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FICHAS GLOBAIS

3. FICHA GLOBAL – LEITURA (Apreciação Crítica) e GRAMÁTICA


Nome: _______________________________________________________________ N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________

Responda às questões.
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.

Leia atentamente o texto.

A vida toda1
Pouco conhecida em vida, Lucia Berlin ergueu-se com este livro, uma extensa antologia dos
seus melhores contos, ao Olimpo das letras norte-americanas.
Invocando o contista favorito dos contistas, Lucia Berlin escreveu que “a voz imparcial de Tchekhov
confere dignidade” às personagens. Não podemos chamar “imparcial” à voz de Berlin, tão autobiográ-
5 fica e cheia de vida, mas a dignidade dos homens e mulheres das suas histórias também transforma
a desgraça em compaixão, se é que isso faz alguma diferença aos desgraçados.
Algumas histórias exageram talvez a componente “diarística”, com a anotação de pequenos episó-
dios, a vulnerabilidade, a proteção dos outros. Mas em quatro dezenas de contos encontramos mo-
mentos poderosos, imaginados ou não. São histórias originais e entusiasmantes, com as virtudes que
10 a contista Lydia Davis indica no prefácio: “A e conomia, o ritmo, a imagética, a lucidez”. Vitais, alegres
mesmo na miséria, as histórias não sofrem daquele esforço estilístico de outros grandes contistas
como Hemingway ou Carver: não há qualquer tensão, qualquer programa estético, a prosa parece
espontânea, as frases perfeitamente articuladas, o texto claro e alusivo, poético mas sem condescen-
dências, exato, feroz. Lucia Berlin é excecional a descrever momentos privilegiados, que no entanto
15 não se pretendem “epifanias”, não são o alfa e o ómega, de tal modo que muitos contos terminam de
súbito, sem efeitos.
Estes são contos ensimesmados, há sempre pessoas à volta de pessoas, pessoas boas, e más e
infelizes, uma solidariedade humana fraturada. E um humor negro que talvez ajude ou talvez não.
Pedro Mexia, A Revista do Expresso, edição n.o 2282, 23 de julho de 2016 (adaptado e com supressões).

1
Título da obra de Lucia Berlin.

1. A temática sobre a qual o texto se debruça está sintetizada no segmento frásico


(A) “Lucia Berlin ergueu-se com este livro, uma extensa antologia dos seus melhores contos,
ao Olimpo das letras norte-americanas” (ll. 1-2).
(B) “‘a voz imparcial de Tchekhov confere dignidade’ às personagens” (ll. 3-4).
(C) “a dignidade dos homens e mulheres das suas histórias também transforma a desgraça em
compaixão” (ll. 5-6).
(D) “uma solidariedade humana fraturada” (l. 18).

2. A capacidade de transformar “a desgraça em compaixão” (l. 6)


(A) confirma a opinião de Tchekhov sobre a obra.
(B) demonstra o caráter autobiográfico dos contos.
(C) ilustra a dignidade de que se revestem as personagens da obra.
(D) acentua uma das diferenças entre os contos de dois contistas.
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SENTIDOS 12 FOTOCOPIÁVEL 27
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3. No terceiro parágrafo está presente uma opinião

(A) claramente positiva acerca da obra em apreço.


(B) que não é inequivocamente positiva.
(C) francamente negativa acerca desta antologia.
(D) negativa acerca da obra, mas positiva relativamente ao estilo da autora.

4. O recurso expressivo que ocorre no segmento “o texto claro e alusivo, poético mas sem con-
descendências, exato, feroz” (ll. 13-14) é a

(A) metáfora.
(C) adjetivação.
(B) enumeração.
(D) antítese.

5. O género textual em que este texto se insere é a apreciação crítica,

(A) porque o autor produz um comentário crítico sobre o objeto que descreve.
(B) porque possui um caráter demonstrativo e elucida os leitores sobre um tema.
(C) pois defende uma tese, fundamentada através de um discurso valorativo.
(D) porque apresenta um teor informativo e simultaneamente uma opinião pessoal.

6. No segmento textual “São histórias originais e entusiasmantes” (l. 9), está presente um

(A) complemento direto.


