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HISTÓRIA

Contributos das primeiras civilizações urbanas


Matilde Salgueiro Nº16 7ºC
As primeiras civilizações urbanas
• O Homem começou a fixar-se nos vales de grandes rios, onde vieram surgir as primeiras cidades; e por
isso, surgiram as primeiras civilizações.
• As planícies aluviais formaram-se porque as inundações dos rios foram depositando, nas margens, ao
longo de milhares de anos. As populações mais numerosas e com melhores recursos técnicos
enfrentaram a força dos rios e ocuparam as suas margens.
• As planícies fluviais exigiram muito esforço: desbravar o solo e drenar os pântanos; levantar diques e
represas para suster as águas nos meses de inundação; construir canais para irrigar as culturas. A
utilização de animais domésticos foi muito importante, como força de trabalho e o desenvolvimento
de importantes progressos técnicos. Por recompensa do esforço obteram colheitas abundantes.
• Havia comunidades que produziam mais que necessitavam para o consumo e, por isso, guardavam
grandes quantidades de excedentes alimentares.
• A revolução metalúrgica foi a invenção das técnicas de fusão e de tratamento do cobre e do bronze.
Estas inovações permitiram o fabrico de instrumentos e armas.
As primeiras civilizações urbanas

• As cidades iam crescendo à medida que todo este processo de transformações ia acontecendo.
A cidade tornou-se a cabeça de uma região rural. Ali se situava o mercado, lá fazia-se a maior
parte da produção artesanal. O palácio e os templos, centro do poder religioso e político,
controlavam a vida das populações. Surgiu outra nova inovação: a escrita, dominada por uma
elite – os escribas.
• A revolução urbana, a revolução metalúrgica e a revolução da escrita deu-se nos vales fluviais.
As transformações lançaram as bases das primeiras civilizações. Foram as civilizações dos
grandes rios: a suméria, a egípcia, a do vale do Indo e a da China antiga.
• Nas margens do Jordão, e um pouco mais a norte, se viriam a fixar povos que originaram novas
civilizações, que os contributos foram importantes – os Hebreus e os Fenícios.
Imagens das primeiras
civilizações urbanas
Egito
• O Egito é um território desértico atravessado por um grande rio, o Nilo. A terra fértil limita-se
a uma estreita faixa de campos verdes. Todos os anos, em junho ou julho, as águas do rio
começavam a subir, inundando os campos e fertilizando-os com um lodo muito rico. O Nilo só
retomava o seu leito em outubro.
• Nas margens do Nilo, as terras eram pantanosas. Para as cultivar foi necessário fazer obras de
drenagem. Para elevar a água e irrigar os campos, os Egípcios utilizavam a picota. Os Egípcios
cultivavam cereais, linho, vinha, legumes e árvores de fruto, e colhiam papiro, planta utilizada
para o fabrico de papel.
• As atividades artesanais desenvolvidas no Egito eram: a tecelagem, a metalurgia, a cerâmica, a
ourivesaria, o fabrico de vidro e de mobiliário. O Nilo era a grande via de comunicação interna,
barcos percorriam-no, transportavam gente, animais, mercadorias e materiais.

