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INTRODUÇÃO:
Este trabalho tem por objetivo analisar a manufatura: sua origem, aspectos, importância
para a evolução capitalista e principalmente suas consequências para a classe trabalhadora,
sobretudo na atualidade. Traçando assim um paralelo, entre algumas das análises de Marx,
discorridas em ''O Capital'' e nos ''Manuscritos Econômicos e Filosóficos, e algumas das análises
contemporâneas sobre o processo de marginalização social, empobrecimento e alienação na
América Latina. Fatos que, segundo Marx, são decorrentes principalmente da acumulação de
capital e, consequêntemente, da ''produção de progressiva de um excesso relativo de poulação''.
Pois o mesmo afirma, que
se, [...] uma população trabalhadora excedente é um produto necessário da
acumulação ou do desenvolvimento da riqueza com base capitalista, ela torna-se, por
sua vez, a alavanca da acumulação capitalista e mesmo condição de existência do
modo de produção capitalista (MARX, 1975, p. 397).
DESENVOLVIMENTO:
Pois,
E, dessa forma, nas mesma proporções com que o progresso tecnológico acontece, o trabalhador
aliena-se de si mesmo e de sua humanidade, por que, ''...como a atividade não é dividida
voluntária mas naturalmente, as ações do homem tornam-se uma força estranha oposta a ele,
escravizando-o em vez de ser por ele controlada'' (MARX apud FROMM, 1975, p. 178).
Pórem, a manufatura com ''sua própria base estreita, ao atingir certo grau de
desenvolvimento, entrou em contradição com as necessidades de produção que ela mesmo criou''
(MARX, 1996, p. 482).
Uma vez que a habilidade artesanal continua a ser a base da manufatura e que o
mecanismo global que nela funciona não possui nenhum esqueleto objetivo
independente dos próprios trabalhadores, o capital luta constantemente contra a
insubordinação dos trabalhadores (MARX, 1996, p. 481).
Porém, o
Então, verifica-se na atualidade, como declara Castells (apud DÍAZ, 2006, p.75), que:
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Para ele ''um regime [econômico] que não oferece aos seres humanos motivos para se
ligarem uns aos outros não pode preservar sua legitimidade por muito tempo'' (SENNETT, 1999,
p. 176).