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b) a imunidade de que goza a União impede seja-lhe exigido o tributo; todavia, persiste
a solidariedade dos demais obrigados pelo saldo do tributo;
c) a imunidade da União exonera todos os demais obrigados de pagar o título;
d) a imunidade que goza a União, por ser pessoal, não aproveita aos demais condômi-
nos, que continuam obrigados a pagar o título pela totalidade;
e) a imunidade de que goza a União, por decorrência da solidariedade, aproveita aos
demais obrigados, portanto, estes nada mais têm a pagar relativamente ao referido
tributo.
12. Tendo o Fisco Federal verificado que o Sr. Z deixou de apresentar a sua decla-
ração de rendimentos, referente ao ano-base de 1977, até o dia 30 de abril do
ano seguinte (data prevista na lei) e, em conseqüência, não pagou o imposto
devido, embora o Fisco já pudesse proceder ao lançamento ex officio a partir
do dia seguinte àquele em que se esgotou o prazo para a referida entrega, per-
gunta-se: em dezembro de 1983, o Fisco poderia ou não proceder o lançamento
de ofício do respectivo crédito?
a) Sim.
b) Não, pois o Código Tributário Nacional estabelece para estes casos a remissão.
c) Não, pois já teriam ocorrido a decadência e a prescrição.
d) Não, pois já teria ocorrido a prescrição.
e) Não, pois já teria ocorrido a decadência.
14. Se determinado crédito foi objeto de inscrição válida e regular em Dívida Ativa,
a Fazenda Pública, apresentando a respectiva certidão:
a) deve, antes, provar a legitimidade do crédito, para, depois, poder executar o contri-
buinte, em face de presunção juris et jure;
b) pode executar o contribuinte, sendo possível a este ilidir a presunção juris tantum da
legitimidade do crédito;
c) pode executar o contribuinte, não mais cabendo contestação à legitimidade do crédi-
to, face à presunção juris tantum;
d) pode executar o contribuinte, sendo possível a este ilidir a presunção juris et jure da
legitimidade do crédito;
e) pode executar o contribuinte, não mais cabendo contestação à legitimidade do crédi-
to, em face da presunção juris et jure.
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 5
15. Das alternativas abaixo, aquela que não constitui privilégio processual da Fa-
zenda Pública é: (Não se preocupe, essa questão é sobre processo tributário
estadual.)
a) o prazo em dobro para responder a recurso;
b) o duplo grau obrigatório de jurisdição;
c) a execução por precatório requisitório;
d) o prazo em quádruplo para contestar;
e) o prazo em dobro para recorrer.
3. Não pode ser cobrado no mesmo exercício financeiro da publicação da lei que o
instituiu:
a) o imposto sobre importação de produtos estrangeiros;
b) o imposto sobre produtos industrializados;
c) o imposto sobre operação de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valo-
res mobiliários;
d) o imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionaliza-
dos;
e) o imposto sobre grandes fortunas.
8. Quando tem por fato gerador uma situação que independe de qualquer ativida-
de estatal específica relativa ao contribuinte, diz-se um tributo não-vincula-
do. Nesse sentido, é tributo não-vinculado:
a) a taxa de fiscalização;
b) a contribuição de melhoria;
c) a taxa de limpeza pública;
d) a taxa de melhoramento dos portos;
e) o imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza.
11. Quando o fato gerador for uma situação jurídica de natureza condicional, a res-
pectiva obrigação tributária surgirá a partir do momento da(o):
a) constituição do crédito tributário, com a entrega da notificação de lançamento ao su-
jeito passivo;
b) publicação da lei que defina como fato gerador essa situação jurídica;
c) implemento da condição suspensiva;
d) prática do ato jurídico, se suspensiva a condição;
e) implemento da condição resolutiva, ou da celebração do negócio jurídico, se suspen-
siva a condição.
4. Ao entrar em vigor, a lei não pode atingir fatos passados já consolidados, mas
há hipóteses de exceção, tais como:
a) nos casos decorrentes de uma alteração em dispositivos da Constituição que ve-
nham a declarar tributáveis situações anteriormente imunes;
b) os casos de lei que interpreta outra, limitada à função de esclarecer e suprir o que foi
legislado, sem criar tributos ou apenas não anteriormente mencionados no texto in-
terpretado;
c) nos casos de fato gerador pendente, que são alcançados pela lei nova, mesmo que
esta ainda não esteja vigente;
d) nos casos de fato gerador complexo em que os seus elementos essenciais já estejam
realizados.
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 19
13. Em razão de conflito entre os interesses do Estado, que busca a maior rentabi-
lidade de seus tributos, e os do contribuinte, que deseja assumir o menor ônus
possível, é viável ocorrerem situações tais como as abaixo descritas, classifi-
cadas pela doutrina como:
a) sonegação, quando o contribuinte ilicitamente, por ação ou omissão dolosa anterior
à ocorrência do fato gerador, impede que o fisco tenha acesso a informações relati-
vas ao sujeito passivo;
b) economia de imposto, quando o contribuinte, licitamente, após a ocorrência do fato
gerador, opta pela alternativa de lançamento que lhe seja menos onerosa, omitindo
apenas detalhes que antecipariam a arrecadação;
c) sonegação, quando o contribuinte, após a ocorrência do fato gerador, vale-se de
comportamento tendente a impedir ou retardar o conhecimento, por parte do fisco,
relativo ao fato gerador ou a condições pessoais do contribuinte;
d) planejamento tributário, quando o contribuinte aproveita-se da lei, na parte em que
esta lhe permite submeter-se ao menor sacrifício, para esconder do fisco a ocorrên-
cia de um fato gerador.
15. O poder de fiscalização está contido no próprio poder impositivo estatal. Mes-
mo assim, as autoridades fiscais, no exercício de sua função, não devem es-
quecer que:
a) todas as pessoas jurídicas de direito privado e apenas as pessoas naturais considera-
das contribuintes têm a obrigação de suportar a fiscalização tributária definida nos
regulamentos administrativos;
22 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
9. A empresa Aurum Ltda. importou dos Estados Unidos da América uma tonela-
da de ouro definido em lei como ativo financeiro. Esta importação está sujeita
ao imposto sobre:
a) operação de crédito, câmbio e seguro ou relativo a valores mobiliários;
b) importação de produtos estrangeiros;
c) produtos industrializados;
d) operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços;
e) grandes fortunas.
11. Lei federal, que fixa alíquotas aplicáveis ao imposto sobre produtos industria-
lizados, estabeleceu que a alíquota referente a navios produzidos no Estado
do Rio de Janeiro é de 1%, e a dos produzidos no resto do país, 8%. Tal disposi-
ção vulnera o princípio constitucional da:
a) seletividade do imposto sobre produtos industrializados;
b) uniformidade geográfica da tributação;
c) liberdade de trânsito;
d) capacidade contributiva;
e) não-discriminação entre procedência e destino do produto.
12. Indique o tributo que não pode incidir sobre a gasolina, em face de regra esta-
belecida pela Constituição.
a) Imposto sobre produto industrializado.
b) Imposto de circulação de mercadoria e prestação de serviços.
c) Imposto sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos.
d) Imposto de importação.
e) Imposto de exportação.
13. Em 12/12/1988, foi publicada uma lei majorando alíquotas do imposto sobre
produtos industrializados e da tabela anual do imposto de renda pessoa física.
Essa lei carece de disposição sobre sua vigência. A cobrança desses aumentos
poderá ser efetuada, respectivamente, a partir de:
a) 12/12/1988; 01/01/1989.
b) 26/01/1989; 01/01/1990.
c) 11/01/1989; 01/01/1989.
d) 26/01/1989; 26/01/1989.
e) 11/01/1989; 01/01/1990.
15. Dona Geni Buarque, que explora lenocínio, teve os rendimentos auferidos na
referida atividade, submetidos à incidência do imposto de renda da pessoa fí-
sica, pela fiscalização da pessoa física da Delegacia da Receita Federal. Indique
tratamento adequado ao caso.
26 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
a) Por configurar ilícito penal e atentado aos bons costumes, a matéria está fora da área
de incidência tributária.
b) Por caracterizar uma atividade ilícita juridicamente, o titular é incapaz sob o ponto de
vista tributário.
c) Tratando-se de ilícito penal, não há que se falar em incidência tributária.
d) Tratando-se de ato contra os bons costumes, repugna ao Direito Tributário conside-
rá-lo como suscetível de submeter à incidência da norma tributária.
e) A matéria está dentro do campo de incidência tributária, eis que para o Direito Tribu-
tário é irrelevante a licitude ou ilicitude da atividade tributada.
17. Regra geral, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:
a) tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que tenha sido iniciada a sua
constituição, nos termos do direito aplicável;
b) tratando-se de situação de fato, desde o momento em que estejam em vias de se con-
cretizar as circunstâncias materiais que produzirão os efeitos que lhe são próprios;
c) em qualquer situação, desde o momento em que se identifique o contribuinte, nos
termos do direito aplicável;
d) tratando-se de situação de fato, desde o momento da prática do ato ou da celebração
do negócio;
e) tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente
constituída, nos termos do direito pertinente.
18. Regra geral, tratando-se de situação jurídica, considera-se ocorrido o fato ge-
rador, em relação aos negócios jurídicos submetidos à condição resolutória, a
partir do momento do(a):
a) ocorrência da situação fática;
b) implemento da condição resolutória;
c) celebração do negócio;
d) implemento da condição suspensiva;
e) verificação das circunstâncias materiais necessárias para que a situação de fato pro-
duza os efeitos que normalmente lhe são próprios.
20. Laticínios Sertanejo Ltda. foi incorporado por Laticínio Brasília S/A, em
16/04/1991. Posteriormente, o Fisco Federal levantou crédito tributário da
responsabilidade do Laticínio Sertanejo Ltda., anterior à data da incorporação.
Esse crédito tributário:
a) não mais pode ser cobrado;
b) deve ser cobrado somente dos antigos sócios do Laticínio Sertanejo Ltda.;
c) deve ser cobrado somente do conjunto com os demais débitos tributários, inclusive
estaduais e municipais, do laticínio incorporado;
d) deve ser cobrado sem que haja, entretanto, imposição a qualquer penalidade;
e) deve ser cobrado do Laticínios Brasília S/A.
21. As pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua fato gera-
dor da obrigação tributária principal:
a) podem alegar o benefício da ordem;
b) podem invocar o benefício de divisão;
c) são solidariamente obrigadas;
d) são obrigadas subsidiariamente;
e) são todas obrigadas: uma como devedora principal e as outras subsidiariamente.
23. O crédito tributário tem preferência sobre qualquer outro, com exceção do re-
ferente a:
a) crédito hipotecário anterior ao lançamento;
b) dívida para o Sistema Financeiro da Habitação;
c) crédito decorrente da legislação trabalhista;
d) dívida decorrente de falência ou concordata;
e) dívida pela compra de material para construção de casa própria do contribuinte.
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Série Provas e Concursos
24. O favor fiscal que, estabelecido em lei do poder tributante competente, dispen-
sa o contribuinte do pagamento do tributo devido é:
a) imunidade;
b) isenção;
c) isonomia;
d) moratória;
e) prescrição.
29. Servidor fazendário, a fim de beneficiar pessoa jurídica que pretendia habili-
tar-se em concorrência pública, expediu certidão negativa de quitação de tribu-
tos, quando, na realidade, havia débitos vencidos do sujeito passivo para com
a Fazenda Pública. Neste caso, a responsabilidade desse servidor:
a) limita-se ao crédito tributário e todos os acréscimos legais;
b) limita-se ao aspecto funcional, se for o caso;
c) limita-se ao aspecto criminal, se for o caso;
d) está excluída, por qualquer efeito, devendo ser responsabilizado seu chefe imediato;
e) é criminal e funcional, como dispuserem as leis respectivas, além de ele responder
pelo referido crédito tributário acrescido de juros mora.
30. A empresa Atlas S/A, produtora de aparelhos físicos, recolheu a maior impos-
to sobre produtos industrializados, incidente sobre a saída dos referidos pro-
dutos, vendidos a terceiros, tendo sido incluído no preço da venda o montante
do tributo. Verificando o equívoco, a referida empresa postulou junto ao De-
partamento da Receita Federal fosse reconhecido o pagamento indevido, ten-
do, todavia, decidido, quanto à restituição da quantia recolhida indevidamen-
te, em face da legislação vigente, o seguinte:
a) proceder a restituição à Atlas, como conseqüência de ter reconhecido o pagamento
anterior como indevido;
b) realizar a restituição à Atlas, pois a empresa é o contribuinte de direito;
c) não efetuar a restituição à Atlas, enquanto ela não provar que, tendo transferido o
encargo financeiro do tributo a terceiro, este expressamente a autoriza a receber tal
quantia;
d) efetuar a restituição a quem foi o adquirente dos produtos;
e) não efetuar a restituição, por se tratar de equívoco insuscetível de correção na esfera
administrativa, somente podendo ser reparado judicialmente por ação anulatória.
