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Basico de Refrigeracao e Climatização Novo
Basico de Refrigeracao e Climatização Novo
CLIMATIZAÇÃO
•Elétrica;
•Grandezas Elétricas (Corrente, Tensão, -Resistência, Potência e
Energia);
•COMPONENTES ELÉTRICOS GERAIS
•Termologia, Pressão e Vácuo;
•Noções de calorimetria
•Sistemas Térmicos;
•Termostatos;
•Preparação de Tubos;
•Solda.
O QUE É A ELETRICIDADE?
Eletricidade é o fenômeno físico associado a cargas elétricas estáticas ou em movimento. Para conhecermos este
fenômeno, precisamos conhecer a estrutura de um átomo. A parte central do átomo é formada pelo núcleo, que
concentra a maior parte da massa do átomo e contém os prótons (cargas carregadas positivamente) e os nêutrons
(eletricamente neutros). Ao redor do núcleo, circulam os elétrons (cargas carregadas negativamente), em
trajetórias denominadas órbitas, semelhante aos planetas girando em torno do sol. A carga positiva dos prótons é
contrabalanceada pela carga negativa dos elétrons, portanto o átomo é eletricamente neutro.
Em cada átomo, existe um número determinado de órbitas e um número máximo de elétrons por órbita. Os
elétrons situados na órbita mais afastada do núcleo podem, em alguns casos, ser retirados com facilidade do
átomo e, por este motivo, chamam-se de elétrons livres. O átomo que perde um elétron, fica carregado
positivamente, podendo então receber um novo elétron de outro átomo. Este fenômeno pode ocorrer nos
condutores elétricos, que possuem elétrons livres na última órbita, que é chamada de órbita de valência. Ex.:
Cobre, alumínio e prata (NAGEL,2008).
FUNDAMENTOS DA ELETRICIDADE ÁTOMO
Os elétrons que estão mais próximos do núcleo são chamados de elétrons presos,
difíceis de serem removidos, ao passo que os elétrons que estão mais distantes do núcleo são
chamados de elétrons livres e podem ser facilmente removidos. É o movimento ordenado dos
elétrons livres de um átomo para outro que constitui uma corrente elétrica.
FUNDAMENTOS DA ELETRICIDADE
PROCESSO ELETROMAGNETISMO
PROCESSO MAGNETISMO
GRANDEZA ELÉTRICA
• Tensão elétrica
• Corrente elétrica
• Resistência elétrica
• Potência elétrica
• Energia elétrica
• Capacitância elétrica
TENSÃO ELÉTRICA
O QUE É TENSÃO ELÉTRICA?
É a força que impulsiona os elétrons em um circuito. Esta (pressão ou força) é denominada diferença de
potencial (d.d.p), força eletro motriz (f.e.m) ou simplesmente tensão.
encurtador.com.br/hmnzM
• TENSÃO ALTERNADA:
• Exemplo de geradores de corrente alternada:
• Hidrelétrica, Eólica, Solar
• Caso não saiba o valor da tensão a ser medida, utilize o instrumento na maior
•escala, mudando-a até o valor mais preciso.
Fonte: encurtador.com.br/fmUW6
TENSÃO ELÉTRICA
MEDIÇÃO COM O VOLTÍMETRO
F
N
F1- R- U - L1
F2- S- V - L2
F3- T- W- L3
N
R + S = 220V ou 380V Este tipo de rede pode alimentar componentes
R + T = 220V ou 380V monofásicos (110V ou 220V) ou trifásicos 220V ou
380V
S + T = 220V ou 380V
R/S/T+N=110V ou 220V
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
CONDUTORES
Fonte: (NAGEL,2008)
Exemplo de secção de Cabo e fio: 1,0; 1,5; 2,5; 4,0; 6,0mm e etc.
CONDUTORES
BONS CONDUTORES
São aqueles que oferecem facilidades a passagem da corrente elétrica.
Ex: metais em geral: cobre, ouro prata e etc.
VOLTÍMETRO
Deve ser ligado em paralelo
com a carga.
Leitura de Escalas
Leitura = 20 + (6 x 1)
Razão = 30 – 20 = 10 = 1 = 20 + 6
10 10 = 26
É o resultado encontrado através da relação entre dois valores, cujo ponteiro esteja entre os mesmos.
Múltiplo e Submúltiplo
Unidade Múltiplo e
Grandeza Símbolo Equivalência
de Medida Submúltiplo
• REPRESENTAÇÃO: I ou A
Uma corrente é considerada contínua quando não altera seu sentido, ou seja, é sempre positiva ou sempre negativa.
CORRENTE ALTERNADA
Dependendo da forma como é gerada a corrente, esta é invertida periodicamente, ou seja, ora é positiva e ora é
negativa, fazendo com que os elétrons executem um movimento de vai-e-vem.
Alicate Amperímetro
Fonte: Minipa (2012)
CORRENTE ELÉTRICA
Alicate Amperímetro
Instrumento indicado para medição de corrente CA ou CC.
Alicate Amperímetro
Fonte: Minipa (2012)
CORRENTE ELÉTRICA
Múltiplo e Submúltiplo
Unidade de
Grandeza Símbolo Múltiplo e Submúltiplo Equivalência
Medida
• REPRESENTAÇÃO: R ou
Teste de Continuidade
Alicate Amperímetro
Teste de Continuidade
Não oferecem muitas opções de
escala, mas são bastante úteis para
verificar a “continuidade” de
condutores e de circuitos.
MATERIAL RESISTIVIDADE
Ouro 0,015
Prata 0,016
Cobre 0,017
Alumínio 0,030
Tungstênio 0,050
Constantan 0,500
Carvão 1,500
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Múltiplo e Submúltiplo
Unidade de
Grandeza Símbolo Múltiplo e Submúltiplo Equivalência
Medida
Megaohm (M ) 1M = 1.000.000
Quilohm (k ) 1k = 1.000
Hectohm (h ) 1h =100
Decaohm da ) 1da = 10
Resistência R Ohm(
) Ohm ( ) 1 =1
Deciohm (d ) 1d = 0,1
Centiohm (c ) 1c = 0,01
Miliohm (m ) 1m = 0,001
Microhm (
) 1 = 0,000.0001
Capacitor de eletrolítico
Capacitor de macha
NOTA: Em caso de substituição de capacitores, devem ser seguidas as mesmas especificações dos
capacitores originais ou seja, a capacitância (microfarad - mF) e tensão de isolação (VAC).
Visam aumentar o torque de partida dos compressores, auxiliando-os nos momentos da partida.
Os compressores com motores de baixo torque de partida (LST – Low Starting Torque) foram projetados
para trabalhar sem o capacitor de partida.
Em situações em que existem problemas com a rede de distribuição de energia elétrica (baixa tensão), a
utilização do capacitor é necessária.
Em situações em que os sistemas de refrigeração podem partir com as pressões desequalizadas, o
capacitor de partida também é recomendado.
Nos motores de alto torque de partida (HST - High Starting Torque) a utilização do capacitor de partida é
obrigatória.
Esses compressores podem trabalhar em sistemas de refrigeração em que é utilizada válvula de expansão.
Principais defeitos
a) Capacitor estourado
b) Perda de capacitância
c) Vazamento de óleo
d) Capacitor aberto
Fonte: www.fluke.com
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Capacitores de Marcha e Partida
Capacitor Conjugado
NOTA: Em caso de substituição de capacitores, devem ser seguidas as mesmas especificações dos capacitores
originais ou seja, a capacitância (microfarad - mF) e tensão de isolação (VAC).
