 A grande desvantagem das portas paralelas reside nas
interferências que incidem sobre o sinal, todavia o
volume e a complexidade dos documentos a imprimir
leva a que se utilize muito este tipo de portas;

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uldade de Ciências Sociais 5
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Processador, memória e velocidade da impressora

 As impressoras possuem também um


processador, responsável pela gestão da troca
de informações;
 A velocidade de mede-se, tipicamente em

caracteres por segundo (CPS) ou páginas por


minuto(PPM);
 A memória incrementa o desempenho da

impressora por evitar o comunicação


constante entre a impressora e computador,
na medida em que os dados ficam
armazenados internamente;
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uldade de Ciências Sociais 6
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Resolução e tipo de letra da impressora
 A resolução da impressão simboliza o número
máximo de pontos por polegada na impressão de
um documento(dots per inch-DPI na sigla inglesa);
 Quanto maior for o número de dpi, melhor será a
qualidade do documento, todavia, maior qualidade
implica também um tempo de impressão maior;
 Normalmente todas impressoras vêm já
preparadas com um conjunto de vários tipos de
letras predefinidas internamente, todavia, outros
tipos de letras poderão ser instaladas, recorrendo
a programas específicos;

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uldade de Ciências Sociais 7
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Resolução e tipo de letra da impressora
 Os tipos de letras são ainda distinguidos pela
possibilidade de aumentar ou diminuir o
tamanho do carácter;
 Outro processo de distinção do tipo de letra tem

a ver com a forma como é ajustada a dimensão:


 Bitmapped fonts: dimensões possíveis já
predefinidas;
 Scalable fonts:podem ser reduzidas ou
aumentadas para qualquer dimensão, na medida
em que qualquer carácter é representada por
uma expressão matemática;

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uldade de Ciências Sociais 8
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Alimentadores de impressora
 Os alimentadores têm a ver com a forma
como é introduzido papel;
 A forma mais comum de introdução é través

de um tractor(impressoras matriciais), as
impressoras a laser e jacto quase usam
sempre alimentadores diferentes formatos de
folha, normalmente para A4 e A5;

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uldade de Ciências Sociais 9
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Tipos de impressora
Laser  Tipicamente
monocromáticas(Preto);
 Utilizam uma tecnologia
semelhante a das impressoras;
 Resolução média entre 1200
pontos por polegada;
 Velocidade de impressão entre
15 a 30 páginas por minuto;
 Utilizam linguagem de
descrição de páginas,
responsáveis pela gestão da
impressora , acesso a scalable
font

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uldade de Ciências Sociais 0
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Tipos de impressora
Jacto de Tinta  A impressão é feita através de
uma “cabeça de impressão”
que envia para folha
minúsculos jactos de tinta,
movendo-se, horizontalmente
sobre o papel;
 Resolução entre 1200 a 4800
pontos por polegada;
 Velocidade de impressão entre
15/30 páginas por minuto;
 Este tipo de impressora
revelou-se muito útil na
impressora fotográfica;

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uldade de Ciências Sociais 1
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Tipos de impressora
Matriciais ou de agulhas  Anteriormente muito utilizados
devido o baixo custo;
 Ainda desempenham um papel
importante para o formato a3,
papel contínuo e documentos
que necessitam ser impressos
em várias cópias ;
 Os caracteres são impressos no
papel através do impacto das
agulhas sobre uma fita de nylon
preto. Quanto maior for o
número de agulhas, maior é a
qualidade da impressora;
 Velocidade situada entre 200 a
1000 caracteres por segundo.

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uldade de Ciências Sociais 2
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Tipos de impressora
Plotters  Utilizam canetas especiais para
desenho de figuras
extremamente
pormenorizadas, normalmente
relacionadas com CAD/CAM,
engenharia e arquitectura;
 Actualmente existem modelos
que conseguem acumular
múltiplas funções(impressão e
corte com grande precisão) de
modelos de grande dimensão;
 Permitem ainda associar
potencialidade de gravação

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uldade de Ciências Sociais 3
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída

 São conjunto de equipamentos que permitem


o envio de dados para unidade central de
processamento (UCP) e também a saída das
informações;
 Esses dispositivos podem ser:
 Equipamentos que permitem a gravação e leitura de
informações;
 Conjunto de placas, possíveis de conectar à
“motherboard” através dos seus slots de expansão;

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uldade de Ciências Sociais 4
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: Unidade de Disquetes

 Com desenvolvimento de novos periféricos nos


últimos anos, as unidade de disquetes deixaram
de ser o periférico de entrada/saída mais utilizado
nos diferentes tipos de computadores pessoais;
 Tipicamente a unidade era embutido na própria
caixa do sistema;
 A quantidade de informação dependia do número
de pistas e sectores(por exemplo uma disquete de
3,5’’ possuía 18 sectores e 80 pistas);
 Esta unidade era identificada internamente e pelos
programas como drive A:

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uldade de Ciências Sociais 5
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: Unidade de Discos Magnéticos

 Designado também por disco rígido é um


periférico de entrada/saída para armazenamento
de informação que contém no seu interior o
próprio suporte de informação(o disco magnético);
 É no disco magnético dos computadores pessoais
que são armazenadas as grandes quantidade de
informação que necessitamos de utilizar,
designadamente sistema operativo, aplicações,
programas de gestão, etc;
 A unidade de discos magnéticos é composta por
três componentes principais:

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uldade de Ciências Sociais 6
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: Unidade de Discos Magnéticos

 Uma caixa metálica, selada, que no seu interior contém


o(s) disco(s) e os dispositivos de leitura e gravação;
 Um ou vários discos magnéticos sobrepostos,
considerados como um único suporte de informação;
 Um braço mecânico onde existe um conjunto de
cabeças de leitura e escrita no disco magnético;
 Com o auxílio de um motor eléctrico, os discos
giram a uma velocidade entre as 4000 e 15000
rotações por minuto;
 O braço mecânico desloca as cabeças de

leitura e gravação para a zona do disco que


contém (ou irá conter) a informação;

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uldade de Ciências Sociais 7
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: Unidade de Discos Magnéticos

