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Apostilascomplementares Micropigmentao 130307010707 Phpapp01 PDF
Apostilascomplementares Micropigmentao 130307010707 Phpapp01 PDF
Colorimetria
Aplicada a Pigmentos
Luz e cor
A luz branca composta por ondas que vibram em diversas freqncias.
Cada
freqncia corresponde a uma das cores do arco-ris, que obtido
atravs de um clculo
de diviso entre a velocidade da luz pelo comprimento dela. O olho
humano consegue
apenas visualizar um pequeno aspectro de cor que vai do violeta,
passando pelo verde
at o vermelho.
Percepo de cor
Quando uma luz incide sobre um objeto, o ilumina resultando em sua
visualizao, somente as ondas que correspondem a cor do objeto so
refletidas. As
outras so absorvidas numa reao qumica. Segundo a teoria
tricromtica o olho
humano capta as ondas de luz vermelha, laranja, amarela, verde, azul e
violeta em trs
categorias de fibrilas nervosas na retina do olho. A 1 fibrila capta a luz
vermelha, a 2
fibrila capta a luz verde e a 3 fibrila capta a luz violeta. A luz refletida
estimula as
fibrilas de maneira que temos a sensao de cor do objeto.
Mistura de pigmentos
Segundo a teoria das cores, quando misturamos as cores primrias,
novas cores
so obtidas. Porm convm lembrar que o resultado da mistura, ir
depender da
qualidade do pigmento, do material qumico utilizado (pureza da cor) e do
processo de
aplicao. Quando um desses fatores interfere na mistura, o resultado da
cor
comprometido.
Cor complementar
Na cor o todo compreendido pelas cores primrias. O complemento
aquele
que falta para completar o todo. Como duas cores primrias formam uma
secundria,
ento a cor complemento a cor primria ausente na mistura.
c) Tercirias: so obtidas pela mistura de pigmentos das cores
complementares ou dois pigmentos secundrios.
Marrons
Para a micropigmentao as marrons so as mais utilizadas, uma vez que
todo
tom de pele marrom. H uma variedade de marrons que vai dos tons
quentes ou frios e
claros e escuros.
O bege uma variao de marrom que obtido pela mistura de amarelo,
roxo e
branco, considerado um pigmento frio.
Contrastes de temperatura
As cores nos passam sensaes de frio e quente, por isso a
classificamos assim:
Cores quentes: amarelo, vermelho e laranja.
Cores frias: azul, verde e roxo.
Conclumos que uma imagem ser quente ou fria de acordo com a cor
primria ou
secundria predominante.
Tipos cromticos
Para a micropigmentao a temperatura das cores fundamental, pois o
tom de
pele tambm classificado de acordo com a temperatura das cores de
sua tez, dos
cabelos e dos olhos.
A pele tem uma tonalidade de base, que azulada (fria) ou dourada
(quente), e
uma intensidade que vai do claro ao escuro.
As cores frias so azuladas que harmonizam com o vermelho.
As cores quentes so douradas que harmonizam com o laranja.
A partir dos tipos cromticos, a classificao das cores da pele, cabelos e
olhos
foram divididos por estaes: primavera, vero, outono e inverno. Esta
classificao
aplicada para peles claras, as peles negras, por serem de maior
diversidade de tons
2- Peles negras:
DESIGN DE SOBRANCELHAS
A sobrancelha uma pequena poro de plos que protege os olhos de alguns
mamferos, localizando-se logo acima da celha, de onde vem seu nome (sobre a celha).
A sobrancelha um dos itens mais importantes da beleza, pois considerada a moldura
do rosto.
Ao contrrio do que muitas pessoas pensam, uma vez retirados, os plos voltam a
crescer.
A modelagem da sobrancelha no um trabalho simples que deve ser feito de maneira
adequada e segura.
Uma sobrancelha bem feita deve ser retirada de 15 em 15 dias, no necessrio mais
que isso.
O design de sobrancelhas deve traar um modelo adequado para cada tipo de rosto,
embora siga as medidas e o modelo ideal exato para cada rosto, o profissional deve
sempre respeitar a vontade da cliente.
Muitas pessoas consideram as sobrancelhas apenas um detalhe mas, no conjunto fazem
uma boa diferena. Elas equilibram as linhas do rosto e qualquer mudana nesta regio
altera a expresso. Se no forem bem cuidadas e o excesso de plos no for retirado, o
rosto fica com o aspecto pesado. Uma pessoa pode ter um ar agressivo, triste, arrogante,
entediado ou envelhecido por um desenho de sobrancelha imprprio ao seu rosto.
Para tirar a sobrancelha no existe segredo e sim tcnica. Precisa ter noo de
proporo do rosto, habilidade com a pina e saber o que o rosto esta precisando:
Grossas, curvadas, fininhas. O que importa que as sobrancelhas so a moldura dos
olhos e devem, por este motivo, realar e enobrecer o olhar e nunca o contrrio.
incrvel como uma sobrancelha bem delineada faz a diferena. Alm de dar um
aspecto mais clean aparncia, sobrancelhas com tracejado bem feito so fundamentais
para o bom resultado de uma maquilagem. E se voc no foi abenoada como a atriz
charmosa, Malu Mader, referncia nacional quando o assunto sobrancelha, a soluo
recorrer a um profissional, pois somente um profissional pode garantir que seu olhar
fique to bonito quanto o da atriz em referncia.
A moda agora sobrancelha mais grossa e dando movimento. Alm de dar um aspecto
mais bonito aparncia, sobrancelhas com tracejado bem feito e natural so
fundamentais para valorizar os traos da pessoa e do olhar. As sobrancelhas durante as
dcadas j foram finas, grossas, mais ou menos arqueadas, so vrios os modelos e
possibilidades de desenhos de sobrancelha. Mas isso no quer dizer que voc poder
escolher livremente um desenho ou mais ainda ficar mudando de uma para outro:
Depender do que a natureza te ofereceu de antemo, ou seja seu modelo de rosto.
Apesar de parecer uma tarefa fcil, um erro na hora de tirar os plos dessa regio pode
causar um estrago. O resultado ser uma aparncia pssima. Alm disso, os plos
demoram muito para crescer. Pode levar at um ano para as sobrancelhas voltarem ao
normal.
Seguem abaixo algumas tcnicas para definir as sobrancelhas:
Para definir o desenho da sobrancelha, a profissional utiliza os parmetros do
visagismo (da palavra visage, rosto em francs), arte de embelezar ou transformar o
rosto, estudando o formato dele. De acordo com esse ponto de vista, no existe um
padro de beleza, e sim padres de esttica e harmonia.