3. A suspensão das deduções no Imposto de Renda Pessoa Física IRPF afeta ne-
gativamente o princípio constitucional da:
a) uniformidade;
b) universalidade;
c) generalidade;
d) pessoalidade;
e) progressividade.
10. Lei extintiva de isenção do Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustíveis Lí-
quidos e Gasosos, concedida sem condições e por prazo indeterminado, publi-
cada em 01/04/1993, sem cláusula de vigência:
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 33
4. O sujeito ativo das contribuições sociais criadas pela União para a seguridade é:
a) a União;
c) o IAPAS;
b) o INSS;
d) o INAMPS;
e) o Departamento da Receita Federal.
7. Garimpeiro que exerce sua atividade em regime de economia familiar, sem em-
pregados permanentes, deve contribuir para a seguridade mediante a aplica-
ção de uma alíquota sobre:
a) seu faturamento comercial;
b) sua receita operacional;
c) o valor líquido da sua produção;
d) suas despesas fixas e variáveis;
e) o resultado da comercialização da produção.
10. Anulado, por vício formal, em virtude de decisão que se tornou definitiva em
05 de janeiro de 1988, um lançamento do imposto territorial rural, relativo ao
exercício de 1985, que fora efetuado em 15 de março de 1987, tem-se que o di-
reito de a Fazenda Pública constituir o respectivo crédito tributário extin-
gue-se após cinco anos contados de:
a) 1o de janeiro de 1985;
b) 1o de janeiro de 1986;
c) 1o de janeiro de 1987;
d) 05 de janeiro de 1988;
e) 15 de março de 1987.
12. Contribuinte que deixou de emitir nota fiscal e que também deixou de efetuar
pagamento do imposto respectivo denuncia o fato à Administração Tributária
espontaneamente, e paga o montante do imposto devido ao fisco, antes do iní-
cio de qualquer procedimento administrativo de fiscalização. O fisco, entre-
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 37
14. O Imposto de Renda deverá observar os seguintes critérios, por força da Cons-
tituição Federal:
a) unidade, comodidade e certeza;
b) unidade, universalidade e progressividade;
c) universalidade, progressividade e comodidade;
d) universalidade, generalidade e progressividade;
e) progressividade, generalidade e unidade.
16. Entidade beneficente de assistência social, sem fins lucrativos, e que preencha
os requisitos para a fruição de imunidade tributária, está sujeita:
a) às taxas, à contribuição de melhoria e à contribuição de seguridade social;
b) aos impostos sobre o patrimônio, às taxas e à contribuição de seguridade social;
c) às taxas e à contribuição de melhoria;
d) às taxas e à contribuição de seguridade social;
e) à contribuição de melhoria e à de seguridade social.
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Série Provas e Concursos
17. Em 20 de novembro de 1991, foi publicada lei majorando as alíquotas dos se-
guinte tributos: Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, Contribuição
para a Seguridade Social e Imposto sobre Operações de Seguro. As alíquotas
majoradas podem ser aplicadas, respectivamente:
a) no exercício seguinte, noventa dias após e imediatamente;
b) no exercício seguinte, imediatamente e noventa dias após;
c) imediatamente, noventa dias após e no exercício seguinte;
d) no exercício seguinte, noventa dias após e noventa dias após;
e) no exercício seguinte, no exercício seguinte e no exercício seguinte.
19. Na transmissão inter vivos, por ato oneroso de direitos reais sobre imóveis, ju-
ridicamente identificados como penhor, anticrese e enfiteuse, com relação ao
imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis, há, respectivamente:
a) não-incidência, não-incidência e incidência;
b) incidência, não-incidência e incidência;
c) incidência, incidência e não-incidência;
d) não-incidência, incidência e não-incidência;
e) incidência, incidência e incidência.
20. A pessoa jurídica A incorpora a pessoa jurídica B. A incorporada (B) tem
por atividade preponderante a locação de bens móveis. A pessoa jurídica ad-
quirente (incorporadora A) explora várias atividades. Entre elas, dedica-se,
há mais de dez anos, ao arrendamento mercantil de bens imóveis. Sabendo-se
que receita auferida pela pessoa jurídica incorporadora (A), a título desse ar-
rendamento mercantil, nos cinco anos antecedentes à aquisição e nos três
anos a ela posteriores, não ultrapassou 50% do total da sua receita operacio-
nal, pode-se afirmar que, nesse caso:
a) incidiu o ITBI relativamente aos bens imóveis transmitidos, em razão da atividade
preponderante da pessoa jurídica incorporada;
b) não incidiu o ITBI relativamente aos bens imóveis transmitidos, porque não há pre-
ponderância dessa atividade por parte da pessoa jurídica incorporadora;
c) incidiu o ITBI relativamente aos bens imóveis transmitidos, porque se trata de transa-
ção entre as pessoas jurídicas;
d) incidiu o ITBI relativamente aos bens imóveis transmitidos, porque é irrelevante a ati-
vidade a que se dedique a incorporadora;
e) incidiu o ITBI, porque é irrelevante a atividade a que se dedique a incorporada.
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 39
2. Podem ter suas alíquotas alteradas por ato administrativo, vigorando o au-
mento de imediato, sem obedecer ao princípio da anterioridade:
a) o imposto de importação, o de exportação, o IPI e o ICMS;
b) o imposto de renda, o imposto de importação, o de exportação, o IPI e o IOF;
c) o imposto de importação, o de exportação, o ICMS e o imposto extraordinário de
guerra;
d) os empréstimos compulsórios para investimentos relevantes, o imposto extraordiná-
rio de guerra, o IPI e o ICMS;
e) o imposto sobre produtos industrializados, o imposto sobre operações financeiras, o
imposto de importação e o de exportação.
4. (I) É proibido exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; (II) é vedado
instituir tratamento desigual entre os contribuintes que estejam em situação
equivalente; (III) é defeso cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorri-
dos antes do início de vigência da lei; (IV) é vedado cobrar tributo no mesmo
exercício em que se tenha publicado a lei que o instituiu ou aumentou.
Combine as quatro vedações acima com os seguintes princípios:
(W) anterioridade; (X) isonomia tributária; (Y) legalidade; (Z) irretroatividade
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 41
8. Normas gerais de Direito Tributário precisam ser reguladas por meio de:
a) lei complementar federal, que ainda não foi editada, razão por que ainda não existem
normas gerais válidas, estando a União, os Estados e demais entes tributantes dis-
pensados de observá-las enquanto o Congresso Nacional não as edite;
b) lei complementar federal que, conquanto ainda não editada como tal, já existia sob
forma de lei ordinária (Código Tributário Nacional) e que, por força de normas consti-
tucionais posteriores, passou a ter rigidez própria de lei complementar;
c) lei ordinária federal que já existia (Código Tributário Nacional) e que deve ser obriga-
toriamente observada pelas leis estaduais e municipais, porém não pelas leis ordiná-
rias federais, já que, sendo da mesma hierarquia, estas poderão alterar ou revogar
aquele Código;
42 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
15. Na hipótese de o aplicador de lei tributária que comina penalidade ficar em dú-
vida quanto à graduação da pena, deverá interpretar a norma, em relação ao
acusado, de modo:
a) analógico;
b) benigno;
c) eqüitativo;
d) literal;
e) integrado.
17. A obrigação que tem por objeto o pagamento de multa é chamada de obrigação
__________ . __________ dessa obrigação é a situação definida em lei como neces-
sária e suficiente à ocorrência desta. A validade jurídica dos atos efetivamente
praticados não interessa na interpretação da norma definidora __________.
Escolha a opção que contenha as palavras que, correta e respectivamente, pre-
encham o sentido dos períodos acima:
a) principal/O fato gerador/do fato gerador;
b) impositiva/O efeito/do lançamento;
c) penal/O lançamento/da cobrança;
d) sancionatória/O fato gerador/da condição suspensiva;
e) punitiva/A fonte/da outorga de isenção.
19. Duas pessoas têm a co-propriedade desigual de um imóvel urbano. Sob o pon-
to de vista do IPTU, pode-se afirmar que seu pagamento é da responsabilidade:
a) de ambos, proporcionalmente à participação de cada qual;
b) do titular do imóvel, que se tiver inscrito como tal;
c) principal do proprietário da quota majoritária e subsidiária do outro;
d) de ambos, podendo ser exigida de cada um deles a dívida toda;
e) solidária de ambos, cabendo, porém, para o minoritário, o benefício de ordem.
20. Suponha que você é consultado a respeito de quatro situações fiscais: (1a) um
menor de doze anos de idade herda um grande patrimônio; (2a) um pródigo
(que dissipava todo o seu patrimônio) foi interditado judicialmente; (3a) uma
sociedade não chegou a ser formalizada por escrito e, portanto, não tinha
seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial; (4a) uma sociedade de
profissionais foi dissolvida por decisão judicial, porém continuou suas ativi-
dades.
Os atos dessas quatro pessoas (naturais e jurídicas) geraram rendimentos tribu-
táveis. Elas têm capacidade de ser sujeitos passivos de obrigações tributárias?
a) Apenas os representantes ou assistentes das pessoas naturais incapazes são contri-
buintes: o pai, o tutor etc.
b) Sim, todas essas quatro pessoas têm capacidade tributária, independente de terem
ou não capacidade civil.
c) Apenas as duas pessoas jurídicas de fato são contribuintes, as pessoas naturais, não;
d) O menor de idade não pode ser contribuinte; os demais, sim.
e) Nenhuma das quatro pessoas (naturais ou jurídicas) tem aptidão para ser sujeito pas-
sivo de obrigação tributária.
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 45
23. A (I) constituição do crédito tributário, a definição das hipóteses de (II) suspen-
são, (III) exclusão e (IV) extinção do crédito tributário são matérias que só a lei
pode estabelecer. Essa proposição é, respectivamente, verdadeira para:
a) (II) e (III) e falsa para (I) e (IV);
b) (I) e (III) e falsa para (II) e (IV);
c) (III) e (IV) e falsa para (I) e (II);
d) (II), (III) e (IV) e falsa para (I);
e) (I), (II) e (III) e falsa para (IV).
24. I Dá-se o nome de crédito tributário ao valor que o sujeito ativo da obrigação
tributária tem o direito de receber de sujeito passivo determinado, relativo a
certo tributo, fixado consoante procedimento administrativo plenamente vincu-
lado denominado lançamento. II Deve a autoridade administrativa ter em con-
sideração a lei que, no período entre a data do fato gerador e a do lançamento,
for mais favorável ao contribuinte. III Quando o lançamento é efetuado pelo
fisco em razão de o contribuinte obrigado a declarar não ter apresentado sua
declaração, diz-se que se trata de lançamento por declaração substitutiva.
a) A primeira afirmação é verdadeira; as demais são falsas.
b) A primeira e segunda afirmações são verdadeiras; a terceira é falsa.
c) A segunda afirmação é verdadeira; as demais são falsas.
d) A terceira afirmação é verdadeira; as demais são falsas.
e) A primeira afirmação é falsa; a segunda e a terceira são verdadeiras.
27. Embora constituído, o crédito fiscal tem a sua exigibilidade suspensa em ra-
zão de:
a) consignação em pagamento, decisão judicial definitiva, anistia e remissão;
b) remissão, consignação em pagamento, anistia e liminar em mandado de segurança;
c) moratória, liminar em ação cautelar, consignação em pagamento e compensação;
d) liminar em mandado de segurança, consignação em pagamento e penhora devida-
mente aparelhada;
e) moratória, depósito do montante integral do crédito, reclamações e recursos previs-
tos em lei e liminar em mandado de segurança.
28. Suponha que a lei tributária do Estado X não preveja prazo para pagamento do
imposto Z. O contribuinte pagou-lhe a segunda prestação sessenta dias depois
de notificado para fazê-lo. A notificação da primeira parcela foi ignorada, o
contribuinte não a pagou. A lei respectiva também não prevê a multa pela falta
ou atraso de pagamento, nem se refere a juros de mora. À luz das normas dis-
positivas do Código Tributário Nacional, pode-se dizer que:
a) o contribuinte não pode ser cobrado da primeira parcela, tendo em vista que o fisco
aceitou a segunda, sem ressalvas; pela mesma razão, nada deve de juros moratórios;
b) quanto à segunda prestação, o contribuinte deve juro de mora de 1% sobre o seu va-
lor; deve a primeira, pelo seu valor integral, mais juro de 1% ao mês;
c) o contribuinte pode ser cobrado pelo valor da primeira parcela; nada pode ser cobra-
do no que se refere à segunda, porque, aceita sem ressalvas, se extinguiu o crédito
tributário;
d) embora a primeira parcela também seja devida, os juros de mora não o são, por falta
de previsão de sanção pecuniária pelo atraso ou pela falta de pagamento;
e) os juros de mora não podem ser cobrados, em face do princípio da legalidade (não
houve previsão legal para sua cobrança); o principal, concernente à primeira presta-
ção, é devido, porém, sem acréscimos.
