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ESTUDO
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C a
Língua Portuguesa
ANOS FINAIS
DO ENSIN
O FUNDAMENTAL
7º A N O
CEFAE
Célula de
Fortalecimento da
Alfabetização e
Ensino Fundamental
CEMUP
Célula de
Fortalecimento da
Gestão Municipal
e Planejamento de Rede
Governador
Camilo Sobreira de Santana
Vice-Governadora
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretária da Educação
Eliana Nunes Estrela
Autora
Cintya Kelly Barroso Olveira
Revisão de Texto
Cintya Kelly Barroso Olveira
Designer Gráfico
Raimundo Elson Mesquita Viana
SAMBA DO ARNESTO
GABARITO: alternativa A.
Nas línguas não existem, portanto, variedades fixas: em um mesmo espaço social convivem
mescladas diferentes variedades linguísticas, geralmente associadas a diferentes valores
sociais. Em uma sociedade como a brasileira, marcada por intensa movimentação de pessoas
e intercâmbio cultural constante, o que se identifica é um intenso fenômeno de mescla
linguística, isto é, em um mesmo espaço social convivem mescladas diferentes variedades
linguísticas, geralmente associadas a diferentes valores sociais. O uso de uma ou outra forma
de expressão depende, sobretudo, de fatores geográficos, socioeconômicos, de faixa etária,
de gênero (sexo), da relação estabelecida entre os falantes e do contexto de fala.
O texto que você leu é um exemplo de variedade linguística presente na oralidade e não
constitui erro ou inadequação de linguagem, portanto, a alternativa correta é a (A).
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de localizar
informações explícitas em um texto.
O POETA DA ROÇA
(Patativa do Assaré)
Sou fio das mata, canto da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mío.
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argun menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
Meu verso rastero, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre paioça, da serra ao sertão. (...)
O LINGUAJAR CEARENSE
Josenir A. de Lacerda
(Fragmento)
Neste cordel-dicionário
Eu pretendo registrar
O rico vocabulário
Da criação popular
No Ceará garimpei
Juntei tudo, compilei
Ao leitor quero ofertar
Se alguém é desligado
É chamado de bocó
Broco, lerdo e abestado
Azuado ou brocoió
Arigó e Zé Mané
Sonso, atruado, bilé
Pomba lesa e zuruó
Habilidades do DCRC
(EF06LP11) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: tempos
verbais, concordância nominal e verbal, regras ortográficas, pontuação etc.
D(12) Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios, etc.
Caro aluno, como você já sabe, a coesão e a coerência são mecanismos fundamentais na
construção de um texto. A coesão é o mecanismo relacionado com elementos que asseguram
a ligação entre palavras e frases, de modo a interligar as diferentes partes de um texto. A
coerência, por sua vez, é responsável por estabelecer a ligação lógica entre ideias, para que,
juntas, elas garantam que o texto tenha sentido. Ambas são importantes para garantir que um
texto transmita sua respectiva mensagem com clareza, seja harmonioso e faça sentido para
o leitor. Vários elementos são responsáveis por estabelecer a coesão e a coerência de um
texto, entre eles as conjunções, os advérbios, preposições, dentre outros. Estes elementos
estabelecem, muitas vezes, relações através de expressões de tempo, de lugar, de
comparação, de oposição, de causalidade, de anterioridade, de posteridade, entre outros. Para
ficar mais claro, observe a questão a seguir.
Leia a tirinha.
Leia a tirinha.
HABILIDADES DO DCRC
(EF67LP38) Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem, como
comparação, metáfora, metonímia, personificação, hipérbole, dentre outras.
(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender - selecionando procedimentos e
estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos
gêneros e suportes - , romances infanto-juvenis, contos populares, contos de terror, lendas
brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos,
crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e fixa
(como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando
avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
Leia a charge.
GABARITO: alternativa A.
Inicie esta atividade lendo o texto com muita atenção. Em seguida, leia o comando da
questão. Ela pede que você identifique onde está o efeito de ironia no texto. Leia, então, as
alternativas. Você perceberá que a alternativa correta é a (A), pois o que causa esse efeito no
texto é o fato da charge associar a premiação do oscar, políticos e a figura do palhaço. As
demais alternativas se relacionam ao texto mas não são o mote para o efeito de ironia
principal presente no texto.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de identificar
efeitos de ironia e humor nos textos.