Ponto A
IMPORTANTE Voc tem que encostar o lpis reto, empurrando a sua narina, para
que fique reto.
Com o lpis faa a mesma coisa, mas agora saindo do canto da narina, passando pelo
canto externo do olho at a sobrancelha (ponto C) que ser o final da sobrancelha.
Os pelos que estiverem depois deste ponto C devem ser retirados.
Ponto C
O ponto alto B, o mais importante, vai do canto da narina e passa pelo meio da pupila,
onde chega ao foco mais alto dela. Este ponto dar a expresso maior dos olhos, e deve
estar acompanhando o resto da sobrancelha, porm evidenciado.
Ponto B
Caso retire plos que estiverem dentro dos pontos A e C a sobrancelha ficar curta
deixando uma expresso estranha como se fosse de uma boneca de plstico... Ruim, no
?
Se depois do ponto C existir plos os olhos parecero mais cados, entretanto rostos
redondos tero mais harmonia. Tudo depende do tipo de rosto.
De frente ao espelho note que os pelos esto alinhados por fileiras, penteie sua
sobrancelha toda para cima e veja de perto que quando voc depila deve tirar uma
careira de cada vez, se retirar plos de fileiras diferentes, ou seja, se no seguir uma
linearidade, a sobrancelha formar buracos.
Um erro comum no ponto alto. As pessoas retiram mais plos nessa rea que nas
demais tentando levant-las, mas isso s vai dar um efeito de sobrancelha torta. Deve-se
retirar a fileira que acompanha esse plo.
Comece sempre pelo canto interno, onde h maior concentrao de plos. O formato
vai aparecendo sozinho.
Interessante reparar bem nesses pontos para maquilagem tambm. Abaixo da
sobrancelha sempre ter uma cor clara para que ela levante, iluminando o olhar, caso
prefira o efeito contrario use tons escuros.
O USO DO PAQUIMETRO
Passo 1:
Limpe a pele com adstringente para retirar a oleosidade da pele. Ento, utilize o
paqumetro e um lpis de maquilagem para fazer as marcaes. Passe o lpis no
paqumetro, para que as marcaes possam ser feitas somente com o encostar do
equipamento na pele. Ache o terceiro olho (parte central do rosto). Desse ponto, mea
1,5 cm para cada lado, dessa forma possvel marcar o ponto inicial das sobrancelhas.
Passo 2:
Posicione o paqumetro no incio da sobrancelha e mea 5 cm. Repita o mesmo
procedimento do outro lado. Se o rosto for quadrado (veremos formatos de rostos mais
adiante), aumente essas medidas em 0,5 cm.
Passo 3:
No ponto central, coloque o paqumetro e marque onde comea a curvatura.
Para marcar a espessura das sobrancelhas, atente-se para o fato: se os olhos estiverem
abertos a medida ser de 2 cm; Fechados de 2,5 cm.
Passo 4:
Utilize o pente para colocar os fios para fora das marcaes. Utilize a pina para retirar
o
excesso
de
fios.
Passo 5:
Passe um lpis branco para definir melhor a forma e apare os plos mais longos com a
tesoura.
Passo 6:
Utilize um lpis universal que vale para todos os tons de pele para definir o formato
das sobrancelhas, penteando os fios no sentido do plo. Para iluminar o olhar, passe
lpis branco embaixo e esfume, fazer desaparecer ou esvair.
OUTRAS TCNICAS
CERA
Tambm muito comum a retirada, da sobrancelha, com cera. Mas, apenas, um erro
pode comprometer todo o trabalho. Designer de sobrancelhas e maquiladores, afirmam
que atendem sempre vontade das clientes. A escolha bastante pessoal porque
algumas mulheres tm muita sensibilidade. A cera di menos e retira tudo de uma vez,
por outro lado, um errinho fatal. Prefira usar a cera apenas para os plos mais finos e
distantes da linha da sobrancelha. De qualquer maneira, impossvel dispensar a pina
para retoques.
Alguns profissionais afirmam que a depilao com cera pode causar flacidez na
plpebra.
Depilao a laser - O mtodo no dos mais baratos, mas est entre os mais eficazes.
De acordo com os dermatologistas, por definio os plos no voltam mais com o
mtodo. No entanto, o resultado
depender do aparelho. A depilao a laser ideal para um trabalho mais perifrico
porque a ponteira do laser no pequena suficiente para garantir total preciso. um
procedimento delicado porque fcil pegar reas que no deveriam ser depiladas. Os
dermatologistas revelam que o procedimento di um pouco e d a sensao de
queimadura. ideal para plos escuros e pele clara, visto que o laser vai buscar as razes
justamente pela cor. preciso usar culos de proteo durante o procedimento e tomar
cuidado com o sol, mesmo antes do tratamento. Em geral, so necessrias entre quatro e
seis sesses.
Implante de fios - Ideal para sobrancelhas com plos escassos. Sob anestesia, retira-se
uma faixa mnima de couro cabeludo prxima das orelhas (os cabelos desta regio so
mais finos) e implantam-se os fios um a um. Os fios implantados caem e nascem aps
dois ou trs meses. Custo mdio: R$ 1 500 (para as duas sobrancelhas). Os resultados
so definitivos. Inconveniente: como crescem continuamente, os fios precisam ser
aparados.
TIPOS DE SOBRANCELHAS
Sobrancelhas fazem a expresso do rosto! Elas mostram as emoes que sentimos, do
a moldura dos seus olhos e a harmonia dos seus traos faciais.
Este formato, abaixo, aumenta os olhos e ilumina o olhar. Serve para qualquer tipo de
rosto porque valoriza os traos.
A ponta desta sobrancelha muito cada, o que faz o olhar parecer sempre triste. O rosto
fica envelhecido.
Outro trunfo, este tipo de sobrancelha cai bem para todos os rostos. O olhar fica mais
selvagem e tem inspirao nos anos 80.
Este formato, abaixo, um dos mais usados porque valoriza os traos e pode ser usado
em quase todos os rostos.
