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○ Eficiência
○ Falhas de mercado:
- Concorrência imperfeita
- Externalidades negativas
- Bens públicos
○ Equidade
○ Estabilidade
- Concorrência imperfeita
- Externalidades negativas
- Bens públicos
Eficiência / Concorrência imperfeita
Os monopólios são o caso extremo da concorrência imperfeita Por exemplo, a
Microsoft tem quase 90% do mercado dos SO para desktops e laptops. O
monopólio leva a sociedade a deslocar-se para um ponto interior da Fronteira
de Possibilidades de Produção, porque o vendedor estabelece preços
elevados, obtendo lucros anormais. Num computador, o hardware custa tanto
quanto software!
Quando a AT&T inventou o transistor iniciou uma revolução da qual apenas uma
pequena parte transitou para os seus lucros, mas as externalidades positivas
não constituem uma preocupação dos governos. Idem para outras descobertas
científicas, saúde pública ou educação.
Eficiência / Externalidades negativas 2/2
Os países subdesenvolvidos têm escassa regulação, mas o desenvolvimento
arrasta regulamentações mais fortes.
Num certo sentido, os governos são como os pais, sempre a dizer “não”. Não
é permitido expor a condições perigosas os trabalhadores desprotegidos. Não é
permitido expelir fumo pelas chaminés. Não é permitido vender medicamentos
perigosos. Não é permitido viajar sem cinto de segurança. Não é permitido fumar.
Não é permitido trabalhar com menos de 16 anos. Não é permitido o suicídio
assistido.
A teoria indica que os impostos progressivos são uma medida para a promoção
da equidade. Porém, a sua eficácia será particularmente limitada, em regimes
com fraco enquadramento normativo (vejam-se os “super-ricos”).
Equidade 2/2
José Azevedo Pereira (*), ex-Director-Geral da Autoridade Tributária,
quando saiu (2014), revelou que uma equipa especial por si chefiada
tinha identificado cerca de 1.000 famílias ricas – os chamados "high net
worth individuals" (ou “super-ricos”) – que, por definição, acumulavam
25 milhões de euros de património ou, alternativamente, recebiam 5
milhões de euros de rendimento por ano. “Em qualquer país que leva os
impostos a sério", este grupo de privilegiados garante habitualmente
cerca de 25% da receita do IRS do ano. Por cá, os nossos
multimilionários apenas asseguravam 0,5% do total de imposto pessoal.
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/visto_por_dentro/elisabete_miranda/detalhe/as_1000_familias_que_mandam_nisto_tudo_e_nao_pagam_impostos.html
(*) Os preços do barril de petróleo chegaram a aumentar 400% em cinco meses, de 17/OUT/73 a 18/MAR/74,
Wikipédia.
(**) Vítor Bento foi indigitado para Ministro das Finanças por Passos Coelho em 2011. Foi a sua recusa que
deu oportunidade a Vítor Gaspar.