29. A fiscalização federal apura débito de contribuinte do IPI relativo a fato gera-
dor ocorrido no mês de fevereiro de 1989, comprovando, ainda, a ocorrência
do dolo, fraude e simulação. Lavrado o auto de infração em março de 1994, o
contribuinte impugna o lançamento sob o fundamento de que já se esgotara o
prazo para a cobrança desse IPI. O contribuinte:
a) não tem razão, porque não se esgotou o prazo decadencial;
b) tem razão, porque já ocorreu a prescrição;
c) tem razão, diante do transcurso do prazo decadencial;
d) não tem razão, porque não se verificou o lapso prescricional;
e) tem razão, porque já ocorreu tanto a decadência como a prescrição.
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 47
34. O começo da alienação de bens pelo sujeito passivo em débito para com a Fa-
zenda Pública presume-se fraudulenta, se o crédito tributário estiver:
a) em fase de constituição;
b) constituído e regularmente inscrito como dívida ativa;
c) constituído, mas não inscrito na dívida ativa;
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Série Provas e Concursos
35. Quanto à dívida ativa tributária, é consoante com o Código Tributário Nacional
asseverar que:
a) não tem essa natureza a dívida proveniente de laudêmio devido pela transmissão de
direitos do foreiro de terreno de Marinha;
b) mesmo se regularmente inscrita, sendo contestado pelo contribuinte seu valor, tem
de ser, em princípio, provada pelo fisco;
c) por gozar da presunção de liquidez e certeza, já não tem o contribuinte possibilidade
de provar sua inexatidão;
d) é obrigatório indicar-se, no termo de sua inscrição, entre outros itens, a disposição
específica da lei em que o débito se funde;
e) a omissão dos requisitos da certidão respectiva conduz à sua nulidade insanável.
9. O art. 3o do Código Tributário Nacional define tributo como uma prestação que
não constitua sanção de ato ilícito. De tal assertiva podemos inferir que:
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 53
11. Em janeiro de 1993, em lei geral, versando sobre o regime jurídico dos servi-
dores públicos federais, foi incluído preceito concedendo crédito presumido a
uma categoria de contribuintes do IPI. Em janeiro de 1994, foram editadas
duas novas leis gerais, versando também sobre matérias ligadas ao funciona-
lismo federal. Na primeira dessas leis, foi incluído dispositivo concedendo
subsídio para uma parcela de contribuintes do IPI e, na segunda, artigo conce-
dendo redução da base de cálculo de produtos acondicionados em latas. Tais
leis são, respectivamente:
a) inconstitucional, constitucional e inconstitucional;
b) constitucional, inconstitucional e inconstitucional;
c) constitucional, constitucional e inconstitucional;
d) inconstitucional, inconstitucional e inconstitucional;
e) inconstitucional, constitucional e constitucional.
13. Sobre a entrada de bem importado do exterior, destinado ao ativo fixo do esta-
belecimento; sobre operações que destinem ao exterior produtos semi-
elaborados, definidos em lei complementar; sobre operações que destinem a
outros Estados energia elétrica; sobre o ouro não definido como ativo financei-
ro nem como instrumento cambial; sobre serviço de comunicação, embora as
prestações se iniciem no exterior; o ICMS, respectivamente:
a) incidirá, não incidirá, incidirá, não incidirá, incidirá;
b) não incidirá, não incidirá, não incidirá, não incidirá, não incidirá;
c) não incidirá, não incidirá, incidirá, não incidirá, incidirá;
d) incidirá, não incidirá, não incidirá, não incidirá, incidirá;
e) incidirá, incidirá, não incidirá, incidirá, incidirá.
19. Sobre o valor de verdade dos enunciados que seguem, podemos asseverar
que:
I Na remissão total, desaparece o direito subjetivo de exigir a prestação e, por
decorrência lógica e imediata, some também o dever jurídico cometido ao su-
jeito passivo.
II A transação independe de previsão legal para que a autoridade competente
possa entrar no regime de concessões mútuas, posto que esta característica é
de essência do próprio instituto.
III A ação de consignação em pagamento não comporta outras questões que
não aquelas ligadas aos requisitos formais e objetivos do pagamento que sa-
tisfaz o débito do sujeito passivo.
a) os três enunciados são verdadeiros;
b) os três enunciados são falsos;
c) I e II são falsos e o III é verdadeiro;
d) I e III são verdadeiros e o II é falso;
e) II e III são verdadeiros e o I é falso.
56 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
21. Contribuinte do imposto sobre a renda, pessoa jurídica, teve despesa superior
a 250 mil Ufirs glosada, sob o fundamento de que não havia documento a res-
paldá-la. Além disso, foi multado em 50% desse valor. Impugnada a exigência,
foi ela reduzida (e também o valor da multa), proporcionalmente, não em razão
de argumentos ou documentos apresentados pelo contribuinte, mas porque
apurou-se ser o montante efetivo da despesa lançada nos livros próprios de
160 mil Ufirs. Diante da redução, houve recurso de ofício. O contribuinte não
recorreu dessa decisão. Meses após o processamento do recurso de ofício,
pelo Conselho de Contribuintes, o contribuinte, encontrando documento que
lhe pareceu comprovador da efetividade da despesa, ingressou com requeri-
mento ao Conselho, solicitando fosse revista a decisão de primeira instância.
Nesse caso, o Conselho deve:
a) deferir o pedido, se a prova da efetividade da despesa for inquestionável;
b) indeferir o pedido porque o documento deveria ser juntado até a fase de interposição
do recurso voluntário;
c) indeferir o pedido porque o valor discutido não permite reapreciação em segunda
instância;
d) indeferir o pedido porque no contencioso administrativo prevalece o princípio da
verdade formal;
e) deferir o pedido porque a prova pode ser feita a qualquer tempo.
28. A cobrança judicial do crédito tributário (I) não é sujeita a concurso de credo-
res, mas (II) carece de habilitação em falência, nem (III) é sujeita a ela nos casos
de concordata, mas (IV) é exigida no caso de inventário e (V) não é sujeita a
essa habilitação no caso de arrolamento.
Essas afirmativas são, respectivamente:
a) verdadeira, falsa, verdadeira, falsa, falsa;
b) verdadeira, falsa, verdadeira, falsa, verdadeira;
c) falsa, falsa, verdadeira, falsa, verdadeira;
d) verdadeira, falsa, falsa, falsa, verdadeira;
e) verdadeira, falsa, verdadeira, verdadeira, falsa.
31. Combine cada uma das quatro expressões supra com cada uma das quatro op-
ções a seguir:
w) anistia;
x) eqüidade;
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 59
32. O contribuinte do imposto de renda, em princípio, pode eleger, como seu domi-
cílio, local diverso do de sua residência?
O local onde se encontra a banca de um camelô pode, segundo as regras do Có-
digo Tributário Nacional, ser considerado o domicílio dele?
Quando a residência do contribuinte for local que dificulte a arrecadação ou a
fiscalização do tributo, a autoridade administrativa pode recusá-la?
a) Não, não, não.
b) Sim, sim, sim.
c) Sim, sim, não.
d) Não, sim, sim.
e) Sim, não, sim.
33. O Decreto-Lei no 31, de 1996, estabelece, no art. 103, que a aplicação da penali-
dade administrativa pela infração à legislação aduaneira não prejudica a aplica-
ção das penas cominadas para o mesmo fato pela legislação criminal. Quando
ocorrer essa cumulação e o beneficiário da infração for pessoa jurídica, po-
de-se dizer, nos termos do Código Tributário Nacional, que:
a) a responsabilidade principal pela infração tributária é da pessoa física que a praticou;
e a subsidiária, da pessoa jurídica beneficiária;
b) a responsabilidade pela infração tributária é exclusiva da pessoa jurídica beneficiária
do crime;
c) essa responsabilidade é conjunta e solidária da pessoa jurídica beneficiária e das
pessoas naturais que a praticaram;
d) a responsabilidade é exclusiva da pessoa natural que tiver cometido a infração adua-
neira que constitua crime;
e) a responsabilidade principal pela infração aduaneira é da pessoa jurídica beneficiá-
ria; e a subsidiária, da pessoa física que a praticou em benefício daquela.
34. Definimos ______ (1) ______ como o direito subjetivo de que é portador o sujeito
______ (2) ______ de uma______ (3) ______ e que lhe permite exigir o objeto presta-
cional, representado por uma importância em dinheiro.
As palavras que outorgam sentido ao enunciado acima são, respectivamente:
a) lançamento; passivo; obrigação acessória;
b) direito tributário; passivo; competência tributária;
c) competência tributária; passivo; competência legislativa;
d) obrigação acessória; ativo; obrigação tributária;
e) crédito tributário; ativo; obrigação tributária.
60 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
35. Sobre o valor de verdade dos enunciados que seguem, podemos afirmar que:
I Os fatos geradores são figuras típicas dos tributos não-vinculados, não
compondo a estrutura impositiva das taxas que decorrem de um fato revelador
de uma atividade estatal, direta e especificamente dirigida ao contribuinte;
II Taxa é um tributo não-vinculado que tem como base de cálculo uma grandeza
dimensível de fato estranho a qualquer atividade estatal referida ao obrigado;
III O traço característico que diferencia a taxa da contribuição de melhoria é
que esta última tem como pressuposto o fato de o produto de sua arrecadação
ter destinação legal voltada à realização de obra pública que valorize o imóvel
do contribuinte.
a) I falso, II verdadeiro e III falso.
b) os três enunciados são falsos.
c) os três enunciados são verdadeiros.
d) I verdadeiro, II verdadeiro e III falso.
e) I falso, II falso e III verdadeiro.
36. (i) O Município X criou a taxa de instalação industrial, a ser cobrada das in-
dústrias que se instalassem na zona industrial por ele criada. Para incentivar a
instalação de fábricas naquele distrito industrial, previu a lei que a taxa so-
mente seria devida quando se iniciasse a produção, e seria de 1% do valor dos
produtos que saíssem do estabelecimento. A lei municipal não definiu expres-
samente o fato gerador daquele tributo.
(ii) O Município Y criou a taxa de iluminação pública, que, para maior justiça
fiscal, graduou a base de cálculo segundo a capacidade econômica, aferida
pelo valor da energia elétrica consumida pelo contribuinte.
(iii) O município Z instituiu, pelo exercício do poder de polícia sobre zoneamen-
to de atividades, a taxa de localização de estabelecimentos bancários, que in-
cidiria à módica alíquota de 1 milésimo por cento do valor dos empréstimos con-
cedidos pelo contribuinte.
Assinale agora qual é, respectivamente, a situação jurídica dessas três taxas.
a) Todas as três são inválidas juridicamente.
b) Todas as três são juridicamente válidas.
c) Somente uma é válida, sendo, inconstitucionais as outras duas.
d) Somente duas são juridicamente válidas: a primeira e a terceira.
e) Somente são válidas as duas primeiras: uma porque ligada ao poder de polícia local,
relativo ao zoneamento urbano; a outra, porque se refere à prestação de serviço pú-
blico diretamente ao contribuinte ou posto à sua disposição.
39. A Constituição da República prevê que, sobre a energia elétrica, podem incidir
somente:
a) dois impostos;
b) os impostos de importação e de exportação;
c) três impostos;
d) o imposto único sobre energia elétrica (IUEE);
e) impostos estaduais e municipais.
40. Pela nova disciplina da concessão dos chamados favores tributários, estabe-
lecida no art. 150, § 6o, da Constituição pela Emenda Constitucional no 3, de
1993:
a) uma anistia de imposto de renda somente pode ser concedida em lei que trate exclu-
sivamente de anistia ou exclusivamente de imposto de renda;
b) nenhuma isenção do imposto de importação pode ser concedida sem tratado ou con-
venção internacional que assegure reciprocidade aos produtos brasileiros;
c) a compensação do crédito tributário somente pode ser disciplinada por lei específica
federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente esta matéria;
d) não pode ser concedida a remissão de um imposto em lei que trate de outros aspec-
tos desse imposto;
e) não pode ser concedida redução de base de cálculo de imposto sobre produtos in-
dustrializados que trate exclusivamente desse imposto, porém não cuide de outros
favores fiscais.
13. E art. 155, II e § 2o, X, da CF (hoje, a resposta seria diferente, já que a Lei Comple-
mentar no 87/96 exclui da incidência do ICMS inclusive os produtos semi-elabo-
rados quando destinados ao exterior, de acordo com o que permite a CF, no art.
