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CURSO BÁSICO EM REFRIGERÇÃO E

CLIMATIZAÇÃO

Professor: Mário Junior


Carga Horária: 60h
Horário: 08:00 às 12:00
Período:20/03/2024 a 11/04/2024
SEGURANÇA
(USO DE EPI´S)

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Segurança EPCs

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Segurança EPIs

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CRONOGRAMA DA UNIDADE CURRICULAR

•Elétrica;
•Grandezas Elétricas (Corrente, Tensão, -Resistência, Potência e
Energia);
•COMPONENTES ELÉTRICOS GERAIS
•Termologia, Pressão e Vácuo;
•Noções de calorimetria
•Sistemas Térmicos;
•Termostatos;
•Preparação de Tubos;
•Solda.
O QUE É A ELETRICIDADE?

Eletricidade é o fenômeno físico associado a cargas elétricas estáticas ou em movimento. Para conhecermos este
fenômeno, precisamos conhecer a estrutura de um átomo. A parte central do átomo é formada pelo núcleo, que
concentra a maior parte da massa do átomo e contém os prótons (cargas carregadas positivamente) e os nêutrons
(eletricamente neutros). Ao redor do núcleo, circulam os elétrons (cargas carregadas negativamente), em
trajetórias denominadas órbitas, semelhante aos planetas girando em torno do sol. A carga positiva dos prótons é
contrabalanceada pela carga negativa dos elétrons, portanto o átomo é eletricamente neutro.

Em cada átomo, existe um número determinado de órbitas e um número máximo de elétrons por órbita. Os
elétrons situados na órbita mais afastada do núcleo podem, em alguns casos, ser retirados com facilidade do
átomo e, por este motivo, chamam-se de elétrons livres. O átomo que perde um elétron, fica carregado
positivamente, podendo então receber um novo elétron de outro átomo. Este fenômeno pode ocorrer nos
condutores elétricos, que possuem elétrons livres na última órbita, que é chamada de órbita de valência. Ex.:
Cobre, alumínio e prata (NAGEL,2008).
FUNDAMENTOS DA ELETRICIDADE ÁTOMO

Os elétrons que estão mais próximos do núcleo são chamados de elétrons presos,
difíceis de serem removidos, ao passo que os elétrons que estão mais distantes do núcleo são
chamados de elétrons livres e podem ser facilmente removidos. É o movimento ordenado dos
elétrons livres de um átomo para outro que constitui uma corrente elétrica.
FUNDAMENTOS DA ELETRICIDADE

Eletricidade Dinâmica: É o tipo de eletricidade que envolve cargas em movimento.


Ex:
PROCESSO QUÍMICO

PROCESSO ELETROMAGNETISMO

PROCESSO MAGNETISMO
GRANDEZA ELÉTRICA

• Tensão elétrica
• Corrente elétrica
• Resistência elétrica
• Potência elétrica
• Energia elétrica
• Capacitância elétrica
TENSÃO ELÉTRICA
O QUE É TENSÃO ELÉTRICA?

É a força que impulsiona os elétrons em um circuito. Esta (pressão ou força) é denominada diferença de
potencial (d.d.p), força eletro motriz (f.e.m) ou simplesmente tensão.

REPRESENTAÇÃO: U ; E ; V ; D.D.P e F.E.M

D.D.P: DIFERENCIAL DE POTÊNCIA

F.E.M: FORÇA ELETRICA MOTRIZ (MOTORES)


TENSÃO ELÉTRICA
• UNIDADE DE MEDIDA: VOLT ( V )
• INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO:VOLTÍMETRO
TENSÃO ELÉTRICA
• TENSÃO CONTÍNUA: Fluxo de corrente elétrica não tem alternância no sentido
ao longo do tempo .
• Será identificado pelos simbolos ( + ) e negativo ( - )
TENSÃO ELÉTRICA
TENSÃO CONTINUA

• Exemplo de geradores de tensão continua:


• Baterias e Pilhas

encurtador.com.br/hmnzM

• Também será identificada pelos símbolos :


• CC ; DC ; -------
TENSÃO ELÉTRICA
• TENSÃO ALTERNADA: Fluxo de tensão elétrica tem alternância no sentido ao longo do
tempo .
TENSÃO ELÉTRICA

• TENSÃO ALTERNADA:
• Exemplo de geradores de corrente alternada:
• Hidrelétrica, Eólica, Solar

• Também será identificada pelos símbolos :


• CA; AC; ----
TENSÃO ELÉTRICA

CUIDADOS COM O VOLTÍMETRO

• Certifique-se de que o aparelho esteja em boas condições de uso.

• Certifique-se da tensão máxima de medição do aparelho.

• Caso não saiba o valor da tensão a ser medida, utilize o instrumento na maior
•escala, mudando-a até o valor mais preciso.

• Ajustar o zero (sempre na ausência de tensão)

• Ao guardar o instrumento desligue-o. (DIGITAL)

• Ao guardar o instrumento coloque-o na maior escala. (ANALÓGICO)


TENSÃO ELÉTRICA
MEDIÇÃO COM O VOLTÍMETRO

Medição de Tensão ACV

1. Selecione tensão ACV (V~) = tensão alternada


2. Conecte a ponta de prova preta na entrada COM.
3. Conecte a ponta de prova vermelha na entrada V / .

Fonte: encurtador.com.br/fmUW6
TENSÃO ELÉTRICA
MEDIÇÃO COM O VOLTÍMETRO

Medição de Tensão ACV

Fonte: CPNST (2012)


TENSÃO ELÉTRICA

Redes Elétricas se classifica-se: Monofásico e Trifásico

Rede monofásica: 1PH ou 1 ~

No monofásica 220V temos uma fases e um neutro.

F
N

F1 + N = 220V ---- Recife Este tipo de rede pode alimentar somente


F1 + N = 110V ---- São Paulo componentes monofásicos (110V ou 220V)

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TENSÃO ELÉTRICA

Rede trifásica 3PH ou 3 ~

No trifásico 220 e 380V temos três fases e um neutro.

F1- R- U - L1
F2- S- V - L2
F3- T- W- L3
N
R + S = 220V ou 380V Este tipo de rede pode alimentar componentes
R + T = 220V ou 380V monofásicos (110V ou 220V) ou trifásicos 220V ou
380V
S + T = 220V ou 380V
R/S/T+N=110V ou 220V
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
CONDUTORES

Fonte: (NAGEL,2008)

Exemplo de secção de Cabo e fio: 1,0; 1,5; 2,5; 4,0; 6,0mm e etc.
CONDUTORES

Conforme a NBR-5410 (6.1.5.3.1)

Condutor NEUTRO - Azul Claro

Conforme a NBR-5410 (6.1.5.3.2)

Condutor TERRA - Verde-Amarela


(provisoriamente) - Verde

Conforme a NBR-5410 (6.1.5.3.4)

Condutor FASE - Demais cores


Tabela Comparativa de Capacidade de Condução de Corrente Norma: NBR-5410 (NB-3)
CONDUTORES
MAUS CONDUTORES (dielétrico)
São aqueles que oferecem dificuldade a passagem da correte elétrica.
Ex: Cerâmica, vidro, borracha e etc.

BONS CONDUTORES
São aqueles que oferecem facilidades a passagem da corrente elétrica.
Ex: metais em geral: cobre, ouro prata e etc.

O que determina se um material é condutor ou isolante é justamente a existência


dos elétrons livres. São eles os responsáveis pela passagem e transporte da corrente
elétrica através dos materiais.
TENSÃO ELÉTRICA

MEDIÇÃO COM O VOLTÍMETRO

Medição de Tensão CCV

1. Selecione tensão DCV (V ----)= tensão CONTINUA


2. Conecte a ponta de prova preta na entrada COM.
3. Conecte a ponta de prova vermelha na entrada V / .

Fonte: Minipa (2012)


TENSÃO ELÉTRICA
TENSÃO CONTINUA
Utilização dos Instrumentos

VOLTÍMETRO
Deve ser ligado em paralelo
com a carga.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TENSÃO ELÉTRICA

Leitura de Escalas

Leitura = 20 + (6 x 1)
Razão = 30 – 20 = 10 = 1 = 20 + 6
10 10 = 26

É o resultado encontrado através da relação entre dois valores, cujo ponteiro esteja entre os mesmos.

RAZÃO = Valor Maior – Valor Menor


No de Intervalos Gráficos

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TENSÃO ELÉTRICA

Múltiplo e Submúltiplo

Unidade Múltiplo e
Grandeza Símbolo Equivalência
de Medida Submúltiplo

Megavolt (MV) 1MV = 1.000.000V


Quilovolt (kV) 1kV = 1.000 V
Hectovolt (hV) 1hV = 100 V
Decavolt (daV) 1daV = 10 V
Tensão E, U ou V Volt (V) Volt (V) 1V = 1V
Decivolt (dV) 1dV = 0,1V
Centivolt (cV) 1cV = 0,01V
Milivolt (mV) 1mV = 0,001V
Microvolt ( V) 1 V = 0,000.0001V

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CORRENTE ELÉTRICA
O QUE É CORRENTE ELÉTRICA?

• CORRENTE ELÉTRICA: É o movimento ordenado dos elétrons no circuito


elétrico.

• REPRESENTAÇÃO: I ou A

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CORRENTE ELÉTRICA
CORRENTE CONTÍNUA

Uma corrente é considerada contínua quando não altera seu sentido, ou seja, é sempre positiva ou sempre negativa.

CORRENTE ALTERNADA

Dependendo da forma como é gerada a corrente, esta é invertida periodicamente, ou seja, ora é positiva e ora é
negativa, fazendo com que os elétrons executem um movimento de vai-e-vem.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CORRENTE ELÉTRICA
 UNIDADE DE MEDIDA: AMPERE ( A )
 INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO: AMPERÍMETRO

Fonte: Minipa (2012)

Alicate Amperímetro
Fonte: Minipa (2012)
CORRENTE ELÉTRICA
Alicate Amperímetro
Instrumento indicado para medição de corrente CA ou CC.

Fonte: Minipa (2012)


CORRENTE ELÉTRICA
Utilização dos Instrumentos AMPERÍMETRO

Na medição de um circuito com tensão alternada o


gancho do instrumento deve abraçar um dos condutores
do circuito.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CORRENTE ELÉTRICA
CUIDADOS COM O AMPERÍMETRO

• Certifique-se de que o aparelho esteja em boas condições de uso


•· Antes de se efetuar a ligação, deve-se selecionar o amperímetro
ideal para que se obtenha a leitura no meio da escala.
•· Não utilizar o aparelho em valores superiores a sua capacidade.
• Caso não saiba o valor da corrente (A) a ser medida, utilize o instrumento na maior escala, mudando-
a até o valor mais preciso.
• Ajustar o zero (sempre na ausência de corrente)
• Ao guardar o instrumento desligue-o. DIGITAL
• Ao guardar o instrumento coloque-o na maior escala. (ANALÓGICO)

Alicate Amperímetro
Fonte: Minipa (2012)
CORRENTE ELÉTRICA

Múltiplo e Submúltiplo

Unidade de
Grandeza Símbolo Múltiplo e Submúltiplo Equivalência
Medida

Megampére (MA) 1MA = 1.000.000A


Quiloampére (kA) 1kA = 1.000 A
Hectoampére (hA) 1hA = 100 A
Decaampére (daA) 1daA = 10 A
Ampére I OU A Ampére (A) Ampére (A) 1A = 1A
Deciampére (dA) 1dA = 0,1A
Centiampére (cA) 1cA = 0,01 A
Miliampére (mA) 1mA = 0,001A
Microâapére ( A)  1 A = 0,000.0001A

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


RESISTÊNCIA ELÉTRICA
O QUE É RESISTÊNCIA ELÉTRICA?

• É a oposição que um material condutor oferece à passagem da


corrente elétrica.

• REPRESENTAÇÃO: R ou 

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Unidade de medida: Ohm ().

Instrumento de Medida: Ohmímetro.

Analógico Digital Alicate Multi-teste


Fonte: Minipa (2012)
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

 Ohmímetro: ligado aos terminais da resistência.


 Obs: O ohmímetro jamais poderá ser ligado com a carga energizada.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Teste de Continuidade

A continuidade é uma prova rápida de medida de resistência que faz distinção


entre circuito aberto e circuito fechado.

Um multímetro com “beep” de continuidade permite que você complete muitos


testes de continuidade de modo rápido e fácil.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Alicate Amperímetro

Teste de Continuidade
Não oferecem muitas opções de
escala, mas são bastante úteis para
verificar a “continuidade” de
condutores e de circuitos.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


RESISTÊNCIA ELÉTRICA
CUIDADOS COM O OHMÍMETRO

 Certifique-se que o aparelho esteja em boas condições de uso.


 Selecione a faixa de medição.
 Ajuste o ponteiro através do botão de regulagem.
 Antes de utilizar o ohmímetro, deve-se assegurar que o elemento a medir não esta
ligado a nenhum tipo de corrente elétrica.
 Multímetro analógico quando, em algumas das faixas, o ponteiro não alcançar o
ajuste a zero, deve-se substituir a pilha interna do ohmímetro.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

MATERIAL RESISTIVIDADE
Ouro 0,015
Prata 0,016
Cobre 0,017
Alumínio 0,030
Tungstênio 0,050
Constantan 0,500
Carvão 1,500
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Múltiplo e Submúltiplo

Unidade de
Grandeza Símbolo Múltiplo e Submúltiplo Equivalência
Medida

Megaohm (M )  1M  = 1.000.000 
Quilohm (k )  1k = 1.000 
Hectohm (h )  1h =100 
Decaohm da )  1da = 10 
Resistência R Ohm( 
) Ohm ( )  1  =1 
Deciohm (d )  1d = 0,1 
Centiohm (c )  1c  = 0,01 
Miliohm (m )  1m  = 0,001 
Microhm ( 
)  1  = 0,000.0001 

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CAPACITORES

Capacitor de eletrolítico

Capacitor de macha

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Capacitor de Marcha ou Capacitor Permanente
O capacitor de marcha, é projetado para atuar continuamente em série com a bobina de partida (ligação
PSC),melhorando o torque de partida e de trabalho e a eficiência elétrica do motor.
Basicamente, esse tipo de capacitor permite a passagem de corrente pela bobina auxiliar do compressor
após a sua partida, fazendo com que o enrolamento auxiliar também contribua para o funcionamento do
motor.
Os motores que utilizam o capacitor de funcionamento já foram previamente projetados para isto. Isso
porque, com a aplicação do capacitor de funcionamento, existirá a passagem de energia pelo enrolamento
de partida e esse enrolamento obrigatoriamente deve ser projetado para suportar esse tipo de trabalho.

