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Grandeza
Sensor Sinal eléctrico
não eléctrica
microfone
Grandeza
Sinal eléctrico Actuador
não eléctrica
altifalante
1
Transdutores, sensores e actuadores
Amplificador
Microfone Altifalante
Sensor: Actuador:
Processador
transdutor de entrada transdutor de saída
2
Transdutores nos sistemas de
instrumentação
São utilizados transdutores em sistemas de instrumentação
para medir grandezas ou controlar a operação de um processo.
Visualização,
variável armazenamento ou operador
do transmissão
processo valor
medido
Processo Sistema de
medida valor
desejado
Controlo
correcção
3
Sensores nos sistemas de medida
São utilizados sensores no sistema de medida.
Sinal eléctrico
ponte para controlo
conversor tensão-corrente
filtro
amplificador
emissor-receptor
conversor AD e DA
4
Transdutores nos sistemas de
instrumentação
Sistema básico de controlo
Sensor
referência
Acondicionamento de
sinal
realimentação
5
Exemplo: sensor e actuador eléctricos
valor
medido
Controlo
VT
Actuador
térmica eléctrica
PR5
valor
desejado
VR
Sensor
térmica eléctrica
VT
6
Classificação dos sensores
Várias formas de classificação:
o campo de aplicação
biomedicina, meteorologia, consumo, automação, etc.
a função que realizam
ou o que medem: pressão, aceleração, campo
magnético, temperatura, capacidade térmica, etc.
o princípio físico de funcionamento
transdução resistiva, transdução capacitiva, transdução
indutiva, transdução piezoeléctrica, transdução
piezoresistiva, transdução fotovoltaica, transdução
termoeléctrica, etc.
forma de energia do sinal que convertem
mecânica, magnética, radiante, térmica e eléctrica (não
há conversão da forma de energia do sinal)
7
Revisões
Transdutor?
Sensor? Exemplos?
Actuador? Exemplos?
Classificação dos transdutores?
8
Sensor e actuador
radiante radiante
térmica térmica
Sensor Processador Actuador
mecânica mecânica
eléctrica eléctrica
magnética magnética
9
Exemplo: sensor e actuador mecânicos
Amplificador
10
Princípio físico de funcionamento
Transdução resistiva
Resistência eléctrica varia com a temperatura (RTD –
Resistance Temperature Detector)
Transdução fotoresistiva
Condutividade eléctrica do material depende da intensidade
luminosa que neles incide (LDR – Light Dependent Resistor)
Transdução potenciométrica
Resistência eléctrica varia por variação de um contacto
11
Princípio físico de funcionamento
Transdução capacitiva: variação da capacidade por alteração no
posicionamento dos eléctrodos ou por alteração do dieléctrico
x
móvel x móvel fixo
x
móvel
fixo fixo fixo
12
Princípio físico de funcionamento
Transdução electromagnética: por variação fluxo magnético por
variação do núcleo
13
Princípio físico de funcionamento
Transdução piezoresistiva: variação da carga quando sujeitos a uma
força de compressão ou tensão
Transdução piezoeléctrica: variação da tensão eléctrica quando
sujeitos a uma força de compressão ou tensão
14
Princípio físico de funcionamento
Transdução fotovoltaica: variação da tensão na junção VD na junção
por variação da incidência de iluminação.
A B
T1 T2
J1 ,T1
EAB1 15
Exemplos de actuadores e sua
classificação
Actuador Forma de energia Função Princípio de funcionamento
LED Radiante Visualização Geração de fotões
LCD Radiante Visualização Polarização de moléculas de
cristal
16
Transdutores activos ou passivos
Activos (self-generating)
célula fotovoltaica (solar)
transdutor
termopares in out
Passivos (modulating)
resistência térmica
transdutor
in out
fotodíodo
fonte
17
Caracterização dos Sensores
Características de desempenho dos sensores:
Características estáticas
Características dinâmicas
Características ambientais
18
Caracterização dos Sensores
Características de desempenho dos sensores:
Características estáticas:
relacionadas com sinais a medir sem variações no tempo, em determinadas
condições de temperatura, humidade e pressão atmosférica (geralmente
ambientes interiores).
Características dinâmicas:
relacionadas com a resposta a sinais a medir que variam no tempo.
Características ambientais:
relacionadas com o desempenho dos sensor durante ou depois da exposição
a determinadas condições exteriores de temperatura, pressão, vibração,
aceleração, etc.