(B) predicativo do sujeito.
(C) complemento oblíquo.
(D) complemento direto e um predicativo do complemento direto.

7. No contexto em que ocorre, o vocábulo sublinhado no segmento frásico “não se pretendem


‘epifanias’” (l. 15) é sinónimo de

(A) adorações. (C) constatações.


(D) revelações.

8. Indique a função sintática desempenhada pelo segmento sublinhado em “Lucia Berlin ergueu-se
com este livro […] ao Olimpo das letras norte-americanas” (ll. 1-2).

9. Refira o processo de formação de palavras que ocorreu no vocábulo “autobiográfica” (ll. 4-5).

10. Identifique o(s) processo(s) fonológico(s) que ocorreu/ocorreram na evolução do vocábulo


“chamar”, sabendo que provém do étimo latino CLAMARE.

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4. CENÁRIOS DE RESPOSTA

2. Os cães (nome científico Canis lupus familiaris) são um dos FICHA GLOBAL 5 (p. 31)
animais de estimação mais populares em todo o mundo e são 1. (C); 2. (A); 3. (B); 4. (D); 5. (A); 6. (D).
considerados o melhor amigo do homem. Parentes dos lobos, os 7. Subordinada adverbial temporal.
cães começaram a ser domesticados há mais de 30 mil anos e
8. Deôntica com valor de obrigação.
está cientificamente provado que são o animal com maior capa-
cidade de empatia com os humanos. Os cães são animais sociais,
dotados de grande capacidade de olfato e de audição, qualidades
QUESTÕES DE AULA
que levam ao recurso frequente da ajuda canina, por exemplo, em QUESTÃO DE AULA 1 (p. 34)
buscas ou em salvamentos. 1.1. (B); 1.2. (A); 1.3. (A); 1.4. (C); 1.5. (B); 1.6. (A); 1.7. (C); 1.8. (B); 1.9. (A);
3. Coesão lexical (por reiteração); Coesão gramatical (inter-
1 2 1.10. (B); 1.11. (B); 1.12. (C); 1.13. (A); 1.14. (C); 1.15. (C); 1.16. (A).
frásica); 3 Coesão gramatical (referencial); 4 Coesão gramatical
QUESTÃO DE AULA 2 (p. 36)
(frásica); 5 Coesão gramatical (temporal).
1. a. V; b. V; c. F; d. V; e. V; f. F; g. V; h. F; i. V; j. F.
4. a. “umas fitas douradas”; b. “ele”; c. “A dança da chuva”;
d. “O amor”. 2.1. (B); 2.2. (B); 2.3. (A); 2.4. (C).

5. a. Não há continuidade de sentido; b. Não há progressão nem QUESTÃO DE AULA 3 (p. 37)
renovação da informação; c. Contradição.
1. a. F; b. V; c. V; d. F; e. V; f. V; g. F; h. V; i. F; j. V; k. V; l. V; m. V;
6. [A] – [3]; [B] – [4]; [C] – [1]; [D] – [2]. n. F; o. V; p. V; q. F; r. V; s. F; t. F.

FICHA 7 (p. 21) 2. a. V; b. F; c. V; d. V; e. F; f. V; g. V; h. F; i. V; j. V.