Múltiplo e Submúltiplo
Unidade de
Grandeza Símbolo Múltiplo e Submúltiplo Equivalência
Medida
Sendo a potência elétrica uma grandeza, ela pode ser medida. Sua unidade básica é
o Watt (W). É bastante comum encontrarmos em equipamentos que transformam
energia elétrica em energia mecânica a representação de medida de potência em HP
(Horse Power) ou CV (Cavalo Vapor).
1 CV 736W
1 HP 746 W
POTÊNCIA ELÉTRICA
Medição de Potência Elétrica
O instrumento utilizado para medir a potência elétrica é o watímetro, este deve ser ligado em paralelo e
em série ao componente do circuito que desejo conhecer a potência, pois sabemos que potência é o produto
da corrente e tensão elétrica.
• A potência elétrica é dada em WATT (W), sendo também muito comum o emprego de
abreviações de múltiplos como o KW.
1KW ≡ 1000 W
POTÊNCIA ELÉTRICA
Múltiplo e Submúltiplo
Unidade de Múltiplo e
Grandeza Símbolo Equivalência
Medida Submúltiplo
Símbolo – E
Wh = P . T
1. Calcular a energia elétrica consumida, em um refrigerador com a potência 440 W, ligado durante o
tempo de 20h por dia durante 30 dias.com o fluido refrigerante R-12. DADOS: 1Kwh = R$ 0,50
EWh = P x t
EWh = 440 x 20 x 30 = 264000 Wh / 1000 = 264 kWh
1 Kwh -------- R$ 0,50 1Kwh . X = 264Kwh . R$ 0,50
264 Kwh -------- X X = 264Kwh . R$ 0,50 ; X = R$ 132,00
2. Calcular a energia elétrica consumida, em um refrigerador com a potência 330 W, ligado durante o
tempo de 20h por dia durante 30 dias.com o fluido refrigerante R134A.
EWh = P x t
EWh = 330 x 20 x 30 = 198000 Wh / 1000 = 198 kWh
1 Kwh -------- R$ 0,50 1Kwh . y = 198Kwh . R$ 0,50
198 Kwh -------- y y = 198Kwh . R$ 0,50 ; y = R$ 99,00
E
I
R
LEI DE OHM
Aplicação:
Fonte: (ELLIOTT,2007)
E (V )
I ( A)
R ( )
60V
I ( A)
12
I ( A) 5 A
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
LEI DE OHM
Aplicação:
Fonte: (ELLIOTT,2007)
Aplicação:
Fonte: (ELLIOTT,2007)
E (V )
I ( A)
R ( )
E (V ) I ( A).R ()
E 5 A.12
E 60V
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
LEI DE OHM
Uma lâmpada incandescente é submetida a uma ddp de 220V~, com a potência de 60W. Qual é,
nessas condições, o valor da resistência elétrica do filamento da lâmpada.
P= U . I 60 = 220 . I I= 0,27 A
É o caminho fechado pelo o qual circula a corrente elétrica com objetivo de ser
transformada em outra forma de energia.
Condutores
Condutores
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
CIRCUITO ELÉTRICO
CIRCUITO SÉRIE
•Neste tipo de circuito, temos os componentes ligados de maneira a existir um único caminho contínuo para
a passagem da corrente elétrica.
•A tensão elétrica neste tipo de associação se divide entre os consumidores de acordo com seus valores de
resistência de cada uma das cargas associadas.
•A corrente elétrica neste circuito é a mesma em todos os pontos do mesmo, independente do valor de
resistência dos componentes ligados.
CIRCUITO SÉRIE
E t = E1 + E2 + E3 + ...+ En
Onde:
I t = Intensidade de corrente total do circuito em Ampère (A)
E t = Tensão Total aplicada ao circuito em Volt (V)
CIRCUITO ELÉTRICO
CIRCUITO PARALELO
•O que caracteriza um circuito paralelo é a ligação de seus componentes de tal forma que exista mais de
um caminho para a passagem de corrente elétrica.
•Todas as cargas deste tipo de circuito são ligadas de maneira a receber diretamente a tensão nominal da
fonte.
Et = E1 = E2 = E3 = En ...
CIRCUITO PARALELO
•A corrente elétrica total em um circuito paralelo se divide entre seus consumidores em função da
resistência apresentada por cada um.
Podemos representar
matematicamente o comportamento da
corrente da seguinte forma:
It = I 1 + I 2 + I 3 + I n …
•Denomina-se circuito misto, o circuito formado pela combinação de componentes em série e paralelo.
•O comportamento da corrente e da tensão em um circuito misto obedecem às regras do circuito série e do
circuito paralelo, para tanto devemos estar bem familiarizados com esses circuitos para que possamos
identificar e analisar o comportamento das grandezas elétricas.
MOTO-COMPRESSOR
Sua principal função é succionar o fluido refrigerante a baixa pressão da linha de sucção vindo do
evaporador e comprimí-lo em direção ao condensador a alta pressão e alta temperatura na fase gasosa
(vapor super aquecido).
• Tipo de Acoplamento;
• Tipo de Mecânica de Compressão;
• Tipo de Deslocamento de Massa;
• Faixa de Temperatura de Aplicação;
• Torque de Partida;
• Tipo de Alimentação Elétrica.
TIPOS DE ACOPLAMENTO
TIPOS DE ACOPLAMENTO
COMPRESSOR
HERMÉTICO
TIPOS DE ACOPLAMENTO
COMPRESSOR
SEMI HERMÉTICO
TIPOS DE ACOPLAMENTO
COMPRESSOR
ABERTO
TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
ALTERNATIVO ROTATIVO CARACOL
TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
COMPRESSORES ALTERNATIVOS
CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES
TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
COMPRESSORES ROTATIVOS
Compressor Rotativo
Baixo consumo
Baixo nível de ruído
Alta durabilidade
TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
COMPRESSORES ROTATIVOS
TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
COMPRESSORES CARACOL
CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES
TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
COMPRESSORES PARAFUSO DUPLO
TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
COMPRESSORES PARAFUSO DUPLO
TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
COMPRESSORES CENTRÍFUGO
Funcionamento
Compressores Scroll
MOTORES MONOFÁSICOS
MOTOR RSIR
MOTOR CSIR
MOTOR CSR
MOTOR PSC
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
COMPRESSORES
Tipos Quanto a Aplicação
Baixa Pressão de Retorno (LBP)
Compressores de Baixa Pressão de Retorno: -35°C a -15°C.
Ex: Freezer, congeladores,
Média Pressão de Retorno (MPB)
Compressores de Média Pressão de Retorno: -15°C a -5°C
Ex: Refresqueira, bebedouro, gelagua
Alta Pressão de Retorno (HBP)
Compressores de Alta Pressão de Retorno: -5°C a 15°C.
Ex: Condicionado de ar.
Dessa forma :
Essas aplicações são classificadas a partir do lado de baixa
COMPRESSORES
Tipos Quanto a Ligação Elétrica
Monofásico e Trifásico
Monofásico
Compressores alternativos de 1/6 a 3 Hp
Compressores rotativos de 3/4 a 3 Hp
Trifásico
Compressores Scroll
Compressores Semi- Hermético
COMPRESSORES
Componentes Elétricos do Compressor Monofásico
COMPRESSORES HERMÉTICO
Passador
de Descarga
• O ponto comum que esta ligado entre as duas bobinas, se classifica com as letras : ( C / W ) .
• A Bobina de marcha (RUN) ou bobina de trabalho, é responsável pelo funcionamento contínuo do motor
e é considerada a bobina principal do motor se classifica com as letras : ( M / R / T / U ) .
• A bobina de partida (START) ou bobina auxiliar atua por alguns instantes durante a partida do motor e é
responsável pela determinação do sentido de rotação e pelo torque de partida necessário para o rotor
começar a girar se classifica com as letras : ( A / P / S / V ) .