ARQUEAR DEMAIS - Nem todos rostos ficam bem com o ar misterioso e fatal desse
desenho de sobrancelha. Se voc j nasceu com ela, timo. Caso contrrio, no force a
barra. O resultado certamente ficar artificial;
ENCURTAR - Tirar alguns fios a mais no incio ou no fim da sobrancelha pode ser
fatal. Retire apenas o que est sobrando
CORRIGINDO AS SOBRANCELHAS
A forma das sobrancelhas pode depender da forma dos olhos. Caso haja algum dos
seguintes problemas, use estes truques para equilibrar:
PLPEBRAS PESADAS
Arranje as sobrancelhas o mais leve e arqueadas possvel, seguindo a forma natural;
OLHOS PEQUENOS
Opte por espessura mdia nunca grossas e levemente arqueadas, mantenha a parte de
baixo das sobrancelhas sempre limpas, para levantar o olhar;
OLHOS GRANDES
Levemente arqueada mais direita e mais grossa;
OLHOS CADOS
O arco deve ser mais acentuado, a linha mais curta;
OLHOS SEPARADOS
Deixe o canto interno mais grosso do que o externo. Retire os plos da linha exterior das
sobrancelhas e aumente o interior com o lpis, evite arquear a sobrancelha (deve ficar
quase reta) e limpe apenas o necessrio nos cantos;
OLHOS FUNDOS E JUNTOS
Prefira traos mais finos e deixe um espao maior entre as sobrancelhas. Retire os plos
do canto interior das sobrancelhas e, com lpis, alongue as em direo as tmporas,
limpe bem os cantos internos para dar a sensao de que os olhos esto mais separados.
TIPOS DE ROSTOS
Formato do Rosto - O primeiro passo observar as linhas que compem o formato do
rosto, destacando alguns tipos: quadrando, oval, retangular, redondo, losangulo,
hexgono, tringulo e triangulo invertido. Cada formato possui caractersticas prprias.
O hexagonal, por exemplo, o tipo de Gisele Bndchen e o mais comum entre as
modelos. O redondo tem um ar angelical e infantil, o retangular transmite seriedade e o
oval delicado e feminino. Os formatos que mais se beneficiam de uma
variedade de cortes e estilos so os que tm a proporo regular, com os ovais e
hexagonais com linhas retas.
A proporo ideal diz que duas dessas partes devem corresponder medida que vai do
meio do nariz ma do rosto. Se for menor do que isso, o rosto fino.
Tipo Oval
Tipo Redondo
Um rosto sem ngulos definidos com tendncia a ser mais largo na linha das mas-dorosto e com "cantos" mais suavizados ao longo do maxilar e fronte.
O rosto redondo caracteriza-se por uma testa ampla, no sentido horizontal e curto na
vertical.
Passa a impresso de que est acima do peso, mesmo no estando, o que faz o pescoo
parecer curto. A iluso ocorre porque a face larga.
O objetivo para um rosto arredondado adicionar altura, fazendo com que o mesmo
parea mais "comprido", evitando volume.
Tipo Triangulo
O rosto de formato triangular tem uma testa mais estreita que se torna gradualmente
mais cheia nas reas do queixo e da face.
Queixo fino, testa larga e o rosto um pouco saliente nas laterais.
Este formato est caracterizado por uma fronte larga e uma linha do
maxilar e queixo estreito.
Aumentar o volume no queixo, trar equilbrio ao rosto.
Tipo Losango
O rosto losango tem queixo e testa estreitos com maas do rosto largas. Esse tipo de
rosto pede laterais baixas e volume na altura do queixo.
Tipo Pra
O rosto pra caracteriza-se por uma testa pequena e estreita e uma linha de maxilares
largos e arredondados. O volume deve se concentrar da altura dos olhos at a testa.
Tipo Quadrado
O rosto quadrado caracteriza-se pela testa e maxilar larga.
O que mais caracteriza um rosto quadrado a largura do osso maxilar
angulares, que regula com a testa e a linha do queixo.As mandbulas so
mais largas, em outros casos chegam a ter a mesma dimenso das mas
da face.
Deve ser evitada linha reta principalmente na direo das sobrancelhas.
Tipo Retngulo
O rosto retangular caracteriza-se por uma estrutura ssea alongada e estreita.
Geralmente as pessoas com este tipo de rosto tem pescoo longo e fino.
Tipo Longo
Ao contrrio do tipo oval, mais estreito nas mas, com um maior
comprimento entre a testa e o queixo.
Determine o tamanho
Trace uma linha imaginria da lateral do nariz at o canto interno do olho, e outra do
mesmo ponto inicial at a ponta externa do olho. A sobrancelha no deve ultrapassar os
limites estabelecidos por essas linhas imaginrias.
ACERTE O FORMATO:
Preencha as falhas:
Com uma escova de cerdas macias, penteie a sobrancelha no sentido contrrio raiz e,
em seguida no sentido natural, levantando os fios. Faa riscos delicados nas falhas com
um lpis do tom dos fios e outro de cor um pouco mais escura.
A henna sobrancelhas a mais recente novidade para quem quer aumentar o volume das
sobrancelhas. Este mtodo natural, cobre fios brancos, e encobre falhas nos plos,
alm de dar um efeito encantador no rosto. O procedimento demora de 40 minutos
uma hora, e antes de passar a tintura, preciso acertar a sobrancelha com pina para o
efeito ser perfeito.
Todos os dias aps o banho deslize um cubo de gelo pelo rosto, principalmente na
rea ao redor dos olhos. Alm de descansar a pele a deixar mais firme.
Faa uma massagem nos ps, antes de dormir, com creme base de silicone. Isso
deixa a pele macia, hidratada e estimula a circulao depois de horas de salto alto.
Quando perceber que esta com olheiras e a aparncia cansada, aplique uma compressa
de gua boricada gelada sobre os olhos e deite por alguns minutos.
Antes de malhar passe um creme que, com o aquecimento do corpo, queima a gordura
localizada e melhora a celulite.
Estimule o intestino e ainda cuide da pele tomando trs vezes por semana a mistura de
uma colher (sopa) de grmen de trigo com um copo de suco de mamo e laranja.
Em nome da boa forma, aprenda a fazer trocas inteligentes no cardpio: substituir o
queijo amarelo pelo branco; o salame por peito de peru; e a manteiga por margarina
base de iogurte.
Quando sair noite direto do trabalho, passe o dia com o cabelo preso num rabo-decavalo e s solte na hora da balada. Assim os fios no ficam engordurados e revoltos.
No frio, quando os lbios esto muito rachados, use uma espcie de gloss de lanolina
pura, encontrado em lojas de artigos para bebs. Passe durante a noite pois, no dia
seguinte, a boca est nova.
No calor, troque o creme hidratante por um cosmtico em gel, que refresca o corpo e
no deixa a pele pegajosa.
Nunca v para a cama sem retirar o make com gel demaquilante. Depois lave o rosto
com bastante gua fria e passe um creme nutritivo.
Para pele seca, uma vez por semana espalhe uma camada fina de mel no rosto, deixe
por vinte minutos e retire. Alm de hidratar e dar um toque macio, cicatrizante.
