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ESCOLA SECUNDÁRIA JAIME MONIZ

ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE


POR MÓDULOS CAPITALIZÁVEIS
TESTE DE HISTÓRIA
EM REGIME NÃO PRESENCIAL
MÓDULOS: 1, 2 e 3

DATA: 2 Julho 2009 TEMPO: 2 horas

MATRIZ
CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESTRUTURA COTAÇÕES

MÓDULO 1
1. Raízes Mediterrânicas da - Identificar a polis ateniense I Grupo: 65 Pontos
Civilização Europeia – como um centro autónomo, 4 Questões (20+15+15+15)
Cidade, cidadania e Império onde se tornou possível
na Antiguidade Clássica desenvolver formas de
1.O modelo ateniense participação democrática,
1.1. A democracia antiga: os restritas à comunidade dos
direitos dos cidadãos e o cidadãos.
exercício de poderes - Conhecer a importância do
1.2. Uma cultura aberta à legado político-cultural clássico
cidade como uma das matrizes da
- As grandes manifestações civilização europeia ocidental.
cívico-religiosas - Apreciar as manifestações
- A educação para o exercício artísticas do período clássico.
público do poder - Valorizar processos de
-A arquitectura e a escultura, intervenção democrática na vida
expressão do culto público e colectiva.
da procura da harmonia

2. O modelo romano - Interpretar a extensão do


2.1. Roma, cidade ordenadora direito de cidadania romana
de um império urbano como um processo de integração
- A unidade do mundo da pluralidade de regiões
imperial: o culto a Roma e ao - Identificar na romanização da
imperador, a codificação do Península Ibérica os
direito, a progressiva extensão instrumentos de aculturação das
da cidadania populações submetidas ao
2.2. A afirmação imperial domínio romano
de uma cultura urbana - Distinguir formas de
pragmática organização do espaço nas
- A padronização do cidades do império, tendo em
urbanismo e a fixação de conta as suas funções cívicas,
modelos arquitectónicos e políticas e culturais.
escultóricos - Sensibilizar-se para a
- A apologia do Império na importância do legado político-
épica e na historiografia; a cultural clássico como uma das
formação de uma rede escolar matrizes da formação da
urbana uniformizada civilização europeia ocidental.
2.3. A romanização da - Compreender as virtualidades
Península Ibérica, um do espaço mediterrânico como
exemplo de integração de uma lugar de encontros e de sínteses.
região periférica no universo - Desenvolver a sensibilidade
imperial estética, através da identificação
e apreciação de manifestações
artísticas do período clássico.

3. O espaço civilizacional greco- - Compreender a evolução da


latino à beira da mudança atitude dos imperadores
- O Império universal romano- romanos face ao Cristianismo.
cristão. A Igreja e a transmissão - Identificar a Igreja como factor
do legado político-cultural de unidade do mundo «bárbaro»
clássico e veículo de transmissão da
- Prenúncios de uma nova cultura greco-latina.
geografia política: a presença
dos «Bárbaros» no Império

MÓDULO 2 - reconhecer na sociedade


1.1. A identidade civilizacional europeia medieval factores de
da Europa ocidental coesão que se sobrepuseram às
1.1. Poderes e crenças - permanentes diversidades
multiplicidade e unidade político-regionais, distinguindo
II Grupo 40 Pontos
- Uma geografia política a importância da Igreja nesse 3 Questões (20+ 20+25)
diversificada: impérios, reinos, processo;
senhorios e comunas; - reconhecer no surto
imprecisão de fronteiras demográfico do século XIII,
internas e externas na expansão agrária que o
- A organização das crenças: o acompanhou e no paralelo
poder do Bispo de Roma na desenvolvimento urbano, o
Igreja ocidental; o reforço desencadear de mecanismos
da coesão interna face a favorecedores de intercâmbios
Bizâncio e ao Islão de ordem local, regional e
1.2. O quadro económico e civilizacional;
demográfico - expansão e
limites do crescimento
- Expansão agrária,
dinamização das trocas
regionais e afirmação das
grandes rotas do comércio
externo.
- A fragilidade do equilíbrio
demográfico

2. O espaço português - a - Reconhecer o senhorio como


consolidação de um reino quadro organizador da vida
cristão ibérico económica e social no mundo
2.1. A fixação do território - rural tradicional,
do termo da Reconquista ao caracterizando as formas de
estabelecimento e dominação exercidas sobre as
fortalecimento de fronteiras comunidades campesinas;
2.2. O país urbano e concelhio - Compreender a
- A multiplicação de vilas e especificidade da sociedade
cidades concelhias; a orga- portuguesa concelhia,
nização do território e do distinguindo a diversidade de
espaço citadino estatutos dos seus membros e
- O exercício comunitário modalidades de
de poderes concelhios; a relacionamento com o poder
afirmação política das elites régio e os poderes senhoriais;
urbanas - interpretar a afirmação do
2.3. O país rural e senhorial poder régio em Portugal como
- O exercício do poder elemento estruturante da
senhorial: privilégios e coesão do país concelhio e do
imunidades; a exploração país senhorial e promotor de
económica do senhorio; a missões de prestígio e de
situação social e económica das autonomia do Reino no
comunidades rurais dependentes contexto da cristandade
2.4. O poder régio, factor ibérica;
estruturante da coesão interna
do reino
- A centralização do poder -
justiça, fiscalidade e defesa;
a reestruturação da
administração central e local -
o reforço dos poderes da
chancelaria e
institucionalização das Cortes
- O combate à expansão
senhorial e a promoção
política das elites urbanas
- A afirmação de Portugal no
quadro político ibérico