COMPRESSORES
Identificação dos bornes do compressor hermético
Para identificar os bornes de ligação, dos compressores monofásicos devemos proceder à medição
e leitura dos valores médios das resistências ôhmicas de suas bobinas. Estes valores geralmente
obedecem a um certo padrão que permite a identificação dos três bornes de ligação.
Passo a passo
Represente em uma folha de papel os três pinos encontrados na caixa de ligação do compressor
arbitrando números para cada pino e dispondo o rascunho na mesma posição dos pinos do compressor;
NOTA: A resistência da bobina de marcha será sempre inferior á resistência da bobina de partida.
Exercícios
Identifique os terminais (bornes) dos compressores com os termos Regime – R, Start – S e Comum – C, e represente no
desenho as ligações internas das bobinas, a partir dos valores de resistência ôhmica.
1 - Valores ôhmicos medidos entre os bornes do motor-compressor:
Entre 1 e 2 = 38,3
Entre 2 e 3 = 49,0
Entre 1 e 3 = 10,7
6 - ValoresEntre 1 emedidos
ôhmicos 2= entre os bornes do motor-compressor :
15
Entre 2 e 3 =
9
Entre 1 e 3 =
6
6 - ValoresEntre 1 e 2medidos
ôhmicos =0 entre os bornes do motor-compressor :
Entre 2 e 3 =
5,0
Entre 1 e 3 =
2,5
O protetor térmico é ligado em série com o circuito que alimenta o motor atua abrindo o circuito e
desligando o compressor rapidamente se houver qualquer aumento anormal de temperatura ou de corrente
ocasionado por problemas mecânicos, elétricos ou por aplicação inadequada, existe dois tipos de protetor
térmico: interno e externo.
Um disco bimetálico dentro do protetor, sensível a elevação da temperatura por efeito da elevação da
corrente elétrica, flexiona afastando seus contatos abrindo o circuito. Alguns protetores possuem uma
resistência em série com o disco que com o seu aquecimento, auxilia a abertura dos contatos em situações
de aumento excessivo da corrente elétrica.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Protetor Térmico
Protetor térmico interno do compressor hermético
C A
O relê PTC é formado por uma pastilha de material cerâmico. Este material possui a propriedade
de aumentar a resistência elétrica quando aquecido pela corrente que passa através dele.
Durante a partida do motor, o PTC está frio, e com uma resistência elétrica baixa,
conseqüentemente, conduz corrente através da bobina de partida, fazendo o motor girar.
Esta corrente vai aquecê-lo fazendo com que a resistência aumente e a corrente diminua através
da bobina de partida até se tornar praticamente zero.
Diagrama elétrico funcional de montagem e conexão do Relé PTC Diagrama elétrico multifilar de conexão do Relé PTC.
Relé potencial.
O relé potencial é o mais adequado para condicionadores de ar onde o torque de arranque do compressor é
bastante elevado, levando-se em consideração o circuito e a flutuação da tensão existente nas redes de
alimentação.
Este relé é construído de forma a manter os contatos ligados, quando não está em funcionamento (Fig).
Capacitor de Trabalho
do Ventilador
Capacitor de Trabalho
do
compressor
Capacitor de Partida
É bastante comum quando falamos sobre conceitos de refrigeração associá-la a duas grandezas físicas
denominadas calor e temperatura.
Definição
Calor é a energia térmica que em trânsito de um corpo para outro devido uma diferença de temperatura entre
eles.
O calor só passa espontaneamente do corpo mais quente para o mais frio.
A figura, abaixo mostra dois corpos de temperaturas diferentes em contato entre si. Nesta situação a energia
térmica passará do corpo mais quente para o mais frio até que suas temperaturas se igualem. Durante o
processo o corpo quente esfriará e o corpo frio aquecerá.
A transferência de calor é a passagem de energia térmica de um corpo para outro, ou de uma parte para outra
em um mesmo corpo.
Esta transferência de calor pode ocorrer segundo três processos distintos: O calor só passa espontaneamente do
corpo mais quente para o mais frio.
Condução
A condução é um processo pelo qual o calor flui de uma região para outra através do contato físico direto das
partículas do meio que os separa, dentro de um meio sólido, líquido ou gasoso ou entre meios diferentes.
A figura mostra o aquecimento de uma barra metálica provocado pela chama de uma vela. Observa-se que na
região de mais quente, as partículas têm maior energia, vibrando com maior intensidade; Com esta vibração ela
transmite energia para a partícula vizinha que passa a vibrar mais intensamente; esta transmite energia para a
seguinte a assim sucessivamente.
Radiação ou Irradiação
Convecção é um movimento de massas de fluido, trocando de posição entre si. Consideremos uma sala na qual se liga
um aquecedor elétrico em sua parte inferior. O ar em torno do aquecedor se aquece, tornando-se menos denso que o
restante. Com isto ele sobe e o ar frio desce, havendo uma troca de posição do ar quente que sobe e o ar frio que
desce.
A esse movimento de massas de fluido chamamos convecção natural e as correntes de ar formadas são correntes de
convecção,convecção só ocorre nos fluidos.
Quando este movimento ocorre apenas pela diferença de densidade dos fluidos chama-se convecção livre ou natural.
Se o movimento é forçado mecanicamente, por bomba, ou ventilador, o processo é chamado de convecção forçada.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
TERMODINÂMICA
Convecção
Outros exemplos de convecção são os fluxos das chaminés, funcionamento dos radiadores, correntes
atmosféricas, processo de refrigeração dentro de um refrigerador convencional e etc.
Sendo o calor uma forma de energia (energia térmica em trânsito), sua quantidade pode ser medida com a mesma unidade
com que se medem energia mecânica, elétrica e outras.
No Sistema Internacional (SI) de unidades a quantidade de calor é medida em Joule (J). Entretanto, no campo da
refrigeração, são usadas outras unidades, como a Caloria (cal) e a Quilocaloria (kcal) que possuem equivalência ao Joule. Nos
países de língua inglesa é muito comum a utilização da unidade BTU (British Thermal Unit ou Unidade Térmica Britânica)
como unidade.
Exemplo:
Caloria [cal]
Quilocaloria [kcal]
Joule [J]
Quilojoule [kJ]
Unidade térmica britânica [Btu]
TERMODINÂMICA
Caloria
Caloria é a quantidade de calor necessária para elevar ou baixar em 1°C a temperatura (exemplo de 14,5ºC a
15,5ºC) de um grama de água pura a pressão normal.
BTU é a quantidade de calor necessária para aquecer 1 lb (1 libra-massa = 453,6g) de água pura, de 58,5ºF a
59,5oF, sob pressão normal.
É bastante comum aparecer nos manuais técnicos de refrigeração as mais variadas unidades de calor, com seus múltiplos
e submúltiplos.
Um catálogo ou manual pode trabalhar com Joule, outro com BTU, outro com Caloria e assim por diante.
É importante que se conheça as relações de equivalência entre estas unidades, afim de que se possa trabalhar
corretamente sempre que for necessário consultar alguns destes catálogos ou manuais.
As relações de equivalências entre as principais unidades de medida de calor são:
A partir desta relação é possível trabalhar com diversos manuais e catálogos bastando apenas realizar a conversão de
unidades pela aplicação da regra de três simples.
TERMODINÂMICA
Para resfriar uma câmara frigorífica qualquer baixando sua temperatura da ambiente para 15°C negativos, um
mecânico refrigerista necessita selecionar uma unidade condensadora capaz de retirar 5952 BTU a cada hora. Os
catálogos fornecidos para seleção de tal unidade fornecem valores em quilocaloria para cada hora.
