Análisedegases 2

O AR E OS POLUENTES
Escola SENAI “Mariano Ferraz”

O AR E OS POLUENTES
VAMOS ABORDAR A ANÁLISE DE
GASES DE ESCAPAMENTO. QUAIS
SÃO OS GASES, QUAIS SÃO AS
FERRAMENTAS DE TESTES, QUAIS
SÃO OS EFEITOS, O QUE A
LEGISLAÇÃO PREVÊ, ENFIM AULAS
SOBRE COMO CUIDAR DO PLANETA E
DEIXAR OS VEÍCULOS DENTRO DE
LIMITES DE EMISSÕES
ESTABELECIDOS.
NINHO DO PÁSSARO
ESTA IMAGEM PASSOU EM
PRATICAMENTE TODO O PLANETA
TERRA NESTE MÊS, UMA IMAGEM
TRISTE MAS REALISTA, MOSTRANDO
O QUANTO O HOMEM ESTÁ
DESTRUINDO O PLANETA ONDE VIVE.
E A NOTÍCIA DE QUE BOA PARTE
DESTA RESPONSABILIDADE É HOJE
DA INDÚSTRIA E MERCADO
AUTOMOTIVO É PREOCUPANTE.
COMENTÁRIOS

PRINCIPAL FOCO DA POLUIÇÃO
NAS DÉCADAS DE 70 E 80, O
PRINCIPAL ENFOQUE NA QUESTÃO
DE POLUIÇÃO AMBIENTAL ESTAVA
NAS INDÚSTRIAS. MUITOS COM
CERTEZA SE LEMBRAM DA FRASE:
“CUBATÃO, A SEGUNDA CIDADE MAIS
POLUÍDA DO MUNDO” QUE ESTAVA
EM QUASE TODOS OS DIAS NAS
PRIMEIRAS PÁGINAS DO JORNAIS.

CUBATÃO – SP

GASES DA INDÚSTRIA
A POLUIÇÃO CAUSADA PELA
SUSPENSÃO DE PARTÍCULAS
SÓLIDAS E AGENTES TÓXICOS
PROVENIENTES DA INDÚSTRIA SÃO:
DIÓXIDOS DE CARBONO, DIÓXIDOS
DE ENXOFRE, ÓXIDOS DE
NITROGÊNIO, E OUTROS, O QUE
CAUSA A FORMAÇÃO DE NUVENS
MAIS ESCURAS, E AINDA HÁ EFEITO
ESTUFA - A INVERSÃO TÉRMICA.
CONTROLE NA INDÚSTRIA

CONTROLE NA INDÚSTRIA
TAMANHA FOI A PREOCUPAÇÃO E
NECESSIDADE DE MUDANÇA, QUE
FORAM ADOTADAS NORMAS DE
CONTROLE E UTILIZAÇÃO DE FILTROS
NAS INDÚSTRIAS, E OS EFEITOS
DESTA FONTE POLUIDORA ESTÁ SOB
CONTROLE ATUALMENTE. MAS COM
O AUMENTO SIGNIFICATIVO DA
PRODUÇÃO E VENDA DE
AUTOMÓVEIS, OUTRO FOCO
ESTAVA SENDO CRIADO.
DE VOLTA A CHINA

COMO CONTROLAR OS
AUTOMÓVEIS
O CONTROLE DE POLUENTES DE
VEÍCULOS AUTOMOTORES É FEITA DE
DUAS MANEIRAS. UMA É NO PROJETO
E FABRICAÇÃO DO VEÍCULO, OUTRA É
ATRAVÉS DE LEIS E NORMAS QUE
PREVÉM INSPEÇÕES VEICULARES
COM ANÁLISE DE GASES. SÃO DUAS
FORMAS DISTINTAS QUE
NECESSITAM DE UM CONTROLE DE
ACORDO COM ANO DE FABRICAÇÃO
DO VEÍCULO.
ENSAIO NA FÁBRICA

SE COMPARARMOS DOIS VEÍCULOS
PARECIDOS, DE MESMO FABRICANTE
E NOME, MAS DE ANOS E GERAÇÕES
DIFERENTES, QUAL DIFERENÇA VOCÊ
ACHA QUE PODEREMOS ENCONTRAR
NA MEDIÇÃO DE GASES DO
ESCAPAMENTO ATRAVÉS DE
EQUIPAMENTO AUTOMOTIVO ?