 A unidade de discos comunica com a placa


principal através de um cabo para transmissão
dos dados que irá ser encaixado na placa
principal. Existem diferentes tipos de standards
de controladores de disco:
 IDE-Integrated Device Electronics: mais popular nos
computadores x86, permitindo uma largura de banda de
4Mb/s. Tinha limitação de apenas suportar dois discos
magnéticos com capacidade(unitária) de 529MB;
 Enhanced IDE(EIDE): capacidade de suportar até 4 discos
magnéticos com 8,4 GB cada, com uma largura de banda de
16,6 Mb/s; capacidade de conexão a outros tipos de
dispositivos(unidades CD-ROM, unidade de cartões
magnéticos e outos)

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uldade de Ciências Sociais 8
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: Unidade de Discos Magnéticos

 IDE Ultra DMA- IDE Ultra Direct Memory Access:largura


de banda de dados de 33,3Mb/s. Tornou-se um
formato padrão nos sistemas Pentium III;
 IDE Ultra DMA/ATA/100: Com uma largura de banda
de dados de 100Mb/s suportando um máximo de 4
unidades;
 Com a transição das interfaces IDE/ATA
paralelos(PATA), para interface ATA série(SATA), que
eliminou o conceito de “disco principal”(master) e
“disco secundário”(slave), largura de banda 600Mb/s a
3Gb/s (eSATA);
 SCSI-Small Computer System Interface: velocidades de
transferências até 320 Mb/s, conexão de vários
dispositivos.

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uldade de Ciências Sociais 9
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: Unidade de Discos Magnéticos

 Fibra Óptica: evolução do interface SCSI, ideal quando


necessárias transferências de dados intensivas.
Velocidades superiores a 10Gb/s com distância de
ligação até 10Km entre o sistema central máxima de
126 unidades a ele conectadas;
O tempo de acesso à informação é outra
característica diferenciador de um disco a
outro

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uldade de Ciências Sociais 0
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: Unidade de Discos Magnéticos

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uldade de Ciências Sociais 1
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: Unidade CD-RW e DVD

 As unidades CD-RW(rewritable) podem ler CD-ROM,


ao mesmo tempo que permitem a criação de CD’s
regraváveis, sendo possível apagar os discos e
voltar a utilizá-los cerca de 1000vezes, sendo a
capacidade de armazenagem de 600/700 MB;
 Existem também unidades ”mistas” que combinam
num único equipamento várias funcionalidades
como ler e gravar CD’s (CD-RW) e Ler DVD-ROM;
 As unidades DVD(Digital Video Disc) possibilitam a
gravação de várias faces e camadas de informações
o que fez com que a capacidade de armazenagem
num único disco até 8,5 GB;

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uldade de Ciências Sociais 2
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: Unidade CD-RW e DVD

 Evolução dos tipos de formatos de unidades


DVD:
 DVD-ROM: substituo do CD-ROM com grande
vantagem da capacidade de armazenamento;
 DVD -/-R(recordable): com o desenvolvimento dos
DVD-RAM equivalente ao CD-R teve poucas
possibilidades de evoluir;
 DVD-RAM(rewritable): apresentou-se como uma das
alternativas na regravação de DVD’s;
 DVD+RW(rewritable): compatível com formato dos
DVD-ROM e DVD-Vídeo, o formato mais comum em
unidades de leitura e regravação de DVD´s;

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uldade de Ciências Sociais 3
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: Unidade CD-RW e DVD

 DVD+RW+R DL(single layer rewritable,


double layer recordable): possibilita a
utilização de DVD regraváveis standard
4,7(DVD-5) e de DVD graváveis dupla
camada, com 8,5 de capacidade(DVD-9);
O padrão de maior capacidade
actualmente(DVD-18), que permite duas
camadas de informação em ambos lados do
disco, para uma capacidade máxima de 17, 1
GB

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uldade de Ciências Sociais 4
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: Unidade CD-RW e DVD

Unidade DVD Disco DVD

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uldade de Ciências Sociais 5
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: Unidade Ópticas de Tecnologia “Blue Laser”

 Suportada por tecnologias de feixes laser vermelhos;


 Focalizada para necessidades de elevada capacidade de
armazenamento e alta velocidade de transferência da
informação(Professional Disc for Data);
 Actualmente permite armazenar mais de 100 GB;
 Compatíveis com CD´s ou DVD’s, podendo ser
regraváveis mais de 10.000 vezes;
 Para além deste incremento exponencial, o tempo de
acesso à informação baixou consideravelmente;
 Baseada também na mesma tecnologia, existe o chamado
sistema Blu-rau Disc (BD), vocacionado para gravação de
vídeo de alta definição, actualmente com capacidade de
cerca de 200GB;

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uldade de Ciências Sociais 6
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: Unidade Ópticas de Tecnologia “Blue Laser”

Unidade de discos magneto- Disco Blu-ray


ópticos

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uldade de Ciências Sociais 7
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: Unidade tape magnéticos

 Muito utilizados para fazer o backup(cópia de


segurança) de discos magnéticos,
inclusivamente em sistemas centrais em
servidores de rede de computadores;

 Com a tecnologia Ultrium e DLT, permite


armazenamento total na ordem dos 320 GB a
3,2 TB(Terabytes);

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uldade de Ciências Sociais 8
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: Unidade tape magnéticos

Unidade de tape

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uldade de Ciências Sociais 9
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: caneta de dados
 Normalmente designadas por “USB flash
drive” ou “data pen” são unidades de
gravação de dados extremamente portáteis,
conectadas ao computador através de uma
porta USB;
 Dadas as características do interface USB,

estas canetas proporcionam uma utilização


muito flexível, podendo ser conectáveis a
qualquer momento e são automaticamente
auto-instaláveis;

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uldade de Ciências Sociais 0
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: caneta de dados
 Introduzidas pela IBM em 1998, possuem no
seu interior um ou vários circuitos “flash
memory” nos quais a informação é
armazenada;
 Baseadas na tecnologia “EEPROM”, mantém

armazenada a informação sem necessidade de


uma fonte de energia e elevada velocidade de
acesso e gravação e uma resistência a choques
e poeiras;
 Actualmente as capacidades de

armazenamento já vai ate 256GB ;


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uldade de Ciências Sociais 1
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: caneta de dados

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uldade de Ciências Sociais 2
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: O modem
 A utilização de dispositivos TIC`S envolve
também a troca de informação entre os mesmos;
 Neste processo, torna-se necessário transformar

os sinais digitais utilizados internamente pelos


dispositivos TIC’s em sinais analógicos passíveis
de serem enviados através de linhas de
comunicação;
 O modem(modulador e demodulador) é o
periférico de entrada/saída responsável pela
transformação dos sinais digitais para analógicos
e vice versa, podendo ter duas formas:

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uldade de Ciências Sociais 3
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: O modem
 Modem externo, em formato de caixa rectangular
conectado a uma fonte de energia, à linha telefónica
normal e ao computador através de uma porta série ou
USB;
 Modem interno, tipicamente designado por placa
modem, que é conectada à motherboard através de um
slot de expansão;
A velocidade da informação transmitida pelos
modem’s é medida em bits por
segundo(bps);

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uldade de Ciências Sociais 4
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Periféricos de entrada/ saída: O modem

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uldade de Ciências Sociais 5
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Comunicação digital
 De modo a atender as necessidades muito
exigentes de velocidade e/ou quantidade de dados
existem as seguintes hipóteses de conexão:
 RDIS(Rede Digital Com Integração de Serviços): velocidade de
transmissão muito superior aos modem’s analógicos,
independência em relação ao fornecedor do serviço de
internet, velocidade de transmissão até 128Kbps;
 Modem de cabo: conexão à internet através da infra-
estrutura da TV por cabo; Velocidade de transmissão até
superiores a 5Mbps ;
 ADSL(Asymmetric Digital Subscriber Line): utiliza as vulgares
linhas telefónicas numa solução de comunicação na internet
em “banda larga”, velocidades de transmissão de 25
Mbps(ADSL2)

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uldade de Ciências Sociais 6
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Plug & Play
 Conjunto de especificações técnicos que
permitem uma abordagem de total
flexibilidade aos conceitos de instalação de
periféricos;
 Baseiam-se no conhecimento, pelo próprio

dispositivo TIC’s, das novas placas e


dispositivos instalados no sistema, fazendo a
sua configuração automática, diminuindo a
necessidade de intervenção do utilizador na
instalação de periféricos;

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uldade de Ciências Sociais 7
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Plug & Play
 Diminui os custos de assistência técnica,
direccionada para upgrade ao sistema, o Plug
& Play(PnP) revela-se uma característica
indispensável nos novos sistemas;

 Actualmente são também suportadas por


tecnologias wireless e USB, faz que que a sua
utilização seja cada vez mais generalizada em
muitos dispositivos;

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uldade de Ciências Sociais 8
DISPOSITIVOS FÍSICOS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Universal Serial BUS (USB)
 Constitui um passo importante no sentido
optimização dos sistemas PnP;
 Permitiu a simplificação de conexões entre a

placa principal do computador e os


periféricos de entrada e saída ;
 Vantagem de disponibilizar a ligação
simultânea até 128 periféricos num só
dispositivo TIC e velocidade de transferência
elevadas.

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uldade de Ciências Sociais 9
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Noção de software, programa e instrução
 O software consiste num conjunto de programas
que têm como objectivo produzir um determinado
resultado;
 Um programa consiste num conjunto de instruções
destinadas a produzir um resultado;
 Uma instrução é um comando que o processador
sabe executar(realizar uma operação aritmética,
copiar uma informação, etc.);
 Para o funcionamento de um dispositivo TIC ou para
execução de uma qualquer actividade, desde
tratamento de texto até jogos são necessários
programas apropriados;

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uldade de Ciências Sociais 0
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Noção de software, programa e instrução
 Assim, o software é um vector fundamental
de desenvolvimento ao nível das tecnologias
de informação;
 Os vários tipos de software são criados por

indivíduos chamados de programadores as


empresas especializadas que as produzem
são chamadas por software houses.
 Muitas vezes, o software são também
produzidos pelo departamento de informática
de uma determinada empresas

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uldade de Ciências Sociais 1
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Tipologia de Software
 Quanto as funcionalidade os softwares
podem ser de sistema, linguagem de
programação e aplicacionais;
 Quanto à natureza do dispositivo que geram

podem ser monoposto(apenas um


computador) e multiposto(computadores em
rede);
 Relativamente aos fabricantes podem ser

proprietários(de código fechado) e os de


código aberto, designado por open source

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uldade de Ciências Sociais 2
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Tipologia de Software
 Quanto à intenção dos programadores, os softwares
podem ser seguros(safe code) ou malignos(malware);
 Um software é seguro quando o seu desenvolver não
tem qualquer objectivo de causar dano aos outros
software do computador ou de um sistema informático
ao passo que o maligno tem esta intenção;
 O termo “malware” consiste numa abreviação dos
termos malicious software;
 Os malware pode ser usados para comprometer as
funcionalidades do computador, roubar
dados/informações, ultrapassar controlo de acessos ou
caso contrário causar danos;

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uldade de Ciências Sociais 3
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Tipologia de Software
 Os “malware” são de diversos tipos e são
diferenciáveis quanto a forma do dano e alvos
do ataque;
 Os tipos comuns de malware são:
 Adware é um tipo de malware que
automaticamente apresente publicidade;
 Os exemplos comuns de “Adware” são pop-

up em websites e publicidade apresentado


pelo sostware. Outra forma de disseminação
é através de software gratuito;

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uldade de Ciências Sociais 4
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Tipologia de Software
 Bot: são programas construídos para realizar
uma tarefa específica;
 Alguns bot’s são criados para fins
relativamente inofensivos(jogos de vídeo na
internet, concursos online). No entanto
assiste-se cada vez mais bot’s ofensivos
construídos por exemplo para inibir um
serviço ou aplicação;
 Ransomware:são tipos de software que
mantem cativo um dispositivo TIC’s ou
sistema informático, exigindo um resgate;
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uldade de Ciências Sociais 5
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Tipologia de Software
O malware restringe o acesso do usuário ao
computador, criptografando arquivos no
disco rígido ou bloqueando o sistema e
exibindo mensagens que são destinadas a
forçar o usuário a pagar ao criador de
malware para remover as restrições e
recuperar o acesso ao seu computador;
 Rootkit: um tipo de software malicioso
projetado para aceder remotamente ou
controlar um computador sem ser detectado
por usuários ou programas de segurança;
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uldade de Ciências Sociais 6
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Tipologia de Software
 Uma vez instalado, um rootkit,a parte maliciosa
por trás do rootkit pode executar remotamente
arquivos, aceder/roubar informações, modificar
configurações do sistema, alterar software
(especialmente qualquer software de segurança
que possa detectar o rootkit), instalar malware
oculto ou controlar O computador como parte
de uma botnet;
 Spyware:é um tipo de malware que funciona

espionando a atividade do utilizador sem seu


conhecimento;

