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Projeto e Dimensionamento de

Pontes

Professor Hildo Augusto Santiago Filho


Revisão aula anterior
 Item 4.3.3 da NBR8681:03
 Para a verificação da segurança em relação aos
possíveis estados limites, para cada tipo de
carregamento devem ser consideradas todas as
combinações de ações que possam acarretar os
efeitos mais desfavoráveis nas seções críticas da
estrutura
 As ações permanentes são consideradas em sua
totalidade. Das ações variáveis, são consideradas
apenas as parcelas que produzem efeitos
desfavoráveis para a segurança

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Pontes
Revisão aula anterior
 Item 4.3.3 da NBR8681:03
 As variáveis devem
consideradas
ações móveis posições
desfavoráveis para
ema segurança
sua ser
 As ações incluídas em cada uma mais
destas combinações devem ser consideradas
com seus representativos,
valores pelos
multiplicados coeficientes de
respectivos das
ponderação ações

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Revisão aula anterior
 Item 4.3.3.2 da NBR8681:03
 Ações permanentes devem figurar em todas as
combinações de ações
 Ações variáveis nas combinações últimas normais:
em cada combinação última, uma das ações
variáveis é considerada como a principal, admitindo-
se que ela atue com seu valor característico Fk; as
demais ações variáveis são consideradas como
secundárias, admitindo-se que elas atuem com seus
valores reduzidos de combinação ψ0Fk

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Revisão aula anterior
 Item 5.1.3 da NBR8681:03

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Revisão aula anterior
 Item 5.1.4.1 da NBR8681:03

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 Item 5.1.4.1
da
NBR8681:03

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Revisão aula anterior
 Item 5.1.4.2 da NBR8681:03

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Revisão aula anterior
 Item 5.1.4.2 da NBR8681:03

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Revisão aula anterior
 Item 5.1.4.2 da NBR8681:03

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Revisão aula anterior
 Item 5.1.4.4 da NBR8681:03
 Os fatores de combinação ψ0, salvo indicação em
contrário, expressa em norma relativa ao tipo de
construção e de material considerados, são
indicados na Tabela 6

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Revisão aula anterior
 Item
5.1.4.4 da
NBR8681: 03

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Pontes
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 Vigas de pontes
 O dimensionamento das armaduras à flexão simples para os
momentos fletores envoltórios é feito com auxílio de tabelas
universais elaboradas de acordo com hipóteses adotadas no
Estádio III (ELU)
 Para simplificação de cálculo, será adotado o
diagrama
retangular simplificado de tensões

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Pontes
Revisão aula anterior
 Vigas de pontes de seção celular
 Seções sujeitas a momentos fletores positivos
 Dimensionamento como viga T
 Seções sujeitas a momentos fletores negativos
 Dimensionamento como viga L

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Pontes
Revisão aula anterior
 Vigas de pontes de seção aberta
 Seções sujeitas a momentos fletores positivos
 Dimensionamento como viga T
 Seções sujeitas a momentos fletores negativos
 Dimensionamento como viga retangular

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Pontes
Revisão aula anterior
 Largura Colaborante de Vigas de Seção T
 Item 14.6.2.2 da NBR 6118:14

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Pontes
Revisão aula anterior
 Largura Colaborante de Vigas de Seção T
 Item 14.6.2.2 da NBR 6118:14

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 Estimativa da Altura Útil
 Seção celular

 Seção aberta

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 Auxílio das Tabelas Universais
 Parâmetro de entrada na tabela universal de
dimensionamento à flexão simples → kmd

 Cálculo da área de aço:

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Revisão aula anterior
 Exemplo

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Índice
 Fadiga na flexão
 O Fenômeno da Fadiga
 Resistência à Fadiga
 A Fadiga nas Estruturas de Pontes
 Estado Limite Último de Fadiga
 Verificação da Fadiga da Armadura
 Combinações de Ações a Considerar
 Cálculo da Fadiga da Armadura de Flexão
 Detalhamento da Armadura de Flexão
 Exemplos

