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LÍNGUA PORTUGUESA
SPAECE
(SAERJ). LEIA O TEXTO ABAIXO. 01
A VENDA DE PRODUTOS E SERVIÇOS SE DESENVOLVEU ENORMEMENTE NOS ÚLTIMOS
25 ANOS. HOJE, SE UMA EMPRESA NÃO TEM UMA BOA IMAGEM, NÃO CAUSA BOA
IMPRESSÃO À PRIMEIRA VISTA, E ISSO IRÁ CERTAMENTE REFLETIR-SE EM SUA
RECEITA.
Desde que nascemos, começamos a nos acostumar com um mundo de símbolos e logotipos. Esses
símbolos são úteis a quem produz, vende ou consome, porque distinguem e identificam a marca num
contexto complexo e global. Permitem também a sua divulgação de forma racional, reduzindo o tempo
necessário à concretização de negócios. Antigamente, os compradores solicitavam a espécie de produto
de que necessitavam aos vendedores. A marca era indicada por estes. Hoje em dia, com o crescimento
do número dos pontos de venda por auto-serviço, os elementos institucionais que identificam as marcas
são fundamentais. Uma marca conhecida garante que determinado produto ou serviço é igual ao
consumido anteriormente.
STRUNCK, Gilberto Luiz. Identidade visual: a direção do olhar. Rio de Janeiro: Europa, 1989.
NA FRASE “ESSES SÍMBOLOS SÃO ÚTEIS A 01
QUEM PRODUZ, VENDE OU CONSOME,
PORQUE DISTINGUEM E IDENTIFICAM A
MARCA NUM CONTEXTO COMPLEXO E
G L O B A L . ” , A PA L AV R A P O R Q U E P O D E S E R
SUBSTITUÍDA SEM A LT E R A Ç Ã O NO
SIGNIFICADO DA SENTENÇA POR:
O encontro
O telefone tocou, ele atendeu, marcaram encontro. Fez a barba, tomou banho,
vestiu-se. Há uma semana que não via a noiva e hoje era domingo, dia de ir ao
cinema com ela. Apertou o botão, esperou o elevador, desceu, alcançou a rua e foi
esperar o ônibus. Fez baldeação e chegou lá duas horas depois. Meyer. [...] O
cinema era logo ali na esquina. Foram correndo. Ele entrou na fila e ela ficou
esperando perto da portaria. Entraram.
Nesse texto, o uso de orações curtas seguidas de ponto final serve para:
(A) enfatizar a corrida para o cinema
(B) expressar a espera na portaria
(C) expressar o ritmo das ações do noivo
(D) indicar ações rotineiras de trabalho
(E) indicar o roteiro feito pela noiva
Questão 02. (PROEB). Leia o texto abaixo.
Nesse texto, o uso de orações curtas seguidas de ponto final serve para:
(A) enfatizar a corrida para o cinema
(B) expressar a espera na portaria
(C) expressar o ritmo das ações do noivo
(D) indicar ações rotineiras de trabalho
(E) indicar o roteiro feito pela noiva
Questão 03. (SADEAM). Leia o texto
Antes que elas cresçam abaixo.
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados, elas
crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular.
[...]
Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.
Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que
não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite
sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e
o primeiro uniforme do maternal?
Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na
porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante,
esperando que saiam esfuziantes sobre patins, [...].
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração:
incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a
gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.
SANT’ANNA, Affonso Romano de. Disponível em: http://www.releituras.com /arsant_antes.asp. Acesso em: 24 fev. 2011. Fragmento.
Questão 03. (SADEAM). Leia o texto
abaixo.
No trecho “... a gente diz que vão estragar a suéter,...” (último parágrafo), o narrador faz uso de
linguagem:
(A) culta
(B) informal
(C) jornalística
(D) regional
(E) técnica
Questão 03. (SADEAM). Leia o texto
abaixo.
No trecho “... a gente diz que vão estragar a suéter,...” (último parágrafo), o narrador faz uso de
linguagem:
(A) culta
(B) informal
(C) jornalística
(D) regional
(E) técnica
Questão 04. (PROEB). Leia o texto abaixo e responda.
Tempestade
A noite se antecipou. Os homens ainda não a esperavam quando ela desabou sobre a
cidade em nuvens carregadas. Ainda não estavam acesas as luzes do cais, no Farol das
Estrelas não brilhavam ainda as lâmpadas pobres que iluminavam os copos [...], muitos
saveiros ainda cortavam as águas do mar quando o vento trouxe a noite de nuvens pretas.
AMADO, Jorge. Mar morto. 79ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. Fragmento.
(A) homens (B) luzes do cais (C) Farol das Estrelas (D)lâmpadas pobres
(E)saveiros
Questão 04. (PROEB). Leia o texto abaixo e responda.