19
Caracterização dos Sensores
Características estáticas:
gama de funcionamento
erro e exactidão (accuracy)
histerese
repetibilidade
linearidade
sensibilidade
resolução
limiar (threshold)
20
Caracterização dos Sensores
gama de funcionamento
sensor
in out
valores máximos e mínimos na entrada (inmax , inmin)
e na saída: (outmax, outmin )
FSO
FSO = out max − out min
outmin
(outmin normalmente zero)
gama in
inmin inmax
21
Exemplos
22
Caracterização dos Sensores
out
erro e exactidão (accuracy) curva teórica
outmax
∆ ∆
∆
outerro FSO
outerro curva real
erro: diferença algébrica entre o valor outmin ∆
teórico e o valor medido erro
offset in
∆ out
inmin inmax
exactidão
± % FSO
23
Caracterização dos Sensores
histerese out
máxima diferença entre leituras na saída,
para qualquer valor de sinal na entrada h
dentro da gama de entrada, quando este
sinal varia nas direcções diferentes
(aumentando e dimuindo)
h
%
in
FSO
repetibilidade out
máxima diferença entre leituras na saída, r
para o mesmo valor de sinal na entrada
dentro da gama de entrada , quando este
sinal varia na mesma direcção
r
% in
FSO
24
Caracterização dos Sensores
out
linearidade (para sensores com
outmav
resposta linear)
máxima diferença entre a leitura obtida e
o valor da linha recta
outmin
max(outlin (in) − out (in) )
offset in
FSO
inmin inmax
para o mesmo valor de sinal aplicado na
entrada dentro da gama de entrada
outlin (in) = K × in + offset
sensibilidade outmax − outmin
máxima diferença entre a leitura obtida e o K=
inmax − inmin
valor da linha recta
∆out
K= K - sensibilidade
∆out
25
Caracterização dos Sensores
resolução
amplitude dos degraus de saída quando
o sinal a medir varia continuamente na out
gama de entrada
outmav
limiar
outmin resolução
limiar (threshold) in
26
Exemplo
27
Exemplo
Num sistema de medida os erros do sensor, do circuito de
acondicionamento de sinal e do cicuito de armazenamento são
respectivamente ±2%, ±3% e ±4%. Determine o maior erro possível e
o erro mais provável.
Maior erro:
± (2 + 3 + 4)% = ±9%
± 2 2 + 32 + 4 2 % = ± 29 % = ± 5,4 %
28
Caracterização dos Sensores
Características dinâmicas:
Resposta na frequência
variação da amplitude e da fase do sinal de saída para uma gama de
frequências de sinais sinusoidais na entrada
Resposta transitória
resposta na saída quando há uma variação na entrada em forma de degrau
29
Caracterização dos Sensores
Resposta transitória
98
95
t98%
sistema de 1ª ordem
30
Caracterização dos Sensores
Resposta transitória
d 2x dx
2
+ 2 ξω 0 + ω 02 x = a
dt dt
ξ - factor de amortecimento
a - altura do degrau
ξ >1 sobre amortecido
sistema de 2ª ordem
31
Caracterização dos Sensores
Características ambientais
32
Revisões
33
Revisões
Divisor potenciométrico
Ponte de Wheastone
34
Revisões
Divisor potenciométrico
Rx
Vout = Vref
Rref Rx + Rref
-
+
VREF +
Rx Vout
dVout Rref
sensor S= = Vref
-
dRx [
Rx + Rref ] 2
35
Revisões
Divisor potenciométrico
1+ x
Vout = Vref
1+ x + k
Rref
VREF
-
+
+ Vref k
S=
Rx Vout R0 [1 + k + x ]2
sensor -
Vref 1
S max = para k = 1
R0 [2 + x ]2
Rx = R0 (1 + x ) k=
Rref
R0
36
Revisões
Rx = R0 (1 + x )
1,2
k = 0,1
0,3 Rref
1 0,25 k=
0,8 0,2 k =1 R0
0,6 k =1 0,15
0,4 0,1
0,2 k = 10 0,05
k = 0,1 k = 10
0 0
0 2 4 6 8 10 0 2 4 6 8 10
x x
37
Revisões
Divisor potenciométrico:
Vantagem?