155, § 2o, XII, e)
14. B art. 155, § 2o, IV e V, e art. 156, § 3o, I, da CF (hoje não existe mais o IVVC, extin-
to pela Emenda Constitucional no 3, de 17/03/1993)
15. C arts. 40 e 41, ADTC, da CF
16. A arts. 111 e 112 do CTN
17. C art. 4o do CTN e art. 150, § 7o, da CF
18. E art. 170 do CTN
19. D arts. 164, § 1o, 171 e 172 do CTN
20. E art. 151, II, do CTN
21. B art. 33 do Decreto no 70.235/72
22. D art. 153, § 1o, da CF
23. C Emenda Constitucional no 3, de 17/03/1993, DOU de 18/03/1993
24. A Emenda Constitucional no 3, de 17/03/1993, DOU de 18/03/1993
25. B Emenda Constitucional no 3, de 17/03/1993, DOU de 18/03/1993
26. A art. 163, I, do CTN
27. C arts. 173 e 174 do CTN
28. B art. 187 do CTN
29. D art. 168, II, do CTN
30. D a CF/67 não considerava as entidades sindicais de trabalhadores como imunes
31. B arts. 108 e 175, II, do CTN
32. C art. 127 do CTN (residência não é o mesmo que domicílio tributário)
33. D art. 135, II, do CTN
34. E arts. 113 e 139 do CTN
35. B arts. 4o e 77 do CTN
36. A art. 145, § 2o, da CF
37. C princípio da recepção (a opção B também estaria correta)
38. E art. 154, I, da CF
39. C art. 155, § 3o, da CF
40. A art. 150, § 6o, da CF
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 63
4. Quando uma lei ou alguns dos seus artigos são declarados definitivamente in-
constitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, são retirados do ordenamento
jurídico:
a) pela publicação do acórdão do Supremo Tribunal Federal, no Diário Oficial da União;
b) por lei complementar;
c) por resolução do Senado;
d) por decreto legislativo;
e) por medida provisória.
64 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
7. Afirmações.
1 As emendas constitucionais não podem mudar a forma federativa do Estado.
2 A denominação é fundamental para determinar a natureza jurídica do tributo.
3 Os princípios constitucionais tributários sobrepõem-se a todas as normas
jurídicas, inclusive as de lei complementar.
4 O princípio da anterioridade não comporta nenhuma exceção.
Considerando essas quatro afirmações, pode-se dizer que elas são, respectiva-
mente:
a) verdadeira, falsa, verdadeira, falsa;
b) falsa, verdadeira, falsa, verdadeira;
c) falsa, falsa, falsa, falsa;
d) verdadeira, verdadeira, verdadeira, verdadeira;
e) verdadeira, falsa, falsa, verdadeira.
13. Analisar
I Os empregados não podem ser pessoalmente responsáveis pelos créditos
correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com
excesso de poder.
II No caso de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação
principal pelo contribuinte, respondem solidariamente os sócios, no caso de li-
quidação de sociedade de pessoas.
III As hipóteses de responsabilidade de terceiros só se aplicam, em matéria
de penalidades, às de caráter moratório.
66 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
18. Com relação ao crédito inscrito na dívida ativa, que goza de presunção de cer-
teza e liquidez e tem efeito de prova pré-constituída, é correto afirmar que:
a) não está sujeito a prescrição;
b) suspende a prescrição por cinco anos;
c) suspende a prescrição por cento e oitenta dias ou até distribuição da execução fiscal;
d) suspende a decadência por cinco anos;
e) suspende a decadência por cento e oitenta dias ou até a distribuição da execução fiscal.
19. Sobre a compensação do crédito fiscal tributário, é incorreto afirmar que exige
para seu exercício:
a) crédito vencido ou vincendo, lei autorizadora e liquidez da dívida;
b) reciprocidade das obrigações, liquidez das dívidas e lei autorizadora;
c) reciprocidade das obrigações, crédito líquido e certo vencido ou vincendo;
d) decreto executivo autorizador, liquidez das dívidas e crédito vencido ou vincendo;
e) previsão legal, crédito vencido ou vincendo sobre o qual não se tenham operado os
efeitos da decadência.
10. Acerca da administração tributária, nos termos do CTN, julgue os itens se-
guintes.
1) Mediante intimação escrita, tabeliães, escrivães, representantes de bancos e outras
instituições financeiras, administradores de bens, inventariantes, síndicos e outros
profissionais são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informa-
ções de que dispuserem com relação a bens, negócios e atividades de terceiros, ex-
cetuada a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante este-
ja legalmente obrigado a guardar segredo.
2) Os agentes da administração tributária não podem, em hipótese alguma, divulgar
qualquer informação, obtida em razão do ofício, acerca da situação econômica ou fi-
nanceira dos sujeitos passivos ou de terceiros a respeito da natureza e do estado de
seus negócios ou atividades.
3) As autoridades administrativas federais só podem requisitar o auxílio da força públi-
ca se forem vítimas de embaraço no exercício de suas funções ou se isso for necessá-
rio à efetivação de medida prevista na legislação tributária, quando se configurar
fato definido, em lei, como crime ou como contravenção.
4) A certidão de dívida ativa (CDA) goza de presunção absoluta de certeza e liquidez e
tem o efeito de prova pré-constituída.
5) A fluência de juros de mora não exclui a liquidez do crédito, para o efeito da inscrição
deste como dívida ativa.
12. João das Dores e Maria do Bom Parto precisam praticar, em caráter urgente,
um ato jurídico indispensável para evitar o perecimento de direito. O ato en-
volve a doação, por João, à Maria, de bem imóvel. Precisariam de certidão ne-
gativa para o ato, mas não há tempo suficiente para sua expedição.
Ademais, João é devedor do fisco. A fim de atingirem seu intento, mediante pa-
gamento de propina, obtêm de Pedro Arcanjo, servidor fazendário, certidão ne-
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 73
2) O único fator utilizado pelo Estado para fixar a base de cálculo da taxa é o custo do
serviço.
3) O Estado pode cobrar taxa, mesmo daqueles que não utilizem efetivamente algum
serviço.
4) Como regra, é admissível que se utilize, para a fixação quantitativa da base de cálcu-
lo da taxa, grandezas econômicas ligadas à pessoa do contribuinte, como, por exem-
plo, seu patrimônio ou sua renda.
5) Assim como os impostos, as taxas não podem ter caráter proibitivo ou confiscatório.
Questão 2
(1) C art. 97, I, do CTN
(2) E art. 153, § 1o, da CF
(3) E art. 97, III, do CTN
(4) E art. 145, § 1o, da CF
(5) E art. 155, § 2o, XII, g, da CF
Questão 3
(1) E art. 151, III, da CF
(2) C art. 151, I, da CF
(3) C art. 151, I, da CF
(4) C art. 151, II, da CF
(5) E art. 152 da CF
Questão 4
(1) E art. 108, § 1o, do CTN
(2) C art. 108, § 2o, do CTN
(3) E art. 109 do CTN
(4) E art. 153, § 1o, da CF
(5) C art. 112 do CTN
Questão 5
(1) E art. 113 do CTN
(2) C art. 113, § 2o, do CTN
(3) E art. 117 do CTN
(4) C art. 118 do CTN
(5) E art. 149, § 1o, da CF
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 75
Questão 7
(1) C art. 131, III, do CTN
(2) C art. 134, III, do CTN
(3) C art. 131, I, do CTN
(4) C art. 130 do CTN
(5) E art. 131, II, do CTN
Questão 8
(1) C art. 134 do CTN
(2) E art. 136 do CTN
(3) C art. 135 do CTN
(4) E art. 138 do CTN
(5) C art. 136 do CTN
Questão 9
(1) C art. 139 do CTN
(2) C art. 140 do CTN
(3) E art. 142 do CTN
(4) E art. 144 e §§ 1o e 2o do CTN
(5) C art. 149 do CTN
Questão 10
(1) C art. 197, V e parágrafo único, do CTN
(2) E arts. 198 e 199 do CTN
(3) E art. 200 do CTN
(4) E art. 204, parágrafo único, do CTN
(5) C art. 201, parágrafo único, do CTN
Questão 11
(1) E art. 151, II e IV, do CTN
(2) E art. 151, parágrafo único, do CTN
(3) E art. 152 do CTN
(4) C art. 156, IX, do CTN
(5) C art. 161 e § 2o do CTN
Questão 12
(1) C art. 207 do CTN
(2) C art. 205, parágrafo único, do CTN
(3) E art. 207 do CTN
(4) E art. 208 do CTN
(5) C art. 206 do CTN
76 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
Questão 13
(1) C art. 5o, LXIX, da CF
(2) C art. 165 do CTN
(3) E art. 145, I, do CTN
(4) E art. 46 do Decreto no 70.235/1972
(5) E art. 5o, XXXV, da CF
Questão 14
(1) C art. 16 do CTN
(2) E art. 154, I, da CF
(3) C art. 153, § 4o, da CF
(4) E art. 4o do CTN
(5) E pode haver elisão
Questão 15
(1) E arts. 77 e 79, II e III, do CTN
(2) E art. 77 do CTN
(3) C arts. 77 e 79, I, b, do CTN
(4) E art. 145, § 2o, CF e art. 77, parágrafo único, do CTN
(5) C art. 150, IV, da CF
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 77
3. Competência tributária é:
a) a aptidão constitucional outorgada à União Federal, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios para instituírem tributos;
b) o direito, previsto na Constituição, de a União, os Estados, e os Territórios instituírem
tributos;
c) a faculdade conferida às sociedades de economia mista para recolher tributos;
d) o direito que os bancos têm para recolher tributos dos particulares;
e) a capacidade financeira do Poder Público.
5. A revisão do lançamento:
a) é possível sempre que ocorrer qualquer tipo de omissão do contribuinte, a qualquer
tempo;
b) é possível pela autoridade administrativa e pelo contribuinte, quando a lei determi-
nar, em trinta dias;
c) é possível pela autoridade administrativa, quanto a fato não provado em lançamento
anterior;
d) não é possível porque a Fazenda não pode admitir erro;
e) não é possível porque não existe previsão legal.
78 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
7. Contribuinte do tributo é:
a) o pai do menor, proprietário do imóvel;
b) o adquirente de mercadorias;
c) a empresa que deve descontar, na fonte, o imposto de renda de seus assalariados;
d) o locatário do imóvel;
e) a pessoa que mantenha relação direta com o fato gerador do tributo.
14. Assinale a alternativa que indica a característica que não corresponde a do tri-
buto.
a) Prestação cobrada mediante atividade vinculada.
b) Prestação de caráter pecuniário.
c) Prestação compulsória.
d) Prestação instituída em lei.
e) Prestação decorrente de ato ilícito.
22. O princípio contido na norma que determina que é vedado à União, aos Esta-
dos, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar tributos em relação a fatos ge-
radores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído
ou aumentado é o:
a) princípio da igualdade;
b) princípio da anterioridade;
c) princípio da legalidade;
d) princípio da irretroatividade;
e) princípio da imunidade.
29. Quando a lei define uma situação de fato como hipótese de incidência, conside-
ra-se ocorrido o fato gerador:
a) somente a partir da data do lançamento;
b) na data fixada na lei;
c) ao término do período de apuração;
d) desde o momento da contratação ou do pagamento, o que ocorrer primeiro;
e) desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a
que produza os efeitos que lhe são próprios.
30. Poderão ser instituídas outras fontes de custeio destinadas a garantir a manu-
tenção e expansão da seguridade social, desde que a contribuição:
a) seja estabelecida por lei ordinária;
b) incida sobre o faturamento, a folha de salários e o lucro;
c) seja não-cumulativa;
d) seja destinada a custear um benefício ou despesa determinada;
e) tenha por contribuintes os empregadores.
c) Na iminência ou no caso de guerra externa, a União poderá instituir, por meio de me-
dida provisória, impostos pertencentes à competência dos outros entes políticos.
d) Somente a União dispõe da denominada competência residual, que consiste na facul-
dade de instituir tributo cujo titular da competência originária deixou de exercê-la
sem razão plausível.
e) São de competência comum as taxas e as contribuições de melhoria, considerando
que tais tributos são instituíveis por todos os entes políticos, independentemente da
competência estatal para o exercício das atividades que constituam os respectivos
fatos geradores.
8) E art. 149 da CF
E art. 149 da CF
E art. 150, I, da CF
E art. 149, § 1o, do CTN
C arts. 149 e 150 do CTN
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 89
b) de origem da posse;
c) da propositura da ação de usucapião;
d) da decisão definitiva prolatada na ação de usucapião;
e) da transcrição do imóvel no Registro Imobiliário.
9. Assinale o imposto cujas alíquotas máximas devem ser fixadas por lei comple-
mentar.
a) ITCM.
b) ISS.
c) ITBI.
d) IPVA.
e) IPTU.