GOL x GOL

GOL x GOL
ANALISANDO OS GASES DE UM VW
GOL ANO 83 E UM VW GOL 99 A
DIFERENÇA DE POLUENTES É DA
ESCALA DE 30 VEZES MAIS.
OBSERVEM:
GOL 83= 3,00 %CO
GOL 99= 0,10 %CO

PERGUNTA
COMO É FEITA A MEDIÇÃO DE GASES

DO ESCAPAMENTO ?

RESPOSTA
APENAS COM A UTILIZAÇÃO DE

ANALISADOR DE GASES, OS MAIS
COMUNS SÃO DE 4 OU 5 GASES.

O AR E OS POLUENTES

GASES RESULTANTES
Gases e Partículas expelidos na combustão
de motores ciclo Otto :
- Monóxido de Carbono (CO)

- Dióxido de Carbono (CO2)
- Oxido de Nitrogênio (Nox)
- Hidrocarbonetos (HC)

GASOLINA FORMULAÇÃO
É uma mistura de hidrocarbonetos

derivados de petróleo.
Sua formação química é composta de
Carbono (C) e Hidrogênio (H)

Faixa de Índice de
Constituintes Processo de ebulição Octano
Obtenção (°C) Motor (Clear)
destilação e processos
Butano de transformação zero 101
destilação, processos
Isopentano de transformação, 27 75
isomerização
Alcoilada alcoilação 40 - 150 90 - 100
Nafta leve de destilação

destilação 30 - 120 50 - 65
Nafta pesada de destilação

destilação 90 - 220 40 - 50
Hidrocraqueada
hidrocraqueamento 40 - 220 80 - 85
Craqueada cataliticamente craqueamento

40 - 220 78 - 80
catalítico
ÁLCOOL FORMULAÇÃO
O etanol ou álcool etílico é o tipo de

álcool mais comum. Está contido nas
bebidas alcoólicas, é usado para
limpeza doméstica e também é
combustível para automóveis. A
fórmula do etanol é CH3CH2OH.

ETANOL HIDRATADO

INSPEÇÃO DE GASES

A MEDIÇÃO DE OXIGÊNIO
A SONDA LAMBDA FAZ A MEDIÇÃO DE
QUANTIDADE OXIGÊNIO NO DUTO DE
ESCAPAMENTO.

MONÓXIDO DE CARBONO
SIGLA: CO
CAUSA ASFIXIA SISTÊMICA,
PNEUMONIA E DANOS CEREBRAIS,
NÃO TEM ODOR NEM COLORAÇÃO, E
O SER HUMANO NÃO IDENTIFICA A
SUA INALAÇÃO, APENAS SE SENTE
MAL PROVOCANDO DESMAIO. APÓS
CATÁLISE SE TRANSFORMA EM GÁS
CARBÔNICO, O MESMO GÁS QUE
AXALAMOS.
HIDROCARBONETOS

HIDROCARBONETOS
SIGLA: HC
CAUSA IRRITAÇÃO NAS VIAS
RESPIRATÓRIOS, ANEMIA, LEUCEMIA
E CANCÊR PULMONAR, TEM LIGAÇÃO
DIRETA COM O EXCESSO DE
GASOLINA OU FALHA DO SISTEMA DE
IGNIÇÃO. APÓS CATÁLISE SE
TRANSFORMA EM VAPOR D’ÁGUA E
GASES INOFENSIVOS. A MISTURA
DEVE SER SEMPRE IDEAL.
ÓXIDO DE NITROGÊNIO
SIGLA: NOx
CAUSA ARDÊNCIA NOS OLHOS, E
IRRITAÇÕES NO NARIZ E MUCOSAS,
BRONQUITE, ENFISEMA,
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA E
MUTAÇÕES GENÉTICAS. APÓS
CATÁLISE SE TRANSFORMA EM
NITROGÊNIO, QUE ESTÁ PRESENTE
EM 75% DO AR QUE RESPIRAMOS.

DIÓXIDO DE CARBONO

DIÓXIDO DE CARBONO
SIGLA: CO2
IMPLICA NO AUMENTO DO EFEITO
ESTUFA POIS AUMENTA A
CAPACIDADE DA ATMOSFERA RETER
CALOR. SUA INALAÇÃO EXCESSIVA
CAUSA NÁUSEAS, VÔMITOS E
HEMORRAGIA.

