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NÚCLEO ESPÍRITA REDENÇÃO

Curso Introdução ao Espiritismo – 2024 (ead)

O SURGIMENTO DO
ESPIRITISMO – 2
(Antecedentes da Codificação) Mardilher
12/03/24

As opiniões manifestadas neste trabalho são de responsabilidade do educador/expositor,


não refletindo, obrigatoriamente, o pensamento do NER.
Mardilher 1
Fenômenos espíritas
Mardilher 2
Relação da alma com as
forças ocultas
Oferendas e sacrifícios

Mardilher 3
Interferência dos Espíritos
Casos esporádicos
Uma invasão organizada
Terceira Revelação Mardilher 4
Emanuel Swedenborg
(Estocolmo, 29 de janeiro de 1688 —
Londres, 29 de março de 1772)
Polímata, espiritualista sueco, cientista,
inventor, místico e filósofo;
Desenhou uma máquina de voar; fundou
a primeira revista científica da Suécia;
publicou obras de: geologia, biologia,
astronomia, psicologia;
deu origem a uma nova religião – o
swedenborgianismo.
Mardilher 5
Edward Irving (1792-1834)
Nasceu em Annan, Ministro da Igreja da
Escócia (presbiteriana);
Inglaterra fatos mediúnicos marcantes;
Personalidade vibrante, carismático,
porte físico avantajado, grande
eloquência, pregações brilhantes,
grande número adeptos;
Transferido para a Igreja escocesa de
Regent Square, em Londres;
1831 surto manifestações xenoglossia;
Possessões por entidades inferiores.
Mardilher 6
Andrew Jackson Davis (1826 – 1910)
Profeta da nova revelação;
Família pobre, educação primária;
Clarividência e clauriaudiência;
Diagnósticos pessoas doentes;
Livros psicografados;
Comunicações em hebraico;
Levitou por 60 km (?);
Estudou o mesmerismo;
Desenvolveu conceitos espiritualistas;
Mardilher 7
Emmanuel Swendenborg na Suécia
Edward Irwing na Escócia
F. W. Evans e os “Shakers” nos
EUA
Andrew Jackson Davis nos EUA
Mesas girantes na França
31 março 1848, Hydesville,
Rochester, EUA – Irmãs Fox
18 abril 1857, 1 ed. O Livro dos
Espíritos, Allan Kardec. Mardilher 8
Publicidade das Irmãs Fox
Katherine "Kate" Fox (1837–1892),
Leah Fox (1814–1890) e Margaret
"Maggie" Fox (1833–1893)
Tiptologia
Médiuns saíram do anonimato
Invasão dos Espíritos
Fins 1850 Espíritos sugeriram nova
maneira de se comunicarem
Esses fatos sugeriram a existência
dos Espíritos
Mardilher 9
Despertar consciências
Imortalidade da alma
Advento do Espiritismo
Codificação da Doutrina

De passatempo à
grande interesse
Variados movimentos
Determinação do Alto
Mardilher 10
As mesas
girantes e
Kardec

Journal L'Illustration
from 14 May 1853.

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Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869)
Respeitado na França
Educador renomado
Qualidades morais e intelectuais
Estudioso fenômenos psíquicos
Estudo Magnetismo
1854, mesas girantes, movimentavam,
dançavam, batiam, pulavam e respondiam
perguntas
Homem de ciência, incredulidade inicial;

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Fim 1854, Prof. Hippolyte Léon Denizard Rivail, depois Allan Kardec: “Só
acreditarei quando o vir e quando me provarem que uma mesa tem
cérebro para pensar, nervos para sentir e que possa se tornar sonâmbula.
Até lá, permita que eu não veja no caso mais do que um conto para nos
fazer dormir.”.
18 maio 1855, Senhor Fortier, residência Sra. De Plainemaison: “Eu
entrevia, naquelas aparentes futilidades, no passatempo que faziam
daqueles fenômenos, qualquer coisa de sério, como que a revelação de
uma nova lei, que resolvi estudar a fundo.”. (Obras Póstumas)

