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Faculdade Integrada Tiradentes

Curso Bacharelado em Direito


Teoria Econômica

China
Alexsandro Teixeira
Andersson Albuquerque
Bruno Lyra
Gilberto Oliveira
Izadora Lopes
Yuri Brandão

Maceió-AL
2013
Indice de Desenvolvimento Humano (IDH)
• Segundo o PNUD2 (2009), o IDH da China é o que apresenta maior crescimento no mundo, sendo a aceleração
econômica um dos principais responsáveis por um incremento de 0,233 pontos desde 1980. Deste ano até 2004, a
China exprimiu um crescimento médio do PIB real de cerca de 9,5%, o que a fez ocupar a sexta maior economia
mundial à época, sempre mostrando-se potencialmente capaz de continuar ascendendo.
• Tem-se como importante causa desse perfil do IDH chinês o rápido crescimento no comércio internacional
em termos de participação nas relações econômicas, tendo superado o Japão em 2010 e, a partir de então, mantém-se
como a segunda economia do planeta.
• Historicamente, este padrão atual em relação ao desenvolvimento econômico chinês advém das reformas
nesse domínio pelas quais o país começou a passar em 1979 a partir da ascensão política de Deng Xiaoping, que
promoveu incentivos no setor agrícola, cujas primeiras repercussões geraram uma maior demanda e produtividade por
tal setor3. E, como o objetivo do IDH é colocar as pessoas no centro dos debates acerca do desenvolvimento, para
verificar o acesso das populações aos benefícios nacionais trazidos pelo desenvolvimento econômico e políticas
públicas, o relatório IDH de 2003 classificou a China como um país de desenvolvimento humano médio (ficando na
104ª posição com a pontuação de 0,721), em que o desenvolvimento humano fora suplantado pelo crescimento
econômico.
• Assim, os dados objetivos do IDH revelam um real paradoxo nesses termos, com baixo suporte para o
desenvolvimento social, redução da pobreza e desigualdades e sustentabilidade. Sendo o país mais populoso do
mundo, com 1,329 bilhão de habitantes em 2012 e segunda maior economia do mundo desde 2010, a China alberga
atualmente a 101ª posição com IDH de 0,67, estando atrás de países como Brasil e Rússia, que também compõem o
BRIC, e Zimbabwe e Haiti, com grave histórico de atrasos socioeconômicos e conflitos civis duradouros.
Produto Interno Bruto (PIB)
• O PIB da China deverá crescer, em 2013, 8%. A economia nacional ascendeu 9,8% nas últimas três décadas e
passa hodiernamente por uma fase de desaceleração estrutural, com altas de preços, incremento nos custos de
produção industrial no país e nos custos trabalhistas em geral, acarretando num redirecionamento das
empresas, em especial, as norteamericanas, que começam a planejar retornar à “made in USA”.
• A despeito da vertiginosa experiência positiva na economia, o que faz a China conseguir importantes pontos
pelo seu PIB e IDH, é um país com problemas socialmente graves que comprometem a qualidade de vida.
São apontados três pilares causais:
Três Pilares Causais

Má distribuição de renda Desigualdade social Poluição geral


Emprego e Desemprego
• Com seu modelo autônomo de transição para o capitalismo, num contexto macroeconomicamente estável, a China seguiu por
um trajeto político-econômico marcado por reformas cujo foco principal foi pautado na busca por graduais inovações
institucionais, gerando acumulação de capital numa economia com renda per capita baixa, oferta de mão-de-obra barata,
estrutura econômica descentralizada, desigualdades sociais e modernização da indústria nacional.
• Assim, os principais efeitos nas taxas de emprego foram no sentido de incrementar as oportunidades no setor industrial,
principalmente entre 1978 e 1991, sendo os bens de capital e de consumo os eminentes responsáveis pelo crescimento
econômico do setor. As sucessivas desvalorizações da moeda chinesa suscitaram acelerado crescimento nas exportações, com
importante competitividade internacional e entrada de empresas estrangeiras no país e, por conseguinte, conseguiram assegurar
investimentos externos (Suleiman, 2008; Faria, 2007).
• Toda a industrialização da China foi seguida por alterações estruturais na urbanização: a composição da população urbana
aumentou e o índice de pobreza decresceu. Isso, no entanto, promoveu expansão do êxodo rural e os imigrantes não conseguiram
ser formalmente empregados e passaram a ocupar atividades sub-remuneradas (Suleiman, 2008).

