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Adenáuer Novaes - Função Transcendente
Adenáuer Novaes - Função Transcendente
NOVAES, Adenuer. Mito Pessoal e Destino Humano. Salvador: Fundao Lar Harmonia, 2005,
p. 251.
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NOVAES, Adenuer. Mito Pessoal e Destino Humano. Salvador: Fundao Lar Harmonia, 2005,
p. 155-161.
NOVAES, Adenuer. Mito Pessoal e Destino Humano. Salvador: Fundao Lar Harmonia, 2005,
p. 163-166.
pode assegurar um destino favorvel, porm sem a certeza de xito. Em geral, ela
condiciona e limita a criatividade do esprito.
confortvel saber que vamos atingir a perfeio e que ela a meta de todos.
Mas, o que de fato a perfeio? Conservamos a imagem de que se trata de um
estado em que as virtudes humanas estaro em seu grau mximo. Um grau mximo
exige um mnimo para existir. A dialtica ainda a base da lgica da conscincia. A
alegao da falta de sentidos para a compreenso do significado da perfeio s
posterga o mistrio, alm de inibir a criatividade.
Talvez o destino que nos aguarda l adiante seja aquele construdo por ns,
cujas caractersticas contm o que hoje pensamos que seja a perfeio. Alm, h
mais do que a beatitude dos santos ou a contemplao a Deus.
A conscincia um fenmeno recente na histria da evoluo humana,
portanto sua estrutura ainda se encontra, em certa medida, em formao. O que
intumos a respeito da realidade alm da vida corporal ou mesmo do significado da
prpria existncia, pobre em relao ao que realmente ocorre, cujo sentido
profundo ainda nos desconhecido.
O que se idealiza como realidade aps a morte ainda algo muito parecido ao
que se percebe durante a estadia no corpo. Certamente os condicionamentos
psquicos tanto dos mdiuns quanto dos espritos comunicantes ainda no
possibilitam uma melhor visibilidade a respeito.
O Universo parece nos querer surpreender com realidades melhores do que o
ser humano imagina. O que nos espera, do ponto de vista espacial e esttico, aps a
morte nos surpreender pela singularidade existente. salutar imaginar algo de
maravilhoso e fantstico.
Fora do esttico e do espacial inimaginvel o que existe para alm da
racionalidade humana. O que nos aguarda quando alcanarmos nveis de
entendimento superiores a respeito da Vida e do Universo certamente nos
surpreender. Da mesma forma que o primitivo homem das cavernas jamais
imaginaria as maravilhas da tecnologia, a exemplo de um simples e explicvel
aparelho celular, manusevel at por crianas pr-pberes, o ser humano de hoje no
conseguiria conceber o que lhe reserva o futuro.
Dessa forma, aquele mesmo homem primitivo no tinha idia do porqu das
simples coisas que experimentava, nem sabia como se apropriar adequadamente dos
recursos que a natureza lhe oferecia. Concebe-se, ento, que o ser humano de hoje
vive sem se aperceber do significado do existir e no se apropria adequadamente da
totalidade do que a prpria Vida lhe oferece.
A exemplo disso, a comunicao com os espritos, sempre to oportuna e fator
de transcendncia, relegada a crendice ou como pronto-socorro nem sempre
valorizado. Claro que se trata da simples comunicao entre duas pessoas que esto
em dimenses vibracionais distintas. Alm disso, o meio de comunicao a mente
humana, portanto algo fisicamente no convencional. Tal contato se reveste de
particularidades fantsticas, que merecem anlise sria. uma comunicao
transcendente que deve suscitar idias e emoes correspondentes. Quando se se