Circuito simples
Desvantagem:
Sensibilidade pequena (difícil detectar pequenas
variações)
A tensão de saída fica dependente da variação da
temperatura do sensor
38
Revisões
R3 R2
R1
Vout = 0 ⇒ Rx = R3
vout R2
vref
R1
Rx
39
Revisões
R3 R2
vout Rx R1
vref Vout = Vref −
Rx + R3 R1 + R2
R1
Rx
Rx R1
=
R3 R2
40
Revisões
Linearidade (modo não balanceado)
Rx = R0 (1 + x )
R3 R2
R1 = R2 = R3 = R0
vout x << 1
vref
R1
Rx
Vref x Vref
Vout = Vout ≈ x
2 2+ x 4
41
Revisões
Sensibilidade (modo não balanceado)
R3 R2 Rx = R0 (1 + x )
Rx R1
vout k= =
vref R3 R2
R1
Rx Vref k
S=
R0 (1 + x + k )2
42
Revisões
Sensibilidade (modo não balanceado)
R3 R2 R1 = R2 = R3 = R0
vref
vout Vout = 0
R1
Vref
Rx
Rx = R0 (1 + x ) ⇒ Vout
′ = x
4
Vref
′ − Vout =
∆V = Vout x
4
43
Circuitos de acondicionamento de sinal
R6
R0 R0
R5
∆v
vout R5 R5 Vref
vref
R5 Vout = − ∆V ≈ − x
R0 R6 R6 4
R0(1+x) R6
44
Revisão
Transdução capacitiva
R3 R2
Cref +Vc
-
VREF +
-Vc + vout
vref
Vout
Cx
sensor
- Cx C1
R2
C x = C1
R3
45
Exemplo
Uma uma resistência dependente da temperatura (RTD) com uma
resistência de 500 Ω a 0º C, uma gama dinâmica de temperatura de 0-
50º C e uma sensibilidade de 4 Ω/º C, é utilizada em duas pontes de
Wheatstone, em modo não balanceado em que:
1)
R1 = R2 = R3 = 500Ω Vref = 10V
46
Exemplo
Rx R1
Vout = Vref −
Rx + R3 R1 + R2
0,9
0,8
0,7
0,6
R2 = R3 = 500Ω
0,5
0,4
0,3 R2 = R3 = 5000Ω
0,2
0,1
Rx
0
500 550 600 650 700
47
Conversão frequência-tensão
O sinal com uma dada frequência proveniente de
sensores ópticos ou electromagnéticos, que geram
impulsos correspondentes à rotação da máquina,
pode ser convertido numa tensão contínua que serve
como variável de controlo da velocidade de rotação
da máquina.
LM331
48
Conversão tensão- frequência
Uma tensão DC pode ser convertida numa
sequência de impulsos para ser transmitida numa
linha (maior imunidade ao ruído)
LM331
49
Conversão frequência-tensão
vx = 0
+ fonte de +VCC
vL RL CL corrente +VCC
- vI = VI sen(2πf 0t )
+VCC
- Q
+ + vC
Monoestável vo vi ≤ vx ⇒ vc = 0
+ Q
vI vX
+VCC
-
-
Ct Rt vi > v x ⇒ vc = 1
LM331
t mono
VL = I RL = I RLt mono f o = kf o
T0
50
Conversão frequência-tensão
Q
vx = 0
+VCC
- vI = VI sen(2πf 0t )
+ + Monoestável
+ vC
vX
vI
-
+VCC vI
-
Ct Rt
vC T0
t
vi ≤ v x ⇒ vc = 0 tmono
Q
vi > v x ⇒ vc = 1
51
Conversão frequência-tensão
IR
+ fonte de +VCC
vL RL CL corrente +VCC
-
Q
malha integradora
I tmono
IR t
t mono
VL = I RL = I RLt mono f o = k f o
T0
52
Conversão tensão frequência
VX = VL
VI > VX CL carrega
até se ter VI ≈ VX : regime transitório
VI > VX CL descarrega
53
Conversão tensão frequência
VI>VX VVI<V
I<VXX
VI
VI
t t
54
Conversão tensão frequência
+ +VCC
vL RL CL Q =0 fonte de
corrente +VCC
-
+VCC
- Q
+ Monoestável vo
+ vC
+ Q
vI vX
+VCC
-
-
Ct Rt
55
Conversão tensão frequência
VX
VI
T0 tmono
iC
56
Conversão tensão frequência
+ iD iC fonte de +VCC
vL RL corrente
- CL Q
t mono
iC = I VI
T0 iD = iC ⇒ f o =
RL I t mono
f o = k × VI
VL Vx VI
iD = = ≈
RL RL RL
57
Classificação dos sensores
térmica
Forma de energia do sinal
magnética
radiante eléctrica
Processador
mecânica
quimíca
eléctrica
58
Sensores térmicos
Medem grandezas relacionadas com o aquecimento de um
corpo
temperatura
sinal
fluxo térmico eléctrico
capacidade térmica
Sensor
59
Tipos de sensores térmicos
metálicas
termoresistências
semicondutoras
termodíodos
passivos
termotransístores
sensores de contacto:
termopares
condução
activos
de ruído
60
Termoresistências
Termoresistências ou termistências: resistências sensíveis à
temperatura
61
Termoresistências metálicas
Muitas vezes designadas por RTD – Resistance Temperature
Detector
Resistência de um fio (ou filme metálico):
l 1
R=ρ = σ = nqµ
A ρ
R – resistência eléctrica
ρ – resistividade n – concentração de electrões
l – comprimento q – carga do electrão
A – área da secção transversal µ – mobilidade
62
Termoresistências metálicas
( )
R = R0 1 + α T ∆T + β T ∆T 2 +
63
Termoresistências metálicas
Sensibilidades
dR
Sa = Sensibilidade absoluta: taxa da
dT T0
variação de R com T
∆R
R = 1 dR Sensibilidade semi-relativa: taxa
S sr = lim ∆T →0 da variação percentual de R com T
∆T R dT T0
∆R
R = T dR Sensibilidade relativa: taxa de
S r = lim ∆T →0 variação percentual de R com a
∆T R dT T
0
variação percentual de T
T
64
Termoresistências metálicas
Metal α β
(Ω/Ω/ºC) (Ω/Ω /ºC2) Fabricantes especificam valores de R com
Platina 0,0039 -8,75×10-7 tabelas
65
Termoresistências metálicas
Termoresistências de platina:
A platina pode ser produzido com grau de pureza elevado (resistividade definida com
precisão), estável e inerte.