A COMBUSTÃO
Resultado da Combustão no Motor :
Combustão Chama + Calor + Gases

FATORES QUE AUXILIAM
- Mistura Ar + Combustível estar Homogênea .

- Vaporização dos gases combustíveis .
- Vedação da câmara de combustão .
- Fonte de chama potente (Ignição) .
- Temperatura ideal de trabalho .
- Ausência de resíduos .

PERGUNTA
HÁ SISTEMAS OU PEÇAS QUE

DIMINUEM A EMISSÃO
DESTES GASES ?

RESPOSTA
SIM.
POR EXEMPLO VÁLVULA EGR,
CANISTER E CATALISADOR.

O AR E OS POLUENTES

COMO MEDIR
A análise de gases de escape é a

operação através da qual é feita a
análise qualitativa e quantitativa dos
gases emitidos pelos veículos.
Esta operação deve ser feita com uma
máquina (analisador de gases) que
possui uma sonda que é introduzida no
tubo de saída do escapamento.

CONFORMIDADE
O analisador de gases deve possuir a

declaração de conformidade CE e deve ser
feito o controle metrológico regular do
equipamento, que deve ocorrer em um
período de 6 meses com selo de identificação
e declaração de conformidade.
É importante que esta área de trabalho
esteja suficientemente ventilada de modo a
reduzir a quantidade de gases nocivos ao
operador no momento do teste.

COMO MEDIR

ESCAPAMENTO
Contrariamente ao que todos pensam, não
são os longos percursos nas estradas que
aceleram a deterioração dos canos de
escapamento. Os danos mais graves
acontecem em circulação urbana. A linha do
escapamento atinge sua temperatura normal
de funcionamento após um mínimo de 5 Km,
assim os pequenos percursos urbanos são
propícios à condensação dos gases.
ÁGUA NO ESCAPE
Os canos se enchem de água ácida, que ataca as
chapas interiores. A isso, podem-se somar as
variações de calor causadas pelas freqüentes
aceleradas e desaceleradas do motor.
Não negligenciar os eventuais choques sofridos na
caixa debaixo do veículo (quebra-molas, lombadas,
etc). A duração de uma linha de escapamento é
abreviada pela utilização permanente em meio
urbano. Em contrapartida, a utilização de táxis e
veículos que percorrem longas distâncias assegura
uma vida útil maior. Mesmo assim, é aconselhável o
controle regular pelo menos uma vez por ano.

INSPEÇÃO DE GASES

A MEDIÇÃO

ESCAPE FURADO
A FALTA DE MANUTENÇÃO NOS MOTORES,
COMBUSTÍVEL ADULTERADO COM ÁGUA
OU ÁLCOOL HIDRATADO E AS CHAPAS
CADA VEZ MAIS FINAS, CAUSAM EM
CURTO TEMPO A CORROSÃO DO SISTEMA
DE ESCAPAMENTO. QUALQUER FURO EM
SILENCIOSOS OU ABAFADORES CAUSARÁ
UMA FALSA ENTRADA DE OXIGÊNIO NA
SAÍDA DO GASES.

MEDIÇÃO NA SAÍDA

MEDIÇÃO PREJUDICADA
HAVENDO EXCESSO DE OXIGÊNIO, OU
SEJA, UMA FALSA ENTRADA DESTE GÁS
TODA A MEDIÇÃO ESTARÁ
PREJUDICADA. NÃO É POSSÍVEL
IDENTIFICAR O BOM OU MAL
FUNCIONAMENTO DO MOTOR DESTA
FORMA. EM INSPEÇÃO VEÍCULAR DE
GASES, TUBULAÇÃO DE ESCAPAMENTO
DANIFICADA JÁ É FATOR PARA NÃO
APROVAÇÃO.

DESCONTAMINAÇÃO

DESCONTAMINAÇÃO
ESTE PROCESSO É NECESSÁRIO PARA

LIMPEZA DE GASES E O ACÚMULO NA
TUBULAÇÃO DE ESCAPAMENTO. ESTE
PROCESSO É USADO TAMBÉM NA
INSPEÇÃO VEICULAR OFICIAL, PARA
TANTO DEVE-SE MANTER A ROTAÇÃO EM
CERCA DE 2.500 RPM POR 30 SEGUNDOS.

