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Considerações do Poeta
Exploração da Obra “Os Lusíadas” de Luís de Camões
Os verdadeiros heróis devem realizar proezas tais como passar por
perigos perigosamente perigosos e temores e executar trabalhos graves.
2. Na mesma estrofe, o poeta esclarece que a “fama” não é
hereditária. Retira o verso que o confirma.
“Não encostados sempre nos antigos”
Canto VI – Os Lusíadas
Estrofe 96
Não com os manjares novos e esquisitos,
Não com os passeios moles e ociosos,
Não com os vários deleites e infinitos,
Que afeminam os peitos generosos,
Não com os nunca vencidos apetites
Que a Fortuna tem sempre tão mimosos,
Que não sofre a nenhum que o passo mude
Para alguma obra heróica de virtude;
3- Na estrofe 96, o poeta censura aqueles que levam uma
existência “ociosa”. Que expressões traduzem essa ideia?
“Não com os manjares novos e esquisitos; Não com vários deleites e
infinitos”
Canto VI – Os Lusíadas
Estrofe 97
Mas com buscar com o seu forçoso braço
As honras, que ele chame próprias suas;
Vigiando, e vestindo o forjado aço,
Sofrendo tempestades e ondas cruas;
Vencendo os torpes frios no regaço
Do Sul e regiões de abrigo nuas;
Engolindo o corrupto mantimento,
Temperado com um árduo sofrimento;
4- A missão do herói é, segundo o poeta, enfrentar e vencer
obstáculos. Enumera alguns deles, a partir da estrofe 97.
Para cumprir a sua missão, o herói precisa de passar por tempestades e
ondas cruas, vencer os torpes frios no regaço e engolir o corrupto
mantimento cheio de árduo sofrimento.
Canto VI – Os Lusíadas
Estrofe 98
Destarte, o peito um calo honroso cria,
Desprezador das honras e dinheiro,
Das honras e dinheiro, que a ventura
Forjou, e não virtude justa e dura.
5- Na última estrofe, identifica um dos elementos que
corrompe a virtude humana.
Na última estrofe, um dos elementos que corrompe a virtude humana é o
desprezo das honras e dinheiro que as aventuras e as batalhas lhe darão.
Isto é uma crítica àqueles que levam uma existência “ociosa”.