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REFORMA PROTESTANTE E

CONTRA-REFORMA
REFORMA PROTESTANTE
 Periodização: séc. XVI

 Definição geral:

movimento de cisão realizado no bojo da


própria igreja católica apostólica romana, que
levou a criação de um sem número de seitas
protestantes.
FATORES
- Funcionamento do capitalismo e aspirações
burguesas;

- Renascimento cultural;

- Surgimento e intensificação do nacionalismo;

- Conduta dos clérigos


“AS REFORMAS” NACIONAIS

 ALEMANHA (LUTERANISMO)

- Pioneirismo
- As 95 teses (1517)
- O luteranismo (livre interpretação e fim da
hierarquia eclesiástica; salvação pela fé)
- As duas faces da moeda
 SUIÇA/FRANÇA (CALVINISMO)

- Atuação de João Calvino (teocracia e ditadura em


Genebra)

- Características doutrinárias (predestinação,


vocação, valorização do trabalho e condenação
aos prazeres mundanos)

- Expandiu-se pela Europa de capitalismo dinâmico:


frança (huguenotes), Inglaterra (puritanos);
Escócia (presbiterianos), etc.
 INGLATERRA (ANGLICANISMO)

- Desenvolvimento acentuado do capitalismo

- Henrique VIII e seus problemas pessoais

- Rompimento com a igreja (1534) e fundação da


igreja Anglicana
A CONTRA-REFORMA
 DEFINIÇÃO GERAL:

Foi um movimento de reação ao


protestantismo e de renovação da igreja,
ameaçada pela perda de fieis e de boa parte
de seus bens.
 Predecessores: Erasmo de Roterdã, Thomas Morus

 Reação da igreja a partir de 1534

 Concilio de Trento (1545-1563): reafirmação dos


dogmas, proibição da venda de indulgências,
exigências com relação a disciplina do clero,
estabelecimento de instrumentos de repressão.
OS INSTRUMENTOS DE
REPRESSÃO

 A santa inquisição;

 O Index;

 A companhia de Jesus.
TÁ ESPERTO? ENTÃO RESPONDE
AEH!
(FUVEST/2005) “Depois que a Bíblia foi traduzida para o inglês, todo
homem, ou melhor, todo rapaz e toda rapariga, capaz de ler o inglês,
convenceram-se de que falavam com Deus onipotente e que entendiam o
que Ele dizia”.

Esse comentário de Thomas Hobbes (1588-1679)

a) ironiza uma das conseqüências da Reforma, que levou ao livre exame da


Bíblia e à alfabetização dos fiéis.
b) alude à atitude do papado, o qual, por causa da Reforma, instou os leigos a
que não deixassem de ler a Bíblia.
c) elogia a decisão dos reis Carlos I e Jaime I, ao permitir que seus súditos
escolhessem entre as várias igrejas.
d) ressalta o papel positivo da liberdade religiosa para o fortalecimento do
absolutismo monárquico.
e) critica a diminuição da religiosidade, resultante do incentivo à leitura da
Bíblia pelas igrejas protestantes.

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