Rio Nilo
A sociedade egípcia e o
poder do faraó
• O Egito era governado por um rei, o faraó. Era o
faraó que governava todo o país, era sacerdote
supremo, administrador da justiça e comandante
do exército. O faraó era considerado um deus-
vivo. O seu poder era sacralizado. Ninguém podia
desobedecer-lhe, era o mesmo que desobedecer
aos deuses. O faraó dispunha de um poder
absoluto sobre as coisas e pessoas. A monarquia
faraónica conseguiu sobreviver ao longo de três
mil anos.
• A sociedade egípcia era constituída pelos
privilegiados e pelos não privilegiados
- Não privilegiados: camponeses, artesãos e
escravos;
- Privilegiados: escribas, sacerdotes, nobres, altos
funcionários e família do faraó.
A religião egípcia
• Os Egípcios eram um povo muito religioso, acreditavam em
muitos deuses, por isso, eram politeístas. Os deuses mais
importantes eram: Amon-Ré; Osíris; Ísis; Tot; Hathor e Maet.
Estes deuses simbolizavam forças da natureza. Os Egípcios
representavam-nos com formas animais, humanas e mistas.
• Os Egípcios construíram templos para celebrarem o culto dos
deuses. Os templos tinham muitos sacerdotes e sacerdotisas, e
ainda escribas. Recebiam grandes ofertas do faraó e dos fiéis
possuindo enormes propriedades e rebanhos.
• Eles acreditavam, também, que havia uma vida depois da
morte, acreditavam na imortalidade. Após a morte, a alma iria
comparecer no tribunal de Osíris, onde seria julgada, se a sua
vida merecesse, tinha uma vida eterna. Os corpos dos mortos
eram mumificados porque era necessário que o corpo o
conservasse incorrupto. A múmia era metida dentro de um
sarcófago e colocada num túmulo.
A arte egípcia
• No Egito, a arte era destinada aos deuses e ao faraó.
Os arquitetos egípcios construíram templos de pedra.
O sistema de suporte dos tetos, por meio de colunas, é
um dos elementos arquitetónicos mais originais desses
templos. Estas colunas inspiram-se na Natureza. Os
Egípcios construíram monumentos funerários e foram
edificadas sobretudo pirâmides. Para dificultar
violações e roubos do recheio dos túmulos, os faraós
começaram a mandar fazer sepulturas subterrâneas, os
hipogeus.
• A escultura e a pintura atingiram um grande
desenvolvimento. A estatuária é muito rica e
diversificada, desde às estátuas colossais até às
estatuetas de rosto. A maior parte da pintura egípcia
encontra-se nas paredes interiores dos túmulos. As
estátuas, de acordo com a chamada lei da frontalidade,
eram esculpidas para serem vistas de frente. No campo
das artes decorativas, os artistas do Antigo Egito
Imagens da arte
egípcia: pintura e
escultura
A escrita e o saber
• No Egito desenvolveu-se um sistema de escrita, que passou por
duas fases: a escrita pictográfica, representação dos objetos e a
escrita ideofonográfica, representação de ideias e de sons. Era
um sistema complexo composto por centenas de sinais, que
chamamos hieróglifos. Esta escrita era aprendida pelos escribas
nas escolas dos templos.
• A maior parte das obras literárias egípcias era de caráter
religioso: o Livro dos Mortos e o hino aos deuses.
• Os conhecimentos dos Egípcios eram: a astronomia, o cálculo, a
geometria e a medicina. Os sacerdotes era quem detinha a
maior parte do saber. Em astronomia, os Egípcios estudaram a
posição e o movimento dos astros, que permitiu medir o tempo.
Os conhecimentos de matemática e geometria estão
demonstrados nos monumentos complexos. A mumificação
levou ao aperfeiçoamento da medicina. Por abrirem os corpos,
ficaram a conhecer o corpo humano por dentro. Mas, a medicina
egípcia ainda era muito relacionada à magia.
Os Hebreus
• Os Hebreus eram um povo constituído por tribos seminómadas
de origem semita. Instalaram-se na Palestina, guiados por
Abraão, numa região fértil banhada pelo rio Jordão. No início,
este povo foi dirigido por patriarcas. Depois os Hebreus
emigraram para o Egito, querendo as riquezas do Nilo. Eles
resolveram regressar à sua terra, por causa da situação de
semiescravidão. Regressaram à Palestina, guiados por Moisés, e
essa viagem chamaram Êxodo.
• No período seguinte, os Hebreus formaram na Palestina um
reino unificado, com capital em Jerusalém. Após a morte de
Salomão, o país dividiu-se em dois reinos: Israel e Judá. Os
Hebreus foram dominados por povos mais poderosos por causa
do enfraquecimento e o declínio.
• Os Hebreus tinham uma religião original, tinham uma religião
monoteísta, acreditavam no deus Javé. A história desta religião
está na Bíblia. Na Bíblia diz que Deus transmitiu a Moisés os dez
mandamentos.
Os Fenícios

• Os Fenícios eram um povo semita, que viviam no Líbano. Aí


fundaram várias cidades independentes. Estes produziam e
exportavam para todos os países do Mediterrâneo objetos de
cerâmica, marfim, metal e vidro. Tornaram-se os
intermediários do espaço mediterrânico.
• A expansão comercial favoreceu a grande prosperidade das
cidades fenícias e um grande crescimento do povo. Por isso,
eles tiveram de emigrar, ficando em locais da costa
mediterrânica, onde fundaram colónias.
• Os Fenícios desenvolveram um novo sistema de escrita, a
partir de outras escritas já existentes, porque precisavam de
se destacar. Selecionaram 22 símbolos para representarem os
sons da língua fenícia, constituindo uma escrita fonética.
Deste modo, os Fenícios começaram a usar um sistema de
escrita muito simples – o alfabeto.
Síntese
Síntese

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