Fazer um refeio levinha noite. Quer dizer, consumir pouco carboidrato e dar
preferncia s protenas e aos legumes. Assim, voc ficar satisfeita e no sentir o
estmago pesado nem vontade de assaltar a geladeira de madrugada.
Peles bronzeadas: meio copo de gua de coco, uma colher de sobremesa de maisena e
uma colher de sobremesa de mel. Deixa a pele mais luminosa, suave e hidratada. Ajuda
a manter o bronzeado. Serve tambm como relaxante.
Esfoliantes: duas colheres de aveia com meia colher de mel. Ajuda a remover as clulas
mortas. Clareia a pele e colabora na penetrao de outros componentes.
Tira-olheiras: compressa de ch de camomila seguida da mscara de papaia e mel
(antiidade) colocada ao redor dos olhos.
Fecha-poros: cinco morangos amassados com duas colheres de mel e uma fatia de
mamo
papaia.
Pele Seca: esmague uma banana e misture com uma colher de mel. tima para peles
secas no inverno.
Tcnicas de execuo:
O primeiro passo buscar a simetrizao entre as duas arolas, o que na
grande
maioria das vezes encontram-se j prontas para micropigmentao,
principalmente nos
casos de mastectomia onde previsto o uso da tcnica.
A medio se realizar em posio semi-sentada, se verificar com uma rgua
passando pelos pontos A e A`, observando rigorosamente a boa
horizontalidade, para
evitar um resultado inesttico das arolas.
Antes de efetuar o trao nas arolas inspecionar detalhadamente as
imperfeies
assim como as cicatrizes periareolares, enxertos cirrgicos e outros. Os dois
crculos
devem ser simtricos e situados no cone mamrio.
Preparao do pigmento:
A mistura do pigmento estar condicionado pela cor da pele, incrementando a
este tom mais escuro do que se observa na arola normal, dado que o
resultado final
sempre mais claro. A mistura se verifica topicamente ao lado da arola, ao se
chegar na
cor correta preparar quantidade suficiente, a fim de se ter a mesma mistura at
o final do
atendimento.
Para se obter o efeito mais claro ao redor da arola e o mais escuro do centro
(bico), devemos usar tcnica adequada assim criando uma iluso de projeo.
Desenvolvimento prtico:
Antes de se iniciar a aplicao da tcnica de micropigmentao, devemos
aplicar
uma poro generosa de anestsico tpico do tipo lidocana, e deixar agir por
cerca de
40 minutos coberto por um filme osmtico para assegurar sua penetrao e
uma sedao
mais eficaz. Nos casos de mastectomia esta etapa deve ser pulada, uma vez
que o
paciente mastectomizado no possui sensibilidade local.
Para se conseguir o efeito degrade da pigmentao (halo mais claro e centro
mais escuro) ser utilizada agulha linear de 5 pontas e aparelho posicionado a
45 em
relao da pele, o que levar a pintura da arola, partindo com uma presso
moderada
para o halo mais claro e aumentando a presso conforme ir de encontro ao
centro. Para
se obter um efeito de projeo para o bico utilizaremos agulhas triponta
circular, e
aparelho posicionado a 90 o que escurecer a cor do pigmento sem que este
necessite
de um novo preparo. O aparelho deve permanecer em velocidade de mdia a
alta e
movimentos curtos e lentos, seguindo o trajeto das arolas.
VISAGISMO
única e tem sua própria beleza e oferece os meios para criar uma imagem pessoal
personalizada. E para
criar beleza na imagem pessoal, é preciso expressar qualidades do caráter da
pessoa com
harmonia e estética. Portanto, a beleza vem de dentro da pessoa e cada pessoa tem sua
própria beleza
única, e isso define como a imagem deve ser criada.
Beauty Fair - Quem foi o pioneiro?
Philip Hallawell - Fernand Aubry, um cabeleireiro e maquilador francês, que percebeu a
necessidade de
personalizar a imagem e harmonizar todos os seus aspectos de acordo com uma única
intenção. Ele
alinhou a arte da criação da imagem pessoal a todas as outras artes visuais aplicadas, que
trabalhavam de
acordo com o conceito "a função define a forma", criado pelo arquiteto Louis
Sullivan e
estabelecido pela famosa escola de arte Bauhaus. Certa vez ele disse que "não há mulher
sem beleza;
só há belezas que não foram reveladas".
Beauty Fair - Quem foram os primeiros a aplicar este conceito?
Philip Hallawell - O primeiro a aplicar o conceito mais amplamente foi Vidal Sassoon, que, nos anos 60 e
70
revolucionou o meio, mostrando que era possível personalizar a imagem. O francês Claude
Juillard foi
responsável por divulgar o conceito mais amplamente em cursos e palestras.
Aqui no Brasil, no entanto, o meu livro foi o primeiro a explicar o conceito, os fundamentos da linguagem
visual e
fornecer os meios para que qualquer profissional possa, com estudo e prática, aplicar o
visagismo.
Também foi o primeiro a explicar como a imagem afeta as pessoas emocionalmente, mostrando
que toda a
imagem, inclusive o rosto, contém símbolos arquetípicos na sua estrutura.
Beauty Fair - Qual a importância no Visagismo hoje para o profissional da beleza?
Philip Hallawell - O rosto é a identidade de uma pessoa. Toda mudança, no rosto ou no
cabelo,
altera seu senso de identidade. Por isso, é muito importante que o profissional de beleza tenha
consciência
do que as linhas, as formas, as cores e outros elementos da imagem expressam e como afetam emocional
e psiquicamente
as pessoas e saiba qual a imagem mais adequada para cada momento da vida de seu cliente. Com o
visagismo ele tem
consciência que seu trabalho não se resume somente à estética e a criar uma
imagem bonita,
porque saberá que uma imagem bonita, que não seja adequada, pode fazer muito mal.
O visagismo permite que o profissional de beleza customize seus serviços, transformando-os em
experiências únicas para seus clientes, porque consegue adequar a imagem delas de acordo
com suas
características físicas, seu temperamento, sua profissão, seu estilo de vida, suas
necessidades e seu momento. O visagista usa o conhecimento da linguagem visual para analisar as
características físicas de uma pessoa, sua personalidade, seu
comportamento e sua imagem
atual. Sabe como expressar uma intenção visualmente, sem depender unicamente da
sua
intuição, e consegue explicar como seu trabalho afetará a pessoa e seus
relacionamentos.