NOTA: Em caso de substituição de capacitores, devem ser seguidas as mesmas especificações dos
capacitores originais ou seja, a capacitância (microfarad - mF) e tensão de isolação (VAC).

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Capacitor de Eletrolítico ou Partida

Visam aumentar o torque de partida dos compressores, auxiliando-os nos momentos da partida.
Os compressores com motores de baixo torque de partida (LST – Low Starting Torque) foram projetados
para trabalhar sem o capacitor de partida.
Em situações em que existem problemas com a rede de distribuição de energia elétrica (baixa tensão), a
utilização do capacitor é necessária.
Em situações em que os sistemas de refrigeração podem partir com as pressões desequalizadas, o
capacitor de partida também é recomendado.
Nos motores de alto torque de partida (HST - High Starting Torque) a utilização do capacitor de partida é
obrigatória.
Esses compressores podem trabalhar em sistemas de refrigeração em que é utilizada válvula de expansão.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


O QUE SÃO CAPACITORES?

Capacitores ou condensadores são elementos elétricos capazes de armazenar carga elétrica e,


conseqüentemente, energia potencial elétrica.
Podem ser esféricos, cilíndricos ou planos, constituindo-se de dois condutores denominados
armaduras que, ao serem eletrizados, armazenam cargas elétricas de mesmo valor absoluto, porém de
sinais contrários.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Capacitores de Marcha e Partida

Trata-se de um componente que tem a função de corrigir


o fator de potência, filtras ruídos e auxiliar na partida do
moto compressor.

É ligado entre o enrolamento principal e o enrolamento


secundário. Sua capacidade em mF (micro faraday) é de
acordo com o tipo do compressor, previamente determinado
pelo Fabricante

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Capacitores de Marcha e Partida

Quando se tratar de capacitor duplo, para medir a capacitância do capacitor do


compressor conecte uma das pontas no terminal Comum ( C ) e outra no terminal
Hemetic (H). Para medir a capacitância do capacitor do ventilador, conecte uma
das pontas no terminal Comum ( C ) e outra no terminal Fan (F) .
Comum

Principais defeitos
a) Capacitor estourado
b) Perda de capacitância
c) Vazamento de óleo
d) Capacitor aberto
Fonte: www.fluke.com
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Capacitores de Marcha e Partida
Capacitor Conjugado

Ambas cargas do condicionador, compressor e ventilador, são acionados mediante a utilização de


capacitores de marcha, ou seja, para funcionarem de maneira correta necessitam da instalação destes
capacitores em série com o bobinado de partida e em paralelo com o bobinado de principal de cada motor,
em regime contínuo.
Desta maneira seria necessária a instalação de dois capacitores, um para o compressor e outro para o
ventilador. Para facilitar a instalação e baratear os custos de fabricação e montagem dos condicionadores
são fabricados os chamados capacitores conjugados, que atendem numa mesma instalação tanto o
compressor quanto o ventilador.
Descarregue o capacitor antes de desconectá-lo, provocando um curto-circuito nos terminais. Para isso,
utilize um resistor de 150 kOhms (2 Watts)
Capacitores de Marcha e Partida
O que significa 440 VAC ?

NOTA: Em caso de substituição de capacitores, devem ser seguidas as mesmas especificações dos capacitores
originais ou seja, a capacitância (microfarad - mF) e tensão de isolação (VAC).

É o grau/classe de isolação do capacitor.


Caso seja instalado um capacitor com grau de isolação menor, por exemplo, 330 VAC, ele irá “estourar” e provocará a
queima do compressor
CAPACITORES

Múltiplo e Submúltiplo

Unidade de
Grandeza Símbolo Múltiplo e Submúltiplo Equivalência
Medida

Megafarad(MF) 1MF = 1.000.000F


Quilofarad (kF) 1kF = 1.000 F
Hectofarad (hF) 1hF = 100 F
Decafarad (daF) Farad 1daF = 10 F
Capacitância Farad (F) (F) 1F = 1F
Decifarad (dF) 1dF = 0,1F
Centifarad(cF) 1cF = 0,01F
Milifarad(mF) 1mF = 0,001F
Microfarad ( ) 1 = 0,000.001F

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


POTÊNCIA ELÉTRICA
O QUE É POTÊNCIA ELÉTRICA?

É a quantidade de trabalho elétrico realizado na unidade de tempo.

Potência elétrica (P)  Unidade de medida: Watt (W).


Instrumento de Medida: Wattímetro.

Sendo a potência elétrica uma grandeza, ela pode ser medida. Sua unidade básica é
o Watt (W). É bastante comum encontrarmos em equipamentos que transformam
energia elétrica em energia mecânica a representação de medida de potência em HP
(Horse Power) ou CV (Cavalo Vapor).
1 CV  736W
1 HP  746 W
POTÊNCIA ELÉTRICA
Medição de Potência Elétrica
O instrumento utilizado para medir a potência elétrica é o watímetro, este deve ser ligado em paralelo e
em série ao componente do circuito que desejo conhecer a potência, pois sabemos que potência é o produto
da corrente e tensão elétrica.

• Matematicamente podemos obter os valores de potência em circuitos elétricos a


partir da seguinte expressão fundamental :
P (W )  U (V ) xI ( A)

• A potência elétrica é dada em WATT (W), sendo também muito comum o emprego de
abreviações de múltiplos como o KW.
1KW ≡ 1000 W
POTÊNCIA ELÉTRICA

Múltiplo e Submúltiplo

Unidade de Múltiplo e
Grandeza Símbolo Equivalência
Medida Submúltiplo

Megawatt(MW) 1MW = 1.000.000W


Quilowatt (kW) 1kW = 1.000 W
Hectowatt (hW) 1hW = 100 W
Decawatt (daW) 1daW = 10 W
Potência P Watt (W) Watt (W) 1W = 1W
Deciwatt (dW) 1dW = 0,1W
Centiwatt (cW) 1cW = 0,01W
Miliwatt (mW) 1mW = 0,001W
Microwatt ( W) 1 W = 0,000.0001W

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


ENERGIA ELÉTRICA
ENERGIA ELÉTRICA
Energia elétrica - É trabalho realizado em um espaço de tempo
.

Símbolo – E

Unidade - watt-hora (Wh) ou (kWh)

Wh = P . T

Onde: Wh = Energia elétrica consumida em Watt-hora


P = Potência Elétrica em Watt
t = Tempo em horas
A unidade usual de consumo é o quilowatt-hora ( kWh )
ENERGIA ELÉTRICA
Exemplos de consumo(calculo de retrofit)

1. Calcular a energia elétrica consumida, em um refrigerador com a potência 440 W, ligado durante o
tempo de 20h por dia durante 30 dias.com o fluido refrigerante R-12. DADOS: 1Kwh = R$ 0,50
EWh = P x t
EWh = 440 x 20 x 30 = 264000 Wh / 1000 = 264 kWh
1 Kwh -------- R$ 0,50 1Kwh . X = 264Kwh . R$ 0,50
264 Kwh -------- X X = 264Kwh . R$ 0,50 ; X = R$ 132,00

2. Calcular a energia elétrica consumida, em um refrigerador com a potência 330 W, ligado durante o
tempo de 20h por dia durante 30 dias.com o fluido refrigerante R134A.
EWh = P x t
EWh = 330 x 20 x 30 = 198000 Wh / 1000 = 198 kWh
1 Kwh -------- R$ 0,50 1Kwh . y = 198Kwh . R$ 0,50
198 Kwh -------- y y = 198Kwh . R$ 0,50 ; y = R$ 99,00

Obs.A economia de R$ 33,00 por mês


ENERGIA ELÉTRICA
Calcule o consumo de um chuveiro elétrico de 5500W, imagine o consumo deste chuveiro em
uma casa com 4 moradores que tomam banho de 15 minutos todos os dias no mês. Considere a tarifa
de R$ 0,40.

60 min -------- 1 hora 60.X = 15.1 X= 15 / 60 X= 0,25 h


15 min -------- X
5500W / 1000 = 5,5kWh
E= P . T E= 5,5 . 4 . 0,25 . 30 E= 165 kWmês

Custo mensal= 165 . 0,40 custo= R$ 66,00


LEI DE OHM

• Definição da 1ª Lei de Ohm

“A intensidade da corrente elétrica num condutor é diretamente


proporcional tensão e inversamente proporcional à sua resistência
elétrica.”

E
I 
R
LEI DE OHM

Aplicação:
Fonte: (ELLIOTT,2007)

• Determinar a Intensidade de Corrente Elétrica do circuito representado abaixo.

E (V )
I ( A) 
R ( )
60V
I ( A) 
12
I ( A)  5 A
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
LEI DE OHM

Aplicação:
Fonte: (ELLIOTT,2007)

• Determinar a Resistência Elétrica do circuito representado abaixo.


E (V )
I ( A) 
R ()
E (V )
R () 
I ( A)
60V
R 
5A
R  12
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
LEI DE OHM

Aplicação:
Fonte: (ELLIOTT,2007)

• Determinar a Tensão Elétrica aplicada à lâmpada do circuito representado abaixo.

E (V )
I ( A) 
R ( )
E (V )  I ( A).R ()
E  5 A.12
E  60V
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
LEI DE OHM
Uma lâmpada incandescente é submetida a uma ddp de 220V~, com a potência de 60W. Qual é,
nessas condições, o valor da resistência elétrica do filamento da lâmpada.

P= U . I 60 = 220 . I I= 0,27 A

U= R . I 220 = R . 0,27 R = 815


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


LEI DE OHM
Determinar a potência absorvida por uma resistência de 100  quando alimentada por uma fonte
de 50 V.
E 50
I   I   I  0,5 A
R 100

P  E.I  P  50.0,5  P  25W


E2 50 2
P P  P  25W
R 100

P  I .R  P  0,5 .100  P  25W


2 2
• As relações entre Corrente, Tensão, Resistência e Potência estão todas descritas no diagrama abaixo.
Guardando em mente apenas as duas principais relações entre as principais grandezas, I = V / R e P
= V . I, matematicamente chegaremos facilmente à qualquer de suas derivações representadas na
figura a seguir:
CIRCUITO ELÉTRICO

É o caminho fechado pelo o qual circula a corrente elétrica com objetivo de ser
transformada em outra forma de energia.

Para obtermos um circuito elétrico deveremos ter, no mínimo: uma fonte de


energia (bateria), uma carga (lâmpada) e condutores fechando o circuito.

Condutores

Condutores
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
CIRCUITO ELÉTRICO
CIRCUITO SÉRIE

•Neste tipo de circuito, temos os componentes ligados de maneira a existir um único caminho contínuo para
a passagem da corrente elétrica.

•A tensão elétrica neste tipo de associação se divide entre os consumidores de acordo com seus valores de
resistência de cada uma das cargas associadas.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CIRCUITO ELÉTRICO
CIRCUITO SÉRIE

•A corrente elétrica neste circuito é a mesma em todos os pontos do mesmo, independente do valor de
resistência dos componentes ligados.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CIRCUITO ELÉTRICO

CIRCUITO SÉRIE

Podemos representar matematicamente o comportamento da tensão e da intensidade de corrente


elétrica neste tipo de circuito da seguinte forma:
I t = I1 = I2 = I 3 = ... = In

E t = E1 + E2 + E3 + ...+ En

Onde:
I t = Intensidade de corrente total do circuito em Ampère (A)
E t = Tensão Total aplicada ao circuito em Volt (V)
CIRCUITO ELÉTRICO
CIRCUITO PARALELO

•O que caracteriza um circuito paralelo é a ligação de seus componentes de tal forma que exista mais de
um caminho para a passagem de corrente elétrica.

•Todas as cargas deste tipo de circuito são ligadas de maneira a receber diretamente a tensão nominal da
fonte.

Et = E1 = E2 = E3 = En ...

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CIRCUITO ELÉTRICO

CIRCUITO PARALELO

•A corrente elétrica total em um circuito paralelo se divide entre seus consumidores em função da
resistência apresentada por cada um.

Podemos representar
matematicamente o comportamento da
corrente da seguinte forma:

It = I 1 + I 2 + I 3 + I n …

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CIRCUITO ELÉTRICO
CIRCUITO MISTO

•Denomina-se circuito misto, o circuito formado pela combinação de componentes em série e paralelo.
•O comportamento da corrente e da tensão em um circuito misto obedecem às regras do circuito série e do
circuito paralelo, para tanto devemos estar bem familiarizados com esses circuitos para que possamos
identificar e analisar o comportamento das grandezas elétricas.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


COMPRESSORES

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CICLO DE REFRIGERAÇÃO
Por Compressão à Vapor

MOTO-COMPRESSOR

Sua principal função é succionar o fluido refrigerante a baixa pressão da linha de sucção vindo do
evaporador e comprimí-lo em direção ao condensador a alta pressão e alta temperatura na fase gasosa
(vapor super aquecido).

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

• Tipo de Acoplamento;
• Tipo de Mecânica de Compressão;
• Tipo de Deslocamento de Massa;
• Faixa de Temperatura de Aplicação;
• Torque de Partida;
• Tipo de Alimentação Elétrica.

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CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE ACOPLAMENTO

COMPRESSOR COMPRESSOR COMPRESSOR


HERMÉTICO SEMI HERMÉTICO ABERTO

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CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE ACOPLAMENTO

COMPRESSOR
HERMÉTICO

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE ACOPLAMENTO

COMPRESSOR
SEMI HERMÉTICO

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE ACOPLAMENTO

COMPRESSOR
ABERTO

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
ALTERNATIVO ROTATIVO CARACOL

PARAFUSO ROTATIVO DUPLO CENTRÍFUGO

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CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
COMPRESSORES ALTERNATIVOS
CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
COMPRESSORES ROTATIVOS

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


COMPRESSORES

Compressor Rotativo

Baixo consumo
Baixo nível de ruído
Alta durabilidade

Elevado índice de economia

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CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
COMPRESSORES ROTATIVOS

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
COMPRESSORES CARACOL
CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
COMPRESSORES PARAFUSO DUPLO

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
COMPRESSORES PARAFUSO DUPLO

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE MECÂNICA DE
COMPRESSÃO
COMPRESSORES CENTRÍFUGO

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


COMPRESSORES
Scroll

Funcionamento

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COMPRESSORES

Compressores Scroll

Como Identificar a Ligação Invertida:


• Pressões de alta e baixa não se alteram (permanecem equalizadas).
• Corrente (Amperagem) muito abaixo do esperado.
• Ruído elevado.
CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES
TIPOS DE TEMPERATURA DE
APLICAÇÃO

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CLASSIFICAÇÕES DOS COMPRESSORES

TIPOS DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA

MOTORES MONOFÁSICOS

MOTOR RSIR
MOTOR CSIR
MOTOR CSR
MOTOR PSC
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COMPRESSORES
Tipos Quanto a Aplicação
Baixa Pressão de Retorno (LBP)
Compressores de Baixa Pressão de Retorno: -35°C a -15°C.
Ex: Freezer, congeladores,
Média Pressão de Retorno (MPB)
Compressores de Média Pressão de Retorno: -15°C a -5°C
Ex: Refresqueira, bebedouro, gelagua
Alta Pressão de Retorno (HBP)
Compressores de Alta Pressão de Retorno: -5°C a 15°C.
Ex: Condicionado de ar.
 Dessa forma :
Essas aplicações são classificadas a partir do lado de baixa
COMPRESSORES
Tipos Quanto a Ligação Elétrica

Monofásico e Trifásico

Monofásico
 Compressores alternativos de 1/6 a 3 Hp
 Compressores rotativos de 3/4 a 3 Hp

Trifásico

 Compressores Scroll
 Compressores Semi- Hermético
COMPRESSORES
Componentes Elétricos do Compressor Monofásico
COMPRESSORES HERMÉTICO

É constituído de um motor elétrico e de um compressor. O motor elétrico tem


potência que varia desde 1/8Hp a 3Hp, em aplicação de climatização de pequeno
porte. São motores de indução, monofásicos, de 3 bornes: comum, auxiliar e
trabalho, que funcionam em tensão elétrica de 110V ou 220V. O compressor
hermético é do tipo alternado e rotativo.

Passador de Processo Passador


ou tubo de serviço de Sucção

Passador
de Descarga

Compressor hermético alternativo Compressor hermético rotativo


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COMPRESSORES
 Tipos de ligação dos compressores
As conexões elétricas do motor são feitas através de três terminais fixos na carcaça do compressor
identificados conforme segue RSIR / CSIR / PSC / CSR:

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COMPRESSORES
 Tipos de ligação dos compressores
Portanto, existe um ponto comum e duas bobinas de fio de cobre esmaltado denominadas.

• O ponto comum que esta ligado entre as duas bobinas, se classifica com as letras : ( C / W ) .

• A Bobina de marcha (RUN) ou bobina de trabalho, é responsável pelo funcionamento contínuo do motor
e é considerada a bobina principal do motor se classifica com as letras : ( M / R / T / U ) .

• A bobina de partida (START) ou bobina auxiliar atua por alguns instantes durante a partida do motor e é
responsável pela determinação do sentido de rotação e pelo torque de partida necessário para o rotor
começar a girar se classifica com as letras : ( A / P / S / V ) .
COMPRESSORES
 Identificação dos bornes do compressor hermético
Para identificar os bornes de ligação, dos compressores monofásicos devemos proceder à medição
e leitura dos valores médios das resistências ôhmicas de suas bobinas. Estes valores geralmente
obedecem a um certo padrão que permite a identificação dos três bornes de ligação.

 Passo a passo
Represente em uma folha de papel os três pinos encontrados na caixa de ligação do compressor
arbitrando números para cada pino e dispondo o rascunho na mesma posição dos pinos do compressor;

Indicação dos terminais do motor compressor hermético.


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COMPRESSORES
Como Identificar os Bornes de Ligação:

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


COMPRESSORES
 Identificação dos bornes do compressor hermético
•Desconecte todos os fios ligados aos pinos da caixa de ligação (caso necessário);
•Com um multímetro posicionado na escala de medição de resistência ôhmica (), meça os valores de resistência entre os
três pinos;

Exemplo: O compressor da figura anterior apresentou os seguintes valores:


Entre 1 e 2 = 1,9 
Entre 1 e 3 = 2,5 
Entre 2 e 3 = 4,4 

Medidas ôhmicas entre os bornes.


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
COMPRESSORES
 Identificação dos bornes do compressor hermético
O maior valor de resistência ôhmica se apresentará entre os pinos S (Starter ou partida) e R (Run ou
marcha- trabalho-principal).
Exemplo: O maior valor encontrado é 4,4 e está localizado entre os bornes 2 e 3, devendo estes ser o
borne R ou S, pode-se concluir então que o borne restante é o C (Borne Comum).

Soma aproximada dos valores encontrados.


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
COMPRESSORES

 Identificação dos bornes do compressor hermético

O menor valor estará entre os pinos C (Comum) e R (Run ou marcha- trabalho-principal)

Menor valor encontrado.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


COMPRESSORES
 Identificação dos bornes do compressor hermético
Ao identificar o R o único pino restante é o Starter, finalizando assim a identificação.

Finalização da identificação dos bornes.

NOTA: A resistência da bobina de marcha será sempre inferior á resistência da bobina de partida.

Identificação esquemática dos bornes e bobinas.


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
COMPRESSORES
 Identificação dos bornes do compressor hermético

Exercícios
Identifique os terminais (bornes) dos compressores com os termos Regime – R, Start – S e Comum – C, e represente no
desenho as ligações internas das bobinas, a partir dos valores de resistência ôhmica.
1 - Valores ôhmicos medidos entre os bornes do motor-compressor:

Entre 1 e 2 = 38,3 
Entre 2 e 3 = 49,0 
Entre 1 e 3 = 10,7 

2 - Valores ôhmicos medidos entre os bornes do motor-


Entre 1 e 2 =
compressor :
8,3 
Entre 2 e 3 =
30,7 
Entre 1 e 3 =
22,4  Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
COMPRESSORES
 Identificação dos bornes do compressor hermético
Exercícios
5 - Valores ôhmicos medidos entre os bornes do motor-compressor:
Entre 1 e 2 = 7 
Entre 2 e 3 = 2 
Entre 1 e 3 = 5 

6 - ValoresEntre 1 emedidos
ôhmicos 2= entre os bornes do motor-compressor :
15 
Entre 2 e 3 =
9
Entre 1 e 3 =
6

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


COMPRESSORES
 Identificação dos bornes do compressor hermético
Exercícios
5 - Valores ôhmicos medidos entre os bornes do motor-compressor:
Entre 1 e 2 = 8 
Entre 2 e 3 = 8 
Entre 1 e 3 = 8 

6 - ValoresEntre 1 e 2medidos
ôhmicos =0 entre os bornes do motor-compressor :

Entre 2 e 3 =
5,0 
Entre 1 e 3 =
2,5 

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Componentes Elétricos dos Compressores Monofásico

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Protetor Térmico
Protetor Térmico

O protetor térmico é ligado em série com o circuito que alimenta o motor atua abrindo o circuito e
desligando o compressor rapidamente se houver qualquer aumento anormal de temperatura ou de corrente
ocasionado por problemas mecânicos, elétricos ou por aplicação inadequada, existe dois tipos de protetor
térmico: interno e externo.

Protetor térmico externo tipo disco. Protetor térmico 4TM.


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Protetor Térmico
Protetor térmico externo do compressor hermético
É constituído de uma pequena caixa de baquilete ou material semelhante, bimetais, resistor e
contato elétrico. É ligado em série com o enrolamento principal no borne comum.

Um disco bimetálico dentro do protetor, sensível a elevação da temperatura por efeito da elevação da
corrente elétrica, flexiona afastando seus contatos abrindo o circuito. Alguns protetores possuem uma
resistência em série com o disco que com o seu aquecimento, auxilia a abertura dos contatos em situações
de aumento excessivo da corrente elétrica.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Protetor Térmico
 Protetor térmico interno do compressor hermético

É um termostato de tamanho reduzido e selado, montado diretamente nos bobinados do motor


compressor. Diagrama elétrico do compressor hermético com a inclusão do protetor térmico interno

Protetor térmico interno

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Protetor Térmico
Causas da atuação do protetor térmico

São quatro as principais causas de atuação do protetor térmico:


1º - É a temperatura de condensação elevada, que pode ser causada por uma parada do ventilador ou
obstrução do condensador;
2º - O protetor também atua quando as tensões de funcionamento são muito baixas ou acima do
especificado.
3º - A causa são as partidas com pressões desequalizadas.
4º - E, finalmente, o protetor atua quando o compressor funciona continuamente. Esse problema é muitas
vezes causado por vazamentos do refrigerante, por gaxetas de porta muito velhas ou porque a porta do
refrigerador foi esquecida aberta. Isso faz com que as temperaturas internas e a condensação aumentem e
que o compressor não cicle.
Relê de Partida
Relê de Partida

O relê de partida do compressor hermético é um dispositivo que energiza a bobina de partida do


motor e desconecta esta bobina após o motor ter alcançado a rotação normal de funcionamento.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Relê de Partida
Relê Amperométrico

Possui contatos elétricos normalmente abertos. Quando o motor do compressor é energizado, a


corrente que passa pela bobina do relê cria um campo magnético que atrai a armadura para cima
proporcionando o fechamento dos contatos e energizando a bobina de partida do motor.
Quando o motor do compressor alcança a rotação de marcha, a corrente diminui até o ponto em
que o campo magnético não tem força para manter a armadura em cima, dessa forma a armadura desce
por atuação da força peso abrindo os contatos e conseqüentemente desconectando a bobina de partida do
motor.

C A

S Tipo EM Tipo CURTO Tipo LONGO


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Relê de Partida
Para o funcionamento correto do relê, deve-se montá-lo na posição vertical e com a bobina para baixo para
que os contatos permaneçam abertos enquanto a bobina do relê estiver desenergizada. não utiliza
capacitores

Diagrama elétrico funcional de montagem Diagrama elétrico multifilar de conexão


e conexão do Relé Amperométrico. do Relé Amperométrico
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Relê de Partida
Relé Eletromecânico EM – EMBRACO

Retire o relé do compressor e verifique através de um ohmímetro se há continuidade entre os seguintes


terminais:
Se o relé estiver bom, em qualquer posição deve existir continuidade entre os terminais 1 e 2;
Com a bobina do relé para cima deve existir continuidade entre os terminais 1 e 3 e/ou 4 do relé.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Relê PTC Relê de Partida

O relê PTC é formado por uma pastilha de material cerâmico. Este material possui a propriedade
de aumentar a resistência elétrica quando aquecido pela corrente que passa através dele.
Durante a partida do motor, o PTC está frio, e com uma resistência elétrica baixa,
conseqüentemente, conduz corrente através da bobina de partida, fazendo o motor girar.
Esta corrente vai aquecê-lo fazendo com que a resistência aumente e a corrente diminua através
da bobina de partida até se tornar praticamente zero.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Relê de Partida
Relé PTC – EMBRACO

Com o PTC estabilizado à temperatura de 25ºC, desconectado do compressor, a resistência


ôhmica medida entre os terminais 2 e 3 do PTC deve estar dentro das faixas mencionadas abaixo:

Relé PTC 8EA 1B1 ou 1B3 ou 1B4 – 3 a 5 Ohms;


Relé PTC 8EA 4B1 ou 4B3 ou 4B4 – 4 a 6 Ohms;
Relé PTC 8EA 5B1 ou 5B3 ou 5B4 – 15 a 25 Ohms.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Relê de Partida
Seu uso é recomendado para freezers e refrigeradores domésticos, onde o tempo entre os ciclos
de operação é suficiente para o PTC esfriar e estar pronto para uma nova partida.

Diagrama elétrico funcional de montagem e conexão do Relé PTC Diagrama elétrico multifilar de conexão do Relé PTC.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Capacitores de Marcha e Partida

 Tipo de ligação elétrica monofásica dos compressores PSC

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Capacitores de Marcha e Partida

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


RELÊ VOLTIMÉTRICO OU POTENCIAL
Usado normalmente em aplicações comerciais de médio porte onde estão presentes capacitores de partida
e de marcha no esquema de ligação do motor.

Relé potencial.

O relé potencial é o mais adequado para condicionadores de ar onde o torque de arranque do compressor é
bastante elevado, levando-se em consideração o circuito e a flutuação da tensão existente nas redes de
alimentação.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


RELÊ VOLTIMÉTRICO OU POTENCIAL
Funcionamento do relê tipo potencial

Este relé é construído de forma a manter os contatos ligados, quando não está em funcionamento (Fig).

Contato do relé potencial quando desnegizado.


A tensão ma bobina de partida aumenta, quando aumenta a velocidade do motor até atingir o valor específico de pichup, neste
ponto a armadura do relê é atraída abrindos os seus contatos e desconectando o capacitor de partida do seu circuito. Após
abertura, há tensão induzida na bobina de partida é suficiente para continuar atraindo a armadura e manter ao contatos do relê
abertos.

Contato do relé potencial quando enegizado.


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
RELÊ VOLTIMÉTRICO OU POTENCIAL
LIGAÇÃO COM O RELÊ VOLTIMETRICO.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


RELÊ VOLTIMÉTRICO OU POTENCIAL

 Tipo de ligação elétrica monofásica dos compressores CSIR

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


RELÊ VOLTIMÉTRICO OU POTENCIAL
Relé Voltimétrico
Conjunto de bornes de
ligação

Capacitor de Trabalho
do Ventilador

Capacitor de Trabalho
do
compressor
Capacitor de Partida

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TERMODINÂMICA

A termodinâmica é o ramo da física que estuda as relações entre o calor


trocado, representado pela letra Q, e o trabalho realizado, representado
pela letra τ, num determinado processo físico que envolve a presença de
um corpo e/ou sistema e o meio exterior.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMODINÂMICA
 CALOR

É bastante comum quando falamos sobre conceitos de refrigeração associá-la a duas grandezas físicas
denominadas calor e temperatura.

