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VOL.

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ESTUDO
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C a
Língua Portuguesa
ANOS FINAIS
DO ENSIN
O FUNDAMENTAL
7º A N O

CEFAE
Célula de
Fortalecimento da
Alfabetização e
Ensino Fundamental

CEMUP
Célula de
Fortalecimento da
Gestão Municipal
e Planejamento de Rede
Governador
Camilo Sobreira de Santana

Vice-Governadora
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Secretária da Educação
Eliana Nunes Estrela

Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios


Márcio Pereira de Brito

Coordenadora de Cooperação com os Municípios para Desenvolvimento da Aprendizagem


na Idade Certa
Maria Eliane Maciel Albuquerque

Articulador de Cooperação com os Municípios para Desenvolvimento da Aprendizagem na


Idade Certa
Denylson da Silva Prado Ribeiro

Orientador da Célula de Fortalecimento da Gestão Municipal e Planejamento de Rede


Idelson de Almeida Paiva Junior

Equipe do Eixo de Gestão – SEDUC


Ana Paula Silva Vieira Trindade - Gerente
Cintia Rodrigues Araújo Coelho
Maria Angélica Sales da Silva - Gerente
Raquel Almeida de Carvalho

Orientador da Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental


Felipe Kokay Farias

Gerente dos Anos Finais do Ensino Fundamental


Izabelle de Vasconcelos Costa

Equipe do Eixo dos Anos Finais do Ensino Fundamental


Cintya Kelly Barroso Oliveira
Ednalva Menezes da Rocha
Galça Freire Costa de Vasconcelos Carneiro
Izabelle de Vasconcelos Costa
Tábita Viana Cavalcante

Autora
Cintya Kelly Barroso Olveira

Revisão de Texto
Cintya Kelly Barroso Olveira

Designer Gráfico
Raimundo Elson Mesquita Viana

Ilustrações utilizadas (Capas)


Designed by brgfx/Freepin
ATIVIDADE 4 3
Atividade sem vídeo.
Habilidades do DCRC
(EF69LP55) Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e o de
preconceito linguístico.
(EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da norma-padrão em
situações de fala e escrita nas quais ela deve ser usada.
D (10) Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de
um texto.
Caro aluno, sabemos que os textos apresentam algumas informações que permitem identificar
quem fala no texto e a quem ele se destina, essencialmente, por meio da presença de marcas
lingüísticas (o tipo de vocabulário, o assunto, etc.), evidenciando, também, a importância do
domínio das variações lingüísticas que estão presentes na nossa sociedade. Para que você
compreenda melhor, observe a questão a seguir e você deverá ler o texto com atenção
buscando identificar e compreender as informações que ele apresenta.

Leia a música a seguir.

SAMBA DO ARNESTO

O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás


Nós fumos não encontremos ninguém
Nós voltermos com uma baita de uma reiva
Da outra vez nós num vai mais
Nós não semos tatu!
No outro dia encontremo com o Arnesto
Que pediu desculpas mais nós não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa
Mas você devia ter ponhado um recado na porta
Um recado assim ói: "Ói, turma, num deu pra esperá
Aduvido que isso, num faz mar, num tem importância,
Assinado em cruz porque não sei escrever.

(Samba do Arnesto, Adoniran Barbosa)

Disponível em: https://www.portugues.com.br/redacao/variacao-linguistica-lingua-movimento.html. Acesso


em: 25 de nov. de 2020.

1. O samba de Adoniram Barbosa é exemplo de


a) variedade oral.
b) norma culta.
c) dialeto regional.
d) gíria de um grupo.

GABARITO: alternativa A.
Nas línguas não existem, portanto, variedades fixas: em um mesmo espaço social convivem
mescladas diferentes variedades linguísticas, geralmente associadas a diferentes valores
sociais. Em uma sociedade como a brasileira, marcada por intensa movimentação de pessoas
e intercâmbio cultural constante, o que se identifica é um intenso fenômeno de mescla
linguística, isto é, em um mesmo espaço social convivem mescladas diferentes variedades
linguísticas, geralmente associadas a diferentes valores sociais. O uso de uma ou outra forma
de expressão depende, sobretudo, de fatores geográficos, socioeconômicos, de faixa etária,
de gênero (sexo), da relação estabelecida entre os falantes e do contexto de fala.
O texto que você leu é um exemplo de variedade linguística presente na oralidade e não
constitui erro ou inadequação de linguagem, portanto, a alternativa correta é a (A).
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de localizar
informações explícitas em um texto.

Leia o poema de Patativa do Assaré.

O POETA DA ROÇA
(Patativa do Assaré)
Sou fio das mata, canto da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mío.
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argun menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
Meu verso rastero, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre paioça, da serra ao sertão. (...)

Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/variacoes-linguisticas-o-modo-de-falar-do-


brasileiro.htm. Acesso em: 25 de nov. de 20120.

2. O poema de Patativa representa


a) um modo errado de falar.
b) a norma socialmente aceita.
c) uma variedade presente no oral.
d) uma norma que não sofre preconceito.
Leia o poema a seguir.

O LINGUAJAR CEARENSE
Josenir A. de Lacerda
(Fragmento)

Todo poeta de fato


É grande observador
Seja da rua ou do mato
Seja leigo ou professor
Faz verdadeira pesquisa
Vasto estudo realiza
Buscando essência e teor

Por esse nato talento


Na hora de versejar
Busca o tema e o momento
Visa o leitor agradar
Não sente conformação
Se não passa a emoção
Que dentro do peito está

Neste cordel-dicionário
Eu pretendo registrar
O rico vocabulário
Da criação popular
No Ceará garimpei
Juntei tudo, compilei
Ao leitor quero ofertar

Se alguém é desligado
É chamado de bocó
Broco, lerdo e abestado
Azuado ou brocoió
Arigó e Zé Mané
Sonso, atruado, bilé
Pomba lesa e zuruó

Artigo novo é zerado


Armadilha é arapuca
O doido é abirobado
Invencionice é infuca
O matuto é mucureba
Qualquer ferida é pereba
Mosquito grande é mutuca(...)
Disponível em: http://culturanordestina.blogspot.com/2008/11/o-linguajar-cearense.html. Acesso em: 25 de
nov. de 2020.
3. A variedade linguística presente no poema é
a) a norma presente nas gramáticas.
b) variedade regional geográfica.
c) específica de uma etnia.
d) a dominante socialmente.
ATIVIDADE 44
Atividade sem vídeo.

Habilidades do DCRC
(EF06LP11) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: tempos
verbais, concordância nominal e verbal, regras ortográficas, pontuação etc.
D(12) Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios, etc.
Caro aluno, como você já sabe, a coesão e a coerência são mecanismos fundamentais na
construção de um texto. A coesão é o mecanismo relacionado com elementos que asseguram
a ligação entre palavras e frases, de modo a interligar as diferentes partes de um texto. A
coerência, por sua vez, é responsável por estabelecer a ligação lógica entre ideias, para que,
juntas, elas garantam que o texto tenha sentido. Ambas são importantes para garantir que um
texto transmita sua respectiva mensagem com clareza, seja harmonioso e faça sentido para
o leitor. Vários elementos são responsáveis por estabelecer a coesão e a coerência de um
texto, entre eles as conjunções, os advérbios, preposições, dentre outros. Estes elementos
estabelecem, muitas vezes, relações através de expressões de tempo, de lugar, de
comparação, de oposição, de causalidade, de anterioridade, de posteridade, entre outros. Para
ficar mais claro, observe a questão a seguir.

Leia a tirinha a seguir.

(Armandinho, por Alexandre Beck). Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.com/. Acesso em: 25 de


nov. de 2020.

1. A conjunção “por isso” expressa


a) conclusão.
b) negação.
c) dúvida.
d) intensidade.
GABARITO: alternativa A
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela solicita que você compreenda o significado da expressão “por isso”. Leia,
então, as alternativas.
Ao analisá-las com atenção, você perceberá que a alternativa correta é a (A), pois, neste
contexto, “por isso” é uma conjunção que expressa conclusão. Agora é com você! Resolva
as questões a seguir e exercite a sua habilidade de inferir o sentido de uma palavra ou
expressão.

Leia a tirinha.

(Armandinho, por Alexandre Beck). Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.com/. Acesso em: 25 de


nov. de 2020.

2. A expressão “mas não” associada à ilustração da cena ilustra


a) consequência.
b) negação.
c) oposição.
d) modo.

Leia a tirinha.

(Armandinho, por Alexandre Beck). Disponível em: https://tirasarmandinho.tumblr.com/. Acesso em: 25 de


nov. de 2020.

3. A expressão “muito” indica


a) uma conjunção conclusiva.
b) um advérbio de intensidade.
c) uma conjunção adversativa.
d) um advérbio de modo.
ATIVIDADE 45

Vídeo Canal Educação: Anedota.


https://www.youtube.com/watch?v=lemqqMsNmQo&feature=youtu.be.

HABILIDADES DO DCRC
(EF67LP38) Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem, como
comparação, metáfora, metonímia, personificação, hipérbole, dentre outras.
(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender - selecionando procedimentos e
estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos
gêneros e suportes - , romances infanto-juvenis, contos populares, contos de terror, lendas
brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos,
crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e fixa
(como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando
avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

D(16)Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.