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uldade de Ciências Sociais 7
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Tipologia de Software
 Esses recursos de espionagem podem incluir
monitoramento de atividades, coletas de teclas,
coleta de dados (informações de conta, logins,
dados financeiros) e muito mais. Spyware muitas
vezes tem recursos adicionais também, que vão
desde a modificação de configurações de
segurança do software ou navegadores para
interferir com as conexões de rede;
 Trojan Horse(Cavalo de Tróia):é um tipo de
malware que se disfarça como um arquivo ou
programa normal para enganar os utilizadores no
download e na instalação de malware

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uldade de Ciências Sociais 8
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Tipologia de Software
 Um cavalo de Tróia pode ter acesso ao
computador ou sistema informático. Uma vez
que um atacante tem acesso a um
computador infectado, é possível para o
invasor roubar dados (logins, dados
financeiros, mesmo dinheiro eletrônico),
instalar mais malware, modificar arquivos,
monitorar atividade do usuário (tela
assistindo, keylogging, etc), use O
computador em botnets, e anonimizar a
atividade da Internet pelo atacante.
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uldade de Ciências Sociais 9
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Tipologia de Software
 Virus:uma forma de malware que é capaz de copiar a
si próprio e de se espalhar para outros computadores;
 Os vírus geralmente se espalham para outros
computadores anexando-se a vários programas e
executando o código quando um usuário lança um
desses programas infectados. Os vírus também
podem se espalhar por arquivos de script,
documentos e vulnerabilidades de scripts entre sites
em aplicativos da web. Os vírus podem ser usados ​
para roubar informações, prejudicar computadores e
redes, roubar dinheiro, apresentar anúncios e muito
mais.

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uldade de Ciências Sociais 0
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Tipologia de Software
 Worm:São tipicamente programas constuidos
para causar dados em redes de computadores
através do consumo da largura de banda;
 Os worms podem ser classificados como um

tipo de vírus, sendo que a característica


distintiva em relação ao virus é que os worms
de têm a capacidade de se auto-replicar e se
espalhar de forma independente enquanto os
vírus dependem da atividade humana para se
espalhar (executando um programa, abrindo
um arquivo, etc.)

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uldade de Ciências Sociais 1
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software do sistema
 São todos programas responsáveis pelo
funcionamento do computadores e pela gestão
de todo o seu hardware;
 O software do sistema subdivide-se em : BIOS,

Sistemas Operativos e drivers ou controlador


de dispositivos;
 O BIOS(Basic Input Output System) consistem

num programa armazenado na memória ROM


responsável pelo teste inicial ao todo o
Hardware bem como o carregamento do
sistema operativo;
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uldade de Ciências Sociais 2
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software do sistema
A sequência das operações do BIOS após a
iniciação do computar é o seguinte:
 Verifica as informações armazenadas relativamente à
configuração do hardware;
 Realiza o POST(Power-On Self Test ), autoteste de
partida, que realiza testes e diagnósticos aos
componentes físicos(disco rígido, processador,
memória, etc…);
 Activação de outros BIOS’s, possivelmente presentes
em outros dispositivos instalados no computador;
 Descompactação da memória principal;
 Leitura de dispositivo de armazenamento e procura do
sistema operativo para ser carregado e executado;

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uldade de Ciências Sociais 3
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software do sistema

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uldade de Ciências Sociais 4
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software do sistema
 O sistema operativo(S.O) consiste num software
responsável pelo controlo e gestão hardware, gere as
necessidades de outros programas, sendo também o
mecanismo de interacção entre o homem e a máquina;
 Entre as principais tarefas do S.O é possível destacar:
 Gestão da troca de dados e informações entre o
microprocessador, os vários componentes e periféricos;
 Optimizar a instalação e configuração de periféricos;
 Gestão da memória do computador;
 Definição das regras de funcionamento de outros software;
 Disponibilização ao utilizador de um conjunto de regras que
facilitam a gestão do sistema e da informação(impressão ,
realização de cópias);
 Envio de mensagens de erro para o exterior;

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uldade de Ciências Sociais 5
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software do sistema
 Os sistemas operativos podem ser apenas
para gestão do funcionamento de um
computador(S.O monoposto) ou de uma rede
de computadores, neste caso, designando-se
por S.O multiposto;
 Embora os sistemas operativos da família

Microsoft sejam os mais conhecidos


designadamente a série Windows, existem
outros sistemas designadamente Linux, Unix,
Solaris, Android, etc..

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uldade de Ciências Sociais 6
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software do sistema

Universidade Agostinho Neto- Fac 14-12-2023 16


uldade de Ciências Sociais 7
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software do sistema
 Os drivers ou controladores são programas que
servem de interface entre um dispositivo e o
sistema operativo;
 A cada periférico está associado um driver que
instalado aquando a primeira utilização ou
automaticamente através do mecanismo Plug
&Play;
 Deste modo, mesmo que um dispositivo hardware
estiver em bom estado e ligado ao computador,
enquanto não for instalado um driver apropriado,
o mesmo não funcionará correctamente;

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uldade de Ciências Sociais 8
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Linguagens de Programação
 São programas que permitem a construção de
outros programas. É com base neles que é
possível especificar uma sequência de instruções
que o computador sabe interpretar e executar;
 As linguagens de programação podem ser:
 De baixo-nível ou código máquina, que permitem a
comunicação directa com o microprocessador, mais de
são de difícil utilização por envolverem informação binária;
 De alto nível, com instruções mais próximas da linguagem
comum e não exigindo a sua aplicação a um processador
comum;

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uldade de Ciências Sociais 9
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Linguagens de Programação
Código de baixo nível Código de alto nível

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uldade de Ciências Sociais 0
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software de aplicação
 Conjunto de programas cujo o objectivo consiste na
execução das tarefas práticas e úteis do dia quer
para os utilizadores como para empresas e outros
agentes;
 Existem muitos tipos de software de aplicação,
entre outros, no âmbito do utilizador comum, é
possível destacar:
 Tratamento de texto(ex. Microsoft Word 2010);
 Folha de cálculo(ex. Microsoft Excel 2010);
 Apresentações gráficas e de slides(Microsoft Power Point);
 Gestão do correio electrónico(ex. Microsoft Outlook 2010);
 Gestão e planeamento de Projectos(Microsoft Project);
 Jogos

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uldade de Ciências Sociais 1
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software de aplicação
Exemplo de uma janela Microsoft Word 2010