Qual valor deve ser utilizado para selecionar a unidade condensadora correta nos catálogos disponíveis?
Solução:
Para solucionar tal situação, basta realizar a conversão da quantidade de calor de BTU para quilocaloria
utilizando-se da equivalência demonstrada em 2.1 aplicando uma regra de três simples.
O valor a ser utilizado como referência para a seleção da unidade condensadora em questão é
1500kcal por cada hora de trabalho da unidade condensadora.
TERMOLOGIA
Medida de Calor
RELAÇÕES ENTRE AS UNIDADES DE CALOR
A caloria por ser uma unidade muito pequena, não tem uso muito prático, sendo por isso empregado um múltiplo seu, a
quilocaloria (Kgcal). A quantidade de calorias necessária para elevar ou diminuir a temperatura de uma substância pode ser
conhecida aplicando-se a seguinte relação:
Por exemplo, se quisermos saber quantas calorias devem ser retiradas de 89 kg de carne de galinha cuja temperatura é de 40°C
para levá-la a 10°C, utilizamos o seguinte cálculo:
Q = m (Kg)x c x ∆ t (°c)
Q = 89 x 0,80 x (40 - 10)
Q = 89 x 0,80 x 30
Q = 2136 calorias = 2,136 Kcal
TERMOLOGIA
Medida de Calor
MEDIDA DE CALOR
Se em dois recipientes com volumes de água diferentes (mas com a mesma temperatura) e a mão
simultaneamente, uma em cada recipiente, sentiremos a mesma sensação de calor. Isto quer dizer que a
intensidade de calor é a mesma, embora as quantidade de água nos recipientes sejam diferentes. Podemos
deduzir então que quantidade e intensidade são coisas diferentes.
Assim como temos unidades para medir outras formas de energia, a energia térmica possui sua
unidade especial. Na Inglaterra e nos Estados Unidos a grandeza usada para medir a energia térmica é a
B.T.U. (British Thermal Unit). No Brasil a unidade de calor é expressa em caloria (1Kcal = 1000cal ).
TERMOLOGIA
Medida de Calor
Conhecendo-se um valor em Kgcal, podemos através de uma simples operação, saber seu
correspondente em B.T.U.
Se na plaqueta do condicionador de ar indicar 2.500 kgcal para acharmos o correspondente em B.T.U.
fazemos a seguinte operação:
2.500 x 3.968 = 9.920 B.T.U.
Convertendo unidades de medida de calor
Calor específico é a quantidade de calor necessário para aumentar ou diminuir de 1°C, a temperatura de 1kg de um
corpo. O calor específico da água é 1, portanto, para elevarmos ou diminuirmos a temperatura de 1 kg de água de 1°C será
necessário uma caloria. No sistema métrico o calor específico é denominado quilocaloria e no sistema inglês de medidas B.T.U.
O calor específico varia com os diferentes materiais. O cobre possui um calor específico menor do que a água, sendo
por isso maior sua capacidade de absorver calor. Na tabela a seguir podemos observar o valor do calor específico atribuído a
diversos alimentos e materiais.
Temperatura
Quando um corpo se aquece as partículas que o compõem vibram cada vez com mais intensidade: esse fenômeno denomina-se
temperatura. Quanto maior a agitação, maior a temperatura.
Definição
Toda a matéria é composta por átomos e moléculas em constante agitação. Átomos e moléculas se combinam
para formar sólidos, líquidos, gases ou plasmas, dependendo da rapidez com que eles se movem.
A temperatura de uma substância não depende do número de moléculas em movimento, mas sim da intensidade
deste movimento. Quanto mais rápido o movimento das moléculas mais “quente” se apresenta o corpo e quanto
mais lento o movimento das moléculas, mais “frio” se apresenta o corpo.
TERMOLOGIA
Termometria
A termometria é uma parte da TERMOLOGIA que estuda a temperatura e suas formas pelas quais a mesma pode ser
medida.
Objetiva medir ao grau de agitação térmica das moléculas de uma determinada substância de acordo com a
quantidade de calor recebida ou desprendida quando este sofre uma transformação física ou química.
A medição do grau de agitação térmica das moléculas de uma substância não é obtida de forma direta e sim de forma
relativa, comparando através de escalas o comportamento físico da substância a que se deseja medir a temperatura
com uma segunda substância sensível às variações de temperatura chamada de substância termométrica.
TERMOLOGIA
Termometria
Podemos perceber através de simples experiências que o nosso sentido do tato não é adequado para se medir a temperatura dos corpos.
Utilizando três recipientes com água sob diferentes temperaturas, um com água morna, outro com água sob temperatura ambiente e um
terceiro com água gelada, colocamos a mão direita no recipiente com água morna e a esquerda no recipiente com água gelada, em seguida,
colocando as duas mãos ao mesmo tempo no recipiente com água sob temperatura ambiente teremos diferentes sensações de “quente” e
“frio”
Termometria
As medidas de temperatura são obtidas de maneira indireta, por comparação. Isto é possível porque há muitas propriedades físicas dos
corpos que variam com a temperatura, eis algumas:
Volume de um líquido;
Comprimento de uma barra;
Resistência elétrica de um fio;
Volume de um gás sobre pressão constante;
Cor de determinada substância.
Qualquer uma dessas propriedades pode ser utilizada na construção de instrumentos para medição de temperatura que indicará o valor da
temperatura através de uma escala1 termométrica.
TERMOLOGIA
Escalas de Termométricas
As escalas termométricas baseiam-se na fixação de dois estados térmicos de uma substância termométrica que denominamos pontos fixos. A
partir destes pontos são estabelecidas as escalas termométricas, que variam com as divisões feitas no espaço entre os pontos, escala
numérica. De maneira geral, quanto maior o valor numérico maior o grau de agitação térmica das moléculas, temperatura.
As escalas que apresentam seu ponto inicial (zero) na temperatura em que se acredita que as moléculas de um corpo encontram-se isentas
de movimento (zero absoluto) são chamadas de escalas de temperatura absoluta e as que apresentam este ponto inicial fora desta condição
são chamadas de escalas relativas.
No Sistema Internacional de Unidades (SI) a unidade oficial para medição de temperatura é o Kelvin (K), porém no Brasil utilizamos o Grau
Celsius que é unidade da Escala Internacional de Temperatura (EIT).
TERMOLOGIA
Escala Celsius
É definida atualmente com o valor 0 (zero) no ponto de fusão do gelo e 100 no ponto de ebulição da água. O intervalo entre os dois pontos está dividido em
100 partes iguais, e cada parte equivale a um grau Celsius.
Uma escala é um método de ordenação de grandezas físicas e químicas qualitativas ou quantitativas, que permite uma comparação. Escala é uma relação
existente entre medidas lineares.
Como existem cem graduações entre esses dois pontos de referência, o termo original para este sistema foi “centígrado” (100 partes) ou “centésimos”. Em
1948, o nome do sistema foi oficialmente modificado para grau Celsius durante a 9° Conferência Geral de Pesos e Medidas (CR 64), tanto em reconhecimento a
Celsius como para eliminar a confusão causada pelo conflito de uso do prefixo centi do SI. Portanto, não é conveniente dizer "graus centígrados" e sim "graus
Celsius".
Esta escala foi estabelecida pelo físico alemão Daniel Gabriel Fahrenheit em 1724.
Na escala Fahrenheit, o ponto de fusão da água equivale ao número 32 da escala e o ponto de ebulição, ao nível do mar equivale ao 212. O intervalo entre
esses pontos fixos está dividido em 180 partes iguais e cada uma dessas partes corresponde à variação de um grau fahrenheit.
