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Você se descabela quando

pensa em estudar a Língua


Portuguesa?
Se acha incapaz de
aprender?
Aprender Língua Portuguesa
pode parecer difícil, mas não
é, afinal, é a língua que você
fala.
Há diferentes gramáticas
Alguns exemplos:
Gramática normativa
Gramática internalizada
[...] qualquer falante de
português possui um
conhecimento implícito e
altamente elaborado da Língua,
muito embora não seja capaz
de explicitar esse
conhecimento.
A gramática normativa trata
apenas da modalidade padrão
da língua, mas não podemos
esquecer que a linguagem é
influenciada por muitos
fatores.
Modalidade:
1. Escrita e falada

Variações linguísticas

1. Variantes regionais


2. Variantes sociais ( norma culta
e norma popular)
3. Variantes de época
Modalidade escrita e modalidade falada
FALA - não há tanta preocupação com a norma
padrão;
- uso de gestos, expressão corporal e facial.

ESCRITA – preocupação com a norma padrão.


Variantes regionais
Minas gerais
ceará
Variante social
Norma popular, coloquial ou
informal
Sou fio das mata, canto da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mío.
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argun menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
Meu verso rastero, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre paioça, da serra ao sertão.
(...) (Patativa do Assaré)
Norma culta, padrão ou
formal
“ A paz e a guerra são dados que aparentemente sempre se
verificam na experiência histórica. No entanto nós estamos
diante de uma situação inédita em que, ....”
Variante de época
Variantes de época
Antigamente
"Antigamente, as moças chamavam-se
mademoiselles e eram todas mimosas e
muito prendadas. Não faziam anos:
completavam primaveras, em geral dezoito.
Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-
lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas
ficavam longos meses debaixo do balaio.“
Carlos Drommond de Andrade
Variantes de época
- E aí, cara? Vamos no cinema?
- Sei lá, Marcos. Tô deprê...
- Eu também tava, cara. Mas já tô melhor.
E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico,
porque, quando chegamos, o filme já tinha começado. Teve até
um mané que perguntou se a gente tinha chegado pra próxima
seção.
Saímos de lá, comentando:
- Que filme massa!
- Maneiro mesmo!
Mas já era tarde, e nem deu pra contar os últimos babados pro
Zeca. Afinal, segunda-feira é dia de trampo e eu detesto
queimar o filme com o patrão. Não vejo a hora de chegar o
final de semana de novo para eu agitar um pouco mais.
Uma questão polêmica
Existe erro? Até que ponto se
deve ensinar a modalidade
coloquial da língua na escola?
Por causa do livro “Por uma
vida melhor” criou-se uma
polêmica em torno dessas
questões.
Não há certo ou errado no
uso da língua, o que há na
verdade é uma forma
adequada ou inadequada
de usar a linguagem num
determinado contexto.
Casos:
1. Um advogado num tribunal do júri:
- É evidente que a testemunha está
faltando com a verdade.
2. Um advogado conversando com um
colega:
- Tá na cara que a testemunha tá
enrolando.
Cabe ao professor desenvolver nos alunos a
competência linguística necessária para que ele
saiba utilizar a linguagem adequada às diversas
situações de comunicação.
Todas as variedades constituem
sistemas linguísticos perfeitamente
adequados para a expressão
comunicativa e cognitiva dos falantes.
O preconceito linguístico é uma
forma de discriminação que deve
ser enfaticamente combatida.
ATIVIDADE

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