 Definição

Calor é a energia térmica que em trânsito de um corpo para outro devido uma diferença de temperatura entre
eles.
 O calor só passa espontaneamente do corpo mais quente para o mais frio.
 A figura, abaixo mostra dois corpos de temperaturas diferentes em contato entre si. Nesta situação a energia
térmica passará do corpo mais quente para o mais frio até que suas temperaturas se igualem. Durante o
processo o corpo quente esfriará e o corpo frio aquecerá.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMODINÂMICA
 Processos de transferência de calor

A transferência de calor é a passagem de energia térmica de um corpo para outro, ou de uma parte para outra
em um mesmo corpo.
Esta transferência de calor pode ocorrer segundo três processos distintos: O calor só passa espontaneamente do
corpo mais quente para o mais frio.

 Condução
A condução é um processo pelo qual o calor flui de uma região para outra através do contato físico direto das
partículas do meio que os separa, dentro de um meio sólido, líquido ou gasoso ou entre meios diferentes.

A figura mostra o aquecimento de uma barra metálica provocado pela chama de uma vela. Observa-se que na
região de mais quente, as partículas têm maior energia, vibrando com maior intensidade; Com esta vibração ela
transmite energia para a partícula vizinha que passa a vibrar mais intensamente; esta transmite energia para a
seguinte a assim sucessivamente.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMODINÂMICA

 Radiação ou Irradiação

É o processo de transmissão de calor através de ondas eletromagnéticas (ondas de calor).


A energia emitida por um corpo (energia radiante) se propaga até o outro, através do espaço que os separa. A
radiação não exige a presença do meio material para ocorrer, isto é, a radiação ocorre no vácuo e também em
meios materiais.
A figura, mostra uma situação bastante comum em nosso dia-a-dia, ao aproximarmos de uma fonte de calor,
fogueira, por exemplo, sentimos a transferência de calor da fonte para nosso corpo. Um outro exemplo que
podemos citar é a transferência de calor do sol para a terra que ocorre sem a necessidade de um meio material,
ou seja, ocorre através do vácuo.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMODINÂMICA
 Convecção

Convecção é um movimento de massas de fluido, trocando de posição entre si. Consideremos uma sala na qual se liga
um aquecedor elétrico em sua parte inferior. O ar em torno do aquecedor se aquece, tornando-se menos denso que o
restante. Com isto ele sobe e o ar frio desce, havendo uma troca de posição do ar quente que sobe e o ar frio que
desce.

A esse movimento de massas de fluido chamamos convecção natural e as correntes de ar formadas são correntes de
convecção,convecção só ocorre nos fluidos.
Quando este movimento ocorre apenas pela diferença de densidade dos fluidos chama-se convecção livre ou natural.
Se o movimento é forçado mecanicamente, por bomba, ou ventilador, o processo é chamado de convecção forçada.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
TERMODINÂMICA
 Convecção

Outros exemplos de convecção são os fluxos das chaminés, funcionamento dos radiadores, correntes
atmosféricas, processo de refrigeração dentro de um refrigerador convencional e etc.

Processo de transferência de calor por convecção em equipamentos de refrigeração

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMODINÂMICA
 Unidades de Medida de calor

Sendo o calor uma forma de energia (energia térmica em trânsito), sua quantidade pode ser medida com a mesma unidade
com que se medem energia mecânica, elétrica e outras.

No Sistema Internacional (SI) de unidades a quantidade de calor é medida em Joule (J). Entretanto, no campo da
refrigeração, são usadas outras unidades, como a Caloria (cal) e a Quilocaloria (kcal) que possuem equivalência ao Joule. Nos
países de língua inglesa é muito comum a utilização da unidade BTU (British Thermal Unit ou Unidade Térmica Britânica)
como unidade.

Exemplo:

Caloria [cal]
Quilocaloria [kcal]
Joule [J]
Quilojoule [kJ]
Unidade térmica britânica [Btu]
TERMODINÂMICA

 Caloria

Caloria é a quantidade de calor necessária para elevar ou baixar em 1°C a temperatura (exemplo de 14,5ºC a
15,5ºC) de um grama de água pura a pressão normal.

Representação análoga da adição de 1 caloria a uma grama de água pura.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMODINÂMICA

 Unidade Térmica Britânica (BTU)

BTU é a quantidade de calor necessária para aquecer 1 lb (1 libra-massa = 453,6g) de água pura, de 58,5ºF a
59,5oF, sob pressão normal.

Representação análoga da adição de 1 BTU a uma libra-massa de água pura.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMODINÂMICA

 Relações entre as unidades de calor

É bastante comum aparecer nos manuais técnicos de refrigeração as mais variadas unidades de calor, com seus múltiplos
e submúltiplos.
Um catálogo ou manual pode trabalhar com Joule, outro com BTU, outro com Caloria e assim por diante.
É importante que se conheça as relações de equivalência entre estas unidades, afim de que se possa trabalhar
corretamente sempre que for necessário consultar alguns destes catálogos ou manuais.
As relações de equivalências entre as principais unidades de medida de calor são:

1 kcal =3,968 BTU = 4,1858 J

A partir desta relação é possível trabalhar com diversos manuais e catálogos bastando apenas realizar a conversão de
unidades pela aplicação da regra de três simples.
TERMODINÂMICA

 Convertendo unidades de medida de calor

Para resfriar uma câmara frigorífica qualquer baixando sua temperatura da ambiente para 15°C negativos, um
mecânico refrigerista necessita selecionar uma unidade condensadora capaz de retirar 5952 BTU a cada hora. Os
catálogos fornecidos para seleção de tal unidade fornecem valores em quilocaloria para cada hora.
Qual valor deve ser utilizado para selecionar a unidade condensadora correta nos catálogos disponíveis?

 Solução:

Para solucionar tal situação, basta realizar a conversão da quantidade de calor de BTU para quilocaloria
utilizando-se da equivalência demonstrada em 2.1 aplicando uma regra de três simples.

O valor a ser utilizado como referência para a seleção da unidade condensadora em questão é
1500kcal por cada hora de trabalho da unidade condensadora.
TERMOLOGIA
Medida de Calor
RELAÇÕES ENTRE AS UNIDADES DE CALOR

A caloria por ser uma unidade muito pequena, não tem uso muito prático, sendo por isso empregado um múltiplo seu, a
quilocaloria (Kgcal). A quantidade de calorias necessária para elevar ou diminuir a temperatura de uma substância pode ser
conhecida aplicando-se a seguinte relação:

Caloria = peso (Kg ) x calor específico x diferença de temperatura (°c )


Q = massa x calor específico x diferença de temperatura
Q = m x c x ∆t

Por exemplo, se quisermos saber quantas calorias devem ser retiradas de 89 kg de carne de galinha cuja temperatura é de 40°C
para levá-la a 10°C, utilizamos o seguinte cálculo:
Q = m (Kg)x c x ∆ t (°c)
Q = 89 x 0,80 x (40 - 10)
Q = 89 x 0,80 x 30
Q = 2136 calorias = 2,136 Kcal
TERMOLOGIA
Medida de Calor
MEDIDA DE CALOR
Se em dois recipientes com volumes de água diferentes (mas com a mesma temperatura) e a mão
simultaneamente, uma em cada recipiente, sentiremos a mesma sensação de calor. Isto quer dizer que a
intensidade de calor é a mesma, embora as quantidade de água nos recipientes sejam diferentes. Podemos
deduzir então que quantidade e intensidade são coisas diferentes.

Assim como temos unidades para medir outras formas de energia, a energia térmica possui sua
unidade especial. Na Inglaterra e nos Estados Unidos a grandeza usada para medir a energia térmica é a
B.T.U. (British Thermal Unit). No Brasil a unidade de calor é expressa em caloria (1Kcal = 1000cal ).
TERMOLOGIA
Medida de Calor
Conhecendo-se um valor em Kgcal, podemos através de uma simples operação, saber seu
correspondente em B.T.U.
Se na plaqueta do condicionador de ar indicar 2.500 kgcal para acharmos o correspondente em B.T.U.
fazemos a seguinte operação:
2.500 x 3.968 = 9.920 B.T.U.
Convertendo unidades de medida de calor

Converter 5952 BTU em Kcal


TERMOLOGIA
Calor Específico
CALOR ESPECÍFICO

Calor específico é a quantidade de calor necessário para aumentar ou diminuir de 1°C, a temperatura de 1kg de um
corpo. O calor específico da água é 1, portanto, para elevarmos ou diminuirmos a temperatura de 1 kg de água de 1°C será
necessário uma caloria. No sistema métrico o calor específico é denominado quilocaloria e no sistema inglês de medidas B.T.U.
O calor específico varia com os diferentes materiais. O cobre possui um calor específico menor do que a água, sendo
por isso maior sua capacidade de absorver calor. Na tabela a seguir podemos observar o valor do calor específico atribuído a
diversos alimentos e materiais.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMOLOGIA

A Termologia é um ramo da Física que estuda os fenômenos térmicos


como calor, temperatura, dilatação, energia térmica, estudo térmico dos
gases etc.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMOLOGIA

Temperatura

Quando um corpo se aquece as partículas que o compõem vibram cada vez com mais intensidade: esse fenômeno denomina-se
temperatura. Quanto maior a agitação, maior a temperatura.

Definição

Toda a matéria é composta por átomos e moléculas em constante agitação. Átomos e moléculas se combinam
para formar sólidos, líquidos, gases ou plasmas, dependendo da rapidez com que eles se movem.

Temperatura é a medida do grau de agitação térmica das moléculas de um corpo.

A temperatura de uma substância não depende do número de moléculas em movimento, mas sim da intensidade
deste movimento. Quanto mais rápido o movimento das moléculas mais “quente” se apresenta o corpo e quanto
mais lento o movimento das moléculas, mais “frio” se apresenta o corpo.
TERMOLOGIA

 Termometria

A termometria é uma parte da TERMOLOGIA que estuda a temperatura e suas formas pelas quais a mesma pode ser
medida.

Objetiva medir ao grau de agitação térmica das moléculas de uma determinada substância de acordo com a
quantidade de calor recebida ou desprendida quando este sofre uma transformação física ou química.

A medição do grau de agitação térmica das moléculas de uma substância não é obtida de forma direta e sim de forma
relativa, comparando através de escalas o comportamento físico da substância a que se deseja medir a temperatura
com uma segunda substância sensível às variações de temperatura chamada de substância termométrica.
TERMOLOGIA

 Termometria

Podemos perceber através de simples experiências que o nosso sentido do tato não é adequado para se medir a temperatura dos corpos.
Utilizando três recipientes com água sob diferentes temperaturas, um com água morna, outro com água sob temperatura ambiente e um
terceiro com água gelada, colocamos a mão direita no recipiente com água morna e a esquerda no recipiente com água gelada, em seguida,
colocando as duas mãos ao mesmo tempo no recipiente com água sob temperatura ambiente teremos diferentes sensações de “quente” e
“frio”

Experiência de medição de temperatura a partir do tato – Sensações de quente e frio.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMOLOGIA

 Termometria

As medidas de temperatura são obtidas de maneira indireta, por comparação. Isto é possível porque há muitas propriedades físicas dos
corpos que variam com a temperatura, eis algumas:

 Volume de um líquido;
 Comprimento de uma barra;
 Resistência elétrica de um fio;
 Volume de um gás sobre pressão constante;
 Cor de determinada substância.

Qualquer uma dessas propriedades pode ser utilizada na construção de instrumentos para medição de temperatura que indicará o valor da
temperatura através de uma escala1 termométrica.
TERMOLOGIA
Escalas de Termométricas

As escalas termométricas baseiam-se na fixação de dois estados térmicos de uma substância termométrica que denominamos pontos fixos. A
partir destes pontos são estabelecidas as escalas termométricas, que variam com as divisões feitas no espaço entre os pontos, escala
numérica. De maneira geral, quanto maior o valor numérico maior o grau de agitação térmica das moléculas, temperatura.
As escalas que apresentam seu ponto inicial (zero) na temperatura em que se acredita que as moléculas de um corpo encontram-se isentas
de movimento (zero absoluto) são chamadas de escalas de temperatura absoluta e as que apresentam este ponto inicial fora desta condição
são chamadas de escalas relativas.

As escalas mais usadas são: Escala Celsius e Fahrenheit.

No Sistema Internacional de Unidades (SI) a unidade oficial para medição de temperatura é o Kelvin (K), porém no Brasil utilizamos o Grau
Celsius que é unidade da Escala Internacional de Temperatura (EIT).
TERMOLOGIA
 Escala Celsius

É definida atualmente com o valor 0 (zero) no ponto de fusão do gelo e 100 no ponto de ebulição da água. O intervalo entre os dois pontos está dividido em
100 partes iguais, e cada parte equivale a um grau Celsius.
Uma escala é um método de ordenação de grandezas físicas e químicas qualitativas ou quantitativas, que permite uma comparação. Escala é uma relação
existente entre medidas lineares.

Como existem cem graduações entre esses dois pontos de referência, o termo original para este sistema foi “centígrado” (100 partes) ou “centésimos”. Em
1948, o nome do sistema foi oficialmente modificado para grau Celsius durante a 9° Conferência Geral de Pesos e Medidas (CR 64), tanto em reconhecimento a
Celsius como para eliminar a confusão causada pelo conflito de uso do prefixo centi do SI. Portanto, não é conveniente dizer "graus centígrados" e sim "graus
Celsius".

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMOLOGIA
 Escala Fahrenheit

Esta escala foi estabelecida pelo físico alemão Daniel Gabriel Fahrenheit em 1724.
Na escala Fahrenheit, o ponto de fusão da água equivale ao número 32 da escala e o ponto de ebulição, ao nível do mar equivale ao 212. O intervalo entre
esses pontos fixos está dividido em 180 partes iguais e cada uma dessas partes corresponde à variação de um grau fahrenheit.

Pontos fixos da escala Fahrenheit.

Essa escala está atualmente confinada aos países anglo-saxões, especialmente Estados Unidos. Os demais países anglo-saxões, no entanto, estão adaptando-se
ao uso da escala Celsius
TERMOLOGIA

 Conversão de Unidades

Podemos obter a equivalência entre as escalas matematicamente através de uma simples relação existente entre a
razão da diferença do valor de temperatura medido ao ponto de fusão gelo e a diferença do ponto de ebulição da
água ao ponto de fusão do gelo (pontos fixos).