Serve de padrão de referência para temperaturas 13,8 ºK -903,89 ºK (exactidão)
100 Ω (Pt100), 500 Ω e 1000 Ω
α (Ω/Ω/ºC)
250 αT R(T)
R (Ω)
1,50E-04
200
150 1,00E-04
100
5,00E-05
50
0 0,00E+00
-200 0 200 400 600 800 1000
T (ºC)
enrolamento filme
enrolamento em cerâmica
enrolamento oco
http://www.rdfcorp.com
67
Termoresistências metálicas
http://www.rdfcorp.com
68
Termoresistências semicondutoras
silício
termistências semicondutoras
PTC
cerâmicas
NTC
= σ = ni q (µ n + µ p )
1 ni – concentração de portadores intrínsecos
Eg – altura da banda proibida
ρ
k – constante de Boltzman
σ - condutividade
3
−
Eg µ - mobilidade
ni (T ) ∝ T e 2 2 kT
3 5
− −
µ ∝T 2
T 2
69
Termoresistências semicondutoras
semicondutores intrínsecos (sem impurezas dopantes ):
ρ ∝Tn e 2 kT
T↑ ρ↓
70
Termoresistências semicondutoras
semicondutores extrínsecos:
baixas temperaturas:
predominância das impurezas
altas temperaturas:
preponderância dos portadores
intrínsecos
71
Termoresistências semicondutoras
6,0
5,0
KTY81-2
4,0
KTY83-1
R (kΩ)
T (ºC)
2
Sensor Valor nominal (Ω) Gama de temperaturas (ºC) α (Ω/Ω/ ºC) β (Ω/Ω/ ºC )
KTY81-1 990-1050 - 55 a 150 7,87E-03 1,87E-05
KTY81-2 1980-2100 - 55 a 150 7,87E-03 1,87E-05
KTY83-1 990-1050 - 55 a 150 7,64E-03 1,73E-05
KTY84-1 970-1050 0 a 300 6,12E-03 1,03E-05
72
Termoresistências semicondutoras
Menos lineares que termoresistências metálicas
Linearização dos sensores KTY (numa determinada gama de
temperaturas)
RP Temperatura TA TB TC
Rsensor RA RB RC
RL Rsensor
73
Termoresistências cerâmicas
semicondutoras
Misturas de óxidos metálicos (ferro, níquel, cobre, magnésio,
cobalto, titânio e urânio) cozidas a altas temperaturas
−
B B > 0 NTC
σ = σ 0e T
B < 0 PTC
1 1
B −
ρ (T ) = ρ (T0 )e T T0
T0 = 25º C
1 ∂ρ B
TC temperatura de Curie α= =−
ρ ∂T T0
T2
74
Termoresistências cerâmicas
semicondutoras
Sensor NTC fazendo TC muito elevada
B
R = Ae T
1 1
B −
R (T ) = R(T0 ) e T T0
T0 = 25º C
1
= a + b ln(R ) erro ± 0,3 º C 0 − 50º C
T
1
expressão empírica = a + b ln(R ) + c ln 3 (R ) ± 0,01 º C
T
75
Termoresistências cerâmicas
semicondutoras
Termistências NTC e PTC
B
R = Ae T
NTC: T ↑ R↓
PTC: T ↑ R↑
NTC PTC NTC
76
Termistências NTC
Auto-aquecimento regenerativo V2
PgV =
P
R
I
+ th
V T − Ta
Pd =
- Rth
Ta Tfinal T
2
V
PgV = ⇒ T ↑ R ↓ Pg ↑ T ↑
R
77
Termistências NTC
Auto-aquecimento regenerativo
T − Ta
P Pd =
I Rth
+
I V th
- PgI = Pd
PgI = R I 2
PgI = R I 2 ⇒ T↑ Ta Tfinal T
T ↑ ⇒ R↓
∆T = T − Ta = Rth Pg B
T final − Ta T final T final − Ta
Temperatura final de th: PgI = R I =
2
⇒ Ae I =
2
Rth Rth
78
Termistências NTC
Auto-aquecimento regenerativo
V
I
+
I V th
-
I
Não há auto-aquecimento
I ↑ T ↑ R↓ V ↓
I↑ V↑ I↑ V↓
79
Termistências NTC
LTN –Linear Thermistor Network
A
Vop
R2 R2 R2
V0 p
R (T ) = ArT + Br = AvT + Bv
V
80