21
O Fenômeno da Fadiga
 Fadiga é o fenômeno no qual a armadura
embutida no concreto, sujeita a certa
variação de tensões com amplitude superior
a determinados valores e após um grande
número de ciclos, rompe com uma tensão
inferior à sua tensão de escoamento

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Pontes
O Fenômeno da Fadiga
 No concreto, a fadiga tem origem em um nível
microscópico e está associada ao aumento da
abertura das fissuras e à redução da rigidez do
elemento estrutural
 Reforço de vigas de concreto armado com
laminados de PRFC protendidos. Parte 2: análise
sob ação de
carregamento cíclico M. R.
Garcez; L. C. P. Silva Filho;
Urs Meier
 Ruptura por fadiga da
armadura interna
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Pontes
O Fenômeno da Fadiga
 Em geral, o processo de ruptura por fadiga é
caracterizado por três etapas distintas que
resultam no enfraquecimento gradual dos
componentes estruturais:
 Origem da fissura ou fratura: localizado nos pontos de
alta concentração de tensões. Nesta etapa, os danos
na peça se desenvolvem de forma lenta
 Propagação da fissura: o dano é incrementado a cada
ciclo de tensão suportado pelo material
 Ruptura final: ocorre quando a fissura atinge um
estado de abertura crítico

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Pontes
O Fenômeno da Fadiga
 Para uma variação de tensão, o
desempenho
constante dos materiais pode ser
caracterizado segundo as curvas S-N, que
relacionam a amplitude da flutuação de tensão
(S) com o
número de ciclos
necessários (N) para
gerar uma fissura
na estrutura
 Variação cíclica de
amplitude constante
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Pontes
O Fenômeno da Fadiga
 Em flutuações uniformes, um ciclo é descrito
pelo intervalo de tempo entre dois pontos
consecutivos
 As curvas S-N fornecem o número máximo N de
ciclos que o elemento estrutural é
capaz de suportar sob
variação constante
de uma determinada
amplitude de
tensão
 Curva S-N típica
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Pontes
O Fenômeno da Fadiga
 O engenheiro alemão August Wöhler (1873) foi o
responsável por iniciar o estudo experimental sobre danos
em materiais submetidos à variação de tensão constante
 Wöhler verificou que a resistência à fadiga não é uma
propriedade apenas do material, mas que também
depende da conformação superficial das barras de aço
(relacionado com as nervuras das barras e a aderência
entre o aço e o concreto), entre outros fatores
 Ensaios à flexão em vigas de concreto armado foram feitos
com auxílio de prensas pulsadoras e neles se observou
que a ruptura por fadiga é precedida pelo aumento de
flechas e abertura das fissuras

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Pontes
Resistência à Fadiga
 As nervuras das barras, adotadas para
aumentar a aderência entre o aço e o concreto,
produzem concentração de tensões em suas
bases e nos seus pontos de interseção
provocando, nestes locais, o início da ruptura
por fadiga
 A resistência à fadiga da armadura é reduzida
com o aumento de seu diâmetro (maior
quantidade de defeitos em uma mesma seção,
propiciando uma propagação do gradiente de
tensão) e também com a diminuição do raio de
dobramento das barras
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Pontes
Resistência à Fadiga
 Emendas por traspasse de barras não
provocam fadiga, já as emendas através de
solda produzem redução na resistência à fadiga
 Ensaios comprovaram que, nas barras com
mossas e saliências, a amplitude de variação de
tensões com a qual as barras se rompem após
2 milhões de ciclos é de ∆fsd,fad = 180 MPa para
barras retas, e com raio de curvatura de, no
mínimo, 7,5 φ, é de ∆fsd,fad = 140 MPa para
barras com forte curvatura (caso dos estribos)

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Pontes
Resistência à Fadiga
 Estes ensaios serviram de base para as prescrições
de fadiga da norma DIN 1045 que inspirou a EB-
3/67 da ABNT
 De acordo com o critério da EB-3/67, foi
dimensionada grande parte das pontes no Brasil até
recentemente
 Dentre os aços de armadura passiva disponíveis no
mercado brasileiro, apenas o CA-50 e o CA-60
estão sujeitos ao fenômeno da fadiga, pois suas
barras possuem mossas e saliências e suas
tensões de escoamento são muito superiores à
variação de tensões que produz fadiga (∆fsd,fad)