Com tudo isso, ele tem condições de atender às necessidades de seus clientes e
satisfazê-los, criando uma beleza que revela as qualidades de cada pessoa. Os clientes tornam-se
muito mais
fiéis e percebem que estão investindo nas suas imagens e não simplesmente
gastando dinheiro em
algo supérfluo.
Beauty Fair - Ao usar o conceito do Visagismo, qual deve ser o principal objetivo deste profissional?
Philip Hallawell - Ajudar seu cliente a definir o que ele deseja expressar através de sua
própria
imagem.
Beauty Fair - Qual a importância para a população?
Philip Hallawell - O visagismo conscientiza as pessoas da importância da imagem pessoal, que
é
tão importante que só deve ser tratada por um profissional bem treinado. Os resultados
vão muito
além da estética, principalmente criando harmonia entre a imagem externa, o
comportamento e a
identidade. Isso traz benefícios à saúde, tanto física quanto
psíquica, aos
relacionamentos e ao trabalho.
Beauty Fair - Quantos profissionais são certificados em Visagismo hoje?
Philip Hallawell - Cerca de 200 profissionais já fizeram o meu curso, que são os que posso
dizer que
estão certificados. Mas há também milhares que compraram o livro e que
freqüentaram os
workshops, palestras e congressos onde apresento o conceito. Também há profissionais de
outras
áreas que estão usando o conceito; psicólogos, médicos, profissionais de
moda entre outros.
No ano que vem vou palestrar no Congresso Mundial de Medicina Estética.
Beauty Fair - Em que o profissional deve se atentar para obter o conhecimento do conceito do
Visagismo?
Philip Hallawell - Ele precisa dominar os fundamentos da linguagem visual e os princípios de
harmonia e
estética, consciente de que são princípios e não regras. Isso requer estudo e
prática.
Também precisa aprender alguns princípios de psicologia e saber identificar a
personalidade de uma
pessoa pelas suas características físicas e analisar o comportamento pela leitura dos gestos
e porte
físico.
O mais importante é que precisa aprender a conversar com o cliente e fazer a consulta, o que
requer que
mude radicalmente sua atitude. A maioria dos profissionais pensa somente na parte estética - o
que ficará
esteticamente bem no cliente. No visagismo, isso vem por último. Primeiro se pensa no que a
pessoa deseja ou
precisa expressar e, para poder fazer isso, é preciso pensar em quem a pessoa é, o que faz
e como
é seu estilo de vida. O visagismo é uma arte e, como qualquer arte, exige disciplina,
concentração, prática e paciência para que se obtenha domínio.
Beauty Fair – No Brasil existem muitos salões que atuam fundamentados neste
conceito? Quais
são os principais?
Philip Hallawell - Apesar do conceito ter sido criado há mais de 70 anos, o profissional dependia
da sua
intuição, sensibilidade e inteligência visual para exercê-lo. Os cursos
existentes aqui e na
Europa somente ensinavam as técnicas de analisar o formato do rosto e cor da pele. Nos cursos
mais
avançados do Claude Juillard ensina-se a analisar o comportamento, mas nenhum ensina a
linguagem visual, nem
um gosto refinado. O rosto tem um formato oval, com feições delicadas e regulares, o
cabelo varia entre o
louro cinza e o castanho claro. O elemento principal é a água, por isso a cor é
azul.
• Beleza Fleumática – de temperamento sereno, espiritualizado, os
fleumáticos são
constantes, fiéis, pacificadores e diplomáticos, além de amorosos e
flexíveis. O formato do
rosto pode ser quadrado ou redondo, com olhos cerrados, feições irregulares, queixo
pequeno e cabelo
escuro. A beleza fleumática é ligada ao éter, portanto sua cor é o roxo.
Visagismo
belo
e
disfarar
o
que
no
.
Alguns focos do visagismo que devem adaptar-se a uma avaliao do cliente:
Tipo
Tipo
fsico
cromtico
rosto
possibilidades)
modelos
(auxiliares)
Formato
do
Estrutura
do
fio
de
cabelo
(e
suas
Testar
cortes
e
cores
em
Experincia
comprovada
dos
assessores
importncia
do
visagismo
na
escolha
do
penteado
O visagismo pode contribuir para um penteado ideal, de acordo com o tipo de rosto,
dando equilbrio e harmonia s formas de cada perfil. Na anlise do perfil levado em
conta
o
estilo
e
personalidade
do
cliente.
Dicas
sobre
visagismo
Avaliao do formato do rosto visualizando o excesso. Para uma melhor anlise divida
o
rosto
em
trs
camadas:
Nascente
Da
linha
Da
ponta
do
da
do
cabelo
at
a
sobrancelha
at
a
ponta
nariz
at
a
ponta
sobrancelha.
do
nariz.
do
queixo.
Os benefcios do visagismo
Na rea da beleza, o visagismo, ou seja, ter um estilo
prprio que
ressalte a beleza individual sem se apegar a modismos
muito
importante.
Cada pessoa tem de analisar suas caractersticas fsicas
positivas e
negativas e sua personalidade antes de fazer um corte de
cabelo
ou escolher uma tintura, por exemplo, pois deve saber que o
formato
do rosto, os formatos e propores das feies, a cor da
pele e outras
caractersticas fsicas revelam seu temperamento e precisam
estar em
harmonia com o visual escolhido.
O visagismo surpreende e encanta. A percepo de que sua
imagem
revela tanto de si mesmo faz com que valorize a criao
consciente
de um tipo de maquiagem, de cabelo, de roupa.
Recentes pesquisas neurobiolgicas comprovam que toda imagem
cria um impacto emocional antes que seu significado seja
compreendido racionalmente. por isso que se diz que a
primeira
VITILIGO
RESUMO
O vitiligo uma dermatose caracterizada por mculas acrmicas que resultam em
hipopigmentao da cor natural da pele podendo surgir em qualquer parte do corpo, sendo sua
etiopatogenia desconhecida. Sabe-se que uma vez instalada, pode provocar alteraes
emocionais, comprometimento da autoestima e das relaes sociais do indivduo com vitiligo.
Trata-se de um estudo exploratrio descritivo qualitativo, desenvolvido com o objetivo de
conhecer
como o vitiligo influencia na auto-estima das pessoas por ele acometido. Foi realizado no
municpio
de Ipatinga/MG, em janeiro de 2009, utilizando-se como instrumento para coleta de dados uma
entrevista aplicada a 12 pessoas acometidas por vitiligo. Os resultados evidenciaram algum
grau
de comprometimento emocional nos participantes, como tristeza, preocupao,
constrangimento
na sociedade, falta ou dificuldade de recursos financeiros para tratamentos adequados, mas,
tambm o enfrentamento e superao foram perceptveis, que vo desde a aproximao com
outros portadores de vitiligo, assim como a busca por apoio e conforto religioso. Ressalta-se a
importncia de desenvolvimento de polticas pblicas voltadas para este segmento da
populao
assim como a necessidade de assistncia multiprofissional, onde o enfermeiro tem papel
fundamental no acompanhamento aos portadores de vitiligo desenvolvendo aes que
privilegiem
tambm o suporte emocional.