11. A lei ordinária municipal que revoga isenção condicional e por prazo certo,
sem previsão de vigência, somente será aplicada e terá eficácia:
a) no primeiro dia do exercício seguinte ao da publicação;
b) na data de sua publicação no Diário Oficial;
c) quarenta e cinco dias após sua publicação no Diário Oficial;
d) após a rescisão da condição imposta;
e) se a condição não for implementada pelo contribuinte.
14. A adquire um imóvel e lavra a escritura aquisitiva em nome de um filho re-
cém-nascido, com usufruto da mãe. Nesta hipótese:
a) somente a mãe deve figurar como contribuinte;
b) o pai e a mãe devem figurar como contribuintes do imóvel;
c) a mãe e o filho devem figurar como responsáveis tributários e o pai como contribuinte;
d) a mãe e o filho devem figurar como contribuintes e o pai como responsável tributário;
e) a mãe deve figurar como contribuinte e o filho como responsável.
15. A adquire uma empresa prestadora de serviços. Logo após a fiscalização
constata, na contabilidade da empresa, omissão de receitas relativas a exercí-
cios anteriores à aquisição do estabelecimento. Nesta hipótese, A responde:
a) pelos tributos e multas apurados a qualquer tempo;
b) pelos tributos apurados após a aquisição do estabelecimento;
c) pelos tributos apurados antes ou após a aquisição do estabelecimento;
d) somente pelos tributos definitivamente constituídos na data da aquisição do estabe-
lecimento;
e) apenas pelos tributos apurados após a aquisição do estabelecimento.
16. Para apuração do ISS devido pela empresa reportada no item anterior, o Fisco
pode se utilizar:
a) apenas do lançamento direto;
b) de todas as modalidades de lançamento tributário;
c) do lançamento por homologação e de ofício;
d) do lançamento direto, por homologação e de ofício;
e) apenas do lançamento por homologação.
92 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
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18. Tendo ainda presente o caso relatado no item anterior, fiscal lavra o auto de in-
fração e o contribuinte o impugna, regularmente. Nesta hipótese, o prazo pres-
cricional de cobrança inicia-se:
a) com a inscrição da dívida;
b) com a ocorrência dos respectivos fatos geradores;
c) no primeiro dia após a ocorrência dos fatos geradores;
d) com a lavratura do auto de infração e imposição de multa;
e) com a decisão final administrativa.
19. No curso de um procedimento fiscal que apura infração cometida por contribu-
inte, sobrevém lei ordinária que deixa de capitular a conduta como infratora.
Nesta hipótese, o procedimento:
a) deve aguardar a regulamentação da lei;
b) continua seu curso, à falta de revogação expressa;
c) deve ser sobrestado, diante da lei de anistia;
d) continua seu curso, tendo presente que a nova lei aplica-se somente às futuras infra-
ções;
e) continua seu curso, à guisa de lei complementar.
20. O Fisco lavrou um auto de infração contra um contribuinte. Logo após, sobre-
vém medida liminar concedida em mandado de segurança impetrado pelo con-
tribuinte. Neste caso, o procedimento fiscal deve:
a) continuar normalmente seu curso até decisão final do mandado de segurança;
b) continuar seu curso até decisão de primeira instância administrativa;
c) ser sobrestado até decisão final do mandado de segurança;
d) continuar seu curso até decisão final administrativa;
e) ser anulado e refeito após decisão final favorável ao contribuinte no mandado de se-
gurança.
21. A é proprietário de um imóvel e B, seu usufrutuário. Neste caso, ocorrendo
inadimplemento do IPTU, o Fisco pode exigir o imposto:
a) de A, pela integralidade do débito, e de B, em via subsidiária;
b) de A e de B, na proporção de 50% cada um;
c) somente de A, pela integralidade do débito;
d) de A ou de B, pela integralidade do débito;
e) somente de B, pela integralidade do débito.
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 93
24. Em nosso sistema tributário, são imunes ao IPTU, os imóveis construídos per-
tencentes:
a) às empresas públicas;
b) às autarquias estaduais;
c) às livrarias e bancas de jornais;
d) às concessionárias de serviços públicos;
e) aos clubes sociais e esportivos.
27. O Município não participa, de nenhum modo, das receitas derivadas do:
a) ITCM;
b) ISOF;
c) ITR;
d) IPI;
e) IPVA.
QUESTÃO 1
Segundo nos parece, princípio jurídico é um enunciado lógico, implícito ou explícito,
que, por sua grande generalidade, ocupa posição de preeminência nos vastos qua-
drantes do Direito e, por isto mesmo, vincula, de modo inexorável, o entendimento e a
aplicação das normas jurídicas que com ele se conectam. Não importa se o princípio é
implícito ou explícito, mas, sim, se existe ou não existe. Se existe, o jurista, com o ins-
trumental teórico que a Ciência do Direito coloca à sua disposição, tem condições de
discerni-lo. De se ressaltar, com Souto Maior Borges, que o princípio explícito não é
necessariamente mais importante que o princípio implícito. Tudo vai depender do âm-
bito de abrangência de um e de outro, e não o fato de um estar melhor ou pior desven-
dado no texto jurídico. Aliás, as normas jurídicas não trazem sequer expressa sua
condição de princípios ou de regras. É o jurista que, ao debruçar-se sobre elas, as
identifica e as hierarquiza.
Roque Antonio Carraza. Curso de Direito Constitucional Tributário. 2. ed. Coleção Tex-
tos de Direito Tributário, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1991, p. 254.
QUESTÃO 2
Novamente em relação aos princípios constitucionais tributários, julgue os itens abaixo.
1) O princípio da capacidade contributiva, previsto de forma expressa na Constituição
da República, aplica-se a todos os tributos, sem exceção.
2) A despeito do princípio constitucional da liberdade de tráfego, não é inconstitucional
a cobrança de pedágio pela circulação de veículos em rodovias interestaduais.
3) Todo tributo promove transferência da propriedade do contribuinte para o Estado,
sendo confiscatória, porém, apenas aquela exação em que o grau dessa transferên-
cia denotar ônus fiscal insuportável e desproporcional.
4) O princípio da capacidade contributiva é inspirado essencialmente por critérios ex-
trafiscais.
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 97
QUESTÃO 3
Acerca da vigência e da aplicação da legislação tributária, julgue os itens que se se-
guem.
1) Se os Estados de São Paulo e Pernambuco firmarem convênio prevendo a vigência da
legislação tributária estadual de cada uma dessas unidades da Federação no territó-
rio da outra, o convênio será inevitavelmente desprovido de valor jurídico, porquan-
to a legislação de cada estado só pode viger no próprio território.
2) Se determinada lei ordinária federal sobre matéria tributária não previr o prazo para
sua vigência, este deverá ser considerado indeterminado, até que a lei seja alterada
ou revogada.
3) Os atos administrativos normativos em matéria tributária entrarão em vigor sempre
na data de sua publicação.
4) O princípio da anterioridade, compreendido como a proibição de que a exação tribu-
tária seja cobrada no mesmo ano da lei que a instituiu ou aumentou, aplica-se a todos
os tributos.
5) Estritamente de acordo com o CTN, a lei que revoga isenção relativa a imposto sobre
o patrimônio ou a renda subordina-se ao princípio da anterioridade.
QUESTÃO 4
Acerca das fontes do Direito Tributário, julgue os itens seguintes.
1) Lei e legislação, para fins tributários, confundem-se.
2) Se decreto do Poder Executivo for publicado ostentando dispositivo que pretenda
instituir novo tributo, terá conteúdo próprio de lei em sentido material, mas não será
lei em sentido formal.
3) Do ponto de vista formal, a lei complementar difere da lei ordinária principalmente
em razão do quórum específico que sua aprovação requer.
4) Tratados internacionais podem ser firmados em matéria tributária, mas devem sem-
pre observar a legislação tributária em vigor.
5) No Direito brasileiro, nem todos os regulamentos devem ser veiculados por intermé-
dio de decretos.
QUESTÃO 5
Considerando os institutos da incidência, da não-incidência, da imunidade e da isen-
ção tributárias, julgue os itens a seguir.
1) Na não-incidência, o fato materialmente ocorrido carece de determinado(s) elemen-
to(s) que, se existente(s), atrairia(m) a aplicação da norma jurídica.
2) Na isenção, o fato materialmente ocorrido possui todos os elementos necessários à
incidência da norma jurídica tributária, mas a lei de isenção impede a cobrança do tri-
buto.
3) Uma distinção entre imunidade e isenção decorre de a primeira derivar diretamente
da Constituição, que exclui a competência tributária, ao passo que a norma estabele-
cedora da segunda é produzida exatamente pela pessoa jurídica dotada de compe-
tência tributária.
4) Na imunidade, há norma tributária que, no entanto, não incide sobre o fato gerador.
5) São institutos idênticos a isenção e a remissão tributárias.
98 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
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QUESTÃO 6
O Direito Tributário pertence à categoria dos direitos obrigacionais, cuja característica
é a de regularem relações entre dois sujeitos de direito (credor e devedor) com referên-
cia a uma prestação positiva ou negativa (objeto da obrigação). O elemento central do di-
reito obrigacional, aquilo que constitui essencialmente o conteúdo jurídico de um direito
deste tipo, é, portanto, a obrigação, que pode ser assim definida: obrigação é o poder ju-
rídico por força do qual uma pessoa (sujeito ativo) pode exigir de outra (sujeito passivo)
uma prestação positiva ou negativa (objeto da obrigação) em virtude de uma circunstân-
cia reconhecida pelo Direito como produzindo aquele efeito (causa da obrigação).
Rubens Gomes de Sousa. Compêndio de Legislação Tributária. São Paulo, Instituto Brasi-
leiro de Estudos Tributários/Resenha Tributária, 1975, p. 83.
QUESTÃO 7
Ainda acerca da obrigação tributária, julgue os itens abaixo.
1) Os negócios jurídicos definidos na lei como hipótese de incidência, quando sujeitos à
condição suspensiva, serão considerados consumados na ocasião em que ocorrer o
implemento da condição.
2) O objeto da obrigação tributária principal nem sempre consiste em prestação de dar.
3) Transferência e substituição tributárias são casos de sujeição passiva indireta.
4) Sendo caso de solidariedade, é possível aos devedores, desde que sejam todos maio-
res e capazes, ajustar ordem de precedência entre si para a cobrança do tributo por
parte da fazenda pública, podendo o acordo de vontades espelhado nesse negócio
jurídico ser oposto ao Fisco.
5) Se João e José criam sociedade de fato para a exploração do comércio ambulante de
produtos estrangeiros introduzidos no país desamparados da documentação legal,
ainda assim essa entidade econômica pode ser sujeito passivo de obrigação tributária.
QUESTÃO 8
Em relação à responsabilidade tributária, julgue os itens que se seguem.
1) Se a União é credora de determinado tributo e Joaquina, devedora dele, deixa de
cumprir a prestação que lhe cabia, é a partir desse momento, em que há o descumpri-
mento da obrigação tributária, que se podem aplicar as diferentes figuras da respon-
sabilidade tributária se couberem.
2) Configurando-se hipótese em que o responsável tributário é chamado a cumprir a
obrigação não satisfeita pelo devedor primitivo, ainda assim o crédito tributário e
sua garantia serão os mesmos, pois não surge novo crédito tributário nessa situação.
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 99
QUESTÃO 9
Ainda com relação à responsabilidade tributária, julgue os itens a seguir.
1) A responsabilidade tributária por sucessão pode ocorrer inter vivos ou mortis causa.
2) Se Carla adquirir de Constantino um estabelecimento comercial, pode tornar-se res-
ponsável pelos débitos tributários decorrentes da atividade desenvolvida pelo pro-
prietário anterior, ainda que não tenha tido nenhuma participação nos fatos que de-
ram causa à obrigação tributária.
3) Se Júlio adquirir de Carina uma empresa com débitos junto ao fisco cujos respectivos
créditos tributários estão ainda em fase de constituição, não poderá vir a ser respon-
sabilizado por eles, em razão justamente de os créditos não estarem definitivamente
constituídos.
4) Se Demóstenes adquire imóvel em hasta pública, pode, em tese, sujeitar-se a caso de
responsabilidade tributária por sucessão imobiliária.
5) Considere a seguinte situação. Marcos é devedor de tributos. Por não pagá los, é pro-
cessado pelo fisco, que obtém a decretação da penhora de um imóvel de propriedade
do executado. No curso do processo, Lídia, mãe do devedor, resolve resgatar a dívi-
da, por meio de remição. Na situação apresentada, Lídia, a remitente, responsabili-
zar-se-á pelos tributos incidentes sobre o bem remido.
QUESTÃO 10
Com relação ao crédito tributário, julgue os seguintes itens.
1) O crédito tributário sempre é exigível no instante de sua constituição.
2) Se Roberto pratica ato ilícito em matéria tributária e é anistiado, a anistia exclui os
efeitos jurídicos do ato ilegal, impedindo que o Ministério Público processe Roberto
criminalmente.
