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ECONOMICS
FOUNDATION
31 OCTOBER 2019
Nos últimos 40 anos, todos nós fomos escravos de um conjunto ainda não
extinto de ideias econômicas. Essas ideias moldaram a maneira como as
pessoas pensam sobre a economia e tiveram um efeito poderoso na política
e nas políticas governamentais.
Nas últimas décadas, no entanto, esse debate atraiu muito menos atenção.
Isso porque a teoria econômica moderna desenvolveu uma resposta para
esse problema, chamada de “teoria da produtividade marginal”. Essa
teoria, desenvolvida no final do século XIX pelo economista americano John
Bates Clark, afirma que cada fator de produção é recompensado de acordo
com sua contribuição para a produção. A teoria da produtividade marginal
descreve um mundo onde, desde que haja concorrência suficiente e
mercados livres, todos receberão suas justas recompensas em relação à sua
verdadeira contribuição para a sociedade. Isto é, como a famosa frase de
Milton Friedman, “não existe almoço grátis”.
Para os economistas que veem sua disciplina como uma ciência “livre de
valores” governada por leis separadas da política, esse é um território
desconfortável. Mas se o objetivo é entender a economia global como ela
realmente existe e mudá-la para melhor, precisamos colocar o poder no
centro da economia. Entre outras coisas, isso significa lidar com as
dinâmicas de poder que sustentam as relações de propriedade, comércio e
propriedade, bem como aquelas que impulsionam as desigualdades entre
diferentes países, grupos sociais e identidades.
Fonte:
https://neweconomics.org/2019/10/new-economics-are-the-method-the-goal-is-the-
change-the-world