Mardilher 13
Constatação;
Estudar os fenômenos e
Suas consequências para
a Humanidade;
Método Experimental,
Observação, Dedutivo;
Inúmeros médiuns; Comparação e fusão, respostas
coordenadas, classificadas, ou
refeitas;
Espíritos eram os homens
desencarnados,
Limitados, sujeitos a enganos.
Mardilher 14
18 abril 1857, 1 ed. O Livro
dos Espíritos;
Espírito Zéfiro;
Rivail, antigo sacerdote druida;
Pseudônimo Allan Kardec
Marco inicial DE
Codificador Doutrina Espírita
Codificação da Doutrina de
maneira metódica

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Primórdios no Rio de Janeiro
1840, chegam ao país médicos Benoît Jules Mure, de França, e João Vicente
Martins de Portugal, homeopatia, fluido vital, magnetismo animal, mesmerismo.
José Bonifácio de Andrada e Silva, o patriarca da Independência, Mariano José
Pereira da Fonseca (Marquês de Maricá), que, em 1844, publicou uma obra com
ensinamentos de fundo espírita;
O grupo mais antigo, estudiosos e praticantes, no Rio de Janeiro, em torno da
figura do médico e historiador Alexandre José de Mello Moraes; Pedro de Araújo
Lima (Marquês de Olinda), Bernardo José da Gama (Visconde de Goiana), José
Cesário de Miranda Ribeiro (Visconde de Uberaba) e outros vultos do Segundo
Reinado.
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Espiritismo na Bahia
1845, distrito de Mata de São João, Província da Bahia, teriam sido
registradas as primeiras manifestações. 1849, confronto entre elementos
da Igreja Católica e espíritas, com a interveniência de força policial;
1853, o fenômeno das mesas girantes foi noticiado pela primeira vez no
país pelo jornal "O Cearense“;
1857, agosto, Salvador, Bahia, fundado o Conservatório Dramático da
Bahia, do qual participavam Rui Barbosa e Luís Olímpio Teles de
Menezes, que travou contato com os estranhos fenômenos, vindo a
corresponder-se com espíritas franceses;
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RE novembro 1865, Kardec publica o artigo – O Espiritismo no Brasil.
Extrato do Diário da Bahia, em que Luís Olímpio Teles de Menezes, José
Álvares do Amaral e Joaquim Carneiro de Campo refutam artigo do médico
Dr. Amédée Dechambre (1812-1886);
1865, Teles de Menezes funda em Salvador, o Grupo Familiar do Espiritismo;
1865, 17 de setembro, Teles de Menezes orienta a primeira sessão espírita
registada nos anais do Espiritismo no país;
1866, na cidade de São Paulo, a Tipografia Literária publicou "O Espiritismo
reduzido à sua mais simples expressão", de Kardec, sem indicação de
tradutor;
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1867, início da reação da Igreja Católica, através da pastoral "Contra os
erros perniciosos do Espiritismo", de autoria do arcebispo da Arquidiocese
de São Salvador da Bahia, Manuel Joaquim da Silveira;
1869, julho, em Salvador, iniciou-se a publicação da revista "O Écho d'Alêm-
Túmulo", sob a direção de Teles de Menezes;
1873, novembro, fundou-se em Salvador a Associação Espírita Brasileira,
continuação do "Grupo Familiar do Espiritismo“;
1874, Salvador, alguns membros da Associação Espírita Brasileira fundaram
o "Grupo Santa Teresa de Jesus".