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uldade de Ciências Sociais 2
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software de aplicação
Exemplo de uma janela Microsoft Excel 2010

Universidade Agostinho Neto- Fac 14-12-2023 17


uldade de Ciências Sociais 3
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software de aplicação
Exemplo de uma janela Microsoft Power Point 2010

Universidade Agostinho Neto- Fac 14-12-2023 17


uldade de Ciências Sociais 4
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software de aplicação
Exemplo de uma janela Microsoft Outlook 2010

Universidade Agostinho Neto- Fac 14-12-2023 17


uldade de Ciências Sociais 5
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software de aplicação
 Exemplo de uma janela Microsoft Project 2010

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uldade de Ciências Sociais 6
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software de aplicação
 Os softwares descritos atrás podem ser
adquiridos separadamente ou adquiridos em
pacote;
 Os que são vendidos em pacotes são também

denominados de software suite ou software


collections;
 Entre os software suite é possível destacar:

Microsoft Office, StarOffice, OpenOffice

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uldade de Ciências Sociais 7
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software de aplicação
 Entreos software de âmbito empresarial é
possível destacar:
 Os sistemas de gestão de base de dados(SGBD);
 Software de gestão, abarcando todas as áreas
empresarias como gestão comercial, facturação e
stock; contabilidade; gestão de recursos humanos;
gestão da produção; gestão de clientes;
 Aplicações ERP(Enterprise Resource Planning);
 Aplicações de apoio à decisão empresarial(Soluções BI);
 Outras aplicações de gestão à medida.

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uldade de Ciências Sociais 8
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software de aplicação
Exemplo do SGBD SQL Server  São aplicações optimizadas
para inserção, pesquisa,
actualização e remoção de
grandes volumes de dados;
 Os dados são armazenados em
tabelas sobre quais são
realizadas as operações
referenciadas atrás;
 Existem vários sistemas SGBD,
designadamente Microsoft
Access, MS SQL Server, MySql,
Oracle, DB2, etc…

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uldade de Ciências Sociais 9
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software de aplicação
Exemplo do ERP Navision  A informatização separada dos
processos de negócio, levava a que
a empresa fosse vista como
conjunto de compartimentos
isolados;
 O que levava a que a informação não
fluíssem para além dos problemas
relacionados com a manutenção e
integração de vários repositórios de
dados;
 As aplicações ERP vêm resolver
esses problemas ao permitirem que
todos os dados e processos de
negócio sejam integrados num único
sistema;
 São vários os sistemas ERP no
mercado, nomeadamente SAP,
Navision, Sage, Primavera, OpenERP,
etc…

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uldade de Ciências Sociais 0
FERRAMENTAS LÓGICAS DE SUPORTE ÀS TIC’S
Software de aplicação
Exemplo da Solução Execplan  A competitividade empresarial
Intelligence incrementou a necessidade de
mais informação e conhecimento
que facilitasse a tomada de
decisão;
 Assim, ao lado de aplicações
operacionais e tácticas baseados
em ERP aumentou-se o desejo,
da parte de gestores de topo, de
ferramentas estratégicas para
previsão do futuro , auxiliando
assim as decisões estratégicas;
 Cada vez mais empresas viradas
para sucesso e futuro desejam
munir-se de aplicações de gestão
estratégica baseadas em soluções
BI(Business Intelligence);

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uldade de Ciências Sociais
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Introdução
 Cada vez mais os indivíduos, empresas e agências do
governo usam os dispositivos TIC’s para comunicação
de dados;
 A comunicação de dados e as redes de computadores
são uma área extremamente vasta e interessante;
 Permitem a transferência de dados, informação,
conhecimento e sabedoria dentro de uma organização
e entre organizações e indivíduos fisicamente
separados;
 Nesta perspectiva, os sistemas de redes trazem
vantagens na disponilidade de dados, informações,
conhecimento e sabedoria, permitindo que as inovações
nas empresas assim como noutros processos de gestão;

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uldade de Ciências Sociais 2
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Rede
 Uma rede consiste num conjunto de dispostivos TIC’S
interligados através de um conjunto de componentes de
Hardware e Software, permitindo a partilha de recursos;
 Os recursos numa rede de computadores, podem ser de
hardware(discos, impressoras, scanner, etc..) ou
softwares(sistema, linguagens de programação ou
aplicações);
 Daí a implantação de uma rede de computadores ter os
seguintes objectivos fundamentais:
 Permitir a partilha de programas;
 Permitir a partilha de periféricos(discos magnéticos, impressoras,
etc..);
 Permitir a partilha de ficheiros de trabalhos;

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uldade de Ciências Sociais 3
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Rede

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uldade de Ciências Sociais 4
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Rede
 Daí a implantação de uma rede de computadores ter os seguintes
objectivos fundamentais
 Possibilitar a comunicação directa entre utilizadores,
por exemplo, através da correio electrónico;
 As redes de computadores podem ser segundo os
vários parâmetros. Os mais usados são distribuição
geográfica e tipo de exploração;
 Quanto à distribuição geográfica as redes de
computadores podem ser:
 Personal Area Network(PAN): consiste numa rede doméstica que
liga diversos dispositvos TIC’s dentro de uma residência.
Tipicamente esses dispositivos são interligados através de
tecnologias sem fios, nomeadamente o Bluetooth;

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uldade de Ciências Sociais 5
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Rede
 Quanto à distribuição geográfica as redes de
computadores podem ser:
 Rede Local ou LAN(Local Area Network): utilizada para conectar
vários dispositivos TIC dentro de uma organização. A distância de
dispositivos dentro de uma LAN não podem, normalmente, não
poderá ser superior a 1 Km;
 Metropolitan Area Network(MAN), permitem que várias LAN
separados, no máximo entre uma dezena de Km se interliguem;
 Wide Area Network(WAN) são chamadas redes de longa distância
que abrange normalmente um país ou um continente
 Quanto ao tipo de exploração, as redes de
computadores podem ser:
 Rede pública quando a exploração diz respeito a uma rede mais vasta,
disponibilizando serviços mais amplos;
 Rede privada quando a exploração diz respeito a uma empresa
específica;

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uldade de Ciências Sociais 6
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Servidor
 Consiste num dispositivo TIC, tipicamente um
computador, responsável por partilhar um conjunto de
recursos de hardware, software e informação entre os
outros dispositivos;
 A nível de hardware: discos de grande capacidade,
impressoras e periféricos de comunicação(modems,
placas fax/modem);
 A nível de software: partilha de programas,
normalmente uma área do “Office Automation”,
processadores de texto, folhas de cálculo, e dos
programas de gestão da empresa(contabilidade,
facturação, salários);

