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SOCIEDADES TRIBAIS

As Comunidades Tribais:
Tribais

As sociedades tribais não têm Estado, não têm


classes, não têm escrita, não têm comércio, não
têm história, não têm escola.

Para o homem da tribo, a natureza está


“carregada de deuses” e o sobrenatural penetra
em todos as dependências da realidade vivida e
não apenas no campo religioso.
Os mitos e os ritos são transmitidos oralmente,
e a tradição se impõe por meio de crença,
permitindo a coesão do grupo e a repetição dos
comportamentos considerados desejáveis.

Apesar da divisão de tarefas, o trabalho e o seu


produto são sempre coletivos.
CARACTERÍSTICA DA EDUCAÇÃO
ESPONTÂNEA PRIMITIVA

Os usos e costumes, as idéias religiosas e os


ritos primitivos são assimilados pelas gerações
jovens sem um mecanismo complexo.
As crianças aprendem imitando os gestos dos
adultos nas atividades diárias e nas cerimônias
dos rituais.
A formação é integral e universal porque todos
tem acesso ao saber e ao fazer apropriados pela
comunidade.
A educação dos povos primitivos se caracteriza:

‫ ـ‬Por um caráter eminentemente social;


‫ ـ‬Por ser estática;
‫ ـ‬Por sua marca global;
‫ ـ‬Pelo fundo religioso e mítico;
‫ ـ‬Pela imitação servil.
ANTIGUIDADE ORIENTAL: a
educação tradicionalista

O tradicionalismo é aquele entento que torna


radical o processo educativo na mera
transmissão de bens culturais, na mera
comunicação de conhecimentos, usos e
costumes do passado.

- Toda educação, na verdade, alimenta-se da


tradição cultural, porém cuida de fertilizá-la para
a criação de novos bens, a fim de superar o
estado de cultura já alcançado.
- Os povos orientais representam a época do
tradicionalismo pedagógico. Em maior ou menor
medida, China e Índia, Egito e Babilônia, dentre
outros povos, são prisioneiros do passado.

- As primeiras civilizações surgem no norte da


África e Ásia, tendo se organizado às margens
dos grandes rios.

- Com o desenvolvimento da técnica e dos ofícios


especializados a sociedade se torna mais
complexa, ocorrendo a divisão das classes e o
aparecimento do Estado.
Na antiguidade Oriental, a posse da terra não é
mais de todos, como nas tribo, nem pertence a
particulares, mas é propriedade do Estado.
A administração burocrática do Estado controla a
produção agrícola, arrecada impostos, recruta
mão-de-obra para a construção de grandes
templos, túmulos, palácios, diques.
Ao tornar o Estado cada vez mais poderoso e
centralizado, cresce a importância dos dirigentes,
como altos funcionários do governo, sacerdotes e
escribas.
Surge uma minoria privilegiada pertencente a
administração dos negócios, enquanto a grande
massa da população se ocupa com a produção
propriamente dita.
A IMPORTÂNCIA DA ESCRITA
A invenção da escrita é outro traço comum das
sociedades tradicionalistas, fato que não se
dissocia do aparecimento do Estado, pois a
manutenção da máquina estatal supõe uma
classe especial de funcionários.
Desde 3.500 ªC. os egípcios fazem inscrições em
hieróglifos. Essa escrita é no início pictografia,
ou seja, representa figuras.
Composta por cerca de 600 sinais o que a torna
especialmente difícil, é utilizada pelos escribas, a
minoria encarregada de exercer funções para o
Estado e que, por isso goza de condição
privilegiada.
Na mesopotâmia, a escrita cuneiforme
(inscrições em forma de cunhas) também é
pictográfica. Mais tarde porém, passam a ser
usados os sinais fonéticos.
A China manteve a escrita ideográfica, muito
complicada e abstrata, em que os sinais gráficos
representam idéias e não figuras.

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