Caro aluno, as figuras de linguagem são recursos linguísticos a que os autores recorrem para
tornar a linguagem mais rica e expressiva. Esses recursos revelam a sensibilidade de quem
os utiliza, traduzindo particularidades do emissor da linguagem. As figuras de linguagem
exprimem também o pensamento de modo original e criativo, exploram o sentido não literal
das palavras, realçam sonoridade de vocábulos e frases e, até mesmo, organizam orações,
afastando-as, de algum modo, de uma estrutura gramatical padrão, a fim de dar destaque a
algum de seus elementos. A ironia é uma figura de linguagem que consiste no emprego de
uma palavra ou expressão, de forma que ela tenha um sentido diferente do habitual e produza
um humor sutil. Para que a ironia funcione, esse jogo com as palavras deve ser feito com
elegância, de uma maneira que não deixe transparecer imediatamente a intenção. Por isso,
muitas vezes é necessária uma leitura atenta do texto para que possamos perceber a ironia ou
o efeito de humor presentes nele. Para ficar mais claro, observe a questão a seguir.

Leia a charge.

Disponível em: http://miltoncharge.blogspot.com/2017/09/. Acesso em: 24 de nov. 2020.


1. O efeito de ironia adquirido no texto ocorre
a) devido à associação entre oscar, políticos e palhaço.
b) devido à caricatura própria dos palhaços.
c) devido ao processo de eleições 2020.
d) devido o palhaço falar com uma estátua .

GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade lendo o texto com muita atenção. Em seguida, leia o comando da
questão. Ela pede que você identifique onde está o efeito de ironia no texto. Leia, então, as
alternativas. Você perceberá que a alternativa correta é a (A), pois o que causa esse efeito no
texto é o fato da charge associar a premiação do oscar, políticos e a figura do palhaço. As
demais alternativas se relacionam ao texto mas não são o mote para o efeito de ironia
principal presente no texto.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de identificar
efeitos de ironia e humor nos textos.

Leia o meme.

Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/736971926508550711/. Acesso em: 24 de nov. de 2020.

2. O efeito de humor do meme ocorre devido


a) ao fato de aparecer o bonequinho que circula nas figurinhas do whatsapp.
b) ao fato de fazer brincadeira entre a mãe e o filho, comuns na infância.
c) ao fato de rememorar as atitudes maternas com os filhos durante à infância.
d) ao fato de relacionar o boneco à frase jargão utilizada durante o isolamento social.
Leia o meme a seguir.

https://www.picuki.com/profile/dukechargista

3. O a ironia crítica da charge ocorre devido


a) ao aumento no preço da carne vermelha.
b) ao fato de refletir sobre a vida nos bairros.
c) ao fato de falar de aspectos da economia.
d) ao fato de fazer referência ao racismo estrutural.
ATIVIDADE 46

Vídeo Canal Educação: Gênero Lírico.


Link do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=XddEDUwdk1w&feature=youtu.be

Habilidades do DCRC
(EF67LP31) Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa (como quadras e
sonetos), utilizando recursos visuais, semânticos e sonoros, tais como cadências, ritmos e
rimas, e poemas visuais e vídeo-poemas, explorando as relações entre imagem e texto verbal,
a distribuição da mancha gráfica (poema visual) e outros recursos visuais e sonoros.
(D10) Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a
narrativa. Caro aluno, a narração é um tipo textual que pode estar presente em diversos
gêneros que circulam na sociedade. O objetivo de todo texto narrativo está no relato de fatos
ocorridos em determinado tempo e espaço, com a participação de personagens e de um
narrador que desenvolva essa contação, seja ela verídica e/ou ficcional. Entre os elementos
que compõem uma narrativa temos ainda o conflito gerador, que é o fato que motivou a
narrativa, ou seja, algo importante o bastante para fazer com que a história se desenvolva.
Para que se torne mais claro, observe a questão a seguir.

Leia o cordel a seguir.

A menina que queria ser princesa


Por Jarid Arraes

1 6
Era uma vez uma menina A menina interessada
Dotada de esperteza Logo se botou a ler
Nascida lá no sertão Subia e descia o olho
Batizada de Tereza Mas não podia entender
Era muito da danada A princesa era frouxa
Arretada de brabeza. E nada sabia fazer.

2 7
Ela muito curiosa Por causa daquele traje
Gostava de aventura A princesa não pulava
Carregava bela fama Passava o dia cantando
De fazer muita loucura E por tudo se acanhava
Não fazia nove horas Não era como Tereza
E na queda ela era dura. Que só mais se enjoava.

3 8
Acontece que Tereza O livro era bem grosso
Não era aquela biboca Mas nada se assucedia
O povo que exagerava Tereza se entediava
E gostava de fofoca Virava-se e remexia
Da vida dela cuidava Até que parou de ler
Feito mimada dondoca. Sufocada de agonia.