MEDIDOR SIMPLES

PERGUNTA
O MOTOR FRIO TEM ALTERAÇÕES NAS

MEDIÇÕES DE GASES DO
ESCAPAMENTO ?

RESPOSTA
SIM.
O TEMPO DE INJEÇÃO É MAIOR E
A CATÁLISE AINDA NÃO ESTÁ EM
PLENO FUNCIONAMENTO.

MUITA POLUIÇÃO

A ANÁLISE DE GASES
HÁ 20 ANOS ATRÁS PRATICAMENTE NÃO
SE FALAVA DE ANÁLISE DOS GASES DE
ESCAPAMENTO DOS VEÍCULOS.
PRIMEIRO PORQUE A FROTA ERA
PEQUENA, O PREÇO DO BARRIL DE
PETRÓLEO MAIS BAIXO, A CAMADA DE
OZÔNIO E O EFEITO ESTUFA ERAM
POUCO ESTUDADOS E AS FÁBRICAS
POLUÍAM MUITO.
TELA DE SELEÇÃO

O CONTROLE DOS POLUENTES
UMA VEZ CIENTES DE QUE O
AUTOMÓVEL POLUÍ MUITO, MÉTODOS DE
CONTROLE FORAM SENDO APLICADOS
(INJEÇÃO ELETRÔNICA, CATALISADOR,
CANISTER, EGR,ETC). MAS COMO SABER
SE ESTÁ OU NÃO DENTRO DO
CONTROLE RECOMENDADO. SOMENTE
ATRAVÉS DE UMA ANÁLISE DE GASES É
POSSÍVEL ESTA MEDIÇÃO.

POLUIÇÃO
Poluição =
Queima Incompleta do Combustível
Queima Completa=
􀂃 Combustível + Ar → CO2 + H2O

REALIDADE
Queima Real:
COMBUSTÍVEL + O2 + N2
CO2 + H2O + CO + NOx + CHO + HC

POLUENTES

EMISSÕES TOTAIS DE UM
VEÍCULO DA LINHA LEVE
HC = 0,05%
NOx = 0,25%
CO = 0,70%

LABORATÓRIO DE EMISSÕES

A MEDIÇÃO

TIPOS DE ANALISADORES
O ANALISADOR PODE SER DE 1 GÁS

(MONÓXIDO DE CARBONO) QUE ERA
UTILIZADO AINDA EM VEÍCULOS
CARBURADOS, DE 4 GASES (MAIS
COMUM NAS OFICINAS) E O DE 5 GASES,
MAIS CARO E POUCO USADO, QUE ALÉM
DOS 4 GASES ANALISA TAMBÉM O NOx
(ÓXIDO DE NITROGÊNIO).

O AQUECIMENTO
APÓS A SELEÇÃO DO VEÍCULO NO
EQUIPAMENTO, CASO SEJA POSSÍVEL
FAZER UM TESTE PADRÃO, LIGUE O
ANALISADOR DE GASES, COLOQUE A
PINÇA DE MEDIÇÃO DE RPM, E AGUARDE
O AQUECIMENTO DO MEDIDOR, NESTE
INTERVALO, DEIXE TAMBÉM O MOTOR DO
VEÍCULO LIGADO, PARA QUE O MESMO SE
MANTENHA NA TEMPERATURA NORMAL
DE TRABALHO.
EXECUTANDO O TESTE
FAÇA E ACOMPANHE AS LEITURAS NA
TELA DO EQUIPAMENTO, SE POSSUIR
GRÁFICOS FICA MAIS FÁCIL A
VISUALIZAÇÃO. SE POSSUIR O TESTE
PADRÃO FAÇA-O SEGUINDO AS
SOLITAÇÕES DE ROTAÇÃO DO MOTOR E
TEMPO DE PERMANÊNCIA E DEPOIS
IMPRIMA O RELATÓRIO. CADA GÁS FORA
DE PADRÃO POSSUI UMA CAUSA
RELATIVA.

GASES PARA CALIBRAÇÃO

REPROVADO

PERGUNTA
É OBRIGATÓRIO TER UM ANALISADOR

DE GASES NO POSTO DE TRABALHO ?