Sensores lineares com termistências NTC
LTN –Linear Thermistor Network (Fenwal Electronics)
Erro de
Gama AV Ar
LTN BV (V/V) Br (kΩ) linearidade
(ºC) mV/ºC (Ω/ºC)
0,1ºC
81
Vantagens e desvantagens das NTC
82
Termistências PTC
V
V ↑ I ↑ T ↑ até TC
em TC R ↑ bruscamente I ↓
83
Aplicações das termistências
Medição de temperaturas. Grande precisão com RTD de platina
84
Aplicações das termistências
Medição de caudais de gases (platina)
Ta
T2
T2 = Ta + ∆T (∆T = 60º )
Sierra Instruments
85
Aplicações das termistências
86
Aplicações das termistências
Medição de temperaturas com termistências NTC
I I
+
I pequeno para não haver
NTC +
V(T) V(T) auto-aquecimento
- -
B
V (T ) = IAe T V (T ) linear
87
Aplicações das termistências
Compensação térmica da resistência de um relé com uma NTC
∆R>0
∆R=0
88
Aplicações das termistências
Estabilização do PFR com a temperatura com NTC
VCC
I 2VBE = RI
T1
R-∆R
∆VBE / ∆T < 0
T2
T3 RL
VBE ↓ ⇒ R ↓
-VCC
-VCC
89
Aplicações das termistências
Controlador de temperatura com NTC
R1
Rv
th
Relé
90
Aplicações das termistências
Controlador de temperatura com NTC
R1
Rv
th
Relé
91
Aplicações das termistências
Controlador de temperatura com NTC
R1
Rv
th
Relé
92
Aplicações das termistências
Controlador de temperatura com NTC
R1
Rv
th
Relé
93
Aplicações das termistências
Circuito de atraso (temporizador) com uma NTC (auto-
aquecimento)
th R1
Relé
94
Aplicações das termistências
Circuito de atraso (temporizador) com uma NTC (auto-
aquecimento)
Ei energia incidente
R1 Ei = Pi dt
th
Relé Ea energia absorvida
Ea = Cc dT
T − Ta
Ep energia perdida para o exterior Ep = dt
Rth
95
Aplicações das termistências
Circuito de atraso (temporizador) com uma NTC (auto-
aquecimento)
Ei energia incidente
R1 Ei = Pi dt
th
Relé Ea energia absorvida
Ea = Cc dT
T − Ta
Ep energia perdida para o exterior Ep = dt
Rth
Lei de aquecimento de um corpo:
T − Ta
Ei = Ea + Ed Pi dt = Cc dT +
Rt
96
Aplicações das termistências
Circuito de atraso (temporizador) com uma NTC (auto-
aquecimento)
th R1
Relé
dt Rt
∆Tmax = T final − Ta = Pi Rt
97
Revisões
O que são termistências ou termoresistências?
Termistência: sensor passivo ou activo?
Tipos de termistências?
Composição das metálicas?
Tipos das semicondutoras?
Comparação das metálicas com as semicondutoras?
Dependência da resistividade com a temperatura?
Sensibilidades? Coeficiente de temperatura?
Termistência estável, utilizada como padrão?
O que é uma Pt100?
98
Revisões
Termistências de silício mais ou menos lineares que as
metálicas?
Como se pode melhorar a linearidade?
O que é uma KTY?
Qual o material das termistências NTC e PTC?
O que é o auto-aquecimento? E auto-aquecimento
regenerativo?
Aplicações das termistências metálicas:
medição de temperatura, medição de velocidade de fluidos.