4 9
As carolas da igreja Mas o pai ficou nervoso
Só faziam cochichar Chamou Tereza de lado
Da menina espevitada Ameaçou com castigo
Que vivia a badernar Disse estar desapontado
Queriam Tereza quieta Tanto gritou e berrou
Ajoelhada pra rezar. Que acabou muito cansado.

5 10
Foi que a mãe aperreada A menina era teimosa
Teve então uma clareza Escapulia na janela
Mandou trazer um livro Queria correr na rua
Com história de princesa Não brincava de panela
Segura do seu sucesso Só queria usar bermuda
Deu o livro pra Tereza. Mais no pé uma chinela (...)

Fragmento do cordel. Disponível em: https://revistaforum.com.br/noticias/cordel-infantil-a-menina-que-nao-


queria-ser-princesa/. Acesso em: 25 de nov. de 2020.

1. O que originou a narrativa foi.


a) um episódio acontecido no sertão cearense.
b) as relações familiares presentes no interior.
c) a história de uma menina fora dos padrões esperados.
d) a narração de brincadeiras infantis que ocorrem no sertão.

GABARITO: alternativa C.
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela solicita que você identifique o fato que deu início à história, ou seja, o
conflito gerador da narrativa. Nesse caso, você deve ser capaz de compreender que o texto é
composto por diversos fatos que foram motivados por algo específico, ou seja, você deve
descobrir o que motivou a narrativa, o que causou todas as ações do texto. Assim, é
necessário que você faça uma leitura atenta com o objetivo de diferenciar os fatos daquilo
que os motivou. Após a leitura do texto, leia as alternativas verificando se a informação que
a alternativa apresenta está de acordo com o que a questão solicita. Você perceberá que a
alternativa correta é a (C), pois, embora as demais alternativas estejam relacionadas à
história, o que originou a narração foi a história de uma menina que não queria ser princesa
e não correspondia aos padrões esperados para uma menina.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de identificar o
conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Leia o poema a seguir.

O CORDEL DA AMIZADE
(JARID ARRAES)
Como duas mãos se tocam
No encaixe do momento
Chega a parecer destino
Um tamanho sentimento
De uma pessoa aqui
Que encontra outra ali
Sentindo pertencimento.

Os olhos da amizade
Descortinam muito além
Que só na sinceridade
Sabe lhe enxergar também
O amigo que te ama
Nunca que ele te engana
Nem te entrega pra ninguém.

Não se faz de esquecida


A memória da amizade
Sobre as linhas tracejadas
Que separam as cidades
Seja numa tela escrita
Ou na lágrima escorrida
Inda vive uma saudade.

Se o céu cair inteiro


Tudo sendo escuridão
E o joelho fraquejar
Temeroso do trovão
Eu te digo o que persiste
E em encorajar insiste:
O amigo em prontidão.

Amizade é coisa linda


Pode vir de toda forma
Não conhece preconceito
Ao chamado não demora
Não se cala na defesa
Mesmo que não saia ilesa
Regenera, se transforma (...)

(Fragmento). Disponível em: http://jaridarraes.com/o-cordel-da-amizade/. Acesso em: 25 de nov.


2020.

2. O que originou a criação da história foi


a) falar sobre amizade.
b) falar sobre mulheres.
c) falar sobre o destino.
d) falar sobre amor.
Leia o poema.

“HISTÓRIA DA RAINHA ESTER”


(Arievaldo Viana Lima)

Supremo Ser Incriado


Santo Deus Onipotente
Manda teus raios de luz
Ilumina a minha mente
Para transformar em versos
Uma história comovente.

Falo da vida de Ester


Que na Bíblia está descrita
Era uma judia virtuosa
E extremamente bonita
Por obra e graça divina
Teve venturosa dita.

Foi durante o cativeiro


Do grande povo Judeu
Um rei chamado Assuero
Naqueles tempos viveu
E com o nome de Xerxes
Na História apareceu.

O rei Assuero tinha


Pelo costume pagão
Um harém com muitas musas
As mais belas da nação
Mas era a rainha Vasti
Dona do seu coração (...)

Fragmento disponível em: http://aartedomeupovo.blogspot.com/2010/05/arievaldo-viana-poeta-e-


incentivador-da.html. Acesso em: 25 de nov. de 2020.

3. O mote originador do cordel é


a) uma história de amor.
b) uma história bíblica.
c) uma história de princesa.
d) uma história de guerra.
GABARITO

ATIVIDADE 43
2. alternativa C
3. alternativa B

ATIVIDADE 44
2. alternativa C
3. alternativa B

ATIVIDADE 45
2. alternativa D
3. alternativa D

ATIVIDADE 46
2. alternativa A
3. alternativa B

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