3) O crédito tributário resulta do procedimento do lançamento, que goza de presunção
absoluta de validade.
4) Se Antônia obtém medida liminar em mandado de segurança para suspender a exigi-
bilidade de determinado crédito tributário e, no julgamento, o mandado é indeferido
por sentença que transita em julgado, poderá o fisco novamente exigir a satisfação
do crédito.
5) Considere a seguinte situação. Francisco é devedor de uma instituição bancária, a
quem dá, em hipoteca, o único bem que possui, uma propriedade, livre e desembara-
çada de outros ônus. Posteriormente, Francisco vem a ser executado pelo fisco, que
lhe cobra certo crédito tributário. Na situação apresentada, antes de a propriedade
ser vendida para o pagamento da dívida tributária, o banco, credor hipotecário, tem
direto a ter satisfeito o seu crédito.
QUESTÃO 11
Quanto ao lançamento, julgue os itens seguintes.
1) O imposto de renda, cuja averiguação do montante cabe primariamente ao devedor,
é caso típico de tributo cujo lançamento compete ao contribuinte.
100 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
2) Mesmo nos casos de lançamento por homologação tácita e nos relativos a tributos
cobrados em importâncias fixas, o lançamento não deixa de ter caráter obrigatório
para a autoridade administrativa.
3) O procedimento do lançamento subordina-se ao princípio constitucional do contra-
ditório.
4) Na órbita administrativa, o lançamento reputa-se definitivo quando é expedida a no-
tificação do contribuinte.
5) O crédito tributário, após formalizado por lançamento definitivo, não mais poderá
ser modificado, em hipótese alguma.
QUESTÃO 12
Acerca das taxas, julgue os itens a seguir.
1) Por sua natureza tributária peculiar, as taxas devem corresponder, de modo preciso,
à contraprestação pelo serviço oferecido ao contribuinte.
2) A atuação estatal que enseja a cobrança de taxa deve ser aquela prestada à coletivi-
dade globalmente considerada.
3) Se a União fiscaliza a exploração e o comércio de recursos naturais renováveis, repri-
mindo as ações ilícitas nessa área, tal atuação pode, juridicamente, justificar a co-
brança de taxa.
4) Se um município oferece qualquer serviço a seus cidadãos, poderá cobrar taxa por
isso, mesmo daqueles que jamais hajam usufruído do serviço.
5) Diferentemente do que preceitua em relação à receita decorrente da arrecadação de
impostos, a legislação não prevê mecanismos de repartição de receitas tributárias
oriundas da cobrança de taxas.
QUESTÃO 13
Com relação às contribuições sociais, julgue os itens abaixo.
1) As contribuições sociais possuem natureza tributária.
2) As contribuições sociais possuem finalidade eminentemente parafiscal e extrafiscal,
conforme a espécie delas.
3) A Constituição da República prevê, basicamente, três espécies de contribuições so-
ciais: as de intervenção no domínio econômico, as de interesse de categorias profis-
sionais ou econômicas e as de seguridade social.
4) Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, sendo que aos Esta-
dos, ao DF e aos Municípios é possível cobrar contribuição de seus servidores, para
custeio, em benefício deles, de sistema de previdência e assistência social.
5) O contribuinte da contribuição instituída no interesse de categorias profissionais ou
econômicas deve integrar a dita categoria.
QUESTÃO 14
Com referência ao processo administrativo fiscal, regido pelo Decreto no 70.235, de
06 de março de 1972, julgue os itens que se seguem.
1) O início do procedimento fiscal por ato de ofício exclui a espontaneidade do sujeito
passivo em relação aos atos anteriores.
2) Para a realização de diligências e perícias no processo administrativo fiscal, a reque-
rimento do contribuinte, bastará que este indique qual espécie de diligência ou perí-
cia é de seu interesse.
3) As provas documentais desejadas pelo contribuinte deverão ser apresentadas junta-
mente com a impugnação à ação fiscal, não se admitindo juntada posterior de docu-
mentos, em nenhuma hipótese.
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 101
QUESTÃO 15
Acerca dos crimes contra a ordem tributária, nos termos da Lei no 8.137, de 27 de de-
zembro de 1990, julgue os itens seguintes.
1) O delito de redução de tributo tem natureza de crime material, isto é, só se caracteri-
za se houver diminuição ilícita no recolhimento devido pelo agente.
2) A lei prevê também, como delitos contra a ordem tributária, certos crimes formais,
isto é, que são considerados consumados independentemente de resultado lesivo ao
erário.
3) Os crimes contra a ordem tributária atribuíveis a particular exigem o chamado dolo
específico, ou seja, a vontade do autor do ato ilícito deve estar voltada à ofensa à le-
gislação tributária.
4) Além da responsabilidade da pessoa física praticante do crime, a legislação penal
prevê, igualmente, responsabilidade penal da pessoa jurídica que houver lesado o
Fisco.
5) A simples circunstância de ser sócio não implica, necessariamente, responsabilidade
penal por atos produzidos no âmbito da pessoa jurídica que firam a legislação tribu-
tária.
Questão 2
(1) E art. 145, § 1o, da CF
(2) C art. 150, V, da CF
(3) E art. 150, IV, da CF
(4) C art. 145, § 1o, da CF
(5) anulada (antes da anulação C)
Questão 3
(1) E art. 102 do CTN
(2) C art. 2o do Decreto-Lei no 4.657/1942 (LICC)
(3) E art. 103, I, do CTN
(4) E art. 150, § 1o, da CF
(5) C art. 104, III, do CTN
102 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
Questão 4
(1) E art. 96 do CTN
(2) C art. 97, I, do CTN
(3) C art. 69 da CF
(4) E art. 98 do CTN
(5) E arts. 96 e 99 do CTN
Questão 5
(1) C art. 97, III, do CTN
(2) C art. 140 do CTN
(3) C art. 97, VI, do CTN
(4) E não há fato gerador na imunidade
(5) E arts. 156, IV, e 175, I, do CTN
Questão 6
(1) E art. 109 do CTN
(2) E art. 113 do CTN
(3) E art. 119 do CTN e art. 156 da CF
(4) C arts. 114 e 115 do CTN
(5) C art. 150, VI, a, e § 3o, da CF
Questão 7
(1) E art. 117, I, do CTN (... salvo disposição em contrário...)
(2) E art. 113, § 1o, do CTN
(3) C arts. 121 e 122 do CTN
(4) E arts. 123 e 124, parágrafo único, do CTN
(5) C art. 126, III, do CTN
Questão 8
(1) E art. 129 do CTN
(2) C art. 140 do CTN
(3) E art. 97, III, e art. 128 do CTN
(4) E arts. 128 a 138 do CTN
(5) E art. 128 do CTN
Questão 9
(1) C arts. 130 a 133 do CTN
(2) C art. 133 do CTN
(3) E art. 129 do CTN
(4) E art. 130, parágrafo único, do CTN
(5) C art. 131, I, do CTN
Questão 10
(1) E arts. 150 e 160 do CTN
(2) E art. 180, I, do CTN
(3) E art. 145, I a III, do CTN
(4) C art. 151, IV, do CTN
(5) C art. 184 do CTN;
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 103
Questão 12
(1) E art. 4o do CTN
(2) E arts. 77 e 79, II, do CTN
(3) C arts. 77 e 78 do CTN
(4) E arts. 77 e 79, I, a e b, do CTN
(5) C arts. 157 a 162 da CF
Questão 13
(1) C art. 149 da CF
(2) C art. 149 da CF
(3) C art. 149 da CF
(4) C art. 149, parágrafo único, da CF
(5) C art. 149 da CF
Questão 14
(1) C art. 7o, § 1o, do Decreto no 70.235/1972
(2) E art. 16, IV, do Decreto no 70.235/1972
(3) E art. 16, § 4o, do Decreto no 70.235/1972
(4) E art. 149, § 1o, da CF (só para previdência)
(5) C art. 25, § 1o, e art. 34 do Decreto no 70.235/1972
Questão 15
(1) C art. 1o, da Lei no 8.137/1990
(2) C art. 2o, da Lei no 8.137/1990
(3) C arts. 1o, 2o e 3o, da Lei no 8.137/1990
(4) E art. 135, III, do CTN
(5) C arts. 134, VII, e 135, I, do CTN
104 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
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d) A natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário não altera a natureza da cor-
respondente obrigação tributária.
e) O concurso de preferência de que trata o Código Tributário Nacional é incompatível
com a vedação constitucional à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municí-
pios de criar preferência entre si.
11. Alíquota da contribuição sobre lucro líquido, majorado por medida provisória
convertida em lei posteriormente, pode ser aplicada:
a) após decorridos noventa dias da publicação da lei;
b) a partir de 10 de janeiro do ano subseqüente ao da publicação da lei;
c) após decorridos noventa dias da publicação da medida provisória;
d) a partir de 10 de janeiro do ano subseqüente ao da publicação da medida provisória;
e) após decorridos noventa dias da sanção da lei.
13. O esclarecimento do significado de uma lei tributária por outra posterior confi-
gura a chamada interpretação:
a) ontológica;
b) científica;
c) integrada;
d) autêntica;
e) evolutiva.
1.
(i) Imposto de importação
3.
(i) Para conferir efetividade ao princípio da pessoalidade da tributação e à gra-
duação dos tributos, segundo a capacidade econômica do contribuinte, a
Constituição prevê, expressamente, a faculdade da administração tributária
de identificar o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do
contribuinte?
(iii) Pode uma taxa de utilização de estradas ter por base de cálculo o valor de uma
propriedade rural?
Analisadas as três colocações, escolha a opção que contenha, na respectiva se-
qüência, as respostas corretas.
a) Sim, sim, não.
b) Sim, sim, sim.
c) Sim, não, sim.
d) Sim, não, não.
e) Não, sim, não.
112 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
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4. Certo projeto de lei, criando uma taxa para remunerar o serviço de processamen-
to da declaração do imposto, tem por fato gerador o auferimento de renda supe-
rior a três mil reais. Noutro dispositivo, cria-se uma contribuição de melhoria,
que tem por fato gerador a saída de mercadorias de estabelecimentos industriais
situados em vias públicas asfaltadas pela União. Um terceiro artigo institui um
imposto sobre grandes fortunas, para o qual se prevê, como fato gerador, a
transmissão causa mortis de imóveis de valor superior a determinada quantia.
Chamado a opinar sobre esse projeto, estaria incorreta a seguinte asserção:
a) o fato gerador da contribuição de melhoria, no projeto, não guarda relação com a va-
lorização do imóvel;
b) taxa não pode ter fato gerador idêntico ao que corresponda a imposto e, no primeiro
caso, o fato gerador corresponde ao do imposto de renda;
c) há impropriedade na denominação dos tributos que se pretende criar;
d) o fato gerador do imposto criado corresponde ao de um imposto que não compete à
União;
e) o projeto de lei está escorreito, pois obedece aos princípios da legalidade e da ante-
rioridade tributárias.
6. Escolha, das afirmações abaixo, qual está de acordo com a teoria da recepção
das normas gerais contidas no Código Tributário Nacional CTN.
a) O CTN continua lei ordinária, mas com força de lei complementar.
b) O CTN continua com força de lei ordinária.
c) O CTN foi recebido como lei complementar, mas é revogável por lei ordinária.
d) Sua força de lei complementar se adstringe aos conflitos de competência tributária
entre a União e os Estados.
e) O CTN é lei complementar em sentido formal, mas lei ordinária em sentido material.
12.
(i) A obrigação tributária que tenha por objeto uma sanção de natureza pecuniá-
ria, por descumprimento de uma obrigação tributária acessória é também ela
acessória?
(ii) O decurso do prazo fixado em lei para as pessoas jurídicas apresentarem de-
claração de rendimentos constitui fato gerador de uma obrigação principal?
(iii) Tendo havido a aquisição de um bem no exterior, trazido para o País, mas que,
por não produzir o efeito desejado, acabou sendo devolvido, o imposto de im-
portação pago deve ser devolvido, por insubsistência de seu fato gerador?
Analisadas as três perguntas, escolha a opção que contenha, na respectiva se-
qüência, as respostas corretas.
a) Sim, não e sim.
b) Sim, sim e sim.
c) Não, não e sim.
d) Não, não e não.
e) Não, sim e sim.
13. No caso de menor que possua bens próprios, respondem solidariamente com
este nos atos praticados por terceiros, os pais ou tutores respectivos.
Pela multa tributária resultante de atos praticados com excesso de poderes
pelo mandatário, em benefício do mandante, responde perante o fisco, pes-
soalmente, o procurador.
Segundo o Código Tributário Nacional, a denúncia espontânea de infração,
acompanhada do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, afasta a
responsabilidade pela multa.