RESPOSTA
NÃO.
MAS TRATA-SE DE UMA
FERRAMENTA QUE AUXILIA NA
COMPROVAÇÃO DO BOM
FUNCIONAMENTO DO MOTOR.

O APARELHO

ANALISANDO OS GASES

A ANÁLISE DE GASES
OS GASES MEDIDOS PODEM SER
AVALIADOS POR DADOS BÁSICOS DE
ESPECIFICAÇÃO DE MÍNIMO OU
MÁXIMO DADOS PELO EQUIPAMENTO.
AS ANÁLISES DEVEM SER FEITAS
COM O MOTOR AQUECIDO E EM
DIVERSAS ROTAÇÕES PARA UMA
MELHOR ANÁLISE DO
FUNCIONAMENTO DO MOTOR.
TESTES DO MOTOR

OS GASES
MUITAS SÃO AS VARIÁVEIS QUE OS
GASES DE ESCAPE PODEM SER
ALTERADOS DURANTE O
FUNCIONAMENTO DO MOTOR, COMO
A FORMAÇÃO DA MISTURA,
TEMPERATURA DO MOTOR E
SISTEMAS DE CONTROLES. POR
EXEMPLO, COM O MOTOR FRIO É
MAIOR A POSSILIDADE DE HC A MAIS
QUE O PERMITIDO.
MEDIÇÃO EM LENTA

VALORES IDEAIS
FATOR LAMBDA- PRÓXIMO A 1,00
CO- PRESCRITO PELO FABRICANTE
CO2- PRÓXIMO A 14% SEM CATALISADOR E
ACIMA 14% COM CATALISADOR
HC- CARBURADOS PRÓXIMO A 300 PPM
COM INJEÇÃO ELETRÔNICA ATÉ 200 PPM
O2- CERCA DO DOBRO DO CO OU ATÉ 3%
COcorrigido- PRÓXIMO DO VALOR DE CO
DILUIÇÃO- CO+CO2 DEVE SER ACIMA DE 6%

DETALHE NA CÂMARA

EFICIÊNCIA DO MOTOR
EM QUE SE TRANSFORMA 1 LITRO COMBUSTÍVEL
ARREFECIMENTO 20%
ESCAPE 30%
EVAPORAÇÃO 15%
TRABALHO ÚTIL 35%

A EFICIÊNCIA
SE NO GRÁFICO ANTERIOR
MOSTRAMOS QUE OS MOTORES DE
COMBUSTÃO INTERNA SÃO POUCO
PRODUTIVOS (SOMENTE 35% VIRA
TRABALHO), PODEMOS AFIRMAR QUE
SÃO POLUENTES ATIVOS, POIS ALÉM
DA POLUIÇÃO DE GASES, TEMOS
MUITA POTÊNCIA PERDIDA POR
EVAPORAÇÃO E NOS SISTEMAS DE
ARREFECIMENTO.
FASES

FILTROS / SATURAÇÃO

O ÓLEO
MOTORES COM CONSUMO
EXCESSIVO DE ÓLEO LUBRIFICANTE,
TEM AUMENTO DE CO, MAS
PRINCIPALMENTE, A ALTERAÇÃO NOS
GASES DO ESCAPE SERÃO DE FORMA
INDIRETA, POIS ESTE ÓLEO AFETARÁ
A SONDA LAMBDA E O CATALISADOR,
QUE ENTÃO AFETARÃO A EMISSÃO
DE POLUENTES.

CONSUMO DE ÓLEO

PERGUNTA
QUAL MOTOR POLUI MAIS, O ÁLCOOL,

A GASOLINA, OU FLEX ?

RESPOSTA
SE FOR ANALISADO A
QUANTIDADE DE GASES,
VEREMOS QUE O VEÍCULO A
ÁLCOOL APRESENTA UMA QUEIMA
MUITO MELHOR E MAIS LIMPA,
POLUINDO MENOS.

CATALISADOR
Localizado no sistema de escapamento,
depois do coletor de gases de escape e
próximo ao motor para aproveitar melhor a
temperatura decorrente da combustão
(seu funcionamento é a partir de 300 ºC),
o catalisador é formado por uma carcaça
metálica com suporte cerâmico e óxido de
alumínio, que contém vários metais
nobres ativos (até fio de ouro).