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMOLOGIA

 Conversão de Unidades

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMOLOGIA

 Conversão de Unidades

Ex.: Converter 30 °C em °F Ex.: Converter -27°F em °C

Ex.: Converter 28°C em K Ex.: Converter 273K em °C


TERMOLOGIA
 Termômetros

É um instrumento capaz de medir a temperatura dos corpos. Para caracterizar um termômetro é preciso escolher uma
determinada substância termométrica, por exemplo, o mercúrio, e uma propriedade termométrica dessa substância, como o
comprimento da coluna do líquido.
Podemos citar como exemplo destes tipos de termômetros: termômetros de líquido, termômetros bimetálicos, termômetros a
pressão de vapor ou de gás.
Os termômetros eletrônicos baseiam seus sistemas de leitura e indicação das temperaturas nas variações de algumas
propriedades termoelétricas dos materiais utilizados como sensores. Estas propriedades, características, sofrem alterações
conforme ocorrem mudanças de temperatura na substância a qual se deseja obter o valor de temperatura. Esta alteração é
convertida através de sinais elétricos em lógica digital e indicada através de displays.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMOLOGIA
Estado Físico da Matéria
MATÉRIA

Por definição, matéria é qualquer substância ocupa lugar no espaço.

ESTADOS FÍSICO DA MATÉRIA

De acordo com as condições de pressão e temperatura a que estão submetidas, uma substância
pode ser encontrada na natureza, em três estados distintos: sólido (gelo), líquido (rios e lagoas) e gasoso
(vapor de água, gases).

Solido Liquido Gasoso


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
TERMOLOGIA
Estado Físico da Matéria
MUDANÇAS DE ESTADOS E FASES DA MATÉRIA

Uma mesma substância pode apresentar-se em qualquer destes estados físicos.


Por exemplo, a água pode ser encontrada no estado sólido (gelo), no estado líquido (rios, mares e lagos) e no estado gasoso
(vapor d’água existente na atmosfera, umidade).

Para fazer uma substância mudar de estado físico deve-se fornecer ou retira energia para vencer as forças de atração
e de repulsão existente entre as partículas (átomos, moléculas) que a constituem.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
TERMOLOGIA
Estado Físico da Matéria
As mudanças de fase ocorrem sob temperatura e pressão constante.
De acordo com o modo como são processadas, as mudanças de estado físico ou mudanças de fase
recebem nomes diferentes.
Fornecendo energia
Sublimação

Fusão Vaporização

Solidificação Condensação
Liquido Gasoso
Solido
Cristalização ou Resublimação

Retirando energia
A fusão e a vaporização são transformações que absorvem calor por esta razão são chamadas transformações
ENDOTÉRMICAS, já a solidificação e a condensação se processam através do desprendimento de calor. Assim, são
denominadas transformações EXOTÉRMICAS.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
TERMOLOGIA
Estado Físico da Matéria
Estudaremos agora as características básicas das transformações mais comuns na refrigeração: a
vaporização e a condensação.
EVAPORAÇÃO

É a passagem de uma substância do estado líquido para o estado gasoso mediante um processo
lento que se verifica apenas na superfície do líquido.
A evaporação pode ocorrer a qualquer temperatura em que esteja o líquido.

Um recipiente com água exposta ao ambiente.


TERMOLOGIA
Estado Físico da Matéria

CONDENSAÇÃO OU LIQUEFAÇÃO

É o processo de mudança de uma substância da fase gasosa para a fase líquida mediante ao
aumento de sua pressão ou liberação de calor.
Nesta passagem, o vapor cede calor para outro corpo, que pode ser líquido, sólido ou gasoso,
transformando-se em líquido por condensação.

Vapor de água em estado de condensação.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Refrigeração Básica
O que é Refrigeração?

Esfriar por remoção de calor.

Retirar o calor de um lugar onde ele não é desejado para


um onde ele não atrapalhe.

1 165
Refrigeração Básica
Calor

O que é calor ? É uma forma de energia

O que é frio ? Falta de calor

Como o calor se movimenta? Do mais quente para o mais frio

O Frio também se movimenta ? Não

Como se mede o calor ? British Thermal Unit (BTU)

1 166
Refrigeração Básica
Calor
 Calor é uma forma de energia, e é medida em BTUs.
 Um BTU é a quantidade de calor necessário para aquecer uma libra (453,6g)
de água em um grau Fahrenheit à nível do mar. (CALOR ESPECÍFICO)
 Quantos BTUs de energia térmica são necessários para aumentar a
temperatura de 2 libras de água a 80°F para 85 °F (26.6 to 29.4°C ) ?
 10 BTUs

1 167
Refrigeração Básica
Calor
O calor flui do nível de energia mais alto para o mais
baixo.
 O calor não flui se não houver diferença de temperatura.
 Quanto maior a diferença de temperatura, maior o fluxo
de calor.
 Temperatura não é uma medição de energia, é a
medição da intensidade de calor de uma substância.

1 168
Refrigeração Básica
Temperatura
 A temperatura indica a velocidade média das moléculas de
uma substancia.
 A medida que a energia térmica de uma substância aumenta,
suas moléculas vibram mais intensamente.
 O que o termômetro mede?

A Intensidade dessa vibração.

1 169
Refrigeração Básica
FAHRENHEIT CELSIUS

212° 100°
Ponto de ebulição

32° 0°
Ponto de congelamento

Zero absoluto - 473° - 273°

04/10/20 170
24
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Refrigeração Básica
Calor Específico
Energia necessária para que 1Kg de uma substância
sofra uma elevação de temperatura de 1°C
Ou a energia necessária para elevar a temperatura de
1libra de uma substancia em um grau Fahrenheit. (1
BTU)

1 171
Refrigeração Básica
Energia Térmica
Ela se manifesta de duas maneiras diferentes:

Calor sensível

Calor Latente

1 172
Refrigeração Básica
Calor Sensível
É a energia do movimento molecular.
 Causa uma variação na Temperatura.
 Não causa mudança de estado.
 É verificado através do termômetro.
 Causa um aumento no movimento molecular.

1 173
Refrigeração Básica
Calor Latente
É a energia que mantém as moléculas coesas.
 Causa mudança de estado.
 Não causa mudança de temperatura.
 Não é verificado através do termômetro.

1 174
Refrigeração Básica
Calor sensível
ºF ºC 1 lb de água
Adiciona-se BTUs para
aumentar a temperatura do
vapor d’água
250 121
Calor latente de vaporização
212 100
200
É necessário 970 BTUs para tornar uma libra
Temperatura

de água em vapor.
150 66
Adiciona-se 180 BTUs para levar a
temperatura de uma libra de água de
100 38 0°C (32°F) para 100°C (212ºF).

50 10 Calor sensível
32 0
100 200 400 600 800 1000 1200
BTU’s
1 175
180 BTUs 970 BTUs
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Refrigeração Básica
Há uma mudança na
ºF ºC 1 lb de água temperatura sem mudança de
estado.

250 121 Há uma mudança de estado sem mudança na


temperatura.
212 100
200
Temperatura

150 66

Há uma mudança na
100 38 temperatura sem mudança
de estado.
50 10
32
100 200 400 600 800 1000 1200

1 176
180 BTUs 970 BTUs BTU’s
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
Refrigeração Básica
Definições

 Temperatura de Saturação
 Mistura Saturada
 Líquido Sub-esfriado
 Vapor Superaquecido

1 177
Refrigeração Básica
Temperatura de Saturação

 É a Temperatura em que uma substância muda de estado de


líquido para vapor ou de vapor para líquido.
 Adiciona-se calor = o liquido transforma-se em vapor
(evaporação).
 Remove-se calor = o vapor transforma-se em liquido
(condensação).

1 178
Refrigeração Básica
Mistura Saturada

Ocorre tanto no ponto de ebulição como no ponto de


condensação. Trata-se de líquido misturado a vapor.
Adiciona-se calor = ebulição.
Remove-se calor = condensação.

1 179
Refrigeração Básica
Líquido Subesfriado
A temperaturas abaixo do ponto de ebulição temos 100% de
líquido.
 Não há vapor presente.
1 Litro de água a 93°C (200F) ao nível do mar.
 Qual é o estado da água?

 Líquido Subesfriado.
 Subesfriado em 7°C (12F).

1 180
Refrigeração Básica
Vapor Superaquecido
A temperaturas acima do ponto de ebulição temos 100% vapor.
 Não há nenhum líquido presente.

1 Litro de água a 104.4C (220F) ao nível do mar.


 Qual é o estado da água?

 Vapor Superaquecido.
 Superaquecido em 4.4°C (8F).

1 181
Refrigeração Básica
Pressão atmosférica
 Ao nível do mar sofremos uma
pressão de 14.7 PSIA (Pounds per
Square Inch Absolute).
 Uma coluna de ar de uma polegada
quadrada com 60 milhas de altura,
pesa 14.7 libras.

1 182

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Refrigeração Básica
Escalas de pressão

 Escala Manométrica (Gauge)


 Ao nível do mar, a pressão manométrica é 0 PSIG.

 Escala Absoluta
 Ao nível do mar, a pressão absoluta é 14.7 PSIA.

1 183
Refrigeração Básica
Escalas de pressão

Escala Manométrica Escala Absoluta

Nível do mar 0 PSIG 29.92” de hg

1“ de Mercúrio
25.400 Micra

Vacuo Perfeito 29.92” de hg 0” de hg

1 184
Refrigeração Básica
Pressão / Temperatura de Saturação
 Quando a pressão sobe,
 A Temperatura de Saturação sobe.

 Quando a pressão baixa,


 Temperatura de Saturação baixa.

 Pressão/ Temperatura de Saturação sempre “andam” juntas.


 Na Temperatura de Saturação,
 Temos liquido e vapor juntos.
 Temos uma mistura saturada.

1 185
Refrigeração Básica
Tipos de sistemas de refrigeração
 Sistemas abertos
 O refrigerante é utilizado apenas uma vez.

Gelo, gelo seco, dióxido de carbono.


 Sistemas fechados
 O refrigerante é utilizado várias vezes.

A/C, refrigeradores, freezers.


A Carrier Transicold usa sistemas fechados .

1 186
PRESSÃO
Pressão é a força exercida sobre uma determinada área. Pressão atmosférica é o resultado do
peso da coluna de ar sobre um determinado ponto. Ao nível do mar, isso representa 1,033 Kgf/cm2 ou 14,7
PSI.

Pode ser medida em uma unidade de força (F) dividida por unidade de área (A).

A pressão pode ser expressa por kg/cm2, Lb/pol2 ou ATM (atmosfera).


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
PRESSÃO
Unidades de Medida de Pressão
As unidades de pressão mais usadas na área de mecânica de refrigeração são:

· Libras-força por polegada quadrada – Pound per Square Inch (lbf/pol2 ou psi);
· Bar (bar);
· Polegada de mercúrio (inHg ou “Hg);
· Micra ou Mícron de Mercúrio (mHg);
· Quilograma-força por centímetro quadrado (kgf/cm2);
· Atmosfera (atm);
· Pascal (Pa);

Como existem muitas unidades de Pressão, é necessário saber a correspondência entre elas, pois nem
sempre na indústria temos instrumentos padrões com todas as unidades e para isto é necessário saber
fazer a conversão.
PRESSÃO
PRESSÃO ATMOSFÉRICA

É a pressão exercida pela força que a camada de gases que formam a atmosfera terrestre exerce
sobre a área de sua superfície.

A atmosfera exerce sobre qualquer ponto da superfície terrestre uma pressão conhecida pelo nome
de pressão atmosférica.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


PRESSÃO
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Torricelli concluiu que a pressão atmosférica equivale à pressão exercida por uma coluna de
.mercúrio (Hg) de 76 cm de altura (ao nível do mar) e para esse valor deu o nome de atmosfera (atm.).
Assim: 1 atm = 76cm de mercúrio(Hg) = 760 mm de mercúrio(Hg)

A unidade mmHg é chamada Torricelli (Torr), então: 1mmHg = 1Torr

Pascal repetiu a experiência de Torricelli usando água em lugar de mercúrio e verificou que a
pressão atmosférica equilibra uma coluna de água de 10,33m de altura.
Assim: 1atm = 10,33m.c.a.

Onde m.c.a significa metros de coluna d’água.


PRESSÃO MANOMÉTRICA OU RELATIVA
Também conhecida como pressão efetiva, é determinada através de manômetros e indica a
pressão que esta sendo exercida acima ou abaixo da pressão atmosférica.
A pressão manométrica e bastante empregada na prática, sendo considerada positiva quando
registra valores acima da pressão atmosférica. Quando a pressão registrada for inferior a pressão
atmosférica diz-se que e VÁCUO.

Existem três tipos de classificação para os instrumentos que medem a pressão atmosférica

• MANÔMETROS: medem pressões acima da pressão atmosférica.


• VACUÔMETROS: medem pressões abaixo da pressão atmosférica.
• MANOVACUÔMETROS: medem as pressões tanto acima quanto abaixo da pressão atmosférica..
VÁCUO

PRESSÃO NEGATIVA OU VÁCUO

Em um sistema dizemos que a pressão é negativa ou que o sistema está em vácuo quando o
valor da pressão relativa nesse sistema é menor que a pressão atmosférica.

O vácuo se refere a ausência de ar (pressão), consequentemente, da umidade de um


determinado espaço.

O ar contém vapor d’água, por esse motivo, antes de aplicar a carga de gás em uma unidade
refrigerante, deverá ser processada a evacuação do sistema. Isto é conseguido através de uma máquina
denominada bomba de vácuo.
UMIDADE NO SISTEMA

CONSEQUÊNCIA

EFEITOS • Falha na lubrificação


UMIDADE • Perda de rendimento
•Cobreamento • Travamento
•Acidez • Queima do motor
• Degradação do óleo

AÇÃO PREVENTIVA

• Vácuo correto
• Usar filtro secador adequado
• Evitar compressor aberto por muito tempo
• Eliminar vazamentos.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


UMIDADE NO SISTEMA

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


UMIDADE NO SISTEMA

Umidade=Alta temperatura de descarga

Umidade=Carbonização do óleo

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


PROCEDIMENTOS DE EVACUAÇÃO

UMIDADE

• Conectar a bomba de vácuo tanto pelo lado de baixa


quanto o de alta pressão;
• Use vacuômetros confiáveis e de precisão e conjunto
manifold ;
N2N2N2
• A leitura de vácuo deve ser feita no sistema
• Atingir vácuo abaixo de 500 microns;
• Esperar no mínimo 30 minutos;

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


VÁCUO
Vacuômetro

É um instrumento utilizado para medir vácuo

Esse valor não pode ser medido com o manômetros comuns. Nas pressões com valores abaixo de Torr ( 1
mmHg ) usam-se medidores eletrônicos de vácuo, que indica pressões abaixo de 50mmTorr.