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uldade de Ciências Sociais 7
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Servidor
 A nível da informação: o “file server” relacionados com
a partilha de dados, informação e conhecimento numa
organização. Normalmente é um servidor com unidades
de armazenamento de grande capacidade, subdividindo
as áreas de trabalho de cada utilizador, onde podem
armazenar não apenas dados individuais como da
organização;
 Os servidores podem ser: a) dedicado, quando o
dispositivo TIC com funções de servidor diga-se apenas
à gestão da rede ou b) não dedicado quando é utilizado
como servidor e estação de trabalho;

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uldade de Ciências Sociais 8
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Servidor
 Sendo dicado ou não dedicado, podem existir
servidores que disponibilizam múltiplos conteúdos ou
exclusivamente uma única aplicação(por exemplo, um
servidor dedicado a um software de gestão comercial
ou para gerir acessos e conteúdos Internet);
 Relativamente a natureza de dispositivo ou recurso que
estão a gerir dos servidores podem ser de disco(para
um grande número de estações e vários unidades de
armazenamento); servidor de impressora(para partilha
de várias impressoras pelas estações de trabalho);
servidor aplicacional(para gerir uma aplicação) ou
servidor de base dados(quando para gerir uma base de
dados)

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uldade de Ciências Sociais 9
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Estação de trabalho
 Cada dispositivo TIC em comunicação com o servidor é
chamado por “estação de trabalho”;
 É de ter em conta nas actuais redes que o
processamento de dados é efectuado também na
estação do trabalho e não apenas no servidor;
 Daí que, actualmente, normalmente as estações de
trabalho serem inteligentes ao contrário dos terminais
estúpidos “dumb terminal” que durante muitos anos
estavam ligados a “mainfraimes” e se limitavam apenas
a enviar e receber dados;

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uldade de Ciências Sociais 0
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Administrador de rede
 Também designado por supervisor de rede, é o
responsável pelo hardware e software que permitem o
funcionamento da rede, entre as suas muitas funções
incluem:
 Assegurar a máxima performance da rede;
 Instalação de novas estações de trabalho;
 Instalação de Software no servidor;
 Controlar a correcta comunicação de dados entre o servidor e
vários utilizadores;
 Implementar sistemas de cópias de segurança e manutenção
preventiva;

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uldade de Ciências Sociais 1
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Sistemas Operativos de Rede
 São responsáveis pela gestão, ao nível do software, da
rede de computadores, entre as principais tarefas tem-
se:
 Identificar os processos resultantes de instruções dos utilizadores,
distinguindo a sua prioridade e forma de execução;
 Gerir os utilizadores, identificando as suas permissões perante a
rede(acesso a esquipamentos, programas e dados partilhados);
 Instalação de Software no servidor;
 Gerir a troca de dados entre servidores , estações de serviços e
periféricos partilhados;
 Proporcionar ao administrador da rede as ferramentas /utilitários
necessários para a execução das tarefas de gestão da rede;
Entre tipos de sistemas operativos pode-se distinguir Microsoft
Windows Server(com as suas várias versões), Linux, Unix, etc..
;

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uldade de Ciências Sociais 2
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Acesso à Rede
 O utilizador de uma rede, para ligar à sua estação de
trabalho, deve identificar-se perante o servidor de
forma a obter acesso à rede e aos seus recursos;
 Este processos é também designado por “Login” ou
“Logon”;
 O mecanismo de “login” consiste em o utilizador
digitalizar o seu nome de utilizador e a sua palavra-
passe(password) que devem coincidir com aquelas que
estão armazenadas no servidor;
 O par nome de utilizador e a palavra-passe é designado
por “credenciais de acesso”

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uldade de Ciências Sociais 3
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Acesso à Rede
 Assim, as credencias têm como primeiro objectivo
autenticar-se no sistema. Ou seja, através da
comparação dos dados introduzidos pelo utilizador o
sistema verifique se o mesmo(utilizador) é quem diz ser.
 Visto acesso a recursos(hardware como software) na rede
depender do papel do utilizador. As credencias permitem
também verificar se um determinado utilizador está
autorizado a aceder um dado recurso da rede.
 Normalmente a autorização nas organizações está
associada ao que se chama de controlo de
acessos(especificação dos acessos em função no papel
do utilizador na estrutura organizacional);

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uldade de Ciências Sociais 4
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Acesso à Rede
 As autorizações tipicamente são dados em função de
uma matriz de segregação de funções ou matriz de
competências;
 A matriz de segregação de funções define por cada perfil
de utilizador quais são os acessos necessários para
realizar as suas funções;
 Garante para as actividades críticas não sejam realizadas
pelo mesmo utilizador, permitindo reduzir o risco de
erro e de fraude, potenciando a eficácia dos controlos
desenhados pela gestão;
 A necessidade de segregar as funções decorre do
princípio da informação constituir um activo para as
organizações, daí a necessidade da sua utilização
correcta;

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uldade de Ciências Sociais 5
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Acesso à Rede
 As autorizações são dados com base no “princípio de
privilégio mínimo”;
 Este princípio diz que aos utilizadores devem ser dados os
acessos estritamente necessários para realizar as
respectivas tarefas de negócios;
 Isto permite que qualquer falha, acidente ou
vulnerabilidade nos sistemas de informação tenham
impactos mínimos e controlados;
 Este princípio consiste assim numa das pedras angulares
na estratégia de segurança de uma organização ao reduzir
a área de ataque;
 Na concretização deste princípio, os sistemas de
informação tipicamente têm dois tipos de conta de
utilizadores de acesso à rede:

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uldade de Ciências Sociais 6
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Acesso à Rede
 Conta de utilizadores com privilégios de
administrador, para a gestão do sistema e
instalação do software. É recomendável também
que não deixar-se nomes por defeito neste tipo de
contas, evitando palavras como: Administrador,
Admin, Root… Quanto menos pistas se der sobre
os privilégios de uma conta, melhor;
 E outra com permissões limitadas, utilizada para o

dia-a-dia. Com esta conta, o utilizador não terá


permissão para manipular a configuração do
computador/rede, nem instalar software.