A CERÂMICA

AS CONVERSÕES
O metal catalisador (na forma de platina,
ródio e paládio) é envolto em núcleos
cerâmicos que são abrigados numa caixa
parecida com um silenciador, anexada ao
cano do escapamento. O catalisador ajuda
a converter o monóxido de carbono em
dióxido de carbono. Ele converte os
hidrocarbonetos em dióxido de carbono e
água. Converte, também, óxidos de
nitrogênio em nitrogênio e oxigênio.
A LEGISLAÇÃO

CONAMA
Os fabricantes recomendam que a peça original,
instalada na montagem da produção do veículo
novo, seja substituída com 80.000 km. Já as
peças de reposição, segundo a Resolução do
Conama - nº 282/2001 podem atender também
com durabilidade mínima de 40.000 km, quando
então devem ser substituídas. Catalisadores
que não atendem às exigências do Conama
podem provocar o aumento direto do consumo
do combustível, além de causar uma mudança
nas taxas de contrapressão, que provocam
alterações no sistema de injeção, arraste de
óleo do motor e desgaste prematuro
de outros componentes.
VÁRIOS MODELOS

CATALISADOR

TRIVALENTE
Os três compostos nocivos são:

• hidrocarbonetos (na forma de gasolina
não queimada)
• monóxido de carbono (formado pela
combustão da gasolina)
• óxidos de nitrogênio (criados quando o
calor no motor força o nitrogênio do ar a
se unir ao oxigênio)

ADESIVO NA DÉCADA DE 90

CATALISADOR

VIDA ÚTIL
A peça pode ser danificada por causa do
uso de combustíveis de má qualidade,
alteração no lubrificante do motor, furos
no sistema de escapamento na parte
localizada antes do catalisador, choque
mecânicos ou batidas, entrada de água na
tubulação, limpeza de bicos injetores com
produtos químicos não recomendados
pelo fabricante, desgaste excessivo
componentes internos do motor e
modificação no escapamento.
EFICIÊNCIA
A peça ajuda a reduzir em até 98% dos
poluentes emitidos pelos carros.
A retirada desses redutores, além de

agredir o meio ambiente, pode deixar o
proprietário do veículo sujeito a multas,
conforme a lei nº. 9.503.

REPOSIÇÃO 40.000 km

PERGUNTA
POR QUE EXISTE UM FORTE COMÉRCIO

DO CATALISADOR RETIRADO DO
VEÍCULO ?

RESPOSTA
HÁ EMPRESAS ESPECIALIZADAS
NA DESMONTAGEM DO
COMPONENTE E
REAPROVEITAMENTO DE ALGUNS
METAIS NOBRES DE SEU
INTERIOR.

CATALISADOR
Um catalisador de três vias opera num
circuito fechado que inclui uma catálise
redutora, uma catálise oxidante e um
sensor de oxigênio (sonda lambda) para
regular a entrada de ar/combustível no
motor: o catalisador pode, ao mesmo
tempo, oxidar o monóxido de carbono,
CO, e os hidrocarbonetos (HC) a dióxido
de carbono, e água, enquanto reduz os
óxidos de azoto, a azoto (N2).
ESTÁGIOS

ESTÁGIOS
A catálise redutora é o primeiro estágio do
conversor catalítico constituído por 2
rolimãs: usa a platina e o ródio para reduzir
as emissões de NO.
Quando moléculas de NO ou de NO2
entram em contato com o catalisador, este
quebra as ligações dos átomos de azoto
nas moléculas, absorvendo-os na sua
superfície e deixando livre os átomos de
oxigênio para formarem O2.
ALTA TEMPERATURA

EXEMPLO
A catálise oxidante é o segundo
estágio do conversor catalítico:
oxida os hidrocarbonetos que não
sofreram combustão e o monóxido de
carbono através da passagem num
leito catalisador de platina e paládio.
Por exemplo:
2 CO + O2 --» 2 CO2
ESCUDO METÁLICO

CATALISADOR

TERCEIRO ESTÁGIO
É um sistema de controle que monitora os
gases de saída e usa a informação para
controlar o sistema de injeção de
combustível: um sensor de oxigênio
montado no coletor de escape entre o
motor e o conversor indica ao motor qual
a quantidade de oxigênio, através da
relação ar/combustível, que vai permitir
trabalhar numa relação próxima da
relação estequiométrica.
OXIDAÇÕES

A CONTAMINAÇÃO
A Contaminação de um Conversor
Catalítico acontece quando este é exposto
a emissões com substâncias
contaminantes que cobrem as superfícies
de trabalho, não permitindo o contato e
tratamento dos gases de escape. Um dos
contaminantes mais comuns é o chumbo
(Pb), devido a isso os veículos equipados
com Conversores Catalíticos apenas
usam gasolina sem chumbo.
COMBUSTÍVEL
O combustível contém pequenas
quantidades de enxofre(S) que limita a
capacidade de armazenamento de
oxigênio do conversor de três vias, logo
diminui a capacidade de reduzir a
toxicidade dos gases de escape, embora
novos parâmetros de qualidade exigidos.
O excesso de combustível ou não
queimado derrete a cerâmica com
combustões instantâneas.
BOMBA DE AR

PERGUNTA
COMO ARGUMENTAR PARA

CONVENCER UM CLIENTE A TROCAR
UM CATALISADOR DEFEITUOSO ?

RESPOSTA
• QUESTÃO CONSCIÊNCIA
AMBIENTAL
• LEGISLAÇÃO (BLITS OU INSPEÇÃO
VEICULAR)
• ORIGINALIDADE DO VEÍCULO
• CONTRAPRESSÃO DO MOTOR

VÁLVULA EGR

COMO FUNCIONA
A EGR pode ou não ter um controle
eletrônico via ECU da injeção eletrônica,
ou simplesmente ter acionamento via
depressão (linha de vácuo) do motor.
Sempre lembrando que a EGR diminui a
eficiência da combustão, baixando a
temperatura da câmara de combustão,
contribuindo para a não formação do gás
tóxico NOx.

ALTA TEMPERATURA

LIGANDO OS COLETORES
A válvula EGR mecânica ou a linear
propicia uma ligação entre o coletor de
admissão e o sistema de escapamento.
Normalmente, o motor puxa ar através do
corpo de borboleta para o coletor de
admissão. A válvula EGR linear é
colocada numa posição entre os coletores
ou por tubos, quando a mesma é aberta,
um pouco de gases de escapamento flui
também para a admissão.

ABERTURA VIA VÁCUO
DIAFRAGMA E
HASTE COM
VÁLVULA

EGR ELETRÔNICA

ALTA TEMPERATURA
A recirculação dos gases de escapamento
(do inglês exhaust gas recirculation, EGR)
serve para reduzir as emissões de óxidos
de nitrogênio (NOx). A redução se dá
mantendo a temperatura de
combustão abaixo de 1.400° C mediante a
introdução no motor, pela admissão, de
pequena quantidade
(recirculação) de gases de escapamento,
de maneira a "contaminar" a mistura ar-
combustível.
LIGANDO OS COLETORES

PRENDER ABERTA
Haverá contaminação excessiva quando a
recirculação não é necessária, como em
rotações baixas e médias com pouco
acelerador. O motor engasga, a
dirigibilidade é afetada. Se prender
fechada, não haverá contaminação e
controle de emissões de NOx. A válvula
EGR pode ser comandada por depressão,
pressão ou solenóide, nesse caso
recebendo sinal elétrico do módulo
eletrônico de comando.
SEM EGR
Atualmente existem motores que não
utilizam válvulas EGR. Isto é obtido de
uma combinação de projeto de motor e
calibrações computadorizados de controle
de alimentação e tempo. Com a
sobreposição apropriada da válvula, as
temperaturas do cilindro são controladas e
as emissões de NOx, reduzidas. O
controle deste poluente já faz parte de
inspeções futuras.

EGR LINEAR COM SENSOR

PERGUNTA
COMO TESTAR UMA VÁVULA EGR ?

RESPOSTA
COM O MOTOR EM
FUNCIONAMENTO, APLICAR
DEPRESSÃO NA EGR OU ACIONÁ-
LA VIA SCANNER QUE O MOTOR
DEVERÁ TER GRANDE VARIAÇÃO
DE ROTAÇÃO PELO
EMPOBRECIMENTO DA MISTURA.
ATENÇÃO PARA DIAFRAGMA
FURADO.
O CONTROLE EVAPORATIVO
INDEPENDENTE DO VEÍCULO TER O
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO COM
CARBURADOR OU INJEÇÃO, HÁ O
SISTEMA DE CANISTER DESDE DE
1988 EM TODOS OS VEÍCULOS
MOVIDOS À GASOLINA, VISTO QUE A
EMISSÃO DE POLUIÇÃO
EVAPORATIVA OCORRE FORTEMENTE
COM ESTE TIPO DE COMBUSTÍVEL.