Essa escala está atualmente confinada aos países anglo-saxões, especialmente Estados Unidos. Os demais países anglo-saxões, no entanto, estão adaptando-se
ao uso da escala Celsius
TERMOLOGIA
Conversão de Unidades
Podemos obter a equivalência entre as escalas matematicamente através de uma simples relação existente entre a
razão da diferença do valor de temperatura medido ao ponto de fusão gelo e a diferença do ponto de ebulição da
água ao ponto de fusão do gelo (pontos fixos).
Conversão de Unidades
Conversão de Unidades
É um instrumento capaz de medir a temperatura dos corpos. Para caracterizar um termômetro é preciso escolher uma
determinada substância termométrica, por exemplo, o mercúrio, e uma propriedade termométrica dessa substância, como o
comprimento da coluna do líquido.
Podemos citar como exemplo destes tipos de termômetros: termômetros de líquido, termômetros bimetálicos, termômetros a
pressão de vapor ou de gás.
Os termômetros eletrônicos baseiam seus sistemas de leitura e indicação das temperaturas nas variações de algumas
propriedades termoelétricas dos materiais utilizados como sensores. Estas propriedades, características, sofrem alterações
conforme ocorrem mudanças de temperatura na substância a qual se deseja obter o valor de temperatura. Esta alteração é
convertida através de sinais elétricos em lógica digital e indicada através de displays.
De acordo com as condições de pressão e temperatura a que estão submetidas, uma substância
pode ser encontrada na natureza, em três estados distintos: sólido (gelo), líquido (rios e lagoas) e gasoso
(vapor de água, gases).
Para fazer uma substância mudar de estado físico deve-se fornecer ou retira energia para vencer as forças de atração
e de repulsão existente entre as partículas (átomos, moléculas) que a constituem.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
TERMOLOGIA
Estado Físico da Matéria
As mudanças de fase ocorrem sob temperatura e pressão constante.
De acordo com o modo como são processadas, as mudanças de estado físico ou mudanças de fase
recebem nomes diferentes.
Fornecendo energia
Sublimação
Fusão Vaporização
Solidificação Condensação
Liquido Gasoso
Solido
Cristalização ou Resublimação
Retirando energia
A fusão e a vaporização são transformações que absorvem calor por esta razão são chamadas transformações
ENDOTÉRMICAS, já a solidificação e a condensação se processam através do desprendimento de calor. Assim, são
denominadas transformações EXOTÉRMICAS.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
TERMOLOGIA
Estado Físico da Matéria
Estudaremos agora as características básicas das transformações mais comuns na refrigeração: a
vaporização e a condensação.
EVAPORAÇÃO
É a passagem de uma substância do estado líquido para o estado gasoso mediante um processo
lento que se verifica apenas na superfície do líquido.
A evaporação pode ocorrer a qualquer temperatura em que esteja o líquido.
CONDENSAÇÃO OU LIQUEFAÇÃO
É o processo de mudança de uma substância da fase gasosa para a fase líquida mediante ao
aumento de sua pressão ou liberação de calor.
Nesta passagem, o vapor cede calor para outro corpo, que pode ser líquido, sólido ou gasoso,
transformando-se em líquido por condensação.
1 165
Refrigeração Básica
Calor
1 166
Refrigeração Básica
Calor
Calor é uma forma de energia, e é medida em BTUs.
Um BTU é a quantidade de calor necessário para aquecer uma libra (453,6g)
de água em um grau Fahrenheit à nível do mar. (CALOR ESPECÍFICO)
Quantos BTUs de energia térmica são necessários para aumentar a
temperatura de 2 libras de água a 80°F para 85 °F (26.6 to 29.4°C ) ?
10 BTUs
1 167
Refrigeração Básica
Calor
O calor flui do nível de energia mais alto para o mais
baixo.
O calor não flui se não houver diferença de temperatura.
Quanto maior a diferença de temperatura, maior o fluxo
de calor.
Temperatura não é uma medição de energia, é a
medição da intensidade de calor de uma substância.
1 168
Refrigeração Básica
Temperatura
A temperatura indica a velocidade média das moléculas de
uma substancia.
A medida que a energia térmica de uma substância aumenta,
suas moléculas vibram mais intensamente.
O que o termômetro mede?
1 169
Refrigeração Básica
FAHRENHEIT CELSIUS
212° 100°
Ponto de ebulição
32° 0°
Ponto de congelamento
04/10/20 170
24
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Refrigeração Básica
Calor Específico
Energia necessária para que 1Kg de uma substância
sofra uma elevação de temperatura de 1°C
Ou a energia necessária para elevar a temperatura de
1libra de uma substancia em um grau Fahrenheit. (1
BTU)
1 171
Refrigeração Básica
Energia Térmica
Ela se manifesta de duas maneiras diferentes:
Calor sensível
Calor Latente
1 172
Refrigeração Básica
Calor Sensível
É a energia do movimento molecular.
Causa uma variação na Temperatura.
Não causa mudança de estado.
É verificado através do termômetro.
Causa um aumento no movimento molecular.
1 173
Refrigeração Básica
Calor Latente
É a energia que mantém as moléculas coesas.
Causa mudança de estado.
Não causa mudança de temperatura.
Não é verificado através do termômetro.
1 174
Refrigeração Básica
Calor sensível
ºF ºC 1 lb de água
Adiciona-se BTUs para
aumentar a temperatura do
vapor d’água
250 121
Calor latente de vaporização
212 100
200
É necessário 970 BTUs para tornar uma libra
Temperatura
de água em vapor.
150 66
Adiciona-se 180 BTUs para levar a
temperatura de uma libra de água de
100 38 0°C (32°F) para 100°C (212ºF).
50 10 Calor sensível
32 0
100 200 400 600 800 1000 1200
BTU’s
1 175
180 BTUs 970 BTUs
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Refrigeração Básica
Há uma mudança na
ºF ºC 1 lb de água temperatura sem mudança de
estado.
150 66
Há uma mudança na
100 38 temperatura sem mudança
de estado.
50 10
32
100 200 400 600 800 1000 1200
1 176
180 BTUs 970 BTUs BTU’s
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Refrigeração Básica
Definições
Temperatura de Saturação
Mistura Saturada
Líquido Sub-esfriado
Vapor Superaquecido
1 177
Refrigeração Básica
Temperatura de Saturação
1 178
Refrigeração Básica
Mistura Saturada
1 179
Refrigeração Básica
Líquido Subesfriado
A temperaturas abaixo do ponto de ebulição temos 100% de
líquido.
Não há vapor presente.
1 Litro de água a 93°C (200F) ao nível do mar.
Qual é o estado da água?
Líquido Subesfriado.
Subesfriado em 7°C (12F).
1 180
Refrigeração Básica
Vapor Superaquecido
A temperaturas acima do ponto de ebulição temos 100% vapor.
Não há nenhum líquido presente.
Vapor Superaquecido.
Superaquecido em 4.4°C (8F).
1 181
Refrigeração Básica
Pressão atmosférica
Ao nível do mar sofremos uma
pressão de 14.7 PSIA (Pounds per
Square Inch Absolute).
Uma coluna de ar de uma polegada
quadrada com 60 milhas de altura,
pesa 14.7 libras.
1 182
Escala Absoluta
Ao nível do mar, a pressão absoluta é 14.7 PSIA.
1 183
Refrigeração Básica
Escalas de pressão
1“ de Mercúrio
25.400 Micra
1 184
Refrigeração Básica
Pressão / Temperatura de Saturação
Quando a pressão sobe,
A Temperatura de Saturação sobe.
1 185
Refrigeração Básica
Tipos de sistemas de refrigeração
Sistemas abertos
O refrigerante é utilizado apenas uma vez.