Aplicações das termistências NTC baseadas em auto-
aquecimento:
Compensação térmica da resistência de um relé
Estabilização do PFR num andar classe AB
Controlador de temperatura de um corpo
Circuito de atraso
99
Exemplo
Um circuito para medir a temperatura utiliza uma termistência NTC, uma
ponte resistiva e um amplificador de instrumentação:
Para T = 30 ºC resistência da termistência é de 10k
O coeficiente térmico da termistência é αΤ = -0,0392
A sensibilidade da ponte deve ser máxima a 30 ºC
A saída do amplificador deve ser 0V a 30 ºC e 1V a 31º (∆V/∆T =1ºC/V
O produto ganho largura de banda é de 106 HZ
Para evitar o auto-aquecimento a tensão da ponte deve ser 0,1 V
Desenhe o circuito
Qual o ganho e largura de banda do amplificador de instrumentação?
100
Exemplo
Rx R2
k= =
R3 R1
10 k 10 k
R2
R3 Vref k
vout S=
R0 (1 + x + k )2
Rx R1
10 k 10 k
dS Vref (1 + x + k ) − 2k (1 + x + k )
2
= =0
dk R0 (1 + x + k )2
T = 30º C S max 1 + x + k − 2k = 0
x << 1 ⇒ k = 1
R1 = R2 = R3 = Rx = 10k
101
Exemplo
T = 31º C Rx = 10 − 10 × 0,0392 = 9,698 kΩ
9,608
∆V =0,10V,1 − 0,05 = 0,049 − 0,05 = 0,001 V
19,608
A × ∆V = 1 = A × 0,001 V
A = 1000
102
Aplicações das termistências
Atenuador de corrente de pico (protecção) com NTC (auto-
aquecimento)
lâmpada de
filamento Lâmpada de 100 Ω
T = 25º C R = 50Ω
T = 2700º C R = 500Ω
th
103
Aplicações das termistências
Estabilizador de tensão com NTC (auto-aquecimento)
Rs th série
+
RL Vo RL ↑ I ↓ Rth ↑ V0 ≈ C te
-
paralelo
Rs
R1
RL Vo
Vi th
RL ↑ Vo ↑ Rth ↓ V0 ≈ C te
104
Aplicações das termistências
semicondutoras
Regulador automático de amplitude num amplificador (auto-
aquecimento)
R2 Rntc
-+
vIN
+ R1
+- +
vI
vO
-
-
105
Aplicações das termistências
Regulador automático de amplitude num oscilador (auto-
aquecimento)
R2
R1
th
-
R Zp
+ vo T (s ) = A(s ) β (s ) = 1 + 2
R1 Z s + Z p
C R
R2 R1 = 2 ω0 = 1
CR
Zp R C Zs
106
Aplicações das termistências
Medidor de potência de radiação com NTC (auto-aquecimento)
R2 > R1 = R3 = R4 = R V0 ≠ 0
R1 R3
V
V0 = 0 ⇒ V ↑ R2 ↓ V = V1
vo
R2 radiação incidente na NTC R 2 ↓ V0 ≠ 0
R4
V0 = 0 ⇒ V ↓ R2 ↑ V = V2
VR 2 = (V1 − V2 )
Radiação de alta frequência
Prad =
(V1 − V2 )
2
R
107
Aplicações das termistências
Medidor de velocidades de gases com NTC (auto-aquecimento)
R1 = R2 R3 = R4 V constante
R1
Temp(R 1 ) = Temp(R 2 ) e V0 = 0
R3
V vo corrente de ar em R2 R 2 ↓ V0 ≠ 0
R2
R4
Valor de Vo é uma medida da velocidade do gás
independente da temperatura ambiente
Corrente de ar ou de gás
108
Aplicações das termistências
semicondutoras
Regulador automático de amplitude com termoresistência.
109
Aplicações das termistências
semicondutoras
R2 Rntc
vIN
-+
Vom R2 + RNTC
+
vI
R1
+- + =
vO Vim R1
-
-
110
Aplicações das termistências
semicondutoras
Dimensione R1, R2 e Rntc2 de modo a ter Vom = 10 V para Vim = 10 V
quando a temperatura da termistência é 100 ºC. Faça R2/Rntc =0,1.
111
Aplicações das termistências
semicondutoras
Calcule o valor do ganho de tensão e o valor de Vim que origina Vom = 10
V quando a tensão é de 26 ºC.