Escolha a opção que considerar acertada.
a) As três assertivas são corretas.
b) As três são falsas.
c) São corretas as duas últimas, não a primeira.
d) São corretas as duas primeiras, não a última.
e) Está correta apenas uma das três assertivas.
14.
(1) Sub-roga-se no adquirente.
(2) Sub-roga-se no alienante.
(3) Responsabilidade pessoal.
(4) Responsabilidade solidária.
(5) Responsabilidade do mandante.
Observadas as expressões numeradas de (1) a (5), verifique qual a seqüência
de números referentes aos itens (i) a (iii).
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 115
17. Suponha que você, como auditor fiscal, seja convidado a opinar sobre a defesa
apresentada por contribuintes, em três processos. Entre os argumentos de de-
fesa apresentados, encontram-se os seguintes:
(i) a exigência feita no auto de infração contra ele lavrado inclui tributo e multa de
150%. Ora, o tributo está absorvido na multa, pois do contrário estará pagan-
do 250% do valor do tributo omitido;
(ii) a multa é totalmente indevida porque o tributo que o fisco alega ter sido omiti-
do, na verdade foi integralmente pago pelo contribuinte, em dez prestações,
conforme comprova com o recibo de pagamento da 10 a parcela;
(iii) se a lei que exigiu juros equivalentes à TRD não pode ter efeito retroativo, não
podem ser exigidos juros de mora em percentual algum, no período anterior à
vigência dessa lei.
Indique que argumento(s) deve(m) ser acolhido(s), nos termos do Código Tri-
butário Nacional.
a) O segundo.
b) Todos.
c) Os dois primeiros.
d) Nenhum.
e) Os dois últimos.
116 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
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18.
(i) A isenção e a anistia, segundo o Código Tributário Nacional, excluem o crédito
tributário.
(ii) Afora os casos legalmente excetuados, a anistia, quando se refere a infração
sujeita a multa, impede a constituição do crédito tributário relativo à penalida-
de pecuniária.
(iii) A isenção pessoal, salvo disposição legal em contrário, não pode referir-se a
tributo criado posteriormente à sua concessão.
Assinale a opção correta.
a) Está correta apenas uma das três assertivas.
b) As três são falsas.
c) São corretas as duas primeiras, não a última.
d) São corretas as duas últimas, não a primeira.
e) As três assertivas são corretas.
12. Uma lei instituída por um Município, relativamente ao sujeito passivo da obri-
gação tributária da incidência do Imposto sobre a Propriedade Predial e Terri-
torial Urbana, determina: o imposto é devido, solidariamente, pelo possuidor
direto do imóvel ou pelo indireto a critério do órgão competente. Assinale a al-
ternativa correta na hipótese de imóvel gravado como usufruto.
a) É direito do usufrutuário (possuidor direto) só ser acionado uma vez esgotados to-
dos os meios administrativos de cobrança contra o nu-proprietário (possuidor indi-
reto).
b) A solidariedade, no caso, não comporta benefício de ordem. Logo, nenhum dos deve-
dores solidários poderá exigir que o sujeito ativo cobre, inicialmente, o tributo deste
ou daquele devedor.
c) Dado o benefício de ordem consagrado pelo CTN, inicialmente, o sujeito ativo deverá
cobrar o tributo do usufrutuário que detém a posse direta do imóvel.
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 121
14. Dentre as alternativas abaixo, indique aquela que enumere, tão-somente, hipó-
teses de incidência de impostos municipais.
a) Prestação de serviço intermunicipal de comunicações e sobre a propriedade territo-
rial rural.
b) Sobre a propriedade territorial rural e urbana.
c) Prestação de serviços de transporte intermunicipal, e de serviços médicos e veterinários.
d) Prestação de serviços hospitalares e sobre a transmissão de propriedade de bens
imóveis causa mortis.
e) Prestação de serviço de transporte interestadual de cargas.
16. Suponhamos que o Município de Diadema, no Estado de São Paulo, não insti-
tuiu o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ISS, de sua competência.
Nesse caso:
122 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
a) o Estado de São Paulo poderia instituir o ISS, já que o Município de Diadema não exer-
ceu a competência tributária para instituí-lo;
b) o Estado de São Paulo não poderia instituir o ISS, pois o não-exercício da competência
não autoriza outro ente público a exercê-la;
c) o Município de Diadema não poderia se omitir de instituir o tributo que lhe foi consti-
tucionalmente deferido;
d) o ISS é imposto de competência comum, logo pode ser instituído, indistintamente,
pela União, pelos Estados ou Municípios;
e) nenhuma das alternativas está correta.
19. O Estado de São Paulo cobrou uma taxa a ser paga por todos os usuários de
serviços de esgoto recém-implantados. A Prefeitura de Diadema, apesar de
usuária destes serviços, recusa-se a pagar. A atitude da Prefeitura:
a) é inconstitucional, pois a imunidade recíproca não abrange estes casos;
b) tem respaldo na Constituição, vez que a imunidade recíproca não atinge a vedação
de tributação entre Estados e seus Municípios;
c) é constitucional, pois as imunidades tributárias só se referem aos impostos;
d) é perfeitamente legal, pois o serviço prestado a uma Prefeitura não pode ser objeto
de nenhuma tributação;
e) é legal, vez que as pessoas jurídicas de Direito Público não podem ser tributadas.
24. Outros impostos que não sejam cumulativos e não tenham base de cálculo e
fato gerador idênticos aos da Constituição Federal:
a) podem ser instituídos pelos Estados;
b) podem ser instituídos pela União;
c) não podem ser instituídos pela União;
d) não podem ser instituídos pela União ou Estados;
e) podem ser instituídos por qualquer Poder Público.
25. O tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte, é:
a) o imposto;
b) a taxa;
c) as tarifas;
d) a contribuição de melhoria;
e) o empréstimo compulsório.
27. A pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir cumpri-
mento da obrigação é o:
a) sujeito passivo da obrigação principal;
b) sujeito passivo da obrigação acessória;
c) sujeito ativo da obrigação;
d) contribuinte ou responsável;
e) sujeito responsável.
29. Para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias
correspondentes, as convenções particulares relativas à responsabilidades
pelo pagamento de tributos:
a) não podem, salvo disposições de lei em contrário, ser opostas à Fazenda Pública;
b) podem sempre ser opostas à Fazenda Pública;
c) nunca podem ser opostas à Fazenda Pública;
d) podem, a critério da autoridade fazendária, ser opostas à Fazenda Pública;
e) podem ser opostas à Fazenda Pública em casos especiais definidos em decretos.
35. O Município mantém serviço regular de coleta de lixo domiciliar exigindo das
pessoas lá domiciliadas, por esse serviço:
a) taxa ou imposto, conforme o caso;
b) contribuição de melhoria, uma vez que irá valorizar os imóveis;
c) impostos sobre serviços de qualquer natureza;
d) taxa de serviço;
e) imposto predial e territorial urbano.
39. Somente em uma das hipóteses abaixo a União pode instituir empréstimos
compulsórios, assinale-a.
a) Situação econômica de extrema gravidade.
b) Iminência de revolução interna, com graves conseqüências nas finanças do País.
c) Situação financeira difícil.
d) Conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.
e) Para atender despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública.
45. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar im-
postos sobre:
a) o patrimônio, a renda ou os serviços uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) o patrimônio, a renda ou serviços de partidos políticos e de instituições de educação
ou de assistência social;
d) papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros;
e) todas as alternativas anteriores.
2. No que diz respeito à obrigação tributária e seu respectivo fato gerador, é ver-
dadeiro afirmar que:
a) a obrigação tributária principal decorre da legislação tributária e tem por objeto as
prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da
fiscalização dos tributos;
b) a definição legal do fato gerador é interpretada levando-se sempre em consideração
a validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsá-
veis, ou terceiros;
c) a definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se dos efeitos dos fatos
efetivamente ocorridos;
d) sujeito ativo da obrigação tributária é a pessoa jurídica de direito privado titular da
competência para exigir o seu cumprimento.
3. Escolha a opção que não retrate com exatidão o sujeito passivo da obrigação
tributária.
a) Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que consti-
tuam seu objeto.
b) Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo
ou penalidade pecuniária.
c) O sujeito passivo da obrigação principal diz-se contribuinte, quando tenha relação
pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.
d) O responsável tributário não é sujeito passivo da obrigação principal.
10. A receita pública e renda municipais são recursos financeiros que exteriorizam
a autonomia financeira dos Municípios. Identifique qual das alternativas abai-
xo transcritas não expressa com correção o significado dos citados recursos.
a) As rendas municipais constituem-se unicamente dos recursos financeiros obtidos
através do poder impositivo do Município (tributos) ou da utilização de seus bens e
serviços remunerados pelos usuários (preços).
b) A receita pública é o conjunto de recursos financeiros que entram para os cofres esta-
tais, provindos de quaisquer fontes, a fim de acorrer as despesas orçamentárias.
c) Na receita municipal, espécie do gênero receita pública, incluem-se as rendas munici-
pais e demais ingressos que o Município recebe em caráter permanente, como os
provenientes da participação em receitas de tributos federais e estaduais.
d) Pertence aos Municípios 50% do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre
a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios.
2. As multas fiscais são distintas dos tributos, entre outras razões, porque:
a) são aplicadas pelos agentes da fiscalização;
b) não são passíveis de inscrição como dívida ativa;
c) obedecem ao princípio da legalidade;
d) constituem sanções por atos ilícitos;
e) observam o princípio da anterioridade.
10. Entre os sujeitos passivos dos ICMS, NÃO podem ser elencados:
a) os prestadores de serviços de transportes municipais;
b) os entes com personalidade de direito público;
c) os importadores de mercadorias do exterior;
d) os substitutos tributários;
e) as cooperativas.
19. O art. 134 do CTN dispõe que o síndico é responsável pelos tributos devidos
pela massa falida. Neste caso, o dispositivo legal refere-se a fatos geradores
ativados:
a) pelo falido ou sua massa falida, apurados após a quebra;
b) pela massa falida ou pelo síndico, a qualquer tempo;
c) pelo falido, antes da quebra;
d) pela massa falida, na condição de contribuinte, após a quebra;
e) pelo falido e apurados contra a massa falida, após a quebra.
20. O tributo que admite três modalidades de lançamento tributário: direto, por
iniciativa do Fisco; por homologação, por iniciativa do contribuinte; e por auto
de infração, por falta de recolhimento do tributo, é:
a) ISS;
b) IPTU;
c) IR-Pessoa jurídica;
d) ICMS;
e) IPI.
22. A transmissão das cotas ou ações de uma sociedade que explora uma gleba ru-
ral é uma hipótese de:
a) evasão ilícita do ITBI;
b) incidência tributária do ICMS;
c) elisão fiscal do ITBI;
d) isenção fiscal do ITBI;
e) incidência tributária do ITBI.
23. A denúncia espontânea de infração fiscal, nos termos das disposições codifi-
cadas:
a) não elide a responsabilidade pelo pagamento do tributo;
b) elide a responsabilidade pela multa fiscal, ainda que apresentada após o início de
procedimento administrativo;
c) não elide a responsabilidade pela multa fiscal;
d) elide a responsabilidade pelo respectivo delito fiscal;
e) não elide a responsabilidade pela multa nem pelo nem débito fiscal.
31. O Distrito Federal está investido de competência legislativa para fixar livre-
mente as alíquotas máximas do:
a) IPTU e ITCD;
b) IPTU e IPVA;
c) ISS;
d) ICMS;
e) ITR.
38. Em nosso sistema tributário, está sujeita à incidência exclusiva do ISS a se-
guinte atividade:
a) edição de livros, jornais e revistas;
b) fornecimento de alimentação em bares e restaurantes;
146 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
7. Após a ocorrência do fato gerador, nova lei foi publicada, aumentando as alí-
quotas dos tributos. Neste caso, o lançamento será regido pela lei em vigor na
data:
a) da ocorrência do fato gerador;
b) da feitura do lançamento;
c) do pagamento do tributo;
d) da cobrança do tributo;
e) escolhida pelo sujeito passivo.
10. O funcionário que expedir certidão negativa com dolo ou fraude, contendo erro
contra a Fazenda Pública, será pessoalmente responsável:
a) pelo crédito tributário, excluídos os juros de mora;
b) pelo crédito tributário e juros de mora, excluindo-se possível responsabilidade crimi-
nal e funcional;
c) pelos juros de mora, não pelo tributo devido, podendo ainda ser responsabilizado
funcional e criminalmente;
d) funcional e criminalmente, excluída a responsabilidade pelo crédito tributário;
e) pelo crédito tributário e juros de mora, não se excluindo a responsabilidade criminal
e funcional que no caso couber.
