Do ponto de vista físico, a configuração do continente americano é regionalizada em:
América do Norte, América Central (que, por sua vez, apresenta uma parte continental e outra insular, o Caribe) e a América do Sul. Cada uma dessas partes pode ser classificada como um subcontinente. Sob o aspecto histórico, geopolítico e, principalmente, cultural, o continente americano pode ser regionalizado em: América Anglo-Saxônica e América Latina e Caribe. A América Anglo-Saxônica é composta, por: Estados Unidos e Canadá
Semelhanças- Grande dimensão territorial.
Diferenças no sistema de governo: Canadá: monarquia parlamentar. Estados
Unidos: república presidencialista. AMÉRICA LATINA E CARIBE: QUESTÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS Quase todos os países continentais da América são repúblicas presidencialistas. Entre os países insulares, ou seja, os Estados caribenhos, predominam as monarquias parlamentaristas, como a do Canadá, em razão das influências coloniais britânica e holandesa. Assim, a maioria das ex-colônias britânicas no Caribe tem como chefe de Estado o monarca do Reino Unido, representado por governadores-gerais em cada Estado, e sua função é mais simbólica que prática. O comando do governo, contudo, é atribuído ao primeiro-ministro que, como vimos, é quem de fato detém os poderes para governar. Muitas das repúblicas centro-americanas e sul-americanas (incluindo o Brasil) passaram por experiências relativamente recentes de regimes ditatoriais. Desde a década de 1980, a maioria vem passando por processos de democratização. Ao contrário de um regime ditatorial, um Estado democrático prevê uma constituição promulgada, a independência dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, liberdade de imprensa, voto secreto e universal. As eleições são diretas e regulares para todos os cargos políticos, incluindo o da presidência, o que permite alternância de grupos políticos no poder. Nos primeiros dez anos do atual século, a média de crescimento da economia latino- americana foi de 6% ao ano. A entrada de capital externo, a queda da inflação, a estabilidade das moedas e a redução da dívida externa justificavam o momento favorável da economia e da política de muitos países latino-americanos. O Chile, por exemplo, teve grande avanço como local de investimento seguro para empresas internacionais. Entretanto, os países da América Latina e do Caribe, sofreram forte abalo após a crise econômica desencadeada nos setores imobiliário e financeiro dos Estados Unidos em 2008. Com esses desdobramentos nas últimas décadas,a instabilidade política ainda se faz presente na região da América Latina e do Caribe. Países como a Nicarágua e a Venezuela tiveram disputas políticas que transformaram suas cidades em lugares de crise humanitária, com perseguições e elevados índices de desemprego e de emigrações. Por outro, há casos mais esperançosos, como o da Colômbia, que conseguiu interromper o crescimento do narcotráfico e a ação de organizações criminosas que chegaram a influenciar o cenário político do país nas décadas de 1980 e 1990. Entre as estatísticas que medem o grau de desenvolvimento socioeconômico de um país ou outra divisão territorial, temos o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), cujos dados são pesquisados e calculados pelo PNUD(Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Canadá e Estados Unidos lideram as maiores posições de IDH do continente americano.
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