1.1. [A] Dialogal; [B] Descritiva; [C] Explicativa; [D] Argumentativa; 3. [A] – [2]; [B] – [11]; [C] – [7]; [D] – [13]; [E] – [1]; [F] – [3];
[E] Narrativa. [G] – [6]; [H] – [9]; [I] – [8]; [J] – [4]
2.1. [A] – [4]; [B] – [5]; [C] – [2]; [D] – [3]; [E] – [1].
QUESTÃO DE AULA 4 (p. 39)
FICHA 8 (p. 22) 1. a. três; b. “Brasão”; c. cinco; d. Avis; e. O Infante D. Henrique; f. “Mar
1. a. Apreciativa; b. Epistêmica (valor de certezo); c. Deôntica português”; g. dos Descobrimentos; h. “Mostrengo”; i. “O Encoberto”;
(valor de permissão); d. Deôntica (valor de obrigação); e. Epistê- j. “É a hora!”
mica (valor de probabilidade); f. Apreciativa; g. Epistémica (valor 2. e 2.1. a. F – Os poemas da secção são dois (A “Coroa” não faz
de probabilidade); h. Deôntica (valor de obrigação); i. Deôntica parte.); b. F – “Afonso de Albuquerque” não pertence à Parte II.;
(valor de permissão); j. Deôntica (valor de obrigação); k. Deôntica c. V; d. V; e. V; f. F – Pessoa aplida-o de “o plantador de naus a
(valor de obrigação); l. Deôntica (valor de certeza). haver”, por ter plantado o pinhal de Leiria.; g. F – Quatro poemas
2. [A] – [4]; [B] – [2]; [C] – [1]; [D] – [5]; [E] – [3]; [F] – [4]; referem-se a infantes (D. Duarte também foi rei e D. Pedro foi
regente).; h. V
[G] – [5]; [H] – [3]; [I] – [1].
3. [A] – [3]; [B] – [2]; [C] − [4]; [D] − [1]; [E] − [6]; [F] − [5]; [G] − [7];
FICHAS GLOBAIS [H] − [10]; [I] − [8]; [J] − [9].

FICHA 1 (p. 23) 4.1. (B); 4.2. (C); 4.3. (A); 4.4. (A)

1. (C); 2. (B); 3. (A); 4. (D); 5. (A); 6. (D); 7. (C) QUESTÃO DE AULA 5 (p. 41)
8. “Esses rapazes que aparecem com cartazes a oferecerem abra- 1.1. (A); 1.2. (C); 1.3. (C); 1.4. (B); 1.5. (D); 1.6. (B); 1.7. (D); 1.8. (A);
ços nos festivais de verão” (l. 5). 1.9. (B); 1.10. (C).
9. Empréstimo. 2. e 2.1. a. F – Ao fim de algum tempo como hóspede do Hotel Bra-
10. Oração subordinada substantiva completiva. gança, Ricardo Reis aluga uma casa no Alto de Santa Catarina;
b. V; c. V; d. F – O Ricardo Reis saramaguiano apresenta-se quase
FICHA 2 (p. 25) como um decalque do heterónimo de Pessoa, quer em termos fí-
1. (D); 2. (B); 3. (B); 4. (A); 5. (C); 6. (D); 7. (B). sicos, quer literários, quer, ainda, em termos de personalidade;
e. F – Fernando Pessoa visita várias vezes Ricardo Reis, seja no
8. “uma esferazinha de metal” (l. 11).
Hotel Bragança, seja na sua casa do Alto de Santa Catarina; f. V;
9. Sonorização e metátese. g. V; h. F – Marcenda é uma mulher passiva e desistente; i. F – Ricardo
10. Oração subordinada adverbial final. Reis sente que se meteu num grande sarilho, não sabendo se vai
ou não perfilhar a criança; j. V.
FICHA 3 (p. 27)
QUESTÃO DE AULA 6 (p. 43)
1. (A); 2. (C); 3. (B); 4. (C); 5. (A); 6. (B); 7. (D).
1. a. Complemento do nome; b. Complemento direto; c. Comple-
8. Complemento oblíquo.
mento direto + complemento oblíquo; d. Sujeito; e. Complemento
9. Composição (radical + palavra). direto; f. Vocativo + predicativo do sujeito; g. Complemento oblí-
10. Palatalização e apócope. quo + modificador do nome apositivo; h. Complemento oblíquo;
i. Predicativo do sujeito; j. Complemento oblíquo; k. Complemento
FICHA GLOBAL 4 (p. 29) oblíquo; l. Complemento do adjetivo; m. Predicativo do sujeito;
1. (C); 2. (A); 3. (D); 4. (D); 5. (C); 6. (A); 7. (B). n. Complemento do nome.
2. a. Subordinada substantiva completiva; b. Subordinada adverbial
8. Anterioridade.
temporal; c. Subordinada substantiva completiva + coordenada
9. “Ontem” (l. 2) – valor temporal; “cá” (l. 2) – valor espacial. adversativa; d. Subordinada adjetiva relativa restritiva + coorde-
10. Modalidade apreciativa. nada disjuntiva; e. Subordinada substantiva completiva.

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