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1
Percepção visual → produto final da visão,
consistindo na detecção (sensação) e interpretação
do estímulo visual (percepção). Habilidade
essencialmente psicológica.
- “O todo é mais do que a soma de suas partes”.
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Arte: latim ars = técnica, habilidade.
3
→ Saúde (OMS)
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I - Equilíbrio
5
Estrutura Oculta do Quadrado
6
Fig.Fig.
1 1 7
Fig. 2 8
Experiência visual:
→ dinâmica;
→ interação de tensões dirigidas, inerentes a
qualquer percepção como tamanho, configuração,
localização ou cor, as “forças psicológicas”.
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Há mais coisas no campo da visão do que as que
estimulam a retina:
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Esqueleto
estrutural do
quadrado
Fig. 3
11
Esqueleto estrutural do quadrado
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Área leve; Canto pouco
introdução à explorado.
“leitura” da Área
imagem. relativam/
leve.
Destaque imediato;
gera estabilidade e
contribui para o
equilíbrio. Área de
atração e repulsão.
Área
pesada,
responsável
pela fixação
de uma
Área leve. forma ou
idéia.
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LE LD
Esqueleto estrutural do quadrado
14
Fig. 4
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16
17
Ver algo implica em determinar-lhe um lugar no
todo: localização no espaço, posição na escala de
tamanho, claridade ou distância.
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Que são Forcas Perceptivas?
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Percepção
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A - Processamento bottom-up
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-hemicampos visuais
esquerdos → hemisfério
cerebral direito
- hemicampos visuais
direitos → hemisfério
cerebral esquerdo.
Núcleo geniculado
lateral (NGL) - Quiasma óptico → NGL
→ radiações que fazem
sinapses com neurônios
do lobo occipital do
córtex cerebral.
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Músculos dos olhos → movimentos
para manter o foco do objeto.
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O ESPECTRO VISÍVEL
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B - Processamento top-down
(percepção)
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PERCEPÇÃO
A percepção de formas
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ORGANIZAÇÃO PERCEPTUAL
Gestalt (Alemanha - 1910 a 1930)
Relação figura-fundo:
- Figura → melhor definida e localizada, parece
estar à frente e ser o centro da atenção.
-Fundo → menos estruturado, parece estender-
se de maneira ininterrupta atrás da figura.
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TEORIA DA GESTALT -
Princípios Organizacionais da percepção - figura-fundo
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Lei da semelhança ou similaridade: tendência a
agrupar elementos semelhantes.
A e B → tendência para
agrupar as bolinhas de acordo
com sua cor.
C → pode-se agrupar bolinhas
na diagonal separadamente
das estrelas.
D → tendência para agrupar as
bolas maiores e agrupar as
bolas menores.
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Lei da proximidade: tendência para agrupar elementos
próximos, para perceber objetos que estão próximos
uns dos outros como uma unidade ou uma figura. Na
figura, a tendência é agrupar as bolas de 2 a 2.
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Lei da continuidade: tendência para agrupar
elementos que parecem seguir a mesma direção,
como uma unidade ou figura única.
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Lei da continuidade: tendência a agrupar elementos que
parecem seguir a mesma direção, como uma unidade ou
figura única.
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a) b) c)
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Lei do fechamento
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Lei do fechamento
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Fechamento
51
Fechamento
52
Lei do fechamento:
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Víctor Vasarely
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Magritte
(1898 -1967 )
Carta branca
1965
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Dois Discos num Quadrado
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Fig. 5a
59
Fig. 5a
60
Fig. 5a
61
Fig. 5a
62
Fig. 5a
63
Fig. 5b
64
Fig. 5b
65
Fig. 5b
66
Equilíbrio Psicológico e Equilíbrio
Físico
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Fig. 6
São
Miguel
pesando
almas
(por volta
de 1470).
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Fig. 6
São
Miguel
pesando
almas
(por volta
de 1470).
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Fig. 6
São
Miguel
pesando
almas
(Áustria,
por volta
de 1470).70
Com exceção das configurações mais regulares,
nenhum método de cálculo racional conhecido pode
substituir o sentido intuitivo de equilíbrio do olho.
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Por Que Equilíbrio?