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Rio de Janeiro
1860, o professor Casimir Lieutaud, fundador e diretor do Colégio Francês
no Rio de Janeiro, publicou a tradução, em língua portuguesa, das obras –
Os tempos são chegados ("Les Temps sont arrivés") e – O Espiritismo na
sua mais simples expressão ("Le Spiritisme à sa plus simple expression");
1860, na década, na cidade do Rio de Janeiro, capital do Império do Brasil,
as primeiras sessões espíritas foram realizadas por franceses, muitos deles
exilados políticos do regime de Napoleão III de França (1852-1870);
Pioneiros: o jornalista Adolphe Hubert, editor do periódico "Courrier do
Brésil", o professor Casimir Lieutaud, e a médium psicógrafa, Madame
Perret Collard;
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1861, de janeiro a abril, primeiro periódico a publicar trechos traduzidos
das obras de Allan Kardec foi o – A Verdadeira Medicina Física e
Espiritual associada a Cirurgia: jornal cientifico sobre as ciências ocultas
e especialmente de propaganda magnetotherapia – publicado de pelo Dr.
Eduardo Monteggia, não por que se considerasse espírita, mas sim um
democrata;
1863, 23 setembro, o Jornal do Commercio, publica artigo na seção
Crônicas de Paris, que abordou os espetáculos acerca dos Espíritos
então populares nos teatros de Paris e, em seguida, passava a tecer
comentários em torno do Espiritismo;
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RE julho 1864, artigo anterior é citado e Kardec comenta. “Verificamos,
com satisfação que a ideia espírita faz progressos sensíveis no Rio de
Janeiro, onde ela conta com numerosos representantes, fervorosos e
devotados. A pequena brochura "Le Spiritisme à sa plus simple
expression", publicada em língua portuguesa, contribuiu, não pouco, para
ali espalhar os verdadeiros princípios da Doutrina.“.
1873, fundada a primeira instituição espírita: a Sociedade de Estudos
Espiríticos – Grupo Confúcio. Seguir os princípios e as formalidades de O
Livro dos Espíritos e de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.
Atividades: receituário gratuito de homeopatia e a aplicação de passes
aos necessitados. Tradução das obras básicas de Kardec para a língua
portuguesa;
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1874, dezembro, Jornal do Commercio acusa o Espiritismo de fabricar loucos
e pedi a interferência da polícia: "É uma epidemia mais perigosa que a febre
amarela...“. (Jornal do Commercio, 13 de dezembro de 1874);
1875, o Grupo Confúcio lançou o segundo periódico espírita do país (primeiro
no Rio de Janeiro), a Revista Espírita, dirigida por Antônio da Silva Neto;
1875, Joaquim Carlos Travassos apresentou a primeira tradução de O Livro
dos Espíritos para a língua portuguesa a Bezerra de Menezes;
1876, extinguiu-se O Grupo Confúcio, dando lugar à Sociedade de Estudos
Espíritas Deus, Cristo e Caridade, sob a direção de Francisco Leite de
Bittencourt Sampaio. No seu programa doutrinário compreendia o estudo das
obras de Kardec e a obra Os Quatro Evangelhos, de Jean-Baptiste
Roustaing;
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1877, divergências ideológicas entre um espiritismo científico e um
espiritismo místico, conduzirão a dissidências da Sociedade de Estudos;
1877, 20 maio, constituição da Congregação Espírita Anjo Ismael;
1878, 8 junho, constituição do Grupo Espírita Caridade;
1879, ambos desapareceram;
1879, 3 outubro, a Sociedade de Estudos deu lugar à Sociedade
Acadêmica Deus, Cristo e Caridade, orientação cientificista;
1880, sob a liderança do médium João Gonçalves do Nascimento, e sob a
inspiração do Espírito Ismael, constituiu o Grupo Espírita Fraternidade;
1880, Augusto Elias da Silva, futuro fundador do Reformador e da
Federação Espírita Brasileira (FEB), funda e preside a União dos Espíritas
do Brasil;
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1881, 7 junho, como desdobramento do Grupo Fraternidade fundado o
Grupo Espírita Humildade e Fraternidade, com apoio de Francisco
Raimundo Ewerton Quadros, anos mais tarde seria um dos fundadores
da FEB e seu primeiro presidente;
1881, 28 agosto, início da perseguição oficial ao Espiritismo. Ordem
policial proibiu o funcionamento da Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e
Caridade e dos centros filiados. O Ministro da Justiça declarou que
deveria ter havido algum equívoco, e que não consentiria na
perseguição de ninguém;