INTRODUO
O vitiligo foi descrito h mais de 3500 anos, primeiramente, no Egito (no
Papiro de Ebers), na ndia (no livro sagrado Atharva Veda) e na Bblia, no antigo
Testamento, era chamada de Zaraat. Quanto etiologia, o vitiligo ainda uma
doena de causa desconhecida. No se pode afirmar que tenha origem na
predisposio gentica, uma vez que esta s observada em apenas 30% dos
casos (SANTANNA et al, 2003). Existem, porm, algumas hipteses etiolgicas
que veem o vitiligo como uma resposta autoimune ou associado a fatores
neurognicos. uma dermatose que se caracteriza por manchas acrmicas,
geralmente bilaterais e simtricas, que acomete o maior rgo do corpo humano
a pele (SILVA; MULLER, 2007).
Como patologia autoimune, o prprio corpo gera uma reao que faz com
que haja destruio das clulas melancitos, causando assim, extino da
pigmetao natural da pele. Os melancitos podem ser destrudos pela ao dos
radicais livres ou de componentes txicos do ambiente externo. A existncia de
uma reserva de melancitos nos folculos pilosos, constituindo a rea no afetada
pelo vitiligo, um fator que deve ser considerado no processo de repigmentao
natural da pele (FONSECA; PRISTA, 2000; ELDER; LEVER, 2001; STEINER et
al, 2004).
De acordo com Muller; Ramos (2004), o vitiligo causa grande impacto na vida
da pessoa acometida, levando o sujeito a afastar-se da sociedade. Sendo que,
muitas pessoas com vitiligo, apresentam reao negativa de constrangimento
mediante a dermatose. Por isso, muitos usam produtos para tampar as manchas,
evitam atividades, se envergonham e se isolam.
Este estudo se justifica devido importncia que a enfermagem tem na
assistncia s pessoas que apresentam vitiligo, atuando com alternativas e
estmulos de forma a ajudar e encorajar a pessoa a uma viso positiva e
esperanosa deste evento produtor de estresse e, ainda promovendo aes
Revista Enfermagem Integrada Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009
360
preventivas para diminuir os agravos psicolgicos, emocionais e sociais.
dentro da temtica descrita, que este trabalho teve como objeto de estudo
a percepo das pessoas que apresentam vitiligo quanto dermatose e sua
influncia na auto-estima das mesmas
O caminho a ser percorrido a partir do objeto de estudo se aportar ao
seguinte objetivo: conhecer como o vitiligo influencia na auto-estima das pessoas
por ele acometido.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo exploratrio descritivo com abordagem qualitativa.
Estudos qualitativos, segundo Minayo (1999), oferecem entre outras
possibilidades, a decodificao do significado das informaes, sem quantificao
das mesmas, respeitando a experincia natural do pesquisado com o tema em
estudo. Pesquisa exploratria descritivo estuda com detalhe um ambiente, um
sujeito ou mesmo uma determinada situao, levando em considerao, a opinio
dos sujeitos contextualizados nessa realidade (GODOI, 1995 apud DUBY, s.d.).
Para elaborao deste estudo foi realizada entrevista com 12 pessoas
moradoras do municpio de Ipatinga MG, no perodo de 13 a 31 de janeiro de
2009. A amostragem da pesquisa do tipo bola de neve ou amostragem de rede,
que consiste em uma tcnica de amostragem no probabilstica em que um grupo
inicial de entrevistados selecionado aleatoriamente. Selecionam-se
entrevistados subseqentes com base em informaes fornecidas pelos
entrevistados iniciais. Assim, foram entrevistadas primeiramente pessoas j
conhecidas das autoras que apresentavam vitiligo, e em seguida outras pessoas
indicadas pelos primeiros entrevistados. Os critrios de incluso na pesquisa
foram pessoas que apresentavam vitiligo, com idade igual ou superior a 18 anos
que aceitaram participar.
361
preciosas.
Previamente coleta de dados, os participantes deste estudo assinaram o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que continha informaes sobre os
objetivos da pesquisa, a garantia do anonimato e o uso dos dados obtidos
somente para fins da pesquisa. Esta pesquisa contemplou a Resoluo n. 196 de
10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Sade, que regulamenta
pesquisa com seres humanos.
RESULTADOS E DISCUSSO
A TAB. 1 apresenta os dados de caracterizao da amostra. Dos 12
participantes, 10 (83,4%) eram do gnero feminino. As mulheres so geralmente
mais acometidas do que os homens, porm estudos mais recentes sugerem que o
vitiligo pode acometer tanto homens quanto mulheres na mesma proporo
(STEINER et al, 2004).
A faixa etria que predominou na pesquisa foi de 41 a 60 anos, sendo que
oito (66,6%) participantes relataram que apresentam o vitiligo desde a infncia,
com a idade de incio da doena variando de cinco a onze anos de idade. O
resultado condiz com estudos de Silva et al (2006) no qual afirmam que o
aparecimento do vitiligo pode ser precoce, ou seja, trabalhos demonstram que
25% dos casos de vitiligo se iniciam na infncia, antes dos 10 anos, e 50% dos
casos se iniciam antes dos 20 anos de vida.
Dos entrevistados, cinco (41,7%) consideraram-se de etnia parda seguido de
quatro (33,3%) mulatos. O vitiligo afeta todas as etnias, mas acredita-se que nas
pessoas de pele escura, como a despigmentao causa maior destaque na pele,
isto gera maior impacto neste grupo (SILVA et al, 2006). A maior ocorrncia do
vitiligo em pessoas pardas e mulatas, desta pesquisa, provavelmente reflete as
caractersticas da cor da pele do maior conjunto racial da populao brasileira.
Em relao escolaridade, seis (50%) pessoas tinham feito at o ensino
fundamental incompleto, uma (8,4%) era analfabeta e uma (8,4%) ps-graduada.
362
ausncia ou interrupo da teraputica por questes financeiras. A questo da
renda familiar pode ter influenciado na auto-estima destas pessoas, pois a renda
no oferecia condies financeiras para manter um tratamento adequado, devido
ao alto custo dos medicamentos e do tratamento no geral.