1 186
PRESSÃO
Pressão é a força exercida sobre uma determinada área. Pressão atmosférica é o resultado do
peso da coluna de ar sobre um determinado ponto. Ao nível do mar, isso representa 1,033 Kgf/cm2 ou 14,7
PSI.
Pode ser medida em uma unidade de força (F) dividida por unidade de área (A).
· Libras-força por polegada quadrada – Pound per Square Inch (lbf/pol2 ou psi);
· Bar (bar);
· Polegada de mercúrio (inHg ou “Hg);
· Micra ou Mícron de Mercúrio (mHg);
· Quilograma-força por centímetro quadrado (kgf/cm2);
· Atmosfera (atm);
· Pascal (Pa);
Como existem muitas unidades de Pressão, é necessário saber a correspondência entre elas, pois nem
sempre na indústria temos instrumentos padrões com todas as unidades e para isto é necessário saber
fazer a conversão.
PRESSÃO
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
É a pressão exercida pela força que a camada de gases que formam a atmosfera terrestre exerce
sobre a área de sua superfície.
A atmosfera exerce sobre qualquer ponto da superfície terrestre uma pressão conhecida pelo nome
de pressão atmosférica.
Pascal repetiu a experiência de Torricelli usando água em lugar de mercúrio e verificou que a
pressão atmosférica equilibra uma coluna de água de 10,33m de altura.
Assim: 1atm = 10,33m.c.a.
Existem três tipos de classificação para os instrumentos que medem a pressão atmosférica
Em um sistema dizemos que a pressão é negativa ou que o sistema está em vácuo quando o
valor da pressão relativa nesse sistema é menor que a pressão atmosférica.
O ar contém vapor d’água, por esse motivo, antes de aplicar a carga de gás em uma unidade
refrigerante, deverá ser processada a evacuação do sistema. Isto é conseguido através de uma máquina
denominada bomba de vácuo.
UMIDADE NO SISTEMA
CONSEQUÊNCIA
AÇÃO PREVENTIVA
• Vácuo correto
• Usar filtro secador adequado
• Evitar compressor aberto por muito tempo
• Eliminar vazamentos.
Umidade=Carbonização do óleo
UMIDADE
Esse valor não pode ser medido com o manômetros comuns. Nas pressões com valores abaixo de Torr ( 1
mmHg ) usam-se medidores eletrônicos de vácuo, que indica pressões abaixo de 50mmTorr.
Este medidores eletrônicos são bastante sensíveis a variações de pressão, em função disto, deve-se evitar
submetê-los a pressão positivas, ou seja , realizar medições de pressão acima de 1 atm ( 0 psig)
SE NÃO ATINGIR 500 MICRONS, PODE HAVER VAZAMENTO NO SISTEMA OU UMIDADE NO CICLO
EVAPORANDO
VÁCUO
SELEÇÃO DE BOMBA DE VÁCUO
A escolha de uma bomba de vácuo é feita em termos de sua vazão em CFM (pés cúbicos por
minuto) e depende do tempo requerido para atingir o nível especificado de umidade, do tamanho do
sistema, da quantidade de umidade inicial contida no sistema e dimensão das tubulações:
O tempo de operação da bomba no sistema varia em função do volume interno do sistema, das
suas condições de contaminação e da vazão da bomba que é medida em litros por minuto (l/min) ou pés
cúbicos por minutos (CFM).
manômetro para
baixa pressão
O manômetro de baixa apresenta em sua escala uma graduação de pressão negativa, vácuo, por
isso também é bastante conhecido como manovacuômetro, e uma graduação de pressão positiva,
manométrica. A pressão atmosférica é indicada pelo valor 0 (zero) e qualquer indicação abaixo desse valor
significa que a pressão medida é negativa, aumentando numericamente de 0 a 30 inHg.
.
Manômetro Composto
de Baixa Manômetro de Alta
Mangueira de
Serviço
Mangueira de Baixa
Mangueira de Alta
1 206
Parafuso de Ajuste
1 04/10/20 207
24
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
CONJUNTO MANIFOLD
manômetro para
alta pressão
O manômetro de alta possui um range maior que o manômetro de baixa e inicia sua escala em 0
(zero) variando sempre positivamente apresentando geralmente seus valores em PSI, Bar ou Kgf/cm2.
Conceito de Refrigeração
Processo de Refrigeração
É baseado em se retirar calor do corpo que se pretende refrigerar transferindo-o para outro corpo,
através de sistema térmico .
SISTEMAS TÉRMICOS
Sistema de Refrigeração
Absorção
Ejetor a vapor
Compressão a ar
Termoelétrico
COMPRESSÃO A VAPOR
No nosso estudo será considerando somente o sistema de refrigeração por compressão a vapor,
ser o mais utilizado na refrigeração e climatização domestica, comercial e industrial.
CICLO DE REFRIGERAÇÃO
Por Compressão à Vapor
MOTO-COMPRESSOR
Sua principal função é succionar o fluido refrigerante a baixa pressão da linha de sucção vindo do
evaporador e comprimí-lo em direção ao condensador a alta pressão e alta temperatura na fase gasosa
(vapor super aquecido).
TUBO CAPILAR
É um tubo de cobre com diâmetro reduzido que tem como função receber o fluido
refrigerante do condensador e promover a perda de carga do fluido refrigerante
separando os lados de alta e de baixa pressão.
EVAPORADOR
Recebe o fluido refrigerante proveniente do tubo capilar, no estado líquido a baixa
pressão e baixa temperatura. Nesta condição, o fluido evapora absorvendo o calor da
superfície da tubulação do evaporador, ocorrendo a transformação de líquido sub
resfriado para vapor saturado a baixa pressão. Este efeito acarreta o abaixamento da
temperatura do ambiente interno do refrigerador.
• Os componentes da unidade
selada são:
• Compressor Hermético
• Condensador,
• Filtro,
• Tubo capilar,
• Evaporador,
• Fluido refrigerante
• Tubo de sucção e
• Tubo de descarga.
Condensador de Placa;
Condensadores Evaporativos.
TIPOS DE CONDENSADORES
Condensadores Resfriados a Ar Forçado
Condensadores Carcaça
e Tubo (Shell and Tube)
Tubo capilar
TIPOS DE FILTROS SECADORES
TIPOS DE TERMOSTATOS
O termostato do condicionador de ar ciclo frio possui apenas dois terminais elétricos de ligação que podem
ter seus conectores invertidos sem causar problemas.
O bulbo contém um gás ou um líquido que quando a temperatura no bulbo aumenta, há também aumento
de pressão no fluido que é transmitido ao fole do termostato. O movimento do fole proporciona o
fechamento ou abertura dos contatos através do mecanismo de alavanca.
Teste do termostato
O teste usual e prático do termostato só é possível se a temperatura ambiente estiver acima de 18° C
para termostatos comuns (para ciclo frio). Para termostatos ciclo reverso a temperatura ambiente deve
estar acima de 18° C e abaixo de 26° C. Observadas as condições da temperatura ambiente, gire o botão
de ajuste do termostato para direita e para a esquerda até ouvir o "click" característico. Com as pontas de
prova do ohmímetro nos terminais de ligação do termostato, verificar o liga/desliga do platinado através da
continuidade elétrica entre os terminais.
TERMOSTATO
Termostato eletrônico
Basicamente, qualquer que seja o modelo do termostato eletrônico, a temperatura interna do ambiente
refrigerado é medida por um sensor elétrico (NTC ou PTC), que envia o sinal para um circuito eletrônico.
Esse circuito, por sua vez, liga ou desliga o compressor..
