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Práticas e Modelos de Avaliação em Bibliotecas Escolares

Síntese da Sessão 4

Foram objectivos desta sessão:

• Entender as ligações do processo de auto-avaliação à escola.

• Perspectivar a gestão da informação e o processo de comunicação com


a escola/ agrupamento.

• Perceber o papel e a necessidade de liderança por parte do professor


coordenador.

As tarefas propostas em alternativa consistiram:

Tarefa 1

Construa um Power Point para apresentar no Pedagógico/ Escola/ agrupamento que


evidencie:
- O papel e mais-valias da auto-avaliação da BE;
- O processo e o necessário envolvimento da escola/ agrupamento;
- A relação com o processo de planeamento;
- A integração dos resultados na auto-avaliação da escola.
OU
Tarefa 2

1 – Faça uma análise à realidade da sua escola e à capacidade de resposta ao processo e


identifique os factores que considera inibidores do mesmo.

2 – Delineie um plano de acção que contemple o conjunto de medidas necessárias à


alteração da situação e à sua consecução com sucesso.

Na fase final da sessão, foi solicitado a cada formando que seleccionasse o contributo
de um dos colegas e fizesse um comentário fundamentado à proposta/análise por ele
efectuada.
Realização das tarefas:
Em relação à realização das tarefas, 32 formandos participaram na unidade e
elaboraram uma das tarefas desta acção. 28 dos formandos optaram pela tarefa nº 1 e 4 pela
tarefa nº 2. Todos os formandos fizeram, independentemente da sua heterogeneidade, algum
tipo de comentário ao trabalho de um colega.

Na realização do seu trabalho, os formandos continuam a reflectir na sua maioria as


leituras realizadas, notando-se um maior domínio do “Modelo de Auto-avaliação da BE” e das
suas potencialidades, não só ao nível da organização e gestão da BE, mas também como
instrumento pedagógico e de indução de outras práticas na escola.

Para esta sessão, eram sugeridas em opção duas tarefas que se relacionavam, de forma
directa, com os objectivos implicados nesta sessão:

• Entender o processo e desenvolver a necessária visão integradora;


• Problematizar a implementação do Modelo no contexto da escola;
• Considerar os processos e estratégias implicados: planeamento,
estratégia, liderança e comunicação (entre outros).

A maioria dos formandos optou pela construção de um Power Point para apresentar no
Pedagógico/ Escola/ Agrupamento.

Síntese do Fórum 1
Objectivos:
Perspectivar a integração do processo de auto-avaliação no contexto da escola/
agrupamento implica que o professor bibliotecário divulgue o processo e envolva os diferentes
actores. A elaboração do Power Point como base da apresentação do Modelo foi realizada
pelos formandos, respeitando as regras básicas desta ferramenta (número mínimo de
diapositivos, texto simples utilizando marcas ou frases curtas, adequado tamanho e tipo de
letra, elementos gráficos para ajudar a transmitir a mensagem, alto contraste entre cor do
fundo / cor do texto e verificação da ortografia e da gramática).
Quanto aos principais aspectos que deveriam ser evidenciados na apresentação,
verificámos que todos foram aflorados, com mais ou menos profundidade, sendo o necessário
envolvimento da escola agrupamento e a integração dos resultados na auto-avaliação da
escola as questões mais negligenciadas em algumas apresentações.
No entanto, pensamos que os objectivos fundamentais desta tarefa ficaram
concretizados com sucesso pois muitos dos comentários espelham essa reflexão crítica sobre o
seu trabalho e sobre o dos colegas.

Síntese do Fórum 2:

A integração do processo de auto-avaliação no contexto da escola é crucial. A ausência


de práticas de avaliação e também de uso estratégico da informação recolhida no processo de
planificação e de melhoria tem estado igualmente ausente das práticas de muitas bibliotecas.
Integrar o processo de auto-avaliação no processo de avaliação interna e externa da
escola requer, também, envolvimento e compromisso da escola/órgão de gestão e uma
liderança forte da parte do professor-bibliotecário.

As quatro formandas que optaram pela tarefa do fórum 2 não responderam plenamente
ao que lhes era pedido. Foi elaborada a análise da realidade das escolas, mas não foi
devidamente explorada a questão da capacidade de resposta ao processo de auto avaliação e
a identificação dos factores considerados inibidores desse processo. No que diz respeito à
delineação do plano de acção constataram-se algumas dificuldades na sua elaboração, pelo
que recordamos que o plano de acção é um documento por excelência de planeamento do
desenvolvimento da Biblioteca Escolar.
No plano de acção devem ser considerados as áreas em que é necessário efectivamente
intervir para ultrapassar os constrangimentos antecipados, os objectivos cuja prossecução se
torna imprescindível para a mudança e as acções de melhoria que a irão efectivar. O
importante, após a identificação dos principais problemas e, tendo em conta as finalidades da
BE, é definir objectivos e acções que possam ser levadas à prática sempre na tentativa de
melhorar o processo de aplicação do Modelo.

A título de conclusão gostaríamos de reforçar as seguintes ideias:


 Pensar o processo de auto-avaliação da biblioteca escolar implica pensar de forma
integrada, englobando e envolvendo de forma directa a escola a quem direccionamos serviços.

 A escola deve estar envolvida em todo o processo de gestão e funcionamento da BE.


Deve sê-lo, não apenas porque precisamos contar com a colaboração de todos na inquirição
que constitui o processo de avaliação, mas porque o envolvimento de todos significará um
passo decisivo no percurso que a biblioteca tem que realizar, com vista à inscrição nas
práticas de docentes e alunos e, muito importante, no reconhecimento do seu valor.

 Os processos de planeamento estratégico e operacional, assim como a gestão


pedagógica da BE, têm que estar relacionadas com as políticas, objectivos e projectos em
desenvolvimento na escola, devendo a avaliação da biblioteca escolar acompanhar e integrar
a avaliação da escola.

 Há ainda a considerar que a auto-avaliação é ela própria uma excelente oportunidade


para nos tornarmos visíveis e sustentar as práticas que efectivamos. Quer os resultados
sejam mais ou menos positivos, podemos usá-los para validar a nossa acção ou para reivindicar
relativamente ao que está menos bem.

Felicitamos o conjunto da turma pelo trabalho desenvolvido e desejamos a todos a


continuação de um bom trabalho!

As formadoras
Júlia e Margarida

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