Tempestade
A noite se antecipou. Os homens ainda não a esperavam quando ela desabou sobre a
cidade em nuvens carregadas. Ainda não estavam acesas as luzes do cais, no Farol das
Estrelas não brilhavam ainda as lâmpadas pobres que iluminavam os copos [...], muitos
saveiros ainda cortavam as águas do mar quando o vento trouxe a noite de nuvens pretas.
AMADO, Jorge. Mar morto. 79ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. Fragmento.
(A) homens (B) luzes do cais (C) Farol das Estrelas (D)lâmpadas pobres
(E)saveiros
Questão 05. (D14) Leia o texto abaixo e responda.
Na frase “E é (l.03) uma expressão foi omitida para evitar repetição”. Trata-se de:
(A) portador de doença.
(B) remédio caseiro.
(C) roteiro de filme.
(D) doença degenerativa.
(E) ceticismo dos médicos.
Questão 06. (D02). Leia o texto abaixo e responda
ÓLEOS DE LORENZO
Um pai fica desesperado ao saber que o filho é portador de uma doença degenerativa e só tem mais dois
anos de vida. Contra o ceticismo dos médicos, ele cria um remédio caseiro que salva o garoto,o pequeno
Lorenzo. Parece roteiro de filme. E é. Levado ao cinema em 1992,com Nick Nolte no papel do pai, o
drama agora chegou a um final feliz. Em setembro, o neurologista Hugo Moser, do Kennedy Krieger
Isntitute, em Baltimore, nos Estados Unidos, divulgou os resultados de uma pesquisa que prova a
eficiência do Òleo de Lorenzo ( uma mistura dos ácidos oléicos e erúcico no combate à
adrenoleuciditrofia (ALD). A doença leva á perda de mielina. Sem ela, o portador para de se mover,
ouvir, falar e respirar.
( MIRANDA, Celso. Revista Superinteressante. Ed. Abril, nov. 2002)
Na frase “E é (l.03) uma expressão foi omitida para evitar repetição”. Trata-se de:
(A) portador de doença.
(B) remédio caseiro.
(C) roteiro de filme.
(D) doença degenerativa.
(E) ceticismo dos médicos.
Questão 07. (D02). Leia o texto abaixo e responda.
INFÂNCIA
Questão 08. (D17). Um dos trechos desse poema que apresenta uma expressão de tempo é:
(A) “ entre mangueiras”. (v.4)
(B) “nos longes da senzala”. ( v.8)
( C) ”e nunca se esqueceu”. ( v.8)
(D) “ e no mato sem fim.” ( v.19)
Questão 08. (D17). Um dos trechos desse poema que apresenta uma expressão de tempo é:
(A) “ entre mangueiras”. (v.4)
(B) “nos longes da senzala”. ( v.8)
( C) ”e nunca se esqueceu”. ( v.8)
(D) “ e no mato sem fim.” ( v.19)
Questão 07. Nesse poema, a terceira estrofe evidencia o:
Questão 08. (D17). Um dos trechos desse poema que apresenta uma expressão de tempo é:
(A) “ entre mangueiras”. (v.4)
(B) “nos longes da senzala”. ( v.8)
( C) ”e nunca se esqueceu”. ( v.8)
(D) “ e no mato sem fim.” ( v.19)
Questão 07. Nesse poema, a terceira estrofe evidencia o:
Questão 08. (D17). Um dos trechos desse poema que apresenta uma expressão de tempo é:
(A) “ entre mangueiras”. (v.4)
(B) “nos longes da senzala”. ( v.8)
( C) ”e nunca se esqueceu”. ( v.8)
(D) “ e no mato sem fim.” ( v.19)
Questão 09. (D12). Leia o texto abaixo e responda.
I
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
II
Canto de regresso à pátria
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos aqui
Não cantam como os de lá.
(ANDRADE, Oswald)
(A) Onde canta (B) Minha terra (C) Como lá (D) Aqui gorjeiam (E) Não gorjeiam
Questão 09. (D12). Leia o texto abaixo e responda.
I
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
II
Canto de regresso à pátria
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos aqui
Não cantam como os de lá.
(ANDRADE, Oswald)
(A) Onde canta (B) Minha terra (C) Como lá (D) Aqui gorjeiam (E) Não gorjeiam
Questão 10. (D03). Leia o texto abaixo e responda.
O ronco é provocado por fortes contrações na parede do estômago, que acontecem em pequenos
intervalos de tempo. Ao atravessar o abdome, onde há partes ocas, o barulho é aumentado, como se
estivesse dentro de uma caixa de ressonância. Fica, assim, audível e às vezes, deixa muita gente
envergonhada. As contrações do estômago, disparadas pelo sistema nervoso central, são uma forma de
o órgão se preparar para receber alimentos. O horário em que elas acontecem varia bastante.