Os 12 participantes da entrevista relataram nunca ter participado de grupos
de apoio, porm quando questionados sobre a prtica religiosa seis (50%)
disseram que so evanglicos e seis (50%) relataram que so catlicos,
demonstrando assim que a participao freqente na igreja, mesmo no tendo
sido por eles considerada como um grupo de apoio ofereceu conforto e suporte
emocional.
Escolaridade
Analfabeto 1 8,4
Ensino Fundamental Incompleto 6 50
Ensino Fundamental Completo 1 8,4
Ensino Mdio Incompleto 1 8,4
Ensino Mdio Completo 2 16,6
Ps-Graduao 1 8,4
Emprego
Sim 4 33,3
No 1 8,4
Aposentada (o) 7 58,3
Renda
1 3 Salrios Mnimo 11 91,6
7 9 Salrios Mnimo 1 8,4
Situao Conjugal
Solteiro (a) 3 25
Casado (a) / Unio estvel 7 58,4
Vivo (a) 2 16,6
Revista Enfermagem Integrada Ipatinga: Unileste-MG-V.2-N.2-Nov./Dez. 2009
Filhos
Sim 10 83,4
No 2 16,6
Religio
Evanglica 6 50
Catlica 6 50
Participao em Grupo de Apoio
No 12 100
Tratamento
Sim 3 25
No 5 41,7
J fez 4 33,3
365
combinada, oral e tpica, foi relatada como sendo a mais utilizada pelos
participantes. Foi marcante nos relatos a necessidade de interromper o tratamento
por dificuldades financeiras dos entrevistados. Verifica-se que os medicamentos
para controle do vitiligo possuem custos altos e so ainda de difcil acesso aos
usurios, fato que dificulta ou limita o tratamento das pessoas que apresentam
vitiligo. Os fatores mencionados acima podem ser claramente percebidos nos
relatos de alguns participantes:
Comecei a fazer o tratamento e parei, por causa financeira e, tempo
para relaxar, fiz o tratamento na poca com medicamentos oral e
pomada. (Safira)
Eu pagava os medicamentos, agora ta sendo financiado pela prefeitura
de Ipatinga, meu tratamento oral e pomada. (Turquesa)
H muito tempo se achava o Vitcromin s em BH, ento voc imagina,
muito difcil, a gente tinha que ir em BH, encomendar o remdio, comprar
o remdio, ento havia muita dificuldade. (Turmalina)
366
[...] tinha irmos da Igreja que me ajudava a comprar uns creme pra
mim, a eles ajudavam [...]. (Rubi)
[...] se no fosse Jesus, para mim dar foras, para mim sustentar esses
anos todinho, porque na palavra de Deus a gente acha conforto, para
no olhares as complicaes da vida, porque todo mundo tem aflies e
complicaes. (Turmalina)
[...] todas as vezes que a gente vai igreja, a gente nem lembra de ter
esse problema, se sente vontade. (gata)
CONCLUSO
REFERNCIAS
ELDER, D. E.; LEVER, W. F. Histopatologia da pele de Lever: manual e atlas. So
Paulo: Manole, 2001. 435 p.
FONSECA, A.; PRISTA, L. V. N. Manual de terapia dermatolgica e cosmetologia.
So Paulo: Roca, 2000. 436 p.
GODOY, A. S. Introduo pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de
Administrao de Empresas, v. 35, n. 2, p. 57-63, mar./abr. 1995.
HOFFMAN, F. S.; ZOGBI, H.; FLECK, P.; MULLER, M. C. A integrao mente e
corpo em psicodermatologia. Revista Psicologia: teoria e prtica, So Paulo, v. 7,
n. 1, jun. 2005. No paginado. Disponvel em: <http://pepsic.bvs-psi.org.br/sciel.
php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872005>. Acesso em: 26 set. 2008.
KANTORSKI, L. P.; PINHO, L. B.; SAEKI, T.; SOUZA, M. C. B. M. Relacionamento
teraputico e ensino de enfermagem psiquitrica e sade mental: tendncias no
Estado de So Paulo. Revista da Escola de Enfermagem da USP, So Paulo v.
39, n. 3, set. 2005. No paginado. Disponvel em: <
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S008062342005000300010&script=sci_arttext>. Acesso em: 27 set. 2008.
KEDE, M. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia Esttica. So Paulo: Atheneu, 2004.
795 p.
MINAYO, M. C. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em sade. So
Paulo: Hucitec/ ABRASCO, 1999.
MULLER, M. C.; RAMOS, D. G. Psicodermatologia: uma interface entre psicologia
e dermatologia. Rev. Psicologia: cincia e profisso, Braslia, v. 24, n. 3, set.,
2004. No paginado. Disponvel em: <http://pepsic.bvspsi.
org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141498932004000300010&lng=pt&nrm=is>. Acesso em: 26 set. 2008.
10
O PAQUMETRO
Paqumetro
pequena.
Os instrumentos mais utilizados apresentam uma resoluo de:
0,05 mm, 0,02 mm, 1/128" ou 0,001"
As superfcies do paqumetro so planas e polidas, e o instrumento geralmente
feito de ao inoxidvel. Suas graduaes so calibradas a 20C.
H vrios tipos de paqumetros para possibilitar medidas em peas de
caractersticas diferentes. Alguns exemplos so:
Tipo de paqumetro
Paqumetro universal
Utilizao
utilizado em medies internas,
externas, de profundidade e de
ressaltos.
Trata-se do tipo mais usado.
Paqumetro de profundidade
Paqumetro duplo
Paqumetro digital
NNIO:
O nnio a parte do paqumetro cuja finalidade proporcionar uma medida
com uma resoluo menor (mais precisa) do que a feita somente com a escala
fixa.
No caso da figura ao lado, o nnio est dividido em 10 partes iguais para 9 mm.
Cada diviso do nnio possui 9/10 mm, portanto o 1 trao do nnio est a 1/10
mm do prximo trao na escala fixa (comprimento esse que a resoluo do
paqumetro), o 2 trao do nnio est a 2/10 mm do seu prximo trao na
escala fixa e assim sucessivamente.
CLCULO DE RESOLUO:
A resoluo de um paqumetro a distncia compreendida entre a 1
subdiviso do nnio e a subdiviso subseqente na escala fixa.
X/n = 0,98
Resoluo = 1 0,98 = 0,02 mm
LEITURA DA MEDIDA:
1. Posicione o bico mvel de forma tal que a pea a ser medida se adapte
com folga entre os bicos fixo e mvel (medida externa) ou entre as
orelhas (medida interna) ou entre a haste de profundidade e a escala
fixa (medida de profundidade)
2. Mova as partes mveis com o polegar atuando no impulsor at que a
parte mvel (bico, orelha ou haste) encoste suavemente na pea.