Este medidores eletrônicos são bastante sensíveis a variações de pressão, em função disto, deve-se evitar
submetê-los a pressão positivas, ou seja , realizar medições de pressão acima de 1 atm ( 0 psig)

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


VÁCUO

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional

SE NÃO ATINGIR 500 MICRONS, PODE HAVER VAZAMENTO NO SISTEMA OU UMIDADE NO CICLO
EVAPORANDO
VÁCUO
SELEÇÃO DE BOMBA DE VÁCUO

A escolha de uma bomba de vácuo é feita em termos de sua vazão em CFM (pés cúbicos por
minuto) e depende do tempo requerido para atingir o nível especificado de umidade, do tamanho do
sistema, da quantidade de umidade inicial contida no sistema e dimensão das tubulações:

• 5 CFM: sistemas domésticos


• 7 a 9 CFM: sistemas comerciais
• 10 a 15 CFM: sistemas de grande porte

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


VÁCUO

O tempo de operação da bomba no sistema varia em função do volume interno do sistema, das
suas condições de contaminação e da vazão da bomba que é medida em litros por minuto (l/min) ou pés
cúbicos por minutos (CFM).

1 CFM 1,7m3/h 28.32 l/min

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


MULTIPLIQUE POR PARA OBTER
1 ATM 760 mm Hg (torr)

PRESSÃO 1 ATM 29.9 Pol Hg

Unidades de Medida de Pressão 1 ATM 14.7 PSIG ( lbf/Pol2 )


1 ATM 1.033 Kgf / cm2
1 ATM 1.033 Bar
1 ATM 10.33 MCA
1 Kgf / cm2 0.968 ATM
1 Kgf / cm2 735.7 Mm Hg
1 Kgf / cm2 28.96 Pol Hg
1 Kgf / cm2 14.22 PSIG ( lbf/Pol2 )
1 mbar 0.015 PSIG ( lbf/Pol2 )
1 Torr 1000  Hg
1  Hg 0.001 Torr (mm Hg)
Hg 0.033 ATM
CONJUNTO MANIFOLD
Quando se deseja medir pressão em sistemas de refrigeração em operações de manutenção
utiliza-se um instrumento chamado Conjunto Manifold.
Esse instrumento é constituído de dois manômetros que apresentam ranges diferentes e
correspondem respectivamente a um manômetro para baixa pressão e um manômetro para alta pressão.

manômetro para alta pressão

manômetro para baixa pressão


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
CONJUNTO MANIFOLD

manômetro para
baixa pressão

O manômetro de baixa apresenta em sua escala uma graduação de pressão negativa, vácuo, por
isso também é bastante conhecido como manovacuômetro, e uma graduação de pressão positiva,
manométrica. A pressão atmosférica é indicada pelo valor 0 (zero) e qualquer indicação abaixo desse valor
significa que a pressão medida é negativa, aumentando numericamente de 0 a 30 inHg.
.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CONJUNTO MANIFOLD

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CONJUNTO MANIFOLD

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Conjunto de manômetros

Manômetro Composto
de Baixa Manômetro de Alta

Mangueira de
Serviço
Mangueira de Baixa

Mangueira de Alta

1 206

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Conjunto de manômetros
 Escala de Pressão Positiva

 Tabela de Pressão Temperatura

 Parafuso de Ajuste

 Escala de Vácuo (Apenas para


Referencia!)

1 04/10/20 207
24
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
CONJUNTO MANIFOLD

manômetro para
alta pressão

O manômetro de alta possui um range maior que o manômetro de baixa e inicia sua escala em 0
(zero) variando sempre positivamente apresentando geralmente seus valores em PSI, Bar ou Kgf/cm2.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CONJUNTO MANIFOLD
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
REFRIGERAÇÃO
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE REFRIGERAÇÃO

Conceito de Refrigeração

É o ramo da ciência que se trata de reduzir e manter a temperatura circundante.

Processo de Refrigeração

É baseado em se retirar calor do corpo que se pretende refrigerar transferindo-o para outro corpo,
através de sistema térmico .
SISTEMAS TÉRMICOS

Sistema de Refrigeração

Se divide em vários sistema térmico que são:

 Absorção
 Ejetor a vapor
 Compressão a ar
 Termoelétrico
 COMPRESSÃO A VAPOR

No nosso estudo será considerando somente o sistema de refrigeração por compressão a vapor,
ser o mais utilizado na refrigeração e climatização domestica, comercial e industrial.
CICLO DE REFRIGERAÇÃO
Por Compressão à Vapor

• Unidade selada ou sistema • Os componentes da unidade


hermético selada são:
é um conjunto de componentes • Compressor Hermético
soldados ou conectados entre si, • Condensador,
responsável pela retirada de calor • Filtro,
do interior dos refrigeradores
• Tubo capilar,
• Evaporador,
• Fluido refrigerante
• Tubo de sucção e
• Tubo de descarga.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CICLO DE REFRIGERAÇÃO
Por Compressão à Vapor

MOTO-COMPRESSOR

Sua principal função é succionar o fluido refrigerante a baixa pressão da linha de sucção vindo do
evaporador e comprimí-lo em direção ao condensador a alta pressão e alta temperatura na fase gasosa
(vapor super aquecido).

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CICLO DE REFRIGERAÇÃO
Por Compressão à Vapor
CONDENSADOR

Através do condensador e suas aletas, o fluido refrigerante proveniente do compressor a alta


temperatura, efetua a troca térmica com o ambiente externo, liberando o calor absorvido no evaporador e
no processo de compressão. Nesta fase, ocorre uma transformação de vapor superaquecido para líquido
sub resfriado a alta pressão.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CICLO DE REFRIGERAÇÃO
Por Compressão à Vapor
FILTRO SECADOR
Exerce duas funções importantes:
A primeira é reter partículas sólidas que em circulação no circuito, podem ocasionar obstrução ou
danos à partes mecânicas do compressor. A segunda é absorver totalmente a umidade residual do circuito
que porventura não tenha sido removida pelo processo de vácuo, evitando danos ao sistema como:
formação de ácidos, corrosão, aumento das pressões e obstrução do tubo capilar por congelamento da
umidade.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CICLO DE REFRIGERAÇÃO
Por Compressão à Vapor

TUBO CAPILAR

É um tubo de cobre com diâmetro reduzido que tem como função receber o fluido
refrigerante do condensador e promover a perda de carga do fluido refrigerante
separando os lados de alta e de baixa pressão.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CICLO DE REFRIGERAÇÃO
Por Compressão à Vapor

EVAPORADOR
Recebe o fluido refrigerante proveniente do tubo capilar, no estado líquido a baixa
pressão e baixa temperatura. Nesta condição, o fluido evapora absorvendo o calor da
superfície da tubulação do evaporador, ocorrendo a transformação de líquido sub
resfriado para vapor saturado a baixa pressão. Este efeito acarreta o abaixamento da
temperatura do ambiente interno do refrigerador.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CICLO DE REFRIGERAÇÃO
Por Compressão à Vapor

O fluido seguirá através da linha de sucção até chegar ao compressor, este


trecho de tubulação geralmente encontra-se no ambiente externo cuja temperatura é
mais alta que o fluido, de forma que naturalmente a tendência seria haver
transmissão de calor sensível do ambiente externo para o fluido refrigerante
aumentando assim sua temperatura.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


CICLO DE REFRIGERAÇÃO
Por Compressão à Vapor

• Os componentes da unidade
selada são:
• Compressor Hermético
• Condensador,
• Filtro,
• Tubo capilar,
• Evaporador,
• Fluido refrigerante
• Tubo de sucção e
• Tubo de descarga.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO CICLO DE REFRIGERAÇÃO
O gás refrigerante é aspirado pelo compressor através da válvula de aspiração e comprimido no cilindro, ocasionando uma pressão
bem maior, passando em seguida através da linha de descarga, que o conduzirá ao condensador que fica situado no lado externo do ambiente a
ser refrigerado.
O gás refrigerante, que se encontra em alta pressão e superaquecido, desprende o calor através das paredes dos tubos do
condensador, aquecendo as aletas do mesmo. O ar que atravessa as aletas é expelido para o exterior do ambiente, mais quente, em virtude da
troca de calor com as aletas.
O gás refrigerante perde assim uma grande quantidade de calor, passando do estado gasoso ao estado líquido e conduzido até o
filtro de gás e em seguida ao tubo capilar.
O gás refrigerante sai do tubo capilar com pressão e temperatura bastante diminuída, entrando no evaporador. Como sabemos,
pressões e temperaturas dos gases refrigerantes são diretamente proporcionais entre si.
Quando o gás refrigerante entra no evaporador, encontra uma superfície aquecida, o que resultará a sua mudança de estado,
passando do estado líquido para o estado gasoso, ao longo da tubulação do evaporador. Qualquer mudança física de uma substância é
acompanhada do calor latente e neste caso calor latente de vaporização. O gás refrigerante quando mudou de estado, absorveu muito calor
antes que a sua temperatura se alterasse.
Consequentemente, o ar circulado através do evaporador cede calor para o gás refrigerante, diminuindo a temperatura ambiente.
Após atravessar o circuito do evaporador, o gás refrigerante entra na linha de sucção e volta ao compressor.
TIPOS DE CONDENSADORES
 Condensadores resfriados a ar forçado

 Condensadores resfriados a ar natural

 Condensadores resfriados a água.

 Condensador duplo tubo

 Condensador Carcaça e Serpentina (Shell and Coil);

 Condensador Carcaça e Tubo (Shell and Tube);

 Condensador de Placa;

 Condensadores Evaporativos.
TIPOS DE CONDENSADORES
Condensadores Resfriados a Ar Forçado

Condensadores Resfriados a Ar Natural

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TIPOS DE CONDENSADORES

Condensadores resfriados a água

Condensadores Carcaça
e Tubo (Shell and Tube)

Condensador Carcaça Condensador duplo


e Serpentina tubo

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TIPOS DE CONDENSADORES

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TIPOS DE CONDENSADORES
Trocador de calor tipo placas

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TIPOS DE CONDENSADORES
Condensadores Evaporativos
TIPOS DE CONDENSADORES

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TIPOS DE EVAPORADOES

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TIPOS DE DISPOSITIVOS DE EXPANSÃO

Tubo capilar
TIPOS DE FILTROS SECADORES
TIPOS DE TERMOSTATOS

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


TERMOSTATO
TERMOSTATOS

Os termostatos são interruptores que regulam, de forma automática, o


funcionamento do refrigerador, com a finalidade de conservar a temperatura desejada no evaporador e na
câmara. Indicam variações de temperatura e fecham ou abrem os contatos elétricos.

Classificação dos Termostatos

Os termostatos podem ser classificados de acordo com o elemento de medição de temperatura.

•Termostato com bulbo sensor de temperatura;


•Termostato bimetálico; (Termostato de degelo)
•Termostato eletrônico.
TERMOSTATO
 Termostato com bulbo sensor de temperatura

O termostato do condicionador de ar ciclo frio possui apenas dois terminais elétricos de ligação que podem
ter seus conectores invertidos sem causar problemas.

O bulbo contém um gás ou um líquido que quando a temperatura no bulbo aumenta, há também aumento
de pressão no fluido que é transmitido ao fole do termostato. O movimento do fole proporciona o
fechamento ou abertura dos contatos através do mecanismo de alavanca.

Componentes básicos internos de um termostato.


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
TERMOSTATO

Teste do termostato

O teste usual e prático do termostato só é possível se a temperatura ambiente estiver acima de 18° C
para termostatos comuns (para ciclo frio). Para termostatos ciclo reverso a temperatura ambiente deve
estar acima de 18° C e abaixo de 26° C. Observadas as condições da temperatura ambiente, gire o botão
de ajuste do termostato para direita e para a esquerda até ouvir o "click" característico. Com as pontas de
prova do ohmímetro nos terminais de ligação do termostato, verificar o liga/desliga do platinado através da
continuidade elétrica entre os terminais.
TERMOSTATO

Termostato eletrônico

Basicamente, qualquer que seja o modelo do termostato eletrônico, a temperatura interna do ambiente
refrigerado é medida por um sensor elétrico (NTC ou PTC), que envia o sinal para um circuito eletrônico.
Esse circuito, por sua vez, liga ou desliga o compressor..

Função: •Controlar a temperatura do Ambiente


•Proteção contra Congelamento
Abaixo de 0ºC desliga o Compressor
Acima de 7ºC liga o Compressor

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


FLUÍDOS REFRIGERANTE
FLUIDOS REFRIGERANTES

CLASSIFICAÇÃO
COMPOSIÇÃO
DESTRUIÇÃO/REGENERAÇÃO
PROTOCOLO DE MONTREAL E KYOTO
RECOLHIMENTO/ARMAZENAGEM
MEIO AMBIENTE - SEGURANÇA
Fluido Refrigerante

 FluidoRefrigerante é o fluido que absorve calor de uma


substância do meio a ser resfriado.