“Normalmente surgem pouco antes dos períodos em que a pessoa está acostumada a comer”, explica o
gastroenterologista Francisco Gacek, da Universidade de São Paulo.
O ronco é provocado por fortes contrações na parede do estômago, que acontecem em pequenos
intervalos de tempo. Ao atravessar o abdome, onde há partes ocas, o barulho é aumentado, como se
estivesse dentro de uma caixa de ressonância. Fica, assim, audível e às vezes, deixa muita gente
envergonhada. As contrações do estômago, disparadas pelo sistema nervoso central, são uma forma de
o órgão se preparar para receber alimentos. O horário em que elas acontecem varia bastante.
“Normalmente surgem pouco antes dos períodos em que a pessoa está acostumada a comer”, explica o
gastroenterologista Francisco Gacek, da Universidade de São Paulo.
Em São Paulo, a primavera é, antes de tudo, um esforço de marginação. Sei que isto, dito assim de
chofre, pode até me trazer algumas inimizades, mas o que eu falo, eu provo. Senão, vejamos: segundo
o calendário, e segundo a abalizada opinião de aeroviários, meteorologistas e astronautas, deveríamos
ter, neste momento, sobre o Canindé e o Limão, um perfeitamente azul céu de anil, típico, sem
nuvens, acrescido de ligeiras rajadas frescas, E vocês estão vendo que não é bem assim.
Em São Paulo, a primavera é, antes de tudo, um esforço de marginação. Sei que isto, dito assim de
chofre, pode até me trazer algumas inimizades, mas o que eu falo, eu provo. Senão, vejamos: segundo
o calendário, e segundo a abalizada opinião de aeroviários, meteorologistas e astronautas, deveríamos
ter, neste momento, sobre o Canindé e o Limão, um perfeitamente azul céu de anil, típico, sem
nuvens, acrescido de ligeiras rajadas frescas, E vocês estão vendo que não é bem assim.
No trecho “Mas guarda as coisas erradas”, a palavra destacada estabelece relação de:
(A) adição.
(B) conclusão.
(C) condição.
(D) explicação.
(E) oposição.
Questão 13. (D17). Leia o texto abaixo e responda.
No trecho “Mas guarda as coisas erradas”, a palavra destacada estabelece relação de:
(A) adição.
(B) conclusão.
(C) condição.
(D) explicação.
(E) oposição.
Questão 14. (D06). Leia o texto abaixo e responda.
Mal-estar de um anjo
Ao sair do edifício, o inesperado me tomou. O que antes fora apenas chuva na vidraça, abafado de
cortina e aconchego, era na rua a tempestade e a noite. Tudo isso se fizera enquanto eu descera pelo
elevador? Dilúvio carioca, sem refúgio possível. Copacabana com água entrando pelas lojas rasas e
fechadas, águas grossas de lama até o meio da perna, o pé tateando para encontrar calçadas invisíveis.
Até movimento de maré já tinha, onde se juntasse o bastante de água começava a atuar a secreta
influência da Lua: já havia fluxo e refluxo da maré. E o pior era o temor ancestral gravado na carne:
estou sem abrigo, o mundo me expulsou para o próprio mundo, e eu que só caibo numa casa e nunca
mais terei casa na vida, esse ves14tido ensopado sou eu, os cabelos escorridos nunca secarão, e sei
que não serei dos escolhidos para a Arca, pois já selecionaram o melhor casal de minha espécie.
LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo: Ática, 1984. p. 22. Fragmento.
Mal-estar de um anjo
Ao sair do edifício, o inesperado me tomou. O que antes fora apenas chuva na vidraça, abafado de
cortina e aconchego, era na rua a tempestade e a noite. Tudo isso se fizera enquanto eu descera pelo
elevador? Dilúvio carioca, sem refúgio possível. Copacabana com água entrando pelas lojas rasas e
fechadas, águas grossas de lama até o meio da perna, o pé tateando para encontrar calçadas invisíveis.
Até movimento de maré já tinha, onde se juntasse o bastante de água começava a atuar a secreta
influência da Lua: já havia fluxo e refluxo da maré. E o pior era o temor ancestral gravado na carne:
estou sem abrigo, o mundo me expulsou para o próprio mundo, e eu que só caibo numa casa e nunca
mais terei casa na vida, esse ves14tido ensopado sou eu, os cabelos escorridos nunca secarão, e sei
que não serei dos escolhidos para a Arca, pois já selecionaram o melhor casal de minha espécie.
LISPECTOR, Clarice. Para não esquecer. São Paulo: Ática, 1984. p. 22. Fragmento.