8,3
4000
A=
RNTC (100º ) = 82,6 = A e 373,15 4000
373,15
e
4000 4000 4000
82,6 −
RNTC (26º ) = 4000
e 279 ,15
= 8,3 e 279 ,15 373,15
= 3050Ω
373,15
e
112
Aplicações das termistências
semicondutoras
Calcule a potência dissipada na termistência quando a sua temperatura
atinge 100 ºC por auto aquecimento.
2
10
Pd = RNTC I ef2 = RNTC 2
RNTC + R2
2
50
Pd = 82,6 ×
90,9 2
113
Revisões
O que é o auto-aquecimtento de uma termistência?
Qual o tipo de termistências que ficam sujeitas a auto-
aquecimento?
Qual é a equação de equlíbrio térmico?
114
Exemplo: aquecimento regenerativo
Uma resistência NTC com R(T0) = 10 kΩ a T0 = 25 ºC e B = 3800 K é
utilizada com uma corrente de excitação de 10 mA. A resistência
térmica é de 100 ºC/W e a temperatura ambiente é de 25 ºC. Calcule a
temperatura atingidas pelo sensor. Repita para uma corrente de 0,1
mA.
115
Exemplo: aquecimento regenerativo
I = 10 mA
B
273,15+T final T final − Ta
Ae I =2
Rth
10 4
A= 3800
= 0,029161 Ω /º C
298,15
e
3800
T final − 25
t = 55,57 º C
273,15 +T final
0,029161×e 10 − 4 =
100
RNTC (55,5º C ) = 3,57 kΩ
116
Exemplo: aquecimento regenerativo
I = 0,1 mA
3800
273,15+T final −8
T final − 25
0,029161×e 10 =
100
t = 25,00 º C
117
Aplicações das termistências
semicondutoras
Controlador do nível de líquidos com NTC
118
Exemplo
a) Calcule os valores limite que deve ter a resistência NTC para ligar e
desligar o relé.
119
Exemplo
a) Calcule os valores limite que deve ter a resistência NTC para ligar e
desligar o relé.
b) Calcule a potência dissipada na resistência NTC no momento em
que a torneira abre.
Pd = 0,4 W
120
Exemplo
a) Calcule os valores limite que deve ter a resistência NTC para ligar e
desligar o relé.
b) Calcule a potência dissipada na resistência NTC quando a torneira
abre.
c) Calcule a temperatura T da resistência NTC quando a torneira está a
encher o depósito de água.
TRNTC = Ta + 0,4 × 40 = 25 + 16 = 41º C
121
Exemplo
a) Calcule os valores limite que deve ter a resistência NTC para ligar e
desligar o relé.
b) Calcule a potência dissipada na resistência NTC quando a torneira
fecha.
c) Calcule a temperatura T da resistência NTC quando a torneira está a
encher o depósito de água.
d) Qual o valor das constantes características resistência NTC e o seu
valor a 25 ºC.
250 4000
A= = 0.0007382
4000 RNTC ( 25 º C ) = 0.0007382 × e 298,15
= 495,1 Ω
273.15+ 41
e
122
Exemplo
a) Calcule os valores limite que deve ter a resistência NTC para ligar e
desligar o relé.
b) Calcule a potência dissipada na resistência NTC quando a torneira
fecha.
c) Calcule a temperatura T da resistência NTC quando a torneira fecha.
d) Qual o valor das constantes características resistência NTC e o seu
valor a 25 ºC.
e) Calcule a temperatura e o valor da resistência NTC no ar.
2
4000
T − 25 12
= 7,382×10−4 e 273,15+T 4000
40 50 + 7,382×10−4 e 273,15+T
123
Exemplo
f) Quando a resistência NTC mergulha na agua a sua capacidade de
dissipação de calor é muito grande (Rth 2 ºC/W). Calcule o valor da
resistência NTC dentro da água e verifique se o relé desliga nesta
situação.
Imediatamente a seguir a entrar na água, desliga:
122 ∆T
PRntc = = 0,48 = ⇒ T = 15 + 0,96 ≈ 16º C
250 + 50 2
4000
2
4000
T − 15
= 7,487 ×10−4 e
12 Rntc (25,5º ) ≈ 508,7Ω
⇒ T ≈ 24,4º C
273,15+T
4000
2 50 + 7,487 ×10−4 e 273,15+T
124
Aplicações das termistências
Limitador de corrente na carga com PTC
+ Vth -
IL
th +
+ Vo
V -
- RL
RL ↓ I↑ PRPTC ↑ T↑ RPTC ↑ I↓
TCurie − Ta TCurie − Ta
I L2 max RPTC = I L max =
Rth RPTC Rth
125
Aplicações das termistências
Limitador de corrente com PTC
+ Vth -
IL
th +
+ Vo
V -
- RL
126
Aplicações das termistências
Protecção de sobretensões na entrada
+ Vth -
IL
th +
+ Vo
V -
- RL
Vth2 TCurie − Ta
=
RPTC Rt
TCurie − Ta
Vth max = RPTC
Rt Para VA não atinge a temperatura de Curie
127
Aplicações das termistências
Supressão de arcos eléctricos com PTC
th
+
L Vo
-
PRPTC ↑ T↑ RPTC ↑
RPTC muito elevado (circuito aberto)
128
Tipos de sensores térmicos
metálicas
termoresistências
semicondutoras
termodíodos
passivos
termotransístores
sensores de contacto:
termopares
condução
activos
de ruído
129
Termodíodos e termotransístores
Estes sensores utilizam a variação da característica i(v) de uma junção
de semicondutor com a temperatura.