3. Leia na escala fixa o nmero de milmetros inteiros ( esquerda do zero
do nnio).
4. Leia a parte fracionria da medida observando qual trao do nnio
coincide com algum trao da escala fixa e calcule o valor da frao
multiplicando o nmero desse trao pela resoluo.
REMOO / DESPIGMANTAO
DERMODESPIGMENTA
O
A REMOO DAS
CELULAS
PIGMENTADAS,
ATRAVS DE PROCESSO
QUMICO.
Atualmente nos deparamos
com um nmero cada vez
maior de clientes
insatisfeitos, apresentando
trabalhos grotescos de
maquiagem definitiva, sem
qualidade e harmonia, o que
gera preconceito contra um
trabalho que s deveria
facilitar a vida das pessoas.
No intuito de amenizar os
maus resultados, e em
alguns casos, san-los
completamente, temos a
dermodespigmentao, uma
tcnica capaz de remover os
pigmentos implantados na
pele atravs da maquiagem
definitiva.
Por ser um procedimento
traumtico, antes de ser
indicado, feita uma
avaliao detalhada, para
que a tcnica somente seja
realizada em casos
inevitveis, pois a esta
tcnica pode ser aliada a
correo de cor, onde se faz
a micropigmentao do novo
formato, mais adequado, e a
remoo feita somente nos
locais que ficarem fora deste
novo formato.
SISTEMA TEGUMENTAR
A Dermodespigmentao
aparentemente um procedimento
simples, onde ns utilizamos
solues qumicas chamadas,
cidos gliclicos.
No caso de
dermodespigmentao, esses
cidos so inseridos na pele de
forma subcutnea.
Utilizando o mesmo aparelho que
utilizamos na Micropigmentao,
neste caso, o dermgrafo.
E OS CIDOS GLICLICOS
DERMATOLGICOS
45-
A DERMODESPIGMENTAO UM
TRATAMENTO, GERALENTE SO NECESSRIOS 2 OU
3 PROCEDIMENTOS, PARA QUE SE TENHA UM BOM
RESULTADO.
LEMBRANDO QUE A
DERMODESPIGMENTAO, UM PROCEDIMENTO
A PARTE DA MICROPIGMENTAO.
E COMO FEITO ESTE
PROCEDIMENTO?
ESSE UM PONTO MUITO COMPLEXO, O
IDEAL QUE VOC PEA AO DERMATOLOGISTA
QUE IR TE PASSAR A FRMULA , TE ORIENTE NA
FORMA DE UTILIZAO DO CIDO. POIS, COMO J
FALAMOS ANTERIORMENTE, EXISTEM
O PROCEDIMENTO DE
DERMODESPIGMENTAO PODE DEIXAR
SEQUELAS, COMO CICATRIZES.
DEVE- SE TER MUITO CUIDADO NA HORA DE
MANIPULAR O CIDO, AO CAIR NOS OLHOS,
ELE PODE CAUSAR CEGUEIRA, DEVE-SE TER
CUIDADO NA SUA INALAO E INGESTO.
NO RECOMENDADO O PROCEDIMENTO
PARA REMOVER CONTORNO DOS OLHOS E
PREENCHIMENTO LABIAL.
OS MAIS INDICADOS, SO, CONTORNO E
PREENCHIMENTO DE SOBRANCELHAS E
CONTORNO LABIAL.
S FALA O RPOCEDIMENTO EM
MICROPIGMENTAO PARAMDICA, COM
INDICAO MDICA (O CLIENTE DEVE TER
UMA DECLARAO MDICA, AUTORIZANDO
O PROCEDIMENTO)
S USE O PROCEDIMENTO DE
DERMODESPIGMENTAO, CASO SEJA
EXTREMAMENTE NECESSRIO, EM CASO DE
CORREES E NEUTRALIZAO DE CORES.
NO PODER SER FEITO O PROCEDIMENTO
DE MICROPIGMENTAO, ENQUANTO O
CLIENTE, ESTIVER EM TRATAMENTO DE
REMOO, PARA SE INCIAR O
PROCEDIKENTO DE MICROPIGMENTAO, A
ETAPADA DE REMOO DEVE TER SIDO
TERMINADA E O LOCAL TOTALENTE
CICATRIZADO.
MAIS DUVIDAS
ENTRE EM CONTATO!
10
9
OS CUIDADOS
E
PERGUNTAS FREQUENTES
Cuidados Ps-Pigmentao
1) No molhar por 48 horas no caso de sobrancelhas.
2) No tomar sol direto durante 30 dias
3) No usar sauna, no frequentar piscina e mar, nos primeiros 7 dias.
4) Nunca utilizar cremes contendo cidos sobre o local.
5) Ter cuidados com calor de forno, secador de cabelos, vapor de panela...
6) Passar vaselina pomada para manter hidratada.
7) Passar Maravilha Curativa ao limpar.
8) No usar maquiagem at completa cicatrizao.
9) No arrancar a casca que se forma, deix-la cair naturalmente.
10) No ingerir frutos do mar.
11) No beijar ou tocar os lbios no travesseiro, em caso de lbios.
12) S lavar a rea com soro fisiolgico ou gua boricada nas primeiras 24 horas.
13) Fazer retoque entre 25 a 40 dias. Aps 40 dias perder o direito ao retoque.
14) Se perdeu o direito a retoque, at 90 dias da data da pigmentao, o mesmo poder
ser feito sendo cobrado 1/3 do valor do servio.
15) Aps 90 dias no ser mais considerado como retoque e sim como novo servio
6) O que so aquelas sobrancelhas azuladas que as vezes vejo em algum? Pode ser
corrigido?
12) Quem est habilitado a fazer este trabalho? Como qualquer trabalho esttico, a
micropigmentao deve ser feita por profissionais formados, treinados e experientes,
que tenham conhecimento sobre pele, colorimetria, desenhos, assepsia, entre outros
conhecimentos importantes ligados a tcnica e a aplicao.
PASSO A PASSO
COLORIMETRIA
Pra cada batoque de tinta preta, devemos acrescentar uma gora de tinta vermelha ,
misturar bem, antes de aplicar.
Esta regra, utilizada em todos os procedimentos de Miropigmentao
Pra cada batoque de tinta marrom, devemos acrescentar uma gora de tinta ocre , misturar
bem, antes de aplicar.
Esta regra, utilizada em todos os procedimentos de Miropigmentao
NEUTRALIZAO