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Imortal Afrodite do trono variegado,
filha de Zeus, urdidora de enganos, suplico-te:
com sofrimentos e angstias no subjugues,
rainha, o meu corao,
mas vem para aqui, se outrora noutras ocasies
sentiste ao longe a minha voz e me deste
ouvidos; abandonaste de teu pai a casa
dourada e vieste,
depois de atrelares teu carro; puxaram-te belos
e velozes estorninhos por cima da terra negra

com cerrada agitao das asas; trouxeram-te do cu


atravs do ar
e depressa chegaram. E tu, bem-aventurada,
sorrindo em teu rosto imortal
me perguntaste o que de novo eu sofria,
por que de novo te chamava,
e que coisa eu queria que acontecesse
no meu desvairado corao. Quem de novo devo
convencer a voltar ao teu amor? Quem,
Safo, te faz mal?
Pois se foge, rapidamente perseguir;
se no aceita os presentes, em vez disso os dar;
se no ama, rapidamente amar, mesmo que
ela o no queira.
Vem at mim, agora tambm! Salva-me da aflitiva
ansiedade; e para mim faz cumprir tudo o que
meu corao deseja ver cumprido; e tu prpria
combate ao meu lado!
[Hino a Afrodite (fr. 1 PLF), Safo, traduo de Frederico Loureno, in Poesia Grega
de lcman a Tecrito; Livros Cotovia, Lisboa, 2006.]

https://www.youtube.com/watch?v=r1jf2yqq7wQ

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