CLASSIFICAÇÃO
COMPOSIÇÃO
DESTRUIÇÃO/REGENERAÇÃO
PROTOCOLO DE MONTREAL E KYOTO
RECOLHIMENTO/ARMAZENAGEM
MEIO AMBIENTE - SEGURANÇA
Fluido Refrigerante
• Evaporar-se a pressões acima da atmosférica (em caso de vazamento o ar não entra no sistema – risco de
explosões);
• Ser quimicamente estável (não se alterar apesar de suas repetidas mudanças de estado no circuito);
Em caso de vazamentos, não deve atacar ou deteriorar os alimentos, não deve contribuir para o
aquecimento global e não deve atacar a camada de ozônio.
CFCs HCFCs HFCs
Substância Mistura
Pura
Regulamentações
Lei nº 12305/2010
Resolução CONAMA n° 267/2000 - Dispõe sobre a proibição da utilização de substâncias que destroem a
camada de ozônio. Proíbe a utilização dos CFCs em instalações e equipamentos.
Resolução CONAMA n° 340/2003 - Dispõe sobre a utilização de cilindros para o envazamento de gases que
destroem a camada de ozônio. Proíbe a reutilização de cilindros descartáveis como recipientes para
acondicionamento, armazenamento, transporte, recolhimento e comercialização das substâncias controladas
pelo Protocolo de Montreal. Obriga o envio dos recipientes das substâncias às Centrais de Regeneração.
Instrução Normativa IBAMA n° 14/2012 - Dispõe sobre o controle das importações de Hidroclorofluorcarbonos -
HCFCs e de misturas contendo HCFCs, em atendimento à Decisão XIX/6 do Protocolo de Montreal. Proíbe a
liberação dessas substâncias na atmosfera. Obriga o recolhimento de forma apropriada e sua destinação às Centrais
de Regeneração.
Instrução Normativa IBAMA n° 207/2008 - Dispõe sobre o controle das importações dos Hidroclorofluorcarbonos –
HCFCs e misturas contendo HCFCs, em atendimento a Decisão XIX/6 do Protocolo de Montreal.
Instrução Normativa IBAMA n° 37/2004 - Dispõe sobre o cadastramento das empresas que operam com substâncias
controladas pelo Protocolo de Montreal, gerenciado pelo IBAMA. Obriga o registro de todas as empresas que
fabricam, importam, comercializam ou utilizam as substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
Protocolo de Montreal
Até 1999 o Protocolo de Montreal havia passado por cinco revisões onde recebeu algumas
emendas: em 1990 na reunião em Londres, Inglaterra, foi aceita a emenda (Emenda de Londres) pela qual
as partes concordaram em abandonar totalmente a produção e consumo de CFCs até 2000 (até então o
acordo era de reduzir em 50%). Nesta reunião também foi criado um fundo para ajudar financeiramente a
implementação do Protocolo pelas partes (Fundo Multilateral para a Implementação do Protocolo de
Montreal); em 1992 na reunião em Copenhagen, Dinamarca, ficou acordado o banimento total da produção
e utilização dos HCFCs até 2030, que estavam sendo utilizados como substitutos dos CFCs, a meta do
banimento dos CFCs foi antecipada para 1996 e, também, houve o congelamento da produção e consumo
até 1995;
FLUÍDOS REFRIGERANTE
HFC - Todos os átomos de cloro são substituídos por hidrogênio (Ex: R-134a,
R-404A, R-407C, etc.).
Utilização: ar condicionado automotivo, refrigeração comercial, refrigeração
doméstica (refrigeradores e freezers), etc.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
O tratado foi estabelecido em 1997 em Kyoto, Japão, e assinado por 84 países. Destes, cerca de
30 já o transformaram em lei.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
Protocolo de Kyoto
Em 2004 ocorreu uma reunião na Argentina que fez aumentar a pressão para que se
estabelecessem metas de redução na emissão de gases por parte dos países em desenvolvimento até
2012.
O ano que marcou o início efetivo do Protocolo de Kyoto foi 2005, quando 55 países o
transformaram em lei, vigorando a partir do mês de fevereiro. Com a entrada em vigor do Protocolo de
Kyoto, cresceu a possibilidade do carbono se tornar moeda de troca. O mercado de créditos de carbono
pode aumentar muito, pois países que assinaram o Protocolo podem comprar e vender créditos de carbono.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
Observa-se na tabela anterior que o refrigerante R134a, não destrói a camada de ozônio (ODP =
0). Tal característica deve-se à ausência de cloro nas suas moléculas. Entretanto os refrigerantes propano e
butano exercem efeito desprezível (GWP < 5) sobre o aquecimento da Terra, ao contrário do R12 e R134a.
Outro fator ambiental favorável aos refrigerantes propano e butano é seu menor tempo de vida na
atmosfera.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
BLEND’S
Face a proximidade do prazo para eliminação do CFC 12, anunciou-se a disponibilização comercial
das misturas ternárias (Blend`s) R401a e R401b que são compostos pelos gases HCFC 22, HFC 152a e
HCFC 124. Possuindo baixos valores de ODP (Potencial de Destruição do Ozônio) e GWP (Potencial de
Aquecimento Global), são alternativas para substituição do CFC 12 em equipamentos operantes, sendo
aptos para aplicações em refrigeradores e congeladores domésticos, refrigeração de alimentos em pontos
de revendas (média temperatura), desumidificadores domésticos, máquinas de fabricação de gelo,
resfriadores de líquidos e bebedouros.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
Classe 2 – os refrigerantes dessa classe são os que resfriam substâncias pela absorção de seus calores
sensíveis. São elas: ar, salmoura de cloreto de cálcio, salmoura de cloreto de sódio (sal comum) e álcool.
Classe 3 – esse grupo consiste de soluções que contêm vapores absorvidos de meios refrigerantes. Um
exemplo desse grupo é a água amônia ou amoníaco, NH3, que é uma solução composta de água destilada
e amônia pura. A amônia é também usada em grandes máquinas com finalidades industriais.
É um gás incolor, com odor forte e característico. É combustível ou explosiva quando misturada com ar em
certas proporções (um volume de amônia para dois volumes de ar). Devido ao seu alto calor latente, são
possíveis grandes efeitos de refrigeração com maquinaria relativamente reduzida. É muito tóxica e
necessita de embalagens de aço.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
ASHRAE
CLASSIFICAÇÃO:
SECUNDÁRIOS – São os que não apresentam mudança de fase durante a troca térmica.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
PRIMÁRIOS
5 0 2 R-22
R- R-410A
R-404A R-134a
R-600A
R-717 R-407C
FLUÍDOS REFRIGERANTE
SECUNDÁRIOS
Refrigerantes secundários são fluidos que transferem energia da substância que está sendo
resfriada para um trocador de calor de um sistema de refrigeração.
Caracterizam-se por não mudarem de fase.
Os principais são:
- Água
- Salmouras: Cloreto de cálcio e de sódio
- Anticongelantes: Água+ etileno glicol; Água + cloreto de cálcio.
CENTRO DE REGENERAÇÃO DO NORDESTE
O Centro de Regeneração e Reciclagem do Nordeste (CRN) é uma das cinco centrais de regeneração instituídas
pelo Governo Federal, para o Brasil, como signatário do Protocolo de Montreal, alcançar as metas na eliminação
das substâncias que destroem a camada de ozônio e provocam o efeito estufa, encontradas nos equipamentos
de refrigeração e de condicionamento de ar..
Sediado em Recife, no estado de Pernambuco, o CRN tem como objetivo maior atender as diretrizes do Plano
Nacional de Eliminação de CFCs e do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, implementadas pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e coordenadas pelo
Ministério do Meio Ambiente (MMA).
O CRN tem como compromisso viabilizar um sistema de destinação final para os fluidos frigoríficos contaminados
e conter estas substâncias na Região, baseado em legislação específica.