• Atualmente, as ações do governo chinês de fomentar a profissionalização, dando prioridade ao emprego de graduados resultaram
em reduções na taxa de desemprego, até 2011. Em 2012, ficou inalterada em relação ao mesmo período do ano anterior, mesmo
com a criação de 3,32 milhões de postos de trabalho em áreas urbanas. Os desafios mais hodiernos que vêm em contrapartida
são aumento do protecionismo comercial, desaceleração da economia nacional e presença de certa inatividade global do
mercado, aspectos esses que foram acompanhados pelo ritmo mais lento de crescimento econômico dos últimos três anos, tendo
apresentado aumento de 8,1% no primeiro trimestre de 2012 (ABRH-RS, 2012; Suleiman, 2008; Faria, 2007).
Educação
• A China investe pesado na educação básica de qualidade, sendo uma das únicas nações do mundo que conseguiu
implementar com sucesso as orientações da Unesco determinadas em 2000, por ocasião do Fórum Mundial de Educação,
em Dacar, que estabeleceu uma série de compromissos visando a melhoria da educação no mundo, o que gerou o
documento "Educação para todos"10.
• Em 1986, o Ministério da Educação da China, implementou com sucesso nove anos de ensino básico obrigatório e em
período integral para todas as crianças chinesas - incentivadas pela isenção de qualquer tipo de pagamento de taxa e
material escolar e por subsídios do governo às famílias mais carentes. Segundo a Unesco, no final de 2003, 91% das
crianças estavam na escola. No Ensino Fundamental, a média de crianças matriculadas passou de 93% em 1980 para 98%
em 1998, e a média de estudantes entrando no ensino médio passou de 75.9% em 1980 para 94.3% em 1998, segundo dados
do Ministério da Educação chinês10.
• A China atingiu as maiores pontuações em todas as áreas avaliadas pela Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico: leitura, matemática e ciência - e é ainda o país com maior número de alunos classificados
como nível 5 e 6, as maiores notas que podem ser atribuídas no relatório 11.
Saúde
• Antes das reformas econômicas da China, que começaram em 1978, havia um sistema de cobertura quase que universal do
governo, agora não, as pessoas pagam muito mais para a saúde, uma das razões pela qual a China se tornou uma grande
nação de poupadores.
• Estima-se que as pessoas destinam 40% de seus ganhos para a poupança, diferente do que acontece no Brasil, que não tem o
hábito de poupar. Aqui o consumo é mais valorizado do que a poupança, é a cultura da nação.
O seguro de saúde privado na China é relativamente novo , mas está crescendo rápido. Entre 2000 e 2009, a taxa de
crescimento anual foi de 27%, isto a partir de uma base pequena. O Governo chinês pretende que o sistema básico de saúde
chegue a toda a população, que resida em zonas urbanas ou rurais, até o ano de 2020.
Exportação e Importação
• A China tornou-a a maior exportadora do mundo, ultrapassando os EUA. Importação de produtos da China, mais do que
qualquer outro país, tornou-se exemplo. Algo que ajudou-a a ganhar proeminência na importação e exportação da indústria
é o aumento da procura de materiais. Um especialista em marketing e vendas. Existe uma demanda por produtos no
mercado internacional, e esta, tornou-se impecável em cumprir esta demanda.
• Outra razão: os produtos desenvolvidos pelos empresários chineses são extremamente baratos para a fabricação. As
empresas estrangeiras procuram cortar custos sobre o trabalho, sendo assim, a maneira mais fácil de conseguir isso é
terceirizar o trabalho para os fabricantes que estão dispostos a trabalhar por uma mera fração do que os custos de empregar
alguém no próprio país de origem. Com mais de um bilhão de habitantes, mais de oitocentos milhões de pessoas compõem
a força de trabalho, o que facilita para encontrar mão-de-obra barata.

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