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GUA-FORTE O preto no branco, O pente na pele: Pssaro espalmado No cu quase branco.

Em meio do pente, A concha bivalve Num mar de escarlata. Concha, rosa ou tmara? No escuro recesso, As fontes da vida A sangrar inteis Por duas feridas. Tudo bem oculto Sob as aparncias Da gua-forte simples: De face, de flanco, O preto no branco.

MANUEL BANDEIRA In Lira dos cinquentanos, 1940

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