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Soluções

páginas 103, 104 e 105


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Soluções, páginas 103, 104 e 105

EDUCAÇÃO LITERÁRIA MENSAGENS AO MINUTO GRAMÁTICA ESCRITA

Exercício 1. Exercício 1. Exercício 1.1 Exercício 1.

Exercício 2. Exercício 1.2

Exercício 3. Exercício 1.3

Exercício 4. Exercício 1.4

Exercício 5. Exercício 2.

Exercício 6. Exercício 3.1

Exercício 7.

Exercício 8.
Soluções, página 103

1. F – C – E – A – H – D – I – B – G.
Soluções, página 104

2. O capítulo dá a conhecer os efeitos do cerco da cidade de Lisboa: as angústias, as aflições


(«tribulações») que o povo («Lixboa») sofria intensamente («padecia»), pela escassez («mingua»)
de alimentos («mantiimentos»).
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3.
Económicas:
a) «E posto que tal triigo algũa ajuda fezesse, era tam pouco e tam raramente» (ll. 17-18); «a gram mingua
dos mantiimentos» (ll. 23-24); «Na cidade nom havia triigo pera vender» (l. 43);
b) «estabelecerom deitar fora as gentes minguadas e nom perteencentes pera defensom» (ll. 24-25);
c) «e se o [trigo] havia, era mui pouco e tam caro que as pobres gentes nom podiam chegar a ele» (ll. 43-45).
Sociais:
a) «começarom de comer pam de bagaço d’azeitona, e dos queijos das malvas e raizes d’ervas, e doutras
desacostumadas cousas pouco amigas da natureza; e taes i havia que se mantiinham em alféloa» (ll. 44-46);
«outros se fartavom d’ervas, e beviam tanta agua» (l. 49);
b) «andavom homeēs e moços esgravatando a terra; e se achavom alguūs grãos de triigo, metiam-nos na
boca sem teendo outro mantiimento » (ll. 47-49); «Andavom os moços de tres e de quatro anos pedindo pam
pela cidade por amor de Deos» (ll. 51 -52), «muitos nom tiinham outra cousa que lhe dar senom lagrimas que
com eles choravom» (ll. 52-53);
c) «achavom mortos homeēs e cachopos jazer inchados nas praças e em outros logares» (ll. 50-51).
(cont.)
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3. (cont.)
Psicológicas:
a) «Toda a cidade era dada a nojo» (l. 58); «choravom ameúde sobr’eles» (l. 56); «E ficados os geolhos,
beijando a terra, bradavam a Deos que lhes acorresse» (ll. 76-77), «Uũs choravom antre si, mal-dizendo seus
dias» (ll. 77-78);
b) «chea de mezquinhas querelas» (ll. 58-59);
c) «queixando-se por que tanto viviam» (l. 78), «Assi que rogavom a morte que os levasse, dizendo que
melhor lhe fora morrer» (ll. 78-79).
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4. Os habitantes enfrentavam simultaneamente o inimigo castelhano, que cercava e atacava a


cidade, e a fome devido a escassez de alimentos, consequência do cerco.
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5. Há uma afirmação da consciência coletiva no espírito de entreajuda, nos atos de solidariedade,


no suportar das duras condições do cerco e, simultaneamente, na força da coragem evidenciada
perante os inimigos na defesa da cidade.
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6. C. As ações do povo são de todos, coletivas, sem se individualizar alguém.


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7. O cronista não consegue ficar indiferente às ações e aos acontecimentos. A objetividade


encontra-se presente nos pormenores informativos, como na descrição da procura de
mantimentos (ll. 4-12) ou no realismo descritivo da luta pela sobrevivência devido à escassez e ao
preço elevado do trigo (ll. 43-50); a subjetividade é visível na emoção sentida e na solidariedade
com o sofrimento daquelas gentes («era triste cousa de veer», (l. 53), e na interpelação do
leitor/ouvinte, apelando à sua cumplicidade (ll. 84-106).
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8.
a) A personificação da cidade de Lisboa enfatiza e generaliza a tristeza, o sofrimento e as
discussões/queixumes da sua população.
b) A antítese salienta a superação do sofrimento no combate pela defesa da cidade.
c) A interrogação retórica acentua o sofrimento causado pelo cerco, apelando-se, em simultâneo,
à solidariedade do leitor.
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Chaves: flavienses; Braga: bracarenses; Coimbra: conimbricenses; Lagos: lacobrigenses; Bragança:


brigantinos ou bragantinos; Lamego: lamecenses; Santarém: escalabitanos; Lisboa: olisiponenses;
Évora: eborenses.
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1.1 C.

1.2 A.

1.3 C.

1.4 D.
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2. «O Mestre de Avis»; «A coragem» ou «A coragem sobrepunha -se à dor na hora de defender a


cidade»; «[n] o acampamento castelhano»; «O sofrimento».
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3.1 Catáfora, uma vez que o pronome «Ele» antecipa «o Mestre»


Soluções, página 105

1. Proposta:
• O povo toma consciência da importância da sua ação no rumo dos acontecimentos políticos,
quando se dirige em massa ao Paço para ajudar o Mestre de Avis (cap. 11).
• A consciência da importância da coletividade na defesa de um projeto comum de autonomia
política.
• A união e a participação de todos na organização da defesa da capital do cerco castelhano que
ameaçava a sua independência (cap. 115).
• A força de ânimo do povo perante a adversidade (a fome, o sofrimento) quando tem um ideal: a
prontidão com que se apresenta para a defesa da cidade dos ataques do rei de Castela, aquando
do cerco de Lisboa (cap. 148).

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