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Equilíbrio → estado de distribuição no qual toda ação
chegou a uma pausa.
- Física → a energia potencial do sistema atingiu o
mínimo.
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El Greco
(1541 – 1614)
Anunciação
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Peso
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O peso sofre influência de:
a - localização
b - profundidade espacial
c - tamanho
d - cor
e - interesse intrínseco
f - isolamento
g - configuração
h - conhecimento.
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a - localização
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78
Localização
80
Manet (1832 – 1883) Déjeuner sur l’herbe 81
Profundidade espacial
82
c - tamanho
83
84
Cassino Borghese - Roma
85
Tamanho
86
d - cor
87
Van Gogh (1853 –1890)
88
Cor
89
e - interesse intrínseco
90
Manet (1832 – 1883), Olímpia
91
Interesse intrínseco
93
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René Magritte (1898 ― 1967)
A traição das imagens - 1928/1929
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René Magritte (1898 ― 1967)
La Promesse - 1960
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Johannes Vermeer
(1632 - 1675)
Garota com o brinco
de pérolas
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Isolamento
100
Kandinsky (1866 —1944)
101
Configuração
102
Oscar Niemeyer – 1907-2012
103
Oscar Niemeyer – 1907-2012
104
Fig 10
105
Configuração
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h - conhecimento
108
Le Corbusier (1887-1965)
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• Num quadro, nenhum conhecimento da parte do observador fará
um fardo de algodão parecer mais leve do que uma massa de
chumbo de aparência semelhante. O problema surgiu na
arquitetura.
• Conhecemos a resistência da madeira ou da pedra e, quando
olhamos para um pedaço de madeira ou uma construção de
alvenaria, ficamos satisfeitos pela capacidade que eles têm de
cumprir o trabalho a que estão destinados. Mas a construção de
cimento armado é diferente; assim também é um edifício de aço
e vidro. Não podemos ver as barras de aço dentro do concreto e
assegurarmo-nos de que ele pode, com segurança, abarcar várias
vezes a distância do suporte de uma pedra com o qual tanto se
parece, tampouco ver as colunas de aço atrás da vidraça de um
edifício em balanço, de modo que o mesmo pode parecer
inseguro sobre uma base de vidro. Deve-se entender, contudo,
que a expectativa de que percebamos de relance por que um
edifício se mantém de pé é um remanescente da idade artesanal.
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• Por outro lado, a informação técnica ou a desvirtuada tem pouca
influência na avaliação visual. O que talvez realmente se deva
levar em consideração são certas convenções estilísticas – com
respeito, por ex, à largura do vão. Tais convenções se opõem à
mudança, em toda parte nas artes, e podem ajudar a explicar a
resistência à estática visual da arquitetura moderna. Mas o ponto
principal é que a discrepância visual entre uma grande massa e
um suporte em estaca delgado, em absoluto, não diminui pelo
simples fato do arquiteto garantir que a estrutura não entrará em
colapso.
• Em alguns dos primeiros edifícios de Le Corbusier, cubos ou
paredes sólidos, cuja aparência é um remanescente dos métodos
de construção abandonados, parecem apoiar-se precariamente
em delgados pilotis. Frank Loyd Wright (1867-1959) chamou tais
edifícios de “grandes caixas sobre pilares”. Quando mais tarde os
arquitetos revelaram o esqueleto de vigas mestras, reduzindo,
assim, drasticamente, o peso visual do edifício, o estilo nivelou-se
com a tecnologia e os olhos deixaram de ser perturbados.
111
Fallingwater house ou Casa Kaufmann - Pittsburg Casa Massaro – New York
112
Museum of Modern Art- New York
Oscar Niemeyer 1907-2012
www.enryalyviews.wordpress.com 113
Oscar Niemeyer 1907-2012
114
Oscar Niemeyer 1907-2012
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Direção
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Equilíbrio → forças que constituem um
sistema se compensam mutuamente.
A compensação depende de três propriedades
das forças:
- a localização do ponto de aplicação,
- sua intensidade,
- sua direção.
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Fig 11
O cavalo é atraído para
trás pela força de
atração exercida pela
figura do cavaleiro.