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uldade de Ciências Sociais 7
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Conceitos- Acesso à Rede
 Muito do malware existente, utiliza a conta de utilizador
autenticada no computador/rede para realizar as suas
acções. Se este utilizador for administrador, terá
permissões para executar qualquer acção, desde instalar
outros exemplares de malware a bloquear processos ou
serviços de ferramentas de segurança, impedindo assim
que estas soluções detectem a ameaça;
 Normalmente, os utilizadores mal habituados mostram
alguma renitência em utilizar contas que não tenham
privilégios de administrador. O papel dos especialistas
em segurança é educar os utilizadores, e mostrar-lhes os
inconvenientes que esta atitude representa para os seus
sistemas de computação;

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uldade de Ciências Sociais 8
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
A Internet
 A Internet não é nada mais do que uma rede
informática, mas de âmbito global;
 Consiste em milhares de redes independentes, de
empresas, entidades governamentais, instituições
científicas e educativas;
 Representa a evolução de um projecto da “USA
Departamente of Defense- Adavanced Research Projects
Agency”, actualmente, designado por DARPA;
 Surgiu com o objectivo de partilha de dados e
informação entre um grupo de instituições científicas e
universidades envolvidas no projecto. Esta rede
informática concebida chamou-se de “APARNET”;

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uldade de Ciências Sociais 9
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
A Internet
 A Internet não é nada mais do que uma rede
informáticas, mas de âmbito global;
 Em 1973, foi criado um protocolo de comunicações
“satandard”, designada por TCP/IP, que permitiu a
comunicação entre redes públicas e privadas,
independentemente dos sistemas operativos, do
hardware e dos próprios canais de comunicação(linha
telefónica, fibra óptica, linhas dedicadas);
 Foi também neste ano que a primeira conexão
internacional da Internet actual foi efectuada, entre EUA,
Inglaterra e Noruega;

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uldade de Ciências Sociais 0
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
A Estrutura da Internet
 Na internet estão disponíveis recursos(dados,
informação e conhecimento);
 Esses recursos estão armazenadas em servidores,
designadamente os “web servers” que são aplicações
que servem os outras aplicações;
 A organização desses servidores é feita de acordo com
domínio a que pertencem(por exemplo, do domínio dos
servidores portuguesas é “.pt”);
 Existem três tipos de domínios de primeiro nível:
 Genéricos(por exemplo, .com para empresas no geral, .org para
organizações não lucrativas, .gov para o governo dos EUA , .edu
para instituições de educação)

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uldade de Ciências Sociais 1
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
A Estrutura da Internet
 País(por exemplo .pt para Portugal, .ao para Angola);
 Infraestrutura(.arpa para efeitos de gestão da Infraestrutura);
 No interior da cada domínio de nível principal são
estruturados os diversos subdomínios, por exemplo,
www.uan.ao, o “.uan” é um subdomínio do domínio
reservado para Angola(o domínio .ao);
 As informações sobre os domínios podem ser obtidos a
partir da aplicação web
“whois”(http://whois.domaintools.com/), que permitem
entre outras saber os dados sobre o contracto do
domínio, cobrança, configurações, etc..;
 Ao nível da cada país existe uma entidade responsável
pela gestão de domínios;

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uldade de Ciências Sociais 2
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
A Estrutura da Internet

Domínios na
internet

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uldade de Ciências Sociais 3
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Transmissão e acesso aos recursos na Internet
 O método pelo qual os recursos são enviadas na
internet entre os diferentes dispositivos TIC’s é
designado por Internet Protocol(IP), baseado no modelo
de TCP/IP;
 Os protocolos, de forma simplificada, são conjunto de
regras/definições que permitem estruturar a conexão
entre dois pontos(dispositivos TIC´s) suportada por
uma Infraestrutura de telecomunicações;
 Cada dispositivo com acesso a internet possui um
endereço IP, específico, que o distingue dos outros
dispositivos;

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uldade de Ciências Sociais 4
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Transmissão e acesso aos recursos na Internet
 Para aceder aos recursos de
um servidor é então
necessário utilizar o seu
endereço;
 Esses endereços são
definidos por um conjunto
de dígitos
numéricos(195.2.2.66);
 O endereço de um
dispositivo ligado à internet
representa a posição na
estrutura da Internet

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uldade de Ciências Sociais 5
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Transmissão e acesso aos recursos na Internet
 Devido à quantidade elevada de dispositivos TIC’s que,
actualmente, estão conectados à internet, os endereços
IP tornaram-se limitados;
 Foi endereço IP foi perspectivado para 32
bits(xxxxxxxx.xxxxxxxx.xxxxxxxx.xxxxxxxx.xxxxxxx
x), pertindo ligar cerca de 4.294.967.296 dispositivos
diferentes na internet;
 Para solucionar esse problema, a Internet Protocol
sofreu várias evoluções, tendo se chegado a versão de
IPv6(Internet Protocol Version & ou IPng- IP Next
Generation) ;
 Com a solução IPv6 estão disponíveis mais endereços
para os dispositivos interligados à Internet.

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uldade de Ciências Sociais 6
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Transmissão e acesso aos recursos na Internet
 Na medida em que os números são de difícil memorização
pelos humanos, os endereços IP são traduzidos em nomes;
 Por exemplo, endereço do servidor web da Universidade
Agostinho chama-se www.fcsuan.org , que na verdade
corresponde ao endereço IP 188.40.62.145;
 Existem um processo de tradução de nomes em endereços
IP designado por Domain Name System(DNS);
 A coordenação central da estrutura de domínios e
hierarquia de dados na Internet é assegurada pela
organização Internet Assigned Number Authority(IANA, ver
www.iana.org)
 O desenvolvimento e arquitectura da Internet é da
responsabilidade da IETF- Internet Engineering Task
Force(www.ietf.org)
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uldade de Ciências Sociais 7
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Acesso à Internet
 Para aceder aos recursos disponibilizada na internet
necessita de:
 Um computador, com hardware necessário para
comunicações(modem, modem por cabo, ADSL, ….);
 Acesso à uma Infraestrutura de rede de
comunicação(rede de telefonia analógico, digital ou
televisão por cabo);
 Um sistema operativo que fornece a Infraestrutura de
software para as comunicações(por exemplo, o Windows
XP);
 Subscrição de um acesso perante uma entidade
registada como ISP(Internet Service Provider)

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uldade de Ciências Sociais 8
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Acesso à Internet

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uldade de Ciências Sociais 9
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Acesso à Internet
 O ISP permite, em última instância, o acesso do
utilizador à internet, através do pagamento de uma
mensalidade consoante o tipo de ligação, velocidade,
etc..,;
 Tipicamente, os ISP, para os utilizadores acederem à internet
fornecem os seguintes elementos de informação:
 Credencias com as quais o utilizador se identificará no acesso à
Internet;
 Um ou vários endereços electrónicos aos quais corresponderá
uma área de armazenamento das suas mensagens e documentos;
 Software de comunicações para estabelecer o acesso;
 Para alguns ISP possibilidade de alocação de aplicações web nos
seus próprios servidores, serviços de manutenção e segurança,
aluguer de equipamentos;

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uldade de Ciências Sociais 0
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Acesso à Internet
 Recentemente, desenvolveu-se a tecnologia “Powerline”, que
permite a utilização de redes eléctricas para transmissão de voz e
dados, ou seja, o acesso è internet e realização de chamadas
telefónicas;
 Essa tecnologia traz vantagens ao permitir velocidade
simétrica(mesma velocidade no envio e recepção); ao utilizar a
rede eléctrica, qualquer ponto de energia é um potencial ponto de
rede, necessitando apenas um equipamento de conectividade,
tipicamente um modem; permitem velocidades de transmissão na
ordem de 200Mps em várias frequências entre 1,7 e 30 Mhz;
 A maior desvantagem é que qualquer "ponto de energia" pode se
tornar um ponto de interferência, na medida em que os outros
equipamentos que utilizam radiofrequência, como receptores de
rádio, telefones sem fio, alguns tipos de interfone até televisores,
podem sofrer interferência

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uldade de Ciências Sociais 1
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Serviços de Internet-correio electrónico
 Muitas vezes, confundem-se a internet com os serviços
que correm sobre o mesmo. O que não é correcto;
 A internet é uma rede informática, ou seja, consiste
numa infra-estrutura de comunicação sobre a qual está
assente um conjunto de serviços, designadamente o
correio electrónico, World Wide, Web, etc;
 O correio electrónico é um serviço da internet que
permite o envio e a organização de mensagens entre
utilizadores, sendo comum, conjuntamente com as
mensagens, o envio de ficheiro/documentos, soltos ou
comprimidos;

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uldade de Ciências Sociais 2
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Serviços de Internet-correio electrónico
 O sistema de correio electrónico é suportado por a)
servidor de mail, responsável pela gestão de envio,
recepção e armazenamento das mensagens; b)aplicação
cliente que a partir do qual os utilizadores enviam e
recebem e recebem mensagens e c) contas ou
endereços de correio electrónico(exemplo
daac@fcs.uan.ao);
 Actualmente existem no mercado várias soluções de
sistema de correio electrónico, designadamente,
Microsoft Outlook, Apple Mail, AOL Mail, Android,
GMAIL;

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uldade de Ciências Sociais 3
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Serviços de Internet-correio electrónico

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uldade de Ciências Sociais 4
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Serviços de Internet-WWW: janela de um browser

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uldade de Ciências Sociais 5
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Serviços de Internet-FTP(File Transfer Protocol)
 É um serviço de transferência de ficheiros entre dois
dispositivos TIC´s directamente ligados à internet, por
exemplo, entre um computador pessoal e um servidor;
 O serviço desenrola-se através de um servidor FTP e um
cliente FTP;
 O cliente FTP conecta-se ao servidor após uma
autenticação bem sucedida, com base em credencias
previamente fornecidas;
 Muito útil para obter ficheiros(download) relacionados
com suporte técnico(utilitários, drivers, ficheiros de
ajuda, etc…);

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uldade de Ciências Sociais 6
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Serviços de Internet-Newsgroups, telnet
 Grupos de discussão das News, sistema de conferências
aberto a todos os utilizadores, a nível mundial;
 Existem, actualmente, milhares de grupos de discussão
sobre os temas possíveis;
 O protocolo para a criação de sessões remotas de
utilização de um servidor;
 Muito pouco utilizado em relação aos habituais
navegadores da web. No entanto, é muito utilizados
pelos técnicos informáticos para gerir as configurações
de dispositivos de rede;

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uldade de Ciências Sociais 7
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Serviços de Internet-Virtual Private Network(VPN)
 Consistem em redes de comunicações que são
construídas através da internet;
 Uma conexão VPN é estabelecida através de uma infra-
estrutura pública(internet), usando tecnologias de
tunelamento e criptografia;
 As ligações VPN permitem que um elementos fora de
uma dada infra-estrutura de sistema informático de
uma organização acedam a mesma, usufruindo os
recursos como se estivessem localmente;

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uldade de Ciências Sociais 8
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Serviços de Internet-Virtual Private Network(VPN)

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uldade de Ciências Sociais 9
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Outros serviços de Internet
 Com o desenvolvimento da internet e dados a sua
usabilidade, tem surgido novos serviços de internet;
 É de destacar os serviços de ligação remota
designadamente, o teamviewer, o Remote Desktop
Connection da Microsoft;
 De igual modo se têm desenvolvidos diversas soluções
baseadas no conceito de telefonia sobre a internet(Voice
Over Internet Protococol-Voip);
 Os serviços Voip têm facilitado a comunicação
individual e empresarial por terem impactos
significativos nos custos.

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uldade de Ciências Sociais 0
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Intranet e Extranet
 O termo intranet é utilizado para referenciar a
implementação de produtos e tecnologias de Internet numa
rede empresarial privada. Ou seja, consiste na utilização
interna das tecnologias do protocolo TCP/IP sobre a rede
LAN ou MAN;
 Esses produtos e tecnologias poderão ser um web server,
browser para vários utilizadores e um sistema de segurança
para impedir acessos internos ou externos não
solicitados(firewall);
 Consiste numa plataforma trabalho vocacionada para
desenvolvimento do trabalho entre os vários departamentos
de uma organização, principalmente no que se refere aos
fluxos de informação(groupware, workflow, electronic mail);

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uldade de Ciências Sociais 1
REDES DE COMPUTADORES E COMUNICAÇÃO
Intranet e Extranet
 As Intranet’s estão a tornar-se rapidamente num relevantes
conjunto de sistemas de informação empresariais,
começando até a ocupar um lugar de destaque como meio
preferencial de distribuição interna de informação e de
comunicação;
 Quando esta implementação é também direccionada para
uma integração global(mas privada) na empresa, por
exemplo , entre as suas delegações, parceiros e principais
clientes, utiliza-se o conceito de Extendent
Intranet(Extranet).

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