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Pontes
Resistência à Fadiga
 Principais fatores que influenciam a
resistência à fadiga:
 Conformação superficial: CA-50 e CA-60
possuem mossas e saliências ⇒ < resistência à
fadiga
 Raio de curvatura da barra ⇒ < R ⇒ < resistência à
fadiga
 Abertura das fissuras ⇒ < resistência à fadiga
 Pontos de solda ⇒ < resistência à fadiga
 Diâmetro da barra de aço ⇒ > φ ⇒ <
resistência à fadiga
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Pontes
A Fadiga nas Estruturas de Pontes
 Nas pontes, a passagem das cargas móveis
provoca importante variação de tensões nas
armaduras que, em um grande número de
ciclos, provoca fadiga nessas armaduras
 No dimensionamento dessas armaduras, deve-
se verificar se as amplitudes destas
flutuações são inferiores aos
admissíveis prescritos valo
∆fsd,fad
NBR6118:2014 res
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pela
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Pontes
A Fadiga nas Estruturas de Pontes
 Caso a amplitude da variação de tensões
nas armaduras ∆σs seja superior a ∆fsd,fad,
deve-se majorar a área das armaduras de
um fator de fadiga, de modo a reduzir esta
amplitude:

 Como o fenômeno da fadiga ocorre para as


cargas em serviço, a variação das tensões
na armadura ∆σs deve ser obtida pelo cálculo
no Estádio II
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Pontes
A Fadiga nas Estruturas de
Pontes

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de Pontes
Estado Limite Último de Fadiga
 Item 23.5 da NBR6118:2014
 “A fadiga é um fenômeno associado a ações
dinâmicas repetidas, que pode ser entendido
como um processo de modificações progressivas
e permanentes da estrutura interna de um
material submetido a oscilações de tensões
decorrentes dessas ações.”

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Pontes
Verificação da Fadiga da Armadura
 Item 23.5.5 da NBR6118:2014
 A verificação da fadiga da armadura é satisfeita
se a máxima variação de tensão calculada, ∆σs,
para a combinação frequente de cargas satisfaz:

 onde os valores de ∆fsd,fad são dados na Tabela


23.2

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Pontes
Verificação da Fadiga da
Armadura

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de Pontes
Combinações de Ações a Considerar
 Item 23.5.2 da NBR6118:2014
 Embora o fenômeno da fadiga seja
controlado pela acumulação do efeito
deletériorepetidas,
solicitações de a verificação fadiga
da
pode ser feita uma
intensidade
considerando expressa únic
de
combinação frequente de ações: a
solicitação, pela

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Pontes
Combinações de Ações a Considerar
 Item 23.5.2 da NBR6118:2014
 Para a verificação da fadiga deve ser adotado o
valor do fator de redução ψ1, conforme o tipo de
obra e de peça estrutural
 Para pontes rodoviárias:
 ψ1 = 0,50 para verificação das vigas
 ψ1 = 0,70 para verificação das transversinas
 ψ1 = 0,80 para verificação das lajes de tabuleiro
 Para pontes ferroviárias e vigas de rolamento de
pontes rolantes:
 ψ1 = 1,0
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Pontes
Combinações de Ações a Considerar
 Item 11.7.1 da NBR6118:2014

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Pontes
Cálculo da Fadiga da Armadura de Flexão
 ELS – Cálculo de
xeJ
 Seção retangular
(sem armadura
de compressão)

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Pontes
Cálculo da Fadiga da Armadura de Flexão
 ELS – Cálculo de
xeJ
 Seção retangular
(com armadura
de compressão)

Projeto e Dimensionamento de
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Pontes
Cálculo da Fadiga da Armadura de Flexão
 ELS – Cálculo
de x eJ
 Seção T (desprezada
a nervura e sem
armadura
de
compressão)