10. Compete ao Senado Federal, mediante resolução, aprovada pela maioria abso-
luta de seus membros:
a) fixar as alíquotas máxima e mínima dos impostos sobre a importação e a exportação;
b) estabelecer as alíquotas do imposto sobre operações relativas à circulação de merca-
dorias e prestações de serviços ICMS, aplicáveis às operações e prestações interes-
taduais e de exportação;
c) autorizar os Estados a darem caráter de não-cumulatividade ao imposto sobre trans-
missão causa mortis e doação de bens e direitos;
d) autorizar a União a estabelecer impostos extraordinários, por motivo de guerra;
e) fixar as alíquotas e a base de cálculo do imposto territorial rural.
152 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
13. Indique qual dos tributos abaixo deve ter a característica de não-cumulativida-
de, podendo ser seletivo em função de critério de essencialidade.
a) Imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de bens e direitos.
b) Taxa de limpeza urbana.
c) Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de servi-
ços de transporte e comunicação ICMS.
d) Imposto sobre serviço de qualquer natureza ISS.
e) Imposto sobre operações financeiras IOF.
17. Uma das formas de integração da norma jurídica, como etapa final do procedi-
mento de interpretação legal, que visa a preencher lacuna da lei a ser aplicada
a caso concreto de natureza tributária, consistente na aplicação de disposição
legal relativa a um caso semelhante, é:
a) analogia;
b) anatocismo;
c) eqüidade;
d) remição;
e) liberalidade.
22. A dilação de prazo para pagamento de tributo devido, cujo crédito tributário já
se encontra com prazo vencido, é:
a) concordata;
b) transação;
c) moratória;
d) consignação;
e) prescrição.
23. É sabido que o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário, por
meio do lançamento, extingue-se em cinco anos, contados a partir do primeiro
dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetua-
do. Esse modo de extinção do crédito tributário é:
a) prescrição;
b) transação;
c) remissão;
d) compensação;
e) decadência.
24. Entre as formas de exclusão do crédito tributário, pode ser mencionada a se-
guinte:
a) concessão de medida liminar em mandado de segurança;
b) depósito de seu montante integral;
c) transação;
d) isenção;
e) decadência.
25. Uma das espécies de exclusão do crédito tributário, que somente pode ser au-
torizada por lei e aplicável apenas às infrações cometidas pelo sujeito passivo
anteriormente à vigência da lei que a concede, sendo, portanto, retroativa, é:
a) isenção;
b) remissão;
c) moratória;
d) imunidade;
e) anistia.
28. Assinale a assertiva correta, com referência à natureza da dívida ativa tributá-
ria.
a) Goza da presunção de certeza, de forma absoluta.
b) Tem o efeito de prova pré-constituída.
c) Desfruta apenas da presunção de liquidez.
d) Goza da presunção de certeza e liquidez, que não pode ser ilidida por qualquer espé-
cie de prova.
e) A liquidez do crédito tributário inscrito em dívida ativa fica excluída em decorrência
da fluência de juros de mora.
30. Com relação à certidão negativa de débito tributário perante a Fazenda Públi-
ca, pode-se afirmar que:
a) não é meio hábil para provar a quitação de tributos;
b) se expedida com fraude, implica responsabilidade funcional, mas exclui a responsa-
bilidade criminal de quem a expediu;
c) o funcionário que a expedir com dolo, contendo erro contra a Fazenda Pública, é pes-
soalmente responsável pelo crédito tributário;
d) é sempre expedida de ofício (ex officio), quando julgada necessária pela autoridade
fiscal competente;
e) em nenhuma hipótese pode ser dispensada a sua apresentação como prova de quita-
ção de tributos.
2. Indique, nas opções abaixo, o imposto que deverá, obrigatoriamente, ter as carac-
terísticas de seletividade, em função da essencialidade e da não-cumulatividade.
a) Imposto sobre a renda e proventos.
b) Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
c) Imposto sobre a propriedade de veículos automotores.
d) Imposto sobre produtos industrializados.
e) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação.
d) deve ser interpretada de maneira mais favorável ao FISCO a lei tributária que defina
infrações e comine penalidades;
e) deve ser interpretada literalmente a legislação tributária referente à outorga de isenção.
10. Em relação à natureza e características da dívida ativa tributária, pode ser con-
siderada correta a seguinte assertiva:
a) goza da presunção absoluta de certeza e liquidez;
b) tem o efeito de prova pré-constituída;
c) a liquidez do correspondente crédito tributário fica excluída em decorrência da
fluência de juros de mora;
d) apenas a presunção relativa de certeza lhe pode ser atribuída;
e) a presunção de liquidez atribuída à referida dívida não pode ser ilidida em nenhuma
hipótese.
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 159
10. Faça a correspondência correta entre o tributo e o seu respectivo fato gerador.
I. Fato Gerador Continuado.
II. Fato Gerador Complexivo ou Periódico.
III. Fato Gerador Instantâneo.
( ) IPVA
( ) IR
( ) IPTU
( ) ICMS
A seqüência correta é:
a) I, II, I, III;
b) I, I, III, II;
c) III, II, II, I;
d) I, II, III, I;
e) III, III, II, II.
10. Nos termos do Código Tributário Nacional, assinale a alternativa correta. Quan-
to ao imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana:
a) contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o
seu possuidor a qualquer título;
b) contribuinte do imposto é o comprador do imóvel, ou o seu possuidor a qualquer tí-
tulo;
c) contribuinte do imposto é o vendedor do imóvel;
d) contribuinte do imposto é o locatário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o
seu possuidor a qualquer título.
6. A art. 23 do CTN
7. A art. 153, § 1o, da CF, que revogou o art. 26 do CTN
8. B art. 32 do CTN
9. B art. 33 do CTN
10. A art. 34 do CTN
11. C art. 43 do CTN
12. A art. 76 do CTN
13. A art. 77 do CTN
14. D art. 78 do CTN
15. C art. 80 do CTN
16. B art. 81 do CTN
17. C art. 7o do CTN
18. D art. 157do CTN
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 171
3. O lançamento:
a) é a atividade privativa de autoridade administrativa, prevista na lei e restrita à autua-
ção promovida pela fiscalização;
b) é atividade privativa de autoridade administrativa, vinculada e obrigatória, que pode
ser substituída por ordem judicial;
c) é definitivo, após a notificação, extinguindo-se a obrigação decorrente somente pelo
pagamento do tributo declarado;
d) é atividade privativa de autoridade administrativa, vinculada e obrigatória, que deve
ser exercida mesmo nos casos de imunidade e isenção, quando os respectivos crédi-
tos não serão cobrados por força dessas dispensas;
e) reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei vigen-
te da época.
b) com autorização de lei complementar nacional, referendada por lei ordinária federal,
estadual ou municipal, que disponha exclusivamente sobre a desoneração tributária;
c) com autorização de lei ordinária nacional, mediante lei ou decreto federal, estadual
ou municipal, que disponha exclusivamente sobre a desoneração tributária;
d) mediante lei específica federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente a
matéria ou o tributo a que se refere e, quanto ao ICMS, autorizadas por deliberação
dos Estados e do Distrito Federal, na forma regulada por lei complementar nacional;
e) mediante decreto federal, estadual ou municipal que disponha exclusivamente sobre
a desoneração tributária, respeitadas as condições estabelecidas pela Lei de Respon-
sabilidade Fiscal.
6. No que diz respeito à norma isencional, é correto afirmar que a sua interpreta-
ção dar-se-á pelo método:
a) literal;
b) histórico;
c) autêntico;
d) analógico.
174 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
3. Takano é proprietário da Chácara Nihon, onde reside com sua família e tem
uma produção média de hortaliças. Seu imóvel situa-se na área rural do municí-
pio de Utopia.
Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens abaixo.
1. A obrigação tributária relativa ao imposto territorial rural (ITR) incidente sobre a pro-
priedade da chácara Nihon pode ser caracterizada como uma obrigação real, porque
o ITR é um imposto real, dado que seu fato gerador é a propriedade de um terreno,
que é um direito real.
2. Apesar de o ITR ser um tributo federal, cabe a Utopia metade do produto da arrecada-
ção do ITR relativo a imóveis situados no Município.
3. A legislação tributária estabelece hipoteca legal dos bens imóveis como forma de ga-
rantir o pagamento dos créditos tributários que tenham como fato gerador a proprie-
dade desses bens e, portanto, a chácara de Takano pode ser penhorada em processo
judicial no qual seja discutido crédito tributário referente a ITR incidente sobre a pro-
priedade desse imóvel.
4. Os lençóis freáticos fazem parte do patrimônio dominical da União e, portanto, ape-
nas a União poderia instituir e cobrar de Takano tributo pela utilização da água do
lençol freático localizado abaixo de sua propriedade, sendo que o tributo estabeleci-
do com essa finalidade teria caráter de taxa, mesmo que instituído mediante lei que o
chamasse de imposto.
5. Se, devido a mudanças na legislação tributária municipal e estadual, a propriedade
da chácara Nihon viesse a se submeter às hipóteses de incidência tanto do ITR quan-
to do imposto predial e territorial urbano (IPTU), o Estado não poderia exigir de Taka-
no o pagamento de ambos os tributos, pois, nesse caso, apesar de o ITR e o IPTU te-
rem diferentes bases de cálculo e serem devidos a entes federados diversos, o orde-
namento jurídico brasileiro vedaria a bitributação.
4. Carlos é proprietário da Chácara Bragança, onde reside com sua família e tem
uma produção média de hortaliças, e seu imóvel situa-se na área rural de deter-
minado município.
CAMPUS Capítulo 12 – Provas de Concursos Anteriores 177
4. Observe os quadros a seguir e procure relacionar cada uma das alíneas do pri-
meiro quadro com as do segundo. Atente para a possibilidade de haver mais
de uma vinculação possível, isto é, mais de uma alínea pode estar vinculada a
um mesmo ente tributante ou vice-versa.
180 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
1o quadro:
Estas competências...
2o quadro:
1 à União;
2 aos Municípios e ao Distrito Federal ou, excepcionalmente, à União;
3 aos Municípios, aos Estados, ao Distrito Federal e à União;
4 ao Distrito Federal e aos Estados;
5 aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
14. Avalie as afirmações abaixo e marque a opção que corresponda, na devida or-
dem, ao acerto ou erro de cada uma (V ou F, respectivamente).
1 Multa decorrente de obrigação acessória constitui obrigação principal.
2 Se a lei impõe a determinados sujeitos que não façam alguma coisa, está a
impor-lhes uma obrigação tributária acessória e a simples situação de fato
que a lei considera relevante para impor a abstenção já é considerada fato
gerador dessa obrigação.
3 Quando um sujeito passivo não está sujeito ao imposto, mas apenas a pres-
tar informações ao fisco sobre matéria de interesse da fiscalização, esta é
sua obrigação tributária principal.
a) V, V, V.
b) V, V, F.
c) V, F, F.
d) F, F, F.
e) F, F, V.
15. Avalie a correção das afirmações abaixo. Atribua a letra V para as verdadeiras
e F para as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha tais letras na se-
qüência correta.
1 Relativamente ao imposto territorial rural notificado a apenas um dos con-
dôminos, o outro condômino está excluído de qualquer responsabilidade.
2 A solidariedade tributária, segundo os princípios gerais vigentes em nosso
direito, não se presume, pois tem de estar prevista em lei.
3 Normalmente, quando há solidariedade tributária e um dos devedores é
perdoado por lei, a dívida se reparte pelos demais, que respondem pela to-
talidade.
a) V, V, V.
b) V, V, F.
c) V, F, F.
d) F, F, F.
e) F, V, F.
8. No Brasil, persiste controvérsia doutrinária sobre se, por meio de leis delega-
das, podem ser instituídos tributos. A Constituição Federal, todavia, veda ex-
pressamente a utilização de tais normas jurídicas para a criação de:
a) taxas;
b) contribuições de melhoria;
c) empréstimos compulsórios;
d) contribuições sociais;
e) pedágios.
11. Publicação de lei que institua ou majore contribuição social para a seguridade
social poderá ser aplicada somente:
a) no exercício financeiro seguinte;
b) decorrido o prazo de três meses;
c) decorrido o prazo de noventa dias;
188 Direito Tributário – Claudio Borba ELSEVIER
Série Provas e Concursos
12. De acordo com o Código Tributário Nacional, a obrigação que surge com a ocor-
rência do fato gerador e tem por objeto o pagamento de penalidade pecuniária
é denominada:
a) indireta;
b) secundária;
c) punitiva;
d) acessória;
e) principal.
c) o lançamento de ofício é aquele feito pela autoridade administrativa, com base nas
informações prestadas pelo contribuinte;
d) a revisão do lançamento, em quaisquer de suas modalidades, pode ser iniciada mes-
mo após a extinção do direito da Fazenda Pública, nos casos de erro por parte do
contribuinte;
e) na hipótese do lançamento por homologação, não fixando a lei ou o regulamento
prazo diverso para homologação, seu prazo será de cinco anos, contados do fato ge-
rador.