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DE CONCRETO ARMADO
Aula 09
Curso de Engenharia Civil
Prof. Luiz Antonio
Universidade Paulista
A norma brasileira NBR 6118:2014 admite dois modelos para cálculo da armadura
transversal, denominados Modelo de Cálculo I e Modelo de Cálculo II. A treliça clássica
de Ritter-Mörsch é adotada no Modelo de Cálculo I, e o Modelo de Cálculo II admite a
chamada “treliça generalizada”.
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A ruptura por efeito de força cortante é iniciada após o surgimento de fissuras
inclinadas, causadas pela combinação de força cortante, momento fletor e
eventualmente forças axiais. A quantidade de variáveis que influenciam na ruptura é
muito grande, como geometria, dimensões da viga, resistência do concreto, quantidade
de armaduras longitudinal e transversal, características do carregamento, vão, etc.
Neste item são apresentadas as equações para as forças e tensões nas barras da treliça
clássica, e no item 5.7 (apostila) as equações desenvolvidas segundo a treliça
generalizada. As equações segundo os dois modelos de treliça são a base para a dedução
das equações contidas na NBR 6118, para o dimensionamento de elementos à força
cortante.
No Modelo de Cálculo I a NBR 6118 (item 17.4.2.2) adota a treliça clássica de Ritter-
Mörch, ao admitir o ângulo de 45º entre as diagonais comprimidas de concreto (bielas de
compressão) e o eixo longitudinal do elemento estrutural, e a parcela complementar Vc
tem valor constante, independentemente da força cortante solicitante VSd.
Dados:
Concreto Classe 25 - fck=25 MPa
Aço CA-50
Cobrimento da armadura: 3 cm
Vigas V2 e V3 : 20/50 – carga aplicada na V1: 50 kN (cada)
Carga uniforme atuante na V1: p = 24 kN/m (já considerado o peso próprio)
Altura útil adotada: d = 64 cm
Como Vc = 99,1 kN ≥ Vsd = 1,4 x 36,0 = 50,4 kN, neste caso de acordo