3. Valores, vivências e - Compreender as atitudes e os


quotidiano quadros mentais que enformam
3.1. A experiência urbana a sociedade da época,
- Uma nova sensibilidade distinguindo cultura popular de
artística - o gótico cultura erudita;
- As mutações na expressão - Desenvolver a sensibilidade
da religiosidade: ordens estética através da identificação
mendicantes e confrarias e apreciação de obras artísticas
- A expansão do ensino do período medieval;
elementar; a fundação de - Valorizar formas de
Universidades organização colectiva da vida
3.2. A difusão do gosto e em sociedade.
prática das viagens: pere-
grinações, romarias; negócio e
missões político-diplomáticas

MÓDULO 3 - Compreender a modernidade


1 . A geografia cultural como um fenómeno global que
europeia de Quatrocentos e se manifesta nas ideias e nos
Quinhentos comportamentos e encontra nos
- Principais centros culturais centros urbanos mais dinâmicos
de produção e difusão de da Europa um espaço III Grupo: 70 Pontos
sínteses e inovações. privilegiado de criação e de 4 Questões (20+15+15+20)
- Cosmopolitismo de Lisboa irradiação
e Sevilha.
- Reconhecer o papel de
2. O alargamento do vanguarda dos Portugueses na
conhecimento do Mundo abertura europeia ao Mundo e a
- O contributo português:
inovação técnica; observação sua contribuição para a síntese
e descrição da Natureza. renascentista.
- A matematização do real; a - Identificar a emergência e a
revolução das concepções progressiva consolidação duma
cosmológicas. mentalidade quantitativa e
experimental que prepara o
3 . A produção cultural advento da ciência moderna.
3.1. Distinção social e
mecenato. - Identificar na produção cultural
- A ostentação das elites cortesãs e renascentista as heranças da
burguesas. O estatuto de Antiguidade Clássica e as
prestígio dos intelectuais e continuidades com o período
artistas. medieval.
- O ambiente cultural da - Identificar no urbanismo, na
corte régia portuguesa. arquitectura e na pintura a
3.2. Os caminhos abertos expressão duma nova concepção
pelos humanistas. de espaço, de carácter
- Valorização da Antiguidade antropocêntrico.
Clássica e consciência da - Desenvolver a sensibilidade
modernidade; a afirmação estética através da identificação
das línguas nacionais. de obras artísticas e literárias do
- Individualismo, espírito período renascentista.
crítico, racionalidade e - Reconhecer o prestígio da
utopia. Coroa portuguesa, na época
3.3. A reinvenção das formas moderna, e a função valorizante
artísticas. da produção artística e literária
- Imitação e superação dos nacional.
modelos da Antiguidade.
- A centralidade do
observador na arquitectura e
na pintura: a perspectiva
matemática; a racionalidade
no urbanismo. A expressão
naturalista na pintura e na
escultura.
- A arte em Portugal: o gótico-
manuelino e a afirmação das
novas tendências renascentistas.
4.
4. 4. A renovação da
espiritualidade e religiosidade
- Interpretar as reformas
4.1. A Reforma Protestante. protestante e católica como um
- Individualismo religioso e movimento de humanização,
críticas à Igreja Católica. Aindividualização e
ruptura teológica. rejuvenescimento do
- As igrejas reformadas. cristianismo, não obstante a
4.2. Contra-Reforma violências das manifestações de
e
Reforma Católica. antagonismo religioso.
- Reafirmação do dogma e do - Reconhecer o cristianismo
como matriz de identidade dos
culto tradicional. - A reforma
disciplinar; o europeus e referente na
combate
ideológico. apreciação qualitativa de outras
-- O impacto da Reforma Católica culturas / civilizações.
na sociedade portuguesa.
CRITÉRIOS GERAIS DE CLASSIFICAÇÃO
O ALUNO DEVERÁ REVELAR, NAS SUAS RESPOSTAS, AS SEGUINTES
COMPETÊNCIAS:

A – ANÁLISE DE Analisa fontes de natureza diversa, distinguindo


FONTES informação implícita e explícita, assim como os
respectivos limites para o conhecimento do passado
Transcreve, interpreta e explora correctamente os
documentos.
B – COMPREENSÃO Situa cronológica e espacialmente acontecimentos e
HISTÓRICA processos, contextualizando-os
Identifica a multiplicidade de factores e a relevância
da acção de indivíduos ou grupos
Situa, caracteriza e relaciona factores condicionantes
da realidade histórica
Relaciona a História de Portugal com a História
Europeia e Mundial
Fundamenta opiniões, mobilizando conhecimentos
históricos
C – COMUNICAÇÃO EM Utiliza adequadamente noções e conceitos básicos
HISTÓRIA específicos da disciplina de História
Apresenta um discurso organizado e sistematizado
Elabora respostas com correcção linguística, com
organização lógica das ideias e correcção sintáxica,
ortográfica e de pontuação.

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