Leia o meme.
https://www.picuki.com/profile/dukechargista
Habilidades do DCRC
(EF67LP31) Criar poemas compostos por versos livres e de forma fixa (como quadras e
sonetos), utilizando recursos visuais, semânticos e sonoros, tais como cadências, ritmos e
rimas, e poemas visuais e vídeo-poemas, explorando as relações entre imagem e texto verbal,
a distribuição da mancha gráfica (poema visual) e outros recursos visuais e sonoros.
(D10) Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a
narrativa. Caro aluno, a narração é um tipo textual que pode estar presente em diversos
gêneros que circulam na sociedade. O objetivo de todo texto narrativo está no relato de fatos
ocorridos em determinado tempo e espaço, com a participação de personagens e de um
narrador que desenvolva essa contação, seja ela verídica e/ou ficcional. Entre os elementos
que compõem uma narrativa temos ainda o conflito gerador, que é o fato que motivou a
narrativa, ou seja, algo importante o bastante para fazer com que a história se desenvolva.
Para que se torne mais claro, observe a questão a seguir.
1 6
Era uma vez uma menina A menina interessada
Dotada de esperteza Logo se botou a ler
Nascida lá no sertão Subia e descia o olho
Batizada de Tereza Mas não podia entender
Era muito da danada A princesa era frouxa
Arretada de brabeza. E nada sabia fazer.
2 7
Ela muito curiosa Por causa daquele traje
Gostava de aventura A princesa não pulava
Carregava bela fama Passava o dia cantando
De fazer muita loucura E por tudo se acanhava
Não fazia nove horas Não era como Tereza
E na queda ela era dura. Que só mais se enjoava.
3 8
Acontece que Tereza O livro era bem grosso
Não era aquela biboca Mas nada se assucedia
O povo que exagerava Tereza se entediava
E gostava de fofoca Virava-se e remexia
Da vida dela cuidava Até que parou de ler
Feito mimada dondoca. Sufocada de agonia.
4 9
As carolas da igreja Mas o pai ficou nervoso
Só faziam cochichar Chamou Tereza de lado
Da menina espevitada Ameaçou com castigo
Que vivia a badernar Disse estar desapontado
Queriam Tereza quieta Tanto gritou e berrou
Ajoelhada pra rezar. Que acabou muito cansado.
5 10
Foi que a mãe aperreada A menina era teimosa
Teve então uma clareza Escapulia na janela
Mandou trazer um livro Queria correr na rua
Com história de princesa Não brincava de panela
Segura do seu sucesso Só queria usar bermuda
Deu o livro pra Tereza. Mais no pé uma chinela (...)
GABARITO: alternativa C.
Inicie esta atividade lendo o texto com atenção. Em seguida, leia o comando da questão.
Observe que ela solicita que você identifique o fato que deu início à história, ou seja, o
conflito gerador da narrativa. Nesse caso, você deve ser capaz de compreender que o texto é
composto por diversos fatos que foram motivados por algo específico, ou seja, você deve
descobrir o que motivou a narrativa, o que causou todas as ações do texto. Assim, é
necessário que você faça uma leitura atenta com o objetivo de diferenciar os fatos daquilo
que os motivou. Após a leitura do texto, leia as alternativas verificando se a informação que
a alternativa apresenta está de acordo com o que a questão solicita. Você perceberá que a
alternativa correta é a (C), pois, embora as demais alternativas estejam relacionadas à
história, o que originou a narração foi a história de uma menina que não queria ser princesa
e não correspondia aos padrões esperados para uma menina.
Agora é com você! Resolva as questões a seguir e exercite a sua habilidade de identificar o
conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
Leia o poema a seguir.
O CORDEL DA AMIZADE
(JARID ARRAES)
Como duas mãos se tocam
No encaixe do momento
Chega a parecer destino
Um tamanho sentimento
De uma pessoa aqui
Que encontra outra ali
Sentindo pertencimento.
Os olhos da amizade
Descortinam muito além
Que só na sinceridade
Sabe lhe enxergar também
O amigo que te ama
Nunca que ele te engana
Nem te entrega pra ninguém.
ATIVIDADE 43
2. alternativa C
3. alternativa B
ATIVIDADE 44
2. alternativa C
3. alternativa B
ATIVIDADE 45
2. alternativa D
3. alternativa D
ATIVIDADE 46
2. alternativa A
3. alternativa B