Missão:
Atuar de forma segura e sustentável nas atividades de coleta, regeneração e reciclagem de fluidos
frigoríficos, gerenciando seu passivo na Região e contribuindo para o cumprimento das metas ambientais
do País.
Visão:
Valores:
A função básica dos óleos lubrificantes em compressores é diminuir o atrito entre as partes móveis
e as, estacionárias, evitando o desgaste prematuro das peças e facilitar a troca térmica do conjunto
eletromecânico.
Compatibilidade de alguns fluidos com óleos lubrificantes
JUNTA
O tamanho da junta deve ser definido dentre os vários
tamanhos e tipos disponíveis.
LOKRING
Quando montado, os anéis garantem uma conexão segura e
permanente. Até 12mm os Lokrings são pré-montados nas juntas.
LOKPREP
Graças as suas propriedades especialmente desenvolvidas para o
Lokring, o Lokprep garante uma união hermética durante toda a vida do produto.
FERRAMENTA
Ferramenta manual que reduz a força aplicada durante a montagem
da junta. Os carregadores são facilmente substituíveis para adequar-se ao
tamanho de junta a ser unido.
4 - MONTAGEM
Posicione as pinças da ferramenta atrás do Anel Lokring e na
junta. Pressione a ferramenta manual até que o Lokring deslize
axialmente e pare na posição final de montagem.
Esta operação é realizada quando se deseja unir tubos de cobre com equipamentos ou outros
tubos através de porcas e conexões.
É realizada com ou auxílio de um kit flangeador dotado de uma base calibrada para os diversos
diâmetros de tubos e um grampo flangeador. O tubo é fixado à base, passando de 1 a 1,5mm da face da
base, em seguida com grampo flangeador a tubulação sofre a ação do excêntrico do grampo que deforma a
extremidade do tubo de maneira a assentar no chanfro da porca e da conexão.
FLANGEADOR
Alargador de impacto.
Acendedor
Evitar contato com materiais oleosos e graxas
Óculos de proteção
Devem ser próprios para brasagem com equipamento de solda oxi-
acetilênico
Luvas
Podem ser de couro ou de raspa
Luvas
São de couro ou asbestos, e sua forma varia como
se pode ver nas figuras.
As luvas de asbesto justificam seu uso somente em
trabalhos de grande temperatura.
Deve-se evitar-se segurar peças muito quentes com as luvas
porque elas se deformam e perdem sua flexibilidade.
Avental
É de forma comum (figura) ou com protetor para
pernas (figura). Seu objetivo é proteger a parte anterior do
corpo e as pernas até os joelhos.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
BRASAGEM
Quando é necessário reparar circuitos de refrigeração ou quando se substituem seus componentes,
é necessário proceder a união de tubulações através do processo de brasagem.
A soldagem é resultado da união de duas ligas metálicas, por meio de fusão.
Na refrigeração será comum a aplicação de metais de adição para promover a união de tubos de
cobre, ferro entre outros materiais.
Também conhecida como metal de enchimento ou de adição, a vareta é uma barra muito fina de
metal que é fundido e depositado na região de soldagem, sendo mais comuns e utilizadas as varetas de
1/16” e 1/8”.
São ligas a base de prata e cobre podendo possuir outros elementos como zinco, cádmio, estanho,
níquel, silício, etc. Possibilitam a união da maioria dos metais ferrosos e não-ferrosos, com exceção do
alumínio, do magnésio, e de metais
São metais de adição constituídos de cobre e fósforo. Utilizadas em grande escala nas indústrias
de refrigeração e ar condicionado
Não é indicada para brasagem de ferro, níquel e aço. Na brasagem de cobre com cobre, prata ou
bronze fosforoso em atmosfera normal não é necessário o uso de fluxos. Para brasagem de latões e
bronzes não fosforosos é necessária a utilização de fluxo.
BRASAGEM
FLUXO
ACETILENO
FÓRMULA : C2H2
Gás incolor, inflamável, acondicionado dissolvido
em acetona
É importante mantê-lo totalmente livre de graxa ou de óleo para evitar combustão explosiva, sendo
necessário limpar os acessórios, como mangueiras, maçarico e reguladores, com pano seco após sua
utilização; o bico deve ser limpo com agulha adequada ao orifício.
São dois recipientes especiais para armazenar os gases oxigênio e acetileno utilizados no processo
de soldagem oxi-acetilênica. Cilindros de oxigênio e acetileno
O regulador de pressão é o dispositivo que permite reduzir a alta pressão do cilindro para uma
pressão de trabalho adequada à soldagem e, ao mesmo tempo, mantê-la constante durante o processo.
E uma válvula de segurança para evitar o refluxo da chama, ou seja, evitar que a chama tenha contato
com os gases dentro dos cilindros.
O fluxo de mistura gasosa deve sair do bico do maçarico a uma velocidade determinada pela
pressão de soldagem. Essa velocidade deve ser maior que a propagação da combustão do gás para evitar
o retrocesso da chama. Quando se necessita de um volume diferente de gases, fato que condiciona a
chama com maior ou menor intensidade, basta trocar o bico deste tipo de maçarico, conservando, porém, o
mesmo injetor e o mesmo misturador.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
BRASAGEM
BICOS
O bico é um acessório do equipamento que permite a saída da chama para realização do processo
de soldagem. É geralmente fabricado em liga de cobre combinada com outros materiais e em diversos
tamanhos, de acordo com o orifício de saída dos gases.
CHAMA NEUTRA
A chama neutra tem proporções iguais de oxigênio e acetileno. Ela é composta de um dardo interno
de cor azul celeste com forma arredondada com contorno de cor branca intensa envolvido por um penacho
de cor amarelada.
A chama oxidante tem proporção maior de oxigênio. O cone interno é azul celeste de brilho intenso
com formato pontiagudo envolto pelo penacho de cor amarelada. O comprimento total da chama oxidante é
menor do que o da chama neutra.
.
OBSERVAÇÃO: Não force a vareta contra o ponto a ser brasado, simplesmente mantenha-o apoiada e
deixe-a fundir até que o material de adição penetre totalmente entre o tubo macho e o tubo fêmea.
IMPORTANTE: Nunca dirija o maçarico diretamente sobre a vareta. Deixe que ela funda pela transmissão
de calor dos tubos.
TRAVA DE FUNCIONAMENTO
REGISTRO DE
REGULAGEM
GATILHO ACIONADOR
O uso do gás MAPP
GásMAPP pode ser utilizado em combinação com oxigênio para o
aquecimento, solda , solda forte devido à sua elevada temperatura de
chama de 2925 ° C. Embora o acetileno tem uma temperatura mais
elevada da chama (3160 ° C), MAPP tem a vantagem de que não requer
nem diluição nem cargas de contentores especiais durante o
transporte, permitindo que um maior volume de gás combustível a ser
transportados no mesmo peso dado, e é muito mais seguro em uso.
Propriedades Físicas
MAPP é incolor em líquido e gasoso. O gás tem um odor acentuado acetileno ou de tipo de peixe, em
concentrações acima de 100 ppm , devido à adição de aminas substituídas como um inibidor de
polimerização. Baixo peso molecular alcinos têm odores fortes. Gás MAPP é tóxico por inalação em
concentrações elevadas.
BRASAGEM
Brasagem dos Tubos
O processo de brasagem deve ser realizado sempre com a passagem de nitrogênio através da
tubulação. Desta forma, evita-se a formação de resíduos (óxidos) de cobre ou “carepa” indesejável para o
sistema.
Junta
Soldada FORMAÇÃO DE ÓXIDO DE
CARBONO DEVIDO A PRESENÇA
DO OXIGÊNIO
5psi
N2
N2N2N2