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Pontes
Cálculo da Fadiga da Armadura de Flexão
 ELS – Cálculo
de x e J
 Seção T (caso
geral, com
armadura de
compressão)

Atenção para o caso de momento inverso (negativo): inverter as seções


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Pontes
Detalhamento da Armadura de Flexão
 Distribuição da Armadura na Seção
Transversal
 Nesta etapa, fixam-se para as seções principais:
o diâmetro das barras, o número de barras por
camada e o número de camadas, de forma a
atender à armadura calculada, à abertura de
fissura permitida e às disposições construtivas da
NBR6118:2014

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Pontes
Detalhamento da Armadura de Flexão
 Cobrimento das Armaduras
 Item 7.4.7.1 da NBR6118:2014
 “Para atender aos requisitos estabelecidos nesta Norma, o
cobrimento mínimo da armadura é o menor valor que deve
ser respeitado ao longo de todo o elemento considerado. Isto
constitui num critério de aceitação.”
 Item 7.4.7.2 da NBR6118:2014
 “Para garantir o cobrimento mínimo (cmin), o projeto e a
execução devem considerar o cobrimento nominal (cnom), que
é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução
(Δc). Assim, as dimensões das armaduras e os espaçadores
devem respeitar os cobrimentos nominais, estabelecidos na
Tabela 7.2, para Δc = 10 mm.”

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Pontes
Detalhamento da Armadura de Flexão
 Cobrimento das Armaduras
 Item 7.4.7.3 da NBR6118:2014
 “Nas obras correntes, o valor de Δc deve ser maior ou
igual a 10 mm.”
 Item 7.4.7.4 da NBR6118:2014
 “Quando houver um controle adequado de qualidade e
limites rígidos de tolerância da variabilidade das
medidas durante a execução, pode ser adotado o valor
Δc = 5 mm, mas a exigência de controle rigoroso deve
ser explicitada nos desenhos de projeto. Permite-se,
então, a redução dos cobrimentos nominais prescritos
na Tabela 7.2, em 5 mm.”

Projeto e Dimensionamento de
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Pontes
Detalhamento da Armadura de Flexão
 Cobrimento das Armaduras
 Item 7.4.7.5 da NBR6118:2014
 “Os cobrimentos nominais e mínimos estão sempre referidos
à superfície da armadura externa, em geral à face externa do
estribo. O cobrimento nominal de uma determinada barra
deve sempre ser:”

 Item 7.4.7.6 da NBR6118:2014


 “A dimensão máxima característica do agregado graúdo
utilizado no concreto não pode superar em 20% a espessura
nominal do cobrimento, ou seja: dmax≤ 1,2 cnom.”

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Pontes
Detalhamento da Armadura de Flexão
 Cobrimento
das Armaduras

Projeto e Dimensionamento de
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Pontes
Detalhamento da Armadura de Flexão
 Espaçamento entre barras longitudinais
 Item 18.3.2.2 da NBR6118:2014
 “O espaçamento mínimo livre entre as faces das barras
longitudinais, medido no plano da seção transversal,
deve ser igual ou superior ao maior dos seguintes
valores:”

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Pontes
Detalhamento da Armadura de Flexão
 Centro de Gravidade da Armadura
 Item 17.2.4 da NBR6118:2014
 “Os esforços nas armaduras podem ser considerados
concentrados no centro de gravidade correspondente,
se a distância deste centro de gravidade ao centro da
armadura mais afastada,
medida normalmente à linha
neutra, for menor que 10% de h.”

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 51
Pontes
Detalhamento da Armadura de Flexão
 Armadura de Pele
 Item 17.3.5.2.3 da NBR6118:2014
 “A mínima armadura lateral deve ser 0,10%Ac,alma em
cada face da alma da viga e composta por barras de
CA-50 ou CA-60, com espaçamento não maior que 20
cm e devidamente ancorada nos apoios, respeitado o
disposto em 17.3.3.2, não sendo necessária uma
armadura superior a 5 cm²/m/face.
 Em vigas com altura igual ou inferior a 60 cm, pode ser
dispensada a utilização da armadura de pele.”

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 52
Pontes
Detalhamento da Armadura de Flexão
 Controle da Fissuração e Proteção das
Armaduras
 Item 13.4 da NBR6118:2014
 “A fissuração em elementos estruturais de concreto
armado é inevitável, devido à grande variabilidade e à
baixa resistência do concreto à tração; mesmo sob as
ações de serviço (utilização), valores críticos de tensões
de tração são atingidos. Visando obter bom
desempenho relacionado à proteção das armaduras
quanto à corrosão e à aceitabilidade sensorial dos
usuários, busca-se controlar a abertura dessas
fissuras.”

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Prof. Hildo Santiago 53
Pontes
Detalhamento da Armadura de Flexão
 Controle da e Proteção das
Fissuração Armaduras
 Item 13.4 da
NBR6118:2014
 “De maneira geral, a presença de fissuras com
aberturas que respeitem os limites dados em 13.4.2, em
estruturas bem projetadas, construídas e submetidas às
cargas previstas na normalização, não implicam em
perda de durabilidade ou perda de segurança quanto
aos estados limites últimos.”

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 54
Pontes
Detalhamento
da Armadura de
Flexão
 Controle da
Fissuração e
Proteção das
Armaduras

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 55
Pontes
Detalhamento da Armadura de Flexão
 Agressividade do Ambiente
 Item 6.4 da NBR6118:2014
 “A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações
físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de
concreto, independentemente das ações mecânicas, das
variações volumétricas de origem térmica, da retração
hidráulica e outras previstas no dimensionamento das
 estruturas.”
Nos projetos das estruturas a
agressividade
correntes, ambiental pode ser
acordo com ade
classificada Tabela 6.1 da NBR6118:14
 O responsável pelo projeto estrutural, de posse de
dados relativos ao ambiente em que será construída a
estrutura, pode considerar classificação mais
agressiva que a estabelecida na Tabela 6.1

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 56
Pontes
Detalhamento da Armadura de Flexão
 Agressivid
ade do
Ambiente

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 57
Pontes
Detalhamento da Armadura de Flexão
 Estado Limite de Fissuração
 Item 17.3.3.2 da NBR6118:2014
 “Para cada elemento ou grupo de elementos das armaduras
passiva e ativa aderente (excluindo-se os cabos protendidos que
estejam dentro de bainhas), que controlam a fissuração do
elemento estrutural, deve ser considerada uma área Acr do
concreto de envolvimento, constituída por um retângulo cujos
lados não distem mais de 7,5φ do eixo da barra da armadura.”

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 58
Pontes
Detalhamento da Armadura de Flexão
 Estado
Limite
de
Fissuração
 Item
17.3.3.2

da
NBR6118:2
014

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 59
Pontes
Exemplo
 Seção T submetida a momentos de mesmo
sinal com somente armadura inferior
 Verifique a seguinte seção à fadiga (cm):
 Dados:
 Diâmetro das barras de
aço é de 25 mm
 n=Es/Ec =10
 Mg,k=1170 kNm
 Mp,k,máx=3080 kNm
 Mp,k,min=-1350 kNm

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 60
Pontes
Exemplo

Projeto e Dimensionamento
Prof. Hildo Santiago 61
de Pontes
Exemplo

Projeto e Dimensionamento
Prof. Hildo Santiago 62
de Pontes
Exemplo
 a) Cálculo dos momentos fletores em serviço

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 63
Pontes
Exemplo
 b) Cálculo da altura da linha neutra (x)

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 64
Pontes
Exemplo
 c) Cálculo da inércia fissurada (Jfiss)

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 65
Pontes
Exemplo
 d) Cálculo do fator de fadiga por flutuação de
tensões

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 66
Pontes
Exemplo
 Seção T submetida a momentos de mesmo sinal
com
armadura inferior e superior
 Verifique a seguinte seção à fadiga (cm):
 Dados:
 Diâmetro das barras de

aço inferiores é de 25
mm
 Diâmetro das barras de

aço superiores é de 12,5


mm
 Fck=30 MPa

 Aço CA-50

 Mg,k=2219,6 kNm

 Mt,k=728,6 kNm

Pontes
Mp,k,máx=4119,9 kNm Prof. Hildo Santiago
Projetoe Dimensionamento de
67

Exemplo

Projeto e Dimensionamento
Prof. Hildo Santiago 68
de Pontes
Exemplo

Projeto e Dimensionamento
Prof. Hildo Santiago 69
de Pontes
Exemplo
 a) Cálculo dos momentos fletores em serviço

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 70
Pontes
Exemplo
 b) Cálculo da altura da linha neutra (x)

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 71
Pontes
Exemplo
 c) Cálculo da inércia fissurada (Jfiss)

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 72
Pontes
Exemplo
 d) Tensões nas armaduras para Md1,serv

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 73
Pontes
Exemplo
 e) Tensões nas armaduras para Md2,serv

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 74
Pontes
Exemplo
 f) Cálculo do fator de fadiga por flutuação de
tensões

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 75
Pontes
Exemplo
 Seção T submetida a momentos de sinais
contrários
 Verifique a seguinte seção à fadiga (cm):
 Dados:
 Diâmetro das barras

de aço é de 25 mm
 n=Es/Ec =10

 Mg,k=280 kNm

 Mp,k,máx=2230

kNm
 Mp,k,min=-1750

kNm de
Projeto e Dimensionamento
Prof. Hildo Santiago 76
Pontes
Exemplo

Projeto e Dimensionamento
Prof. Hildo Santiago 77
de Pontes
Exemplo

Projeto e Dimensionamento
Prof. Hildo Santiago 78
de Pontes
Exemplo
 a) Cálculo dos momentos fletores em serviço

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 79
Pontes
Exemplo
 b) Tensões nas armaduras devidas ao
momento Mmáx (positivo)
 b.1) Cálculo da altura da linha neutra
(x)

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 80
Pontes
Exemplo
 b) Tensões nas armaduras devidas ao
momento Mmáx (positivo)
 b.2) Cálculo da inércia fissurada (Jfiss)

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 81
Pontes
Exemplo
 b) Tensões nas armaduras devidas ao
momento Mmáx (positivo)
 b.3) Cálculo das tensões nas
armaduras

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 82
Pontes
Exemplo
 c) Tensões nas armaduras devidas ao
momento Mmin (negativo)
 Neste caso, bf=bw e hf=0, As=32,99 cm² e
As’=48,5 cm²

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 83
Pontes
Exemplo
 c) Tensões nas armaduras devidas ao
momento Mmin (negativo)
 c.1) Cálculo da altura da linha neutra
(x)

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 84
Pontes
Exemplo
 c) Tensões nas armaduras devidas ao
momento Mmin (negativo)
 c.2) Cálculo da inércia fissurada (Jfiss)

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 85
Pontes
Exemplo
 c) Tensões nas armaduras devidas ao
momento Mmin (negativo)
 c.3) Cálculo das tensões nas
armaduras

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 86
Pontes
Exemplo
 d) Cálculo do fator de fadiga por flutuação de
tensões

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 87
Pontes
Exemplo
 Continuação do projeto
 Verifique a seção S15 à fadiga:

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 88
Pontes
Exemplo
 Continuação do projeto
 Verifique a seção S15 à
fadiga:
 Dados:
 Fck=30 MPa

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 89
Pontes
Exemplo

Projeto e Dimensionamento
Prof. Hildo Santiago 90
de Pontes
Exemplo

Projeto e Dimensionamento
Prof. Hildo Santiago 91
de Pontes
Exemplo
 a) Cálculo dos momentos fletores em serviço

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 92
Pontes
Exemplo
 b) Cálculo da altura da linha neutra (x)

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 93
Pontes
Exemplo
 c) Cálculo da inércia fissurada (Jfiss)

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 94
Pontes
Exemplo
 d) Cálculo do fator de fadiga por flutuação de
tensões

Projeto e Dimensionamento de
Prof. Hildo Santiago 95
Pontes
Obrigad
o

Projeto e Dimensionamento
Prof. Hildo Santiago 96
de Pontes

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