Fig 12
O cavalo é atraído para
frente pelo outro cavalo
Tolouse Lautrec
(1864 —1901) 118
El Greco
(1541 - 1614)
Pietà 119
El Greco
(1541 - 1614)
Pietà 120
El Greco
(1541 - 1614)
Pietà 121
El Greco
(1541 - 1614)
Pietà 122
A força da gravidade possibilita maior
distribuição de peso na base da obra artística.
123
Leonardo da Vinci (1452 –
1519)
A Virgem dos Rochedos
124
Leonardo da Vinci (1452 –
1519)
A Virgem dos Rochedos
125
Botticelli (1445 – 1510) 126
O nascimento da Vênus
Ingres
(1780 – 1867)
La source
127
Observa-se a distribuição assimétrica do peso do
corpo produzindo um complexo equilíbrio de forças
visuais. O assunto também cria direção. Ele pode
definir uma figura humana avançando ou
retrocedendo. O olhar cria direções especiais que,
no teatro, são conhecidas como “linhas visuais”. O
peso conseguido através da cor pode ser
contrabalançado pelo peso através da localização.
A direção da forma pode ser equilibrada pelo
movimento em direção a um centro de atração. A
complexidade dessas relações contribui para a
vivacidade de uma obra.
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Padrões de equilíbrio
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Mabuse Lucas Cranach, o velho
(1478-1533) (1472-1553) 130
131
Fra Angelico (1387-1455), Anunciação.
Filippo Lippi (1406-1469)
132
Leonardo da Vinci (1452 – 1519)
Anunciação.
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Pieter Brueghel (1525 – 1569) - Combate entre o Carnaval e a Quaresma.134
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Pieter Brueghel (1525 – 1569) – O triunfo da morte.
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Pieter Brueghel (1525 – 1569) – Brinquedo de criança.
Hieronymus
Bosch
(1450 -
1516)
Jardim das
delícias
terrenas.
137
Hieronymus
Bosch
(1450 - 1516)
As tentações
de Santo
Antão.
138
A queda
René Magritte
(1898 - 1967)
139
Louise Nevelson
(1899 -1988)
140
Louise Nevelson
(1899 -1988) 141
Alto e Baixo
142
Fig 14
143
144
Feira Mundial de Nova York, 1939.
145
Notre Dame
(iniciada
em1163) 146
Notre Dame
(iniciada
em1163) 147
148
Jackson Pollock (1912 – 1956)
Jackson Pollock (1912 – 1956)
149
Alto e Baixo
150
Andrea de Mantegna
(1431-1506)
Camera degli Sposi –
Palazzo Ducale –
Mantova 151
Andrea de Mantegna (1431-1506)
152
Palazzo Medici Ricardi
- Firenze –
Luca Giordano
(1634-1705)
Apoteose dos Medici
153
Palazzo Medici
Ricardi - Firenze –
Luca Giordano
(1634-1705) 154
Andrea de Mantegna (1431-1506)
155
Capela Sistina
Michelangelo
(1475 - 1564)
156
Capela Sistina
Michelangelo
(1475 - 1564) 157
Juízo Final
Michelangelo
(1475 - 1564)
158
Capela Sistina
Cenas bíblicas
Michelangelo
Michelangelo
159
(1475 - 1564)
(1475 - 1564)
160
Direita Esquerda
161
Rafael (1483 - 1520) - Madona Sistina
162
Rafael
(1483 - 1520)
Madona Sistina
163
Rafael
(1483 - 1520)
Madona Sistina
164
165
Adão e Eva -
água-forte
Rembrandt
(1606 –1669)
166
Adão e Eva -
água-forte
Rembrandt
(1606 –1669)
167
Grünewald
(1470 - 1528)
168
Grünewald
(1470 - 1528)
2 3
169
O equilíbrio e a Mente Humana
170
Pode-se dizer que a atividade artística é um
componente do processo motivador tanto no artista
como no consumidor, e como tal participa da busca
do equilíbrio.
171
Leonardo da Vinci
(1452 –1519)
Mona Lisa.
172
Madame Cezanne
numa Cadeira Amarela
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174
175
176
177
178
O contraponto pictórico é hierárquico, estabelece
uma força dominante contra uma subserviente. Cada
relação é desequilibrada em si; juntas elas todas se
equilibram na estrutura de toda a obra.
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