 Um bom Fluido refrigerante é aquele que reúne o maior número


de boas propriedades possíveis para um determinado fim.
PRINCIPAIS PROPRIEDADES DE UM BOM REFRIGERANTE:

• Condensar-se a pressões moderadas (para evitar equipamentos robustos);

• Evaporar-se a pressões acima da atmosférica (em caso de vazamento o ar não entra no sistema – risco de
explosões);

• Ser quimicamente estável (não se alterar apesar de suas repetidas mudanças de estado no circuito);

• Ter pequeno volume específico (menor trabalho do compressor);

• Ter elevado calor latente de vaporização;

• Não ser corrosivo;


PRINCIPAIS PROPRIEDADES DE UM BOM
REFRIGERANTE:
 Não ser inflamável;

 Não ser tóxico;

 Ter miscibilidade com óleo lubrificante (facilidade de retorno do óleo ao compressor);

 Não deve atacar o óleo (para não influenciar na viscosidade);

 Em caso de vazamentos, não deve atacar ou deteriorar os alimentos, não deve contribuir para o
aquecimento global e não deve atacar a camada de ozônio.
CFCs HCFCs HFCs

 Presença de cloro  Presença de cloro  Não contém cloro


 Alto potencial de  Menor potencial Em sua composição
degradação da de degradação da  Não degradam a
camada de ozônio camada de ozônio camada de ozônio
 Eliminação (- 95% que CFC’s)  Ambientalmente
prevista pelo  Alternativo ao CFC aceitáveis
Protocolo de Montreal  Eliminação  Não possui
 Importação prevista pelo elimanção prevista pelo
proibida desde Protocolo de Montreal Protocolo de Montreal
Janeiro de 2007

Exemplos: Exemplos: Exemplos:

R-12 R-22 ISCEON™


R-502 R-409A R-407C
CLASSIFICAÇÃO DOS FLUIDOS REFRIGERANTES

A combinação de duas ou mais espécies químicas em proporções adequadas pode


resultar num composto com as características desejadas, de uma forma geral, é
possível classificar os refrigerantes nas seguintes categorias:

 Hidrocarbonetos (natural); HC.


 Hidrocarbonetos halogenados (sintéticos); CFC.
 Misturas de hidrocarbonetos halogenados; HCFC, HFC.
 Compostos inorgânicos. NH³, H2O, CO2.
Hidrocarbonetos (natural);

Formado por átomos de Carbono e Hidrogênio

Ex: R-290, R600


Hidrocarbonetos halogenados (sintéticos).

Formado por átomos de Carbono,


Hidrogênio, Flúor e em alguns casos
Cloro.

Ex: R-12, R-22, R-134ª.


Misturas de hidrocarbonetos halogenados

MISTURAS AZEOTRÓPICAS MISTURAS NÃO AZEOTRÓPICAS


SÉRIE 400 SÉRIE 500
(SE COMPORTAM COMO SUBSTÂNCIAS PURAS) (SE COMPORTAM TIPICAMENTE COMO
MISTURAS)

Substância Mistura
Pura
Regulamentações

• Existem duas regulamentações que causam um impacto significante no uso de


HCFCs no Brasil. Estes são:

• Protocolo de Montreal – Regulamentação Internacional


• Instrução Normativa 207 – Regulamentação Brasileira

O governo brasileiro, tem liberdade para criar ou alterar as regulamentações


sobre o comércio de HCFCs dentro do Brasil. Podendo antecipar os prazos de
eliminação do uso destas substâncias.
LEGISLAÇÃO

Lei nº 12305/2010

Resolução CONAMA n° 267/2000

Resolução CONAMA n° 340/2003

Instrução Normativa IBAMA n° 14/2012

Instrução Normativa IBAMA n° 207/2008

Instrução Normativa IBAMA n° 37/2004


Lei nº 12305/2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Define como resíduos sólidos também os
gases contidos em recipientes.

Resolução CONAMA n° 267/2000 - Dispõe sobre a proibição da utilização de substâncias que destroem a
camada de ozônio. Proíbe a utilização dos CFCs em instalações e equipamentos.

Resolução CONAMA n° 340/2003 - Dispõe sobre a utilização de cilindros para o envazamento de gases que
destroem a camada de ozônio. Proíbe a reutilização de cilindros descartáveis como recipientes para
acondicionamento, armazenamento, transporte, recolhimento e comercialização das substâncias controladas
pelo Protocolo de Montreal. Obriga o envio dos recipientes das substâncias às Centrais de Regeneração.
Instrução Normativa IBAMA n° 14/2012 - Dispõe sobre o controle das importações de Hidroclorofluorcarbonos -
HCFCs e de misturas contendo HCFCs, em atendimento à Decisão XIX/6 do Protocolo de Montreal. Proíbe a
liberação dessas substâncias na atmosfera. Obriga o recolhimento de forma apropriada e sua destinação às Centrais
de Regeneração.

Instrução Normativa IBAMA n° 207/2008 - Dispõe sobre o controle das importações dos Hidroclorofluorcarbonos –
HCFCs e misturas contendo HCFCs, em atendimento a Decisão XIX/6 do Protocolo de Montreal.

Instrução Normativa IBAMA n° 37/2004 - Dispõe sobre o cadastramento das empresas que operam com substâncias
controladas pelo Protocolo de Montreal, gerenciado pelo IBAMA. Obriga o registro de todas as empresas que
fabricam, importam, comercializam ou utilizam as substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
Protocolo de Montreal

Protocolo de Montreal é composto por cinco acordos firmados em Montreal, Canadá, em 16 de


setembro de 1987. Durante dois anos o protocolo esteve aberto às assinaturas pelos países, recebendo a
adesão de 46 governos que se comprometeram em reduzir em 50% a produção e consumo de CFCs até o
ano 2000.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
Protocolo de Montreal

Até 1999 o Protocolo de Montreal havia passado por cinco revisões onde recebeu algumas
emendas: em 1990 na reunião em Londres, Inglaterra, foi aceita a emenda (Emenda de Londres) pela qual
as partes concordaram em abandonar totalmente a produção e consumo de CFCs até 2000 (até então o
acordo era de reduzir em 50%). Nesta reunião também foi criado um fundo para ajudar financeiramente a
implementação do Protocolo pelas partes (Fundo Multilateral para a Implementação do Protocolo de
Montreal); em 1992 na reunião em Copenhagen, Dinamarca, ficou acordado o banimento total da produção
e utilização dos HCFCs até 2030, que estavam sendo utilizados como substitutos dos CFCs, a meta do
banimento dos CFCs foi antecipada para 1996 e, também, houve o congelamento da produção e consumo
até 1995;
FLUÍDOS REFRIGERANTE

HCFC - Alguns átomos de cloro são substituídos por hidrogênio


(Exemplos: R-22, R-141b, etc.).
Utilização: ar condicionado de janela, split, self, câmaras frigoríficas, etc.

HFC - Todos os átomos de cloro são substituídos por hidrogênio (Ex: R-134a,
R-404A, R-407C, etc.).
Utilização: ar condicionado automotivo, refrigeração comercial, refrigeração
doméstica (refrigeradores e freezers), etc.
FLUÍDOS REFRIGERANTE

O Protocolo de Kyoto é um acordo internacional para reduzir as emissões de gases-estufa dos


países industrializados e para garantir um modelo de desenvolvimento limpo aos países em
desenvolvimento. O documento prevê que, entre 2008 e 2012, os países desenvolvidos reduzam suas
emissões em 5,2% em relação aos níveis medidos em 1990.

O tratado foi estabelecido em 1997 em Kyoto, Japão, e assinado por 84 países. Destes, cerca de
30 já o transformaram em lei.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
Protocolo de Kyoto

Em 2004 ocorreu uma reunião na Argentina que fez aumentar a pressão para que se
estabelecessem metas de redução na emissão de gases por parte dos países em desenvolvimento até
2012.

O ano que marcou o início efetivo do Protocolo de Kyoto foi 2005, quando 55 países o
transformaram em lei, vigorando a partir do mês de fevereiro. Com a entrada em vigor do Protocolo de
Kyoto, cresceu a possibilidade do carbono se tornar moeda de troca. O mercado de créditos de carbono
pode aumentar muito, pois países que assinaram o Protocolo podem comprar e vender créditos de carbono.
FLUÍDOS REFRIGERANTE

Observa-se na tabela anterior que o refrigerante R134a, não destrói a camada de ozônio (ODP =
0). Tal característica deve-se à ausência de cloro nas suas moléculas. Entretanto os refrigerantes propano e
butano exercem efeito desprezível (GWP < 5) sobre o aquecimento da Terra, ao contrário do R12 e R134a.
Outro fator ambiental favorável aos refrigerantes propano e butano é seu menor tempo de vida na
atmosfera.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
BLEND’S

Face a proximidade do prazo para eliminação do CFC 12, anunciou-se a disponibilização comercial
das misturas ternárias (Blend`s) R401a e R401b que são compostos pelos gases HCFC 22, HFC 152a e
HCFC 124. Possuindo baixos valores de ODP (Potencial de Destruição do Ozônio) e GWP (Potencial de
Aquecimento Global), são alternativas para substituição do CFC 12 em equipamentos operantes, sendo
aptos para aplicações em refrigeradores e congeladores domésticos, refrigeração de alimentos em pontos
de revendas (média temperatura), desumidificadores domésticos, máquinas de fabricação de gelo,
resfriadores de líquidos e bebedouros.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
Classe 2 – os refrigerantes dessa classe são os que resfriam substâncias pela absorção de seus calores
sensíveis. São elas: ar, salmoura de cloreto de cálcio, salmoura de cloreto de sódio (sal comum) e álcool.

Classe 3 – esse grupo consiste de soluções que contêm vapores absorvidos de meios refrigerantes. Um
exemplo desse grupo é a água amônia ou amoníaco, NH3, que é uma solução composta de água destilada
e amônia pura. A amônia é também usada em grandes máquinas com finalidades industriais.
É um gás incolor, com odor forte e característico. É combustível ou explosiva quando misturada com ar em
certas proporções (um volume de amônia para dois volumes de ar). Devido ao seu alto calor latente, são
possíveis grandes efeitos de refrigeração com maquinaria relativamente reduzida. É muito tóxica e
necessita de embalagens de aço.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
ASHRAE
CLASSIFICAÇÃO:

Segundo a Sociedade de Engenheiros Americanos de Aquecimento, Refrigeração e Ar


condicionado (ASHRAE), os refrigerantes podem ser classificados em:

PRIMÁRIOS – São os que apresentam mudanças de fase na troca térmica.

SECUNDÁRIOS – São os que não apresentam mudança de fase durante a troca térmica.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
PRIMÁRIOS

5 0 2 R-22
R- R-410A
R-404A R-134a
R-600A

R-717 R-407C
FLUÍDOS REFRIGERANTE

SECUNDÁRIOS
Refrigerantes secundários são fluidos que transferem energia da substância que está sendo
resfriada para um trocador de calor de um sistema de refrigeração.
Caracterizam-se por não mudarem de fase.
Os principais são:
- Água
- Salmouras: Cloreto de cálcio e de sódio
- Anticongelantes: Água+ etileno glicol; Água + cloreto de cálcio.
CENTRO DE REGENERAÇÃO DO NORDESTE
O Centro de Regeneração e Reciclagem do Nordeste (CRN) é uma das cinco centrais de regeneração instituídas
pelo Governo Federal, para o Brasil, como signatário do Protocolo de Montreal, alcançar as metas na eliminação
das substâncias que destroem a camada de ozônio e provocam o efeito estufa, encontradas nos equipamentos
de refrigeração e de condicionamento de ar..
Sediado em Recife, no estado de Pernambuco, o CRN tem como objetivo maior atender as diretrizes do Plano
Nacional de Eliminação de CFCs e do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, implementadas pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e coordenadas pelo
Ministério do Meio Ambiente (MMA).
O CRN tem como compromisso viabilizar um sistema de destinação final para os fluidos frigoríficos contaminados
e conter estas substâncias na Região, baseado em legislação específica.
Missão:

Atuar de forma segura e sustentável nas atividades de coleta, regeneração e reciclagem de fluidos
frigoríficos, gerenciando seu passivo na Região e contribuindo para o cumprimento das metas ambientais
do País.

Visão:

Consolidar-se como uma organização de referência em preservação do meio ambiente.

Valores:

•Práticas empresariais, respeitando o meio ambiente;


•Relações baseadas na ética e no compromisso com a legalidade;
•Inovações tecnológicas sustentáveis.
Estrutura
O CRN é a única central de regeneração instalada no Norte/Nordeste e utiliza-se de alta
tecnologia para tratar os fluidos frigoríficos contaminados.
Sua estrutura possui equipamentos especialmente desenvolvidos para realizar as
atividades de coleta, armazenamento, reciclagem, regeneração e análise da qualidade
dessas substâncias.
FLUÍDOS REFRIGERANTE
ÓLEOS LUBRIFICANTES PARA REFRIGERAÇÃO

A função básica dos óleos lubrificantes em compressores é diminuir o atrito entre as partes móveis
e as, estacionárias, evitando o desgaste prematuro das peças e facilitar a troca térmica do conjunto
eletromecânico.
Compatibilidade de alguns fluidos com óleos lubrificantes

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


SISTEMA LOKRING’S
A conexão de tubos com Lokring pode ser feita com facilidade. Somente é necessário a conexão
Lokring, ferramenta manual de montagem e o Vedante Lokprep. A ferramenta manual Lokring trabalha de
maneira suave e ergonômica graças a seu exclusivo sistema de catraca que torna o trabalho extremamente
leve.
Compare os métodos convencionais ao Lokring e você mesmo verá que o Lokring tem um grande
potencial para se tornar um método muito mais rápido e prático. Aplicações onde o sistema de brasagem
apresenta dificuldades é uma boa oportunidade para a utilização do sistema Lokring.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


COMPONENTES DO SISTEMA LOKRING’S

JUNTA
O tamanho da junta deve ser definido dentre os vários
tamanhos e tipos disponíveis.

LOKRING
Quando montado, os anéis garantem uma conexão segura e
permanente. Até 12mm os Lokrings são pré-montados nas juntas.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


COMPONENTES DO SISTEMA LOKRING’S

LOKPREP
Graças as suas propriedades especialmente desenvolvidas para o
Lokring, o Lokprep garante uma união hermética durante toda a vida do produto.

FERRAMENTA
Ferramenta manual que reduz a força aplicada durante a montagem
da junta. Os carregadores são facilmente substituíveis para adequar-se ao
tamanho de junta a ser unido.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


PASSO A PASSO DO SISTEMA LOKRING’S
1 - PREPARADOR DAS PONTAS DA TUBULAÇÃO
Para fazer a conexão as pontas dos tubos devem estar refletindo o brilho do metal e estarem livres de ranhuras
longitudinais. Para conseguir este efeito devemos limpar e polir as pontas dos tubos com uma lixa no sentido rotacional.

2 – APLICAR VEDANTE LOKPREP


Molhe a ponta do tubo em 360 graus com Lokprep girando o frasco externamente ao tubo. Aplique o Lokprep um pouco
afastado da ponta onde foi cortado o tubo. Dependendo da aplicação existem outras possibilidades de aplicação do Lokprep, os
quais veremos mais adiante.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


PASSO A PASSO DO SISTEMA LOKRING’S
3 – INSERIR TUBO
Insira a ponta do tubo com Lokprep para dentro da junta.
Certifique que o tubo está inserido até o limite interno da junta e que
o mesmo permaneça nesta posição.

