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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS – UFT


CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS – CUP
CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
LABORATÓRIO DE QUIMICA ANALITICA

JESSICA DURÃES SOUSA


2014213181

RELATÓRIO
ANÁLISE DE EXTRAÇÃO DE BIOMASSAS ALIMENTARES
21/08/2023

Palmas – TO
2023
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1. INTRODUÇÃO
O aparelho de Soxhlet é usado quando deseja-se extrair continuamente uma ou
mais substâncias de um material sólido. O solvente utilizado para extração deve ter
polaridade semelhante ou ligeiramente semelhante ao da substância de interesse.
Esse aparelho é constituído por um balão de fundo redondo de tamanho
variável, um corpo extrator, que varia de tamanho de acordo com o volume de material
a ser extraído e de um condensador de refluxo.
Nesse processo de extração contínua, o sólido a partir do qual será extraído as
substâncias é colocado em um cartucho de celulose ou acondicionado em um papel de
filtro e inserido no extrator. Ao balão, adiciona-se um determinado volume de solvente,
que não ultrapasse a metade do mesmo. Além disso, é colocado algumas pérolas de
vidro que servem para controlar o superaquecimento do solvente presente no balão.
O processo de extração envolve a utilização de diferentes técnicas, como
destilação a vapor, prensagem a frio ou extração por solventes. A escolha da técnica
depende do tipo de capim e do óleo desejado. Além disso, os óleos obtidos apresentam
uma ampla gama de compostos aromáticos e terapêuticos, que conferem propriedades
distintas a cada óleo.
Ao iniciar o aquecimento, o solvente contido no balão entra em ebulição e
ascende até o condensador de refluxo através dos vasos comunicantes no extrator. O
vapor se condensa e entra em contato com a amostra e extrai a substância, extrai a
substância de interesse e fica contido no interior do extrator. Assim, quando o solvente
neste compartimento atinge um nível elevado, começa a gotejar de volta ao balão,
através da tubulação. Quando a pressão que ocorre nesse processo abaixa, permite que
solvente e o extrato de interesse seja sifonado para o balão. O recomeço do processo se
dá quando o solvente entra novamente em ebulição, permitindo que o extrato de ponto
de ebulição maior, permanece no balão enquanto o solvente puro sobe para reiniciar o
ciclo.
No processo de extração de óleo essencial, podem ser aplicados diversos
métodos, como a hidrodestilação, maceração, extração por solvente, enfleuragem, gases
supercríticos e microondas. Dentre esses, o método de maior aplicação é o de
hidrodestilação que se divide em duas técnicas – arraste a vapor e coobação. Entretanto,
são necessários conhecimentos mínimos dos fundamentos teóricos das ciências
aplicadas, na condução do processo de destilação e na elaboração de projetos de
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equipamentos para a extração de óleos essenciais, tanto em escala laboratorial quanto


industrial.

Realizar a extração do óleo de capim utilizando o extrator de Soxhlet.

1.1. OBJETIVOS ESPECIFICOS

2. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 Materiais
 Becker
 Espátula
 Balança analítica
 Cartucho
 Capim

4.2 Métodos

Soxhlet. Introduziu-se cerca de 250 mL de acetato de etila e algumas pérolas de vidro


em um balão de fundo redondo de 500 mL e conectou-se o extrator ao balão. Na outra
extremidade do extrator, colocou-se um condensador de bolas e, no condensador, botou-
se as mangueiras de entrada e saída de água. Logo após a montagem da aparelhagem,
aqueceu-se o balão contendo o solvente, com o auxílio da manta de aquecimento,
durante uma hora.

Para realizar a extração Pesar 2,00 g de casca de arroz e/ou de casca de café e colocar no
cartucho de extração.

As amostras serão submetidas à extração em dois solventes diferentes: tolueno:etanol (2:1)


em um volume total de 200 mL em aparelho tipo “Soxhlet”, por duas horas.
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O solvente foi removido sob pressão reduzida em evaporador rotatório, e obteve-se um


resíduo que foi seco em estufa a 80 graus e depois pesado. Após a pesagem, o teor de
extrativos deve ser calculado.

3. CONCLUSÃO

Concluindo que, com o seguinte experimento foi possível observar os


comportamentos das vazões quanto maior a vazão maior o número de Reynolds.
Ao observar o comportamento da bomba podemos concluir que quanto menor a
capacidade da bomba e maior o tempo o volume obtido é menor, sendo assim,
para uma bomba pistão quando é necessária uma dosagem maior é necessária
aumentar sua capacidade e diminuir o tempo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENNET, C. O., MYERS, J. E. Fenômenos de Transporte, Quantidade de Calor


e Massa, McGraw-Hill do Brasil LTDA, 1978.
MAEGAVA, Lidia Maria. Escoamento de soluções poliméricas: a redução do
arraste. Editora UNICAMP, 1986.
PORTO, Rodrigo de Melo. Hidráulica Básica. 4ª Edição. EESC USP.
POTTER, M. C., Wiggert, D. C., Mecânica dos Fluidos, terceira edição, editora
Thomson, p.222 a 226

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