VÁLVULA DO CANISTER

COMO FUNCIONA
Depois de 1992, a emissão de vapores de
hidrocarboneto é tema em pauta das
instituições internacionais na luta contra a
poluição. O sistema do canister absorve os
vapores de gasolina provenientes do
tanque, permitindo que o motor os recicle.
Assim, estes não são liberados ao ar livre.
Sendo conduzidos e controlados por um
solenóide ao coletor de admissão do motor.

DESCRIÇÃO
O canister é instalado entre o tanque de
combustível e o tubo de admissão. Ele
contém carvão ativo e tem a propriedade de
absorver os vapores da gasolina. Seu fundo
é permeável ao ar. Portanto, o antigo ladrão
do tanque (onde saía excesso do
combustível) deixa de existir e o tanque de
combustível passa a trabalhar com pressão
positiva de cerca de 1 bar.

DOIS FIOS

DICA
EM SISTEMAS MAIS ANTIGOS O
ACIONAMENTO DE ABERTURA DO
SOLENÓIDE DO CANISTER OCORRIA
APENAS EM ROTAÇÕES
INTERMEDIÁRIAS, MAS ATUALMENTE
ESTE CONTROLE E ABERTURA
OCORRE TAMBÉM EM
DESACELERAÇÕES E EM ROTAÇÃO
DE MARCHA LENTA.

VÁLVULA ELÉTRICA OU A VÁCUO

BLOW BY
A recirculação dos gases do cárter do
motor é outra forma de controle dos
poluentes evaporativos, visto que assim
como o CANISTER controla e elimina os
poluentes antes mesmo da combustão da
mistura ar combustível, e esses gases são
misturados com o ar admitido e
praticamente eliminados após a queima
na câmara de combustão.

BLOW BY

COMO FUNCIONA
No blow by ocorre a recirculação dos
gases do cárter, esses gases são na
verdade a mistura de gases que escapam
da fase de compressão e combustão, pela
abertura do entre pontas dos anéis, que
se misturam com o óleo lubrificante. Há
uma tubulação de sucção destes gases e
outra de pressão (maior), desta forma há
a renovação constante dos gases no
cárter do motor.
FALHAS
A FALHA MAIS COMUM NO SISTEMA
BLOW BY É A OBSTRUÇÃO NO DUTO
DE SUCÇÃO, O QUE OCASIONA UM
AUMENTO DE PRESSÃO NO CÁRTER
DO MOTOR PROVOCANDO AUMENTO
FALHAS COMO A EXPULSÃO DA
VARETA DE ÓLEO OU VAZAMENTOS
POR JUNTAS E/OU RETENTORES, E
MAIOR CONTAMINAÇÃO DO ÓLEO
LUBRIFICANTE.
OBSTRUÇÃO

PERGUNTA
HÁ SENSOR PARA A VÁLVULA DO

CANISTER ?

RESPOSTA
EM ALGUNS SISTEMAS, COMO

EEC-V DA RANGER E EXPLORER
HÁ UM SENSOR QUE CONFIRMA Á
ECU QUE A VÁLVULA DO
CANISTER ESTÁ ABRINDO
CORRETAMENTE, JUSTAMENTE
PARA UM MELHOR CONTROLE
DOS POLUENTES EVAPORATIVOS.

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Escola SENAI “Mariano Ferraz”

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APENAS COM A UTILIZAÇÃO DE

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- Monóxido de Carbono (CO)

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É uma mistura de hidrocarbonetos

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Nafta leve de destilação

Nafta pesada de destilação

Craqueada cataliticamente craqueamento

O etanol ou álcool etílico é o tipo de

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Combustão Chama + Calor + Gases

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- Mistura Ar + Combustível estar Homogênea .

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HÁ SISTEMAS OU PEÇAS QUE

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A análise de gases de escape é a

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O analisador de gases deve possuir a

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ESTE PROCESSO É NECESSÁRIO PARA

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O MOTOR FRIO TEM ALTERAÇÕES NAS

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CO2 + H2O + CO + NOx + CHO + HC