4 - MONTAGEM
Posicione as pinças da ferramenta atrás do Anel Lokring e na
junta. Pressione a ferramenta manual até que o Lokring deslize
axialmente e pare na posição final de montagem.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


SISTEMA LOKRING’S

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


PREPARAÇÃO DE TUBOS

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


PREPARAÇÃO DE TUBOS
CORTADOR PARA TUBOS DE COBRE

Ferramenta utilizada para realizar o corte da tubulação.


O corte é realizado por uma lâmina em forma de disco fixada a um parafuso de avanço, que a
pressiona contra o tubo, girando entre dois roletes presos ao corpo do cortador que alisam o tubo para
facilitar o processo de brasagem.
Um dos cortadores mais utilizados em campo possibilita o corte de tubulações de cobre de 1/8” a 1
1/8”.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


PREPARAÇÃO DE TUBOS
Escarear (Escariador)
Remover as rebarbas antes de executar a flange a extremidade do tubo deve estar sempre voltada
para baixo.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


PREPARAÇÃO DE TUBOS
Escariador

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


PREPARAÇÃO DE TUBOS
FLANGEADOR

Esta operação é realizada quando se deseja unir tubos de cobre com equipamentos ou outros
tubos através de porcas e conexões.
É realizada com ou auxílio de um kit flangeador dotado de uma base calibrada para os diversos
diâmetros de tubos e um grampo flangeador. O tubo é fixado à base, passando de 1 a 1,5mm da face da
base, em seguida com grampo flangeador a tubulação sofre a ação do excêntrico do grampo que deforma a
extremidade do tubo de maneira a assentar no chanfro da porca e da conexão.

Externo 3/16", 1/4", 5/16", 3/8", 7/16", 1/2", 5/8"


Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
PREPARAÇÃO DE TUBOS

FLANGEADOR

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


PREPARAÇÃO DE TUBOS
FLANGEADOR
Utilizar lubrificante no momento de executar o Flange
Respeitar Tolerâncias

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


PREPARAÇÃO DE TUBOS
ALARGAMENTO DE TUBOS

Para proceder à união de tubos através de brasagem é necessário efetuar o alargamento de um


dos tubos a serem unidos, esta operação é conhecida em outras áreas como fazer uma “bolsa” na
tubulação, termo não utilizado na refrigeração.

Alargador de impacto.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Kit Alargador tipo expansão.
PREPARAÇÃO DE TUBOS

Acendedor
Evitar contato com materiais oleosos e graxas

Óculos de proteção
Devem ser próprios para brasagem com equipamento de solda oxi-
acetilênico

Luvas
Podem ser de couro ou de raspa

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


EPI
Óculos de segurança

Os óculos de segurança são elementos utilizados para proteger


os olhos do operador, quando este realiza trabalhos de limpeza,
esmerilhado, torneado, retificado, soldagem, ou outra operação em que
se requer a proteção da vista.

Os óculos de proteção devem ser de fácil colocação, resistentes


e adaptáveis à configuração do rosto.
Em soldagem oxiacetilênicas, devem-se utilizados óculos de
tonalidade verde cuja graduação encontra-se numerada, sendo a mais
utilizada a de no 6.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


EPI

Luvas
São de couro ou asbestos, e sua forma varia como
se pode ver nas figuras.
As luvas de asbesto justificam seu uso somente em
trabalhos de grande temperatura.
Deve-se evitar-se segurar peças muito quentes com as luvas
porque elas se deformam e perdem sua flexibilidade.

Avental
É de forma comum (figura) ou com protetor para
pernas (figura). Seu objetivo é proteger a parte anterior do
corpo e as pernas até os joelhos.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
BRASAGEM
Quando é necessário reparar circuitos de refrigeração ou quando se substituem seus componentes,
é necessário proceder a união de tubulações através do processo de brasagem.
A soldagem é resultado da união de duas ligas metálicas, por meio de fusão.
Na refrigeração será comum a aplicação de metais de adição para promover a união de tubos de
cobre, ferro entre outros materiais.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


BRASAGEM
VARETAS PARA SOLDA (METAIS DE ADIÇÃO)

Também conhecida como metal de enchimento ou de adição, a vareta é uma barra muito fina de
metal que é fundido e depositado na região de soldagem, sendo mais comuns e utilizadas as varetas de
1/16” e 1/8”.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


BRASAGEM
VARETA UNI- PRATA

São ligas a base de prata e cobre podendo possuir outros elementos como zinco, cádmio, estanho,
níquel, silício, etc. Possibilitam a união da maioria dos metais ferrosos e não-ferrosos, com exceção do
alumínio, do magnésio, e de metais

VARETA DE FÓSFORO (FOSCOPER)

São metais de adição constituídos de cobre e fósforo. Utilizadas em grande escala nas indústrias
de refrigeração e ar condicionado
Não é indicada para brasagem de ferro, níquel e aço. Na brasagem de cobre com cobre, prata ou
bronze fosforoso em atmosfera normal não é necessário o uso de fluxos. Para brasagem de latões e
bronzes não fosforosos é necessária a utilização de fluxo.
BRASAGEM
FLUXO

Fluxo é um produto químico destinado a evitar a formação de óxidos durante a soldagem,


permitindo, desse modo, a soldagem de materiais como latão e prata. São aplicados em praticamente todos
os processos de solda. É importante lembrar que os fluxos não tem ação alguma sobre resíduos orgânicos
como óleo e graxa.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


BRASAGEM

ACETILENO
FÓRMULA : C2H2
Gás incolor, inflamável, acondicionado dissolvido
em acetona

OXIGÊNIO Manter os cilindros em local seguro e


sempre presos.
FÓRMULA : O2
Gás incolor, altamente oxidante.
Jamais permita contato de óleo, graxa ou outros combustíveis,
diretamente com oxigênio puro ou em equipamento associado devido ao
perigo de explosão.
Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional
BRASAGEM
Utiliza-se um conjunto de elementos que permitem a passagem dos gases oxigênio e acetileno
até um queimador chamado maçarico, em cujo interior esses gases são misturados. A mistura se inflama
em contato com uma centelha e produz o calor necessário ao processo de soldagem. Este equipamento
só deve ser usado por quem conhece perfeitamente seu funcionamento.

É importante mantê-lo totalmente livre de graxa ou de óleo para evitar combustão explosiva, sendo
necessário limpar os acessórios, como mangueiras, maçarico e reguladores, com pano seco após sua
utilização; o bico deve ser limpo com agulha adequada ao orifício.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


BRASAGEM
CILINDROS

São dois recipientes especiais para armazenar os gases oxigênio e acetileno utilizados no processo
de soldagem oxi-acetilênica. Cilindros de oxigênio e acetileno

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


BRASAGEM
REGULADORES DE PRESSÃO

O regulador de pressão é o dispositivo que permite reduzir a alta pressão do cilindro para uma
pressão de trabalho adequada à soldagem e, ao mesmo tempo, mantê-la constante durante o processo.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


BRASAGEM
Há dois manômetros (medidores de pressão) ligados ao regulador.
Para graduar a pressão de trabalho, há um parafuso de ajuste: girando-o no sentido horário, a
pressão de trabalho (saída) aumenta; no sentido contrário, diminui.
Para realizar trabalhos com tubos de cobre em refrigeração geralmente adotamos as seguintes
pressões de trabalho: Oxigênio entre 2 Kgf/cm2; acetileno entre 0,5 Kgf/cm2.

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VÁLVULA CORTA CHAMA

 E uma válvula de segurança para evitar o refluxo da chama, ou seja, evitar que a chama tenha contato
com os gases dentro dos cilindros.

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BRASAGEM
MAÇARICO
É o componente do equipamento oxi-acetilênico que permite a mistura correta e invariável dos
gases, na proporção requerida pela chama.

O fluxo de mistura gasosa deve sair do bico do maçarico a uma velocidade determinada pela
pressão de soldagem. Essa velocidade deve ser maior que a propagação da combustão do gás para evitar
o retrocesso da chama. Quando se necessita de um volume diferente de gases, fato que condiciona a
chama com maior ou menor intensidade, basta trocar o bico deste tipo de maçarico, conservando, porém, o
mesmo injetor e o mesmo misturador.
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BRASAGEM

BICOS

O bico é um acessório do equipamento que permite a saída da chama para realização do processo
de soldagem. É geralmente fabricado em liga de cobre combinada com outros materiais e em diversos
tamanhos, de acordo com o orifício de saída dos gases.

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BRASAGEM

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Conjunto OxiGLP MAPP Refil

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


BRASAGEM
CHAMAS
Em um processo de soldagem oxi-acetilênica o conjunto PPU ao ser acesso reconhece um ajuste
para três tipos de chama: redutora/carburante, neutra e oxidante.

CHAMA CARBURANTE OU REDUTORA


A chama carburante ou redutora tem proporção maior de acetileno. Por isso ocorre a formação de
um penacho entre o cone interno e o invólucro externo. Seu dardo possui coloração azul envolto por um
dardo intermediário de cor azul celeste de brilho intenso ambos envoltos por um penacho de cor amarelada.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


BRASAGEM

CHAMA NEUTRA

A chama neutra tem proporções iguais de oxigênio e acetileno. Ela é composta de um dardo interno
de cor azul celeste com forma arredondada com contorno de cor branca intensa envolvido por um penacho
de cor amarelada.

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BRASAGEM
CHAMA OXIDANTE

A chama oxidante tem proporção maior de oxigênio. O cone interno é azul celeste de brilho intenso
com formato pontiagudo envolto pelo penacho de cor amarelada. O comprimento total da chama oxidante é
menor do que o da chama neutra.
.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


SEQUÊNCIA DE BRASAGEM
Certifique-se que a tubulação a ser brasada esteja livre de óleo, graxa, óxidos, tinta ou qualquer
outra substância que possa prejudicar a ligação dos materiais. O preaquecimento dos passadores deve
seguir as seguintes recomendações:
*Aqueça uniformemente o tubo macho e o tubo fêmea até que atinjam a temperatura ideal para a
brasagem, movimentado do ponto A para o ponto B e vice versa.
*Encoste a ponta da vareta de material de adição no local a ser brasado.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


SEQUÊNCIA DE BRASAGEM

OBSERVAÇÃO: Não force a vareta contra o ponto a ser brasado, simplesmente mantenha-o apoiada e
deixe-a fundir até que o material de adição penetre totalmente entre o tubo macho e o tubo fêmea.

IMPORTANTE: Nunca dirija o maçarico diretamente sobre a vareta. Deixe que ela funda pela transmissão
de calor dos tubos.

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


BRASAGEM
com Maçarico Manual
GÁS MAPP – METILACETILENO,
PROPADIENO e PROPANO
metilacetileno ( propino) 48%, propadieno 23%, propano a
27%

O NOME VEM DA COMPOSIÇÃO QUIMICA DO GÁS:


METÍLICOACETILENO/PROPADIENO/PROPANO
ACIONAMENTO E REGULAGEM
BICO

TRAVA DE FUNCIONAMENTO

REGISTRO DE
REGULAGEM
GATILHO ACIONADOR
O uso do gás MAPP
 GásMAPP pode ser utilizado em combinação com oxigênio para o
aquecimento, solda , solda forte devido à sua elevada temperatura de
chama de 2925 ° C. Embora o acetileno tem uma temperatura mais
elevada da chama (3160 ° C), MAPP tem a vantagem de que não requer
nem diluição nem cargas de contentores especiais durante o
transporte, permitindo que um maior volume de gás combustível a ser
transportados no mesmo peso dado, e é muito mais seguro em uso.
Propriedades Físicas
 MAPP é incolor em líquido e gasoso. O gás tem um odor acentuado acetileno ou de tipo de peixe, em
concentrações acima de 100 ppm , devido à adição de aminas substituídas como um inibidor de
polimerização. Baixo peso molecular alcinos têm odores fortes. Gás MAPP é tóxico por inalação em
concentrações elevadas.
BRASAGEM
Brasagem dos Tubos

O processo de brasagem deve ser realizado sempre com a passagem de nitrogênio através da
tubulação. Desta forma, evita-se a formação de resíduos (óxidos) de cobre ou “carepa” indesejável para o
sistema.

Sem passagem de nitrogênio

Com passagem de nitrogênio

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


BRASAGEM
Tubulação Soldada com Nitrogênio (parte interna limpa)

Tubulação Soldada sem Nitrogênio. Veja a formação de ÓXIDOS DE COBRE (gerando


contaminação do óleo lubrificante do compressor)

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


BRASAGEM

Junta
Soldada FORMAÇÃO DE ÓXIDO DE
CARBONO DEVIDO A PRESENÇA
DO OXIGÊNIO

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


BRASAGEM

Brasagem dos Tubos Linha de Líquido e Sucção


Utilizando o nitrogênio

5psi

N2

N2N2N2

Fonte: CTGÁS. Reparador Polivalente - Refrigeração. Natal, 2007Centro Nacional


Referências:
 Ed. Hemus - Impressão Gráfica Editora Bisordi Ltda. Brás- São Paulo
 MANUAL DE SERVIÇO – CONDICIONADORES DE AR
 MANUAL DE APLICAÇÃO DE COMPRESSORES EMBRACO
 Empresa Brasileira de Compressores S.A. - EMBRACO.
 www.embraco.com.br
 TABELA DE APLICAÇÃO DE COMPRESSORES 60HZ R12, R134a e Misturas (Blend´s)
 Setembro/01- Empresa Brasileira de Compressores S.A. - EMBRACO.
 TABELA DE APLICAÇÃO DE COMPRESSORES 60HZ R12
 Empresa Brasileira de Compressores S.A. - EMBRACO.
 TABELA DE APLICAÇÃO DE COMPRESSORES HERMÉTICOS
 Cód. 02033 – Julho/02 – Revisão N° 00
 Empresa Brasileira de Compressores S.A. - EMBRACO.
 Apostila REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO
 SENAI/RN CENTRO DE UNIDADES MÓVEIS
 UNIDADE MÓVEL DE REFRIGERAÇÃO
 BOLETIM TÉCNICO N° 6 – COMPONENTES ELÉTRICOS
 FIC FRIO - Tecumseh do Brasil LTDA

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