1881, 30 agosto, mandado que suspendia e vedava as reuniões da
Sociedade, alegando que ela não se achava legalmente constituída. A
ordem vinha de autoridade superior;
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1881, 6 setembro, primeiro Congresso Espírita no Brasil, promovido pela
Sociedade Acadêmica. "Eu não consinto em perseguição". "Ninguém os
perseguirá. Mas...não queiram agora ser mártires.“. (D. Pedro II). A ordem
policial jamais foi oficialmente revogada, mas também não teve
prosseguimento;
1881, setembro ou outubro, devido a primeira ação policial contra o
Espiritismo, fundação, no Rio de Janeiro, do Grupo Espírita Vinte e Oito de
Agosto, data que os espíritas da época quiseram fixar para a posteridade;
1882, 10 janeiro 1882, ofício a D. Pedro II manifestação de júbilo "pelo
começo da tolerância" para com a Sociedade, "sinal evidente de que estão
terminadas as perseguições encetadas contra o Espiritismo e os
espíritas.". Mardilher 26
1884, 1 janeiro, fundada a Federação Espírita Brasileira (FEB), Casa de
Ismael, com o objetivo de federar todos os grupos, Centro da União
Espírita do Brasil, o Grupo dos Humildes, o Grupo Espírita Fraternidade
e a Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade, através de um
programa equilibrado ou misto e que difundisse por todos os meios o
Espiritismo, principalmente pela imprensa e pelo livro;
1886, 16 agosto, Salão da Guarda Velha o Dr. Adolfo Bezerra de
Menezes proclama publicamente as suas convicções espíritas diante de
mais de mil pessoas;
1887, 23 outubro, Bezerra de Menezes, sob o pseudônimo Max, inicia a
publicação dos artigos Estudos Filosóficos – Espiritismo, regularmente
aos domingos, em O Paiz, até dezembro de 1893;
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1888, mensagem do Espírito de Allan Kardec no Grupo Espírita
Fraternidade, conclamando os espíritas à harmonia;
1888, Bezerra de Menezes por meio de artigos e conselhos pregava a
necessidade de maior compreensão entre os espíritas, e assumi a
direção da FEB;
1890, 11 outubro, o país ainda sem uma Constituição, o Decreto nº 847,
promulgou o Código Penal da República, de inspiração positivista, no
Artigo 157, associava a prática do Espiritismo a rituais de magia e
curandeirismo: "É crime praticar o Espiritismo, a magia e seus sortilégios,
usar de talismãs e cartomancias, para despertar sentimentos de ódio ou
amor, inculcar cura de moléstias curáveis ou incuráveis, enfim, para
fascinar e subjugar a credulidade pública. Pena: prisão celular de 1 a 6
meses e multa de 100$000 a 500$000.“.
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Os espíritas protestaram junto a Campos
Sales, então Ministro da Justiça, sem
sucesso. O relator do Código, João Batista
Pinheiro, limitou-se a afirmar que o texto
referia-se à prática do chamado baixo
Espiritismo;
1895, 3 agosto, Bezerra de Menezes aceita
assumir mais uma vez a presidência da FEB.
No exercício de suas funções, imprimiu
orientação evangélica aos trabalhos da
instituição, permaneceu no cargo até vir a
falecer, em 1900.
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Código de nova fase da evolução humana
Orientação Espírito da Verdade
Fase superior desenvolvimento do mundo
Promessa do Consolador, o Paracleto ou
Espírito da Verdade (João 14:15-17)
Formato perguntas e respostas
Maiêutica Socrática
Trabalho em equipe
LE 1ª ed. – 501 perg.; 2ª ed. 1019 perg.
Mardilher 30
Palavras ESPÍRITA e ESPIRITISMO
“Para as coisas novas necessitamos
de palavras novas, pois assim o
exige a clareza de linguagem, para
evitarmos a confusão inerente a
múltiplos sentidos dos próprios
vocábulos.”. (LE intro 1)

Mardilher 31
Efeitos Físicos
Fenômenos ou
Manifestações
Espíritas
Efeitos
Inteligentes

Mardilher 32
Efeitos Físicos
Mardilher 33
Intuição

Audiência

Psicofonia

Psicografia
Efeitos
Inteligentes Vidência
Mardilher 34
Psicografia

Mardilher 35
Psicofonia

Mardilher 36
ESPIRITUALISMO
Espiritismo MATERIALISMO
Catolicismo Histórico
Protestantismo
Islamismo
Umbanda
X Dialético
Mecanicista
Emergencista
Candomblé Eliminativo
Budismo

Mardilher 37
DEUS

Pré-existência e Imortalidade
da alma

Reencarnação
Princípios Básicos
Progresso dos Espíritos

Pluralidade dos mundos


habitados

Comunicabilidade dos Espíritos

Mardilher 38
Tríplice Aspecto

ESPIRITISM
O

Ciência Filosofia Religião

Mardilher 39
Mardilher 40
De onde vim?
O que estou fazendo aqui?
Para onde vou?

Mardilher 41

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