VvD 3 Eg kT
iD = I s e T − 1 Is = c A T e
2
−
2 kT VT =
q
V vD
130
Termodíodos e termotransístores
Pode utilizar-se excitação em tensão medindo a corrente ou excitação
em corrente medindo a tensão.
T
ID
+ i i
vD = VT ln D + 1 ≈ VT ln D
VD
Is Is
-
T1 = 50 ºC T2 = 30 ºC dvD
= −2mV /º C ( Si )
∆T = 20 ºC ∆vD = 40 mV dT
Modo mais usado por haver mais controlo sobre a tensão pois a
variação é logarítmica
131
Termodíodos
iD 3 Eg
vD ≈ VT ln Is = c A T e
2
−
2 kT
Is
dvD ∂ iD i ∂V
= VT ln + ln D T
dT ∂I s I s I s ∂T
dvD VT 1 3 Eg iD k dvD 1 E g 3k
= − × Is +
+ ln = vD −
−
dT Is T 2 2kT Is q dT T 2q 2q
132
Termodíodos
iD = 10µA
Díodo de silício
dvD
= −2mV /º C ( Si )
dT
133
Termodíodos
R1 R1=7,5 kΩ
V = +15 V
V
A
LM
R2 + 3911
Vo +
- Vo
-
10mV /º K
134
Diferença de tensões em duas junções
Duas junções diferentes à mesma temperatura
iD1
+ 1
ID1 ID2
I iD1 I s 2
+ + vD1 − vD 2 = VT ln s1
≈ VT ln
iD 2 I s1 iD 2
VD1 VD2
I + 1
- - s2
k iD1 A2
vD1 − vD 2 ≈ T ln
q iD 2 A1
135
Termodíodos: diferença de tensões
ID2
ID1 +
+
D2 pode ser realizado
VD1 ... VD2 com m díodos D1 em paralelo
-
m
-
k A2
iD1 = iD 2 ⇒ vD1 − vD 2 ≈ T ln m m=
q A1
d (vD1 − vD 2 ) k
≈ ln (m ) característica linear
dT q
136
Termotransístor: diferenças de VBE
I
A3 = A4 IC3 = IC 4 I C1 ≈ I C 4 IC 2 ≈ IC3
T3 T4 A2 = m A1 = 8 × A1
IC2
IC1 k m A1 k
vR = vBE1 − vBE 2 ≈ T ln = T ln 8
q A1 q
T2 T1
+ vBE1 − vBE 2
VR R IT = 2 × I R = 2 × = 10 −6 T
- R
−6
R ajustada para 358 Ω de modo a: I = 10 T
AD590
1µA /º K
100 Ω
960 Ω VT = 1mV/ºK
138
Termotransístor: diferenças de VBE
• LM335
I
vC1 = vC10 ⇒ iC1 = iC10 =
I 2
I/2 I/2
R R +VCC
v0 v0 = (vBE1 − vBE10 )(2n + 1)
+
-
k
-VCC v0 = T ln (m )(2n + 1)
R1 q
T1 T10
n = 24,7 m = 10
2n R1
I v0 = 2,73 + 0,01 T
139
LM335
VCC
VCC
R
R
LM335
10mV /º K
140
Tipos de sensores térmicos
metálicas
termoresistências
semicondutoras
termodíodos
passivos
termotransístores
sensores de contacto:
termopares
condução
activos
de ruído
141
Interruptores térmicos
Usados mais como dispositivos de controlo do que para medir
temperatura.
Sensor térmico com uma função discreta que modula a temperatura.
Bimetálico: junção de duas tiras de metais com coeficientes de
temperatura diferentes:
metal A
metal B d circuito
contactos
termostato
coeficiente de dilatação do metal A maior
Termistências como interruptores térmicos nos microsensores
(temperatura de Curie): resistência passa de valor baixo a valor muito
alto
142