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MARACANAÚ
2023
ANDESON OLIVEIRA ALMEIDA
ARIANA ESTEVES BRITO
RAYSSA LOREN DA SILVA LOPES
MARACANAÚ
2023
SUMÁRIO
1. OBJETIVO GERAL................................................................................................ 4
6. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 9
7. REFERÊNCIAS.................................................................................................... 10
PÓS-LABORATÓRIO .............................................................................................. 11
1. OBJETIVO GERAL
• Realizar o processo de extração em óleos vegetais utilizando solventes
orgânicos;
• Calcular o índice de acidez e a faixa de fusão da cera da carnaúba.
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A cera de Carnaúba é um produto natural obtido a partir da extração e
processamento do pó cerífero das palhas da palmeira denominada Carnaubeira ou
Carnaúba (Copernicia prunifera Mill.) planta típica do nordeste brasileiro. A obtenção
da cera de carnaúba é basicamente artesanal com o corte de suas palhas e a
consequente secagem, no qual é retirado o pó cerífero das folhas onde o mesmo está
presente em película protetora existente em suas superfícies protegendo a planta da
transpiração excessiva que ocorre em ambientes com longos períodos de estiagem
e com baixa umidade relativa, uma característica predominante da região.
3. MATERIAIS E REAGENTES
− Materiais:
− Béquer; − Balança analítica.
− Balão de fundo chato com boca − Capilar;
− Termômetro;
esmerilhada;
− Corneto extrator Soxleth;
− Reagentes:
− Condensador;
− KOh 0,1M;
− Chapa aquecedora; − n-heptano;
− Erlenmeyer; − pó cerífero;
− 5:4 Isopropanol:toluol;
− Pipeta volumétrica;
− Fenolftaleína;
− Pera; − água destilada
− Papel filtro;
4. PARTE EXPERIMENTAL
Indice de acidez
Inicialmente pesa-se 2,0g da amostra em um Erlenmeyer de 250mL, em
seguida com auxilio de uma proveta adiciona-se 50mL de uma mistura 5:4 de
isopropanol:toluol e aquece-se em uma chapa até a completa dissolução, agitando-
se se necessário.
Posteriormente, adiciona-se em uma bureta uma solução alcoólica de KOH
0,1N, em seguida adiciona-se 5 gotas de fenolftaleína alcoólica 1% no Erlenmeyer
para a titulação, realiza-se o procedimento até o ponto final de titulação, identificado
por meio da mudança de coloração de amarelo claro para levemente rosado para a
cera do tipo 1. Anota-se o volume gasto da solução titulando para a realização dos
cálculos.
Realiza-se um teste em branco, repetindo o mesmo procedimento da titulação
descrita acima com exceção da adição da amostra, anota-se o volume gasto da
solução titulando para a realização dos cálculos.
Com os resultados obtidos calcula-se o índice de acidez.
Determinação do ponto de fusão
Mergulhe um capilar com a extremidade superior tampada com os dedos na
amostra de cera de carnaúba derretida até que se atinja aproximadamente 1cm e
retira-se da amostra, após a solidificação da cera retira-se o dedo da extremidade e
leva-se para o congelador por 15 minutos para a solidificação total da amostra.
Posteriormente, coloca-se o capilar preso a um termômetro e mergulha-se,
com o auxílio de um suporte e garra, em um béquer com água destilado em uma
chapa aquecedora. Observa-se o aumento da temperatura da água e as mudanças
na aparência da amostra de cera no capilar.
Anota-se a temperatura que a amostra de cera começar a fundir, observa-se
até que ocorra a fusão total e anota-se a temperatura. Com os resultados obtidos
calcula-se a faixa de fusão da amostra da cera de carnaúba.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Indice de acidez
Inicialmente, pesou-se 2,01g da amostra em um Erlenmeyer, em seguida adicionou-
se 50mL de uma mistura 5:4 de isopropanol:toluol e aquece-se em uma chapa (figura
04) até a completa dissolução (figura 05). Posteriormente, preparou-se uma bureta
com uma solução alcoólica de KOH 0,1N, em seguida adicionou-se 5 gotas de
fenolftaleína alcoólica 1% no Erlenmeyer para a titulação, realizou-se o procedimento
até o ponto final de titulação, identificado por uma mudança de cor para um levemente
rosado, porém a solução retornou para uma cor amarela turvada (figura 06), o volume
gasto foi de 1,7mL da solução titulando. Realiza-se um teste em branco, repetindo o
mesmo procedimento da titulação, sem adicionar a amostra de cera de carnaúba, o
volume gasto foi de 0,2mL da solução titulando.
Figura 04 Figura 05 Figura 06
6. CONCLUSÃO
1. Por que o n-heptano foi escolhido como solvente para a extração da cera
da carnaúba (considerando que a cera da carnaúba é composta
aproximadamente por ésteres de ácidos de cadeia longa)?
Resposta: O heptano é um solvente apolar, com isso facilita a extração dos ácidos
graxos.
2. Por que não poderia ser usado este método para a extração de óleo
essencial?
Resposta: Diferentemente dos óleos fixos que são misturas de substâncias lipídicas
obtidas normalmente de sementes como girassol, mamona, soja, etc., os óleos
essenciais apresentam como principal característica sua volatilidade. Para sua
obtenção, a destilação por arraste a vapor corresponde ao método comumente
empregado de extração de óleos essenciais, principalmente de folhas e flores.
6. Por que dizemos que a cera da carnaúba apresenta faixa de fusão e não
ponto de fusão?
Resposta: Porque a cera de carnaúba não é uma substância pura, por isso não tem
um ponto de fusão específico, e sim uma faixa de fusão.
Resposta: Determina o grau de acidez de um óleo vegetal dado pela medida do teor
de ácidos graxos livres expresso como ácido oléico.
Resposta: