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Projeto e Dimensionamento de

Pontes

Professor Hildo Augusto Santiago Filho


Revisão aula anterior
 O dimensionamento ao esforço cortante
dos elementos lineares em
concreto
armado é realizado no estado limite último
(ELU) de acordo com o item 17.4 da
NBR6118:14, as
seguindo
básicas do item 17.4.1
hipót
eses

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 Hipóteses básicas:
 O cálculo do cisalhamento baseia-se no modelo
de treliça, de banzos paralelos, associado a
mecanismos resistentes complementares
desenvolvidos no interior do elemento estrutural e
traduzidos por uma componente adicional Vc
 Admitem-se dois modelos de cálculo definidos
nos itens 17.4.2.2 e 17.4.2.3 da NBR6118:14

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 Cálculo da Resistência
 Item 17.4.2.1 da NBR6118:14
 “A resistência do elemento estrutural, em uma determinada seção
transversal, deve ser considerada satisfatória, quando verificadas
simultaneamente as seguintes condições:

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 Modelo de Cálculo I
 Item 17.4.2.2 da NBR6118:14
 “O modelo de cálculo I admite diagonais de compressão
inclinadas de θ =45º em relação ao eixo longitudinal do
elemento estrutural admite ainda que a
e complementar Vc parcela tenha
valor constante,
independentemente de Vsd.”

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Revisão aula anterior
 Modelo de Cálculo I
 Verificação da Compressão Diagonal

 O esforço cortante resistente de cálculo da


diagonal comprimida do concreto é dado pela
expressão:

 onde: (fck em MPa)

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 Modelo de Cálculo I
 Cálculo da Armadura de Cisalhamento
 A armadura de cisalhamento deverá
ser dimensionada para absorver a seguinte
solicitação:

 Parcela do Esforço Cortante Absorvida pelo Concreto


 Nos elementos tracionados quando a
LN se situa fora da seção
 Na flexão simples e na flexo-tração
com a LN cortando a seção em
concreto armado
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 Modelo de Cálculo I
 Parcela do Esforço Cortante Absorvida pela
Armadura de Cisalhamento

 onde:
 Na expressão anterior, α é o ângulo de inclinação
da armadura de cisalhamento em relação ao eixo
longitudinal do elemento, podendo-se adotar:

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 Modelo de Cálculo I
 Armadura de Cisalhamento Necessária
 A área armadura de necessária
da unidade cisalhamento na direção
expressa
longitudinal é dada por: de comprimento
por
 onde:
 d é a altura útil
 s é o espaçamento entre estribos
 fywd é a tensão de escoamento de cálculo dos estribos

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 Armadura Mínima
 Item 17.4.1.1 da NBR6118:04
 Todos os elementos lineares submetidos a força cortante devem conter
armadura transversal mínima constituída por estribos, com taxa
geométrica dada pela expressão:

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 Exemplo

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Pontes
Índice
 A fadiga nas estruturas de pontes
 Modelo cálculo
 Combinações de ações a considerar
 Cálculo da fadiga da armadura transversal
 Detalhamento da armadura de cisalhamento
 Detalhamento da armadura de flexão
 Exemplo

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A Fadiga nas Estruturas de Pontes
 Tal como feito na armadura de flexão, no
dimensionamento das
armaduras transversais deve-se verificar se
a amplitude da variação de tensões
provocada pela passagem das cargas
móveis, em um grande número de ciclos, é
inferior ao valor admissível ∆fsd,fad prescrito
pela NBR6118:14

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A Fadiga nas Estruturas de Pontes
 Caso a amplitude da variação de tensões nas
armaduras transversais ∆σsw seja superior a
∆fsd,fad, deve-se majorar a área dos estribos de
um fator de fadiga, de modo a reduzir esta
amplitude:

 Como o fenômeno da fadiga ocorre para as


cargas em serviço, a variação das tensões na
armadura ∆σsw deve ser obtida pelo cálculo no
Estádio II
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Modelo de Cálculo
 Fadiga da Armadura Transversal
 Item 23.5.3 da NBR6118:14
 O cálculo das tensões decorrentes da força cortante em
vigas deve ser feito pela aplicação dos Modelos I ou II,
conforme 17.4.2.2 e 17.4.2.3, respectivamente, com
redução da contribuição do concreto, como a seguir:
 No Modelo I, o valor de Vc deve ser multiplicado pelo fator
redutor 0,5
 No Modelo II, o valor de Vc deve ser multiplicado pelo fator
redutor 0,5 e a inclinação das diagonais de compressão, θ,
deve ser corrigida:

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Modelo de Cálculo
 Fadiga da Armadura Transversal
 Item 23.5.3 da NBR6118:14
 “O critério estabelecido para a verificação da fadiga
decorrente da força cortante nas vigas se baseia na
redução da contribuição do concreto e de esquemas
alternativos, avaliada a partir da redução da resistência
à tração do concreto sob carga cíclica, equivalente a
adotar, para 107 ciclos, 50% da resistência à tração
estática. Isto corresponde a reduzir o valor Vc da
contribuição do concreto de 50% do seu valor estático.”

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Combinações de Ações a Considerar
 Item 23.5.2 da NBR6118:14
 Combinação frequente de ações (Estádio II):

 Para pontes rodoviárias:


 ψ1 = 0,50 para verificação das vigas
 Para pontes ferroviárias:
 ψ1 = 1,0 (todos dos elementos)
 Para variações uniformes de temperatura
(item 11.7.1 da NBR6118:14): ψ2 = 0,30
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Cálculo da Fadiga da Armadura
Transversal

 ELS – Cálculo de σsw


 Tensão de tração nos estribos

 Quando:

 Se e têm sinais opostos:

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Cálculo da Fadiga da Armadura
Transversal

 Esforços Cortantes de Mesmo Sinal

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Cálculo da Fadiga da Armadura
Transversal

 Esforços Cortantes de Sinais Opostos

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Detalhamento da Armadura de
Cisalhamento

 Armadura Transversal para Força Cortante


 Tal como feito no detalhamento à flexão, aqui
também deverão ser atendidas as disposições
construtivas da NBR6118:2014 relativas ao
cobrimento nominal das armaduras (Tabela 7.2) e
à classe de agressividade ambiental (Tabela 6.1)

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Detalhamento da Armadura de
Cisalhamento
 Armadura Transversal para Força Cortante
 Item 18.3.3.2 da NBR 6118:2014
 “O diâmetro da barra que constitui o estribo deve ser
maior ou igual a 5 mm, sem exceder 1/10 da largura da
alma da viga.”
 “O espaçamento mínimo entre estribos, medido segundo
o eixo longitudinal do elemento estrutural, deve ser
suficiente para permitir a passagem do vibrador,
garantindo um bom adensamento da massa.”

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Detalhamento da Armadura de
Cisalhamento
 Armadura Transversal para Força Cortante
 Item 18.3.3.2 da NBR 6118:2014
 “O espaçamento máximo deve atender às
seguintes condições:”

 “O espaçamento transversal ramos sucessivos da


entre
armadura constituída por não deve exceder os
estribos
seguintes valores:”

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Detalhamento da Armadura de Flexão
 Distribuição da Armadura Longitudinal nas Mesas
das Vigas
 Item 12.5 da NBR7187:1987
 “Quando as mesas das vigas de seção T, L ou celular estão
situadas em zona tracionada, 40% a 60% da armadura
longitudinal de tração calculada para o vigamento principal deve
ser disposta na laje, de um ou de ambos os lados da alma, (...)
respeitadas as seguintes condições:”
 Devem ser dispostas, no mínimo, duas barras na largura da alma,
com espaçamento não maior que 20 cm;
 Não devem ser dispostas na laje barras cujo diâmetro seja superior a
1/10 da espessura dessa laje;
 As barras longitudinais da armadura de tração dispostas nas mesas
não devem distar da face mais próxima da alma mais do que 0,25 bf,
sendo bf a largura efetiva da mesa colaborante

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Pontes
Exemplo
 Verificar a fadiga da armadura de
cisalhamento da viga abaixo
(m):
 Dados:
 Fck=30 MPa

 Vg,k=-1042,2 kN

 Vt,k=-30,3 kN

 Vq1,k=155,2 kN

 Vq2,k=-1002,7 kN

 Asw/s=18,4 cm²/m
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Exemplo

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Exemplo

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Exemplo
 1) Solicitação de cálculo

 2) Tensões nos estribos

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Exemplo
 2) Tensões nos estribos
 Para Vd1,serv:


Para Vd2,serv:

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Exemplo
 2) Tensões nos estribos

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Exemplo
 Continuação do projeto
 Verificar a fadiga da armadura de cisalhamento da seção S10,dir:

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Exemplo
 Continuação do projeto
 Verificar a fadiga da armadura de cisalhamento da seção
S10,dir:
 Dados:
 Fck=30 MPa
 Asw/s=21 cm²/m

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Exemplo
 1) Solicitação de cálculo

 2) Tensões nos estribos

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Pontes
Exemplo
 2) Tensões nos estribos
 Para Vd1,serv:


Para Vd2,serv:

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Pontes
Exemplo
 2) Tensões nos estribos

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Pontes
Obrigad
o

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