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• Conceito de tecnologia de Grupo e Manufatura Celular
• Vantagens, desvantagens
• Nicho adequado para a aplicação
• Questões estratégicas
PCP I • Métodos para obtenção
Aula 7 – Tecnologia de grupo e • Estudo de Caso 1 – Parte 1
manufatura celular • Estudo de Caso 1 – Parte 2
• Obstáculos à implementação
Profa. Juliana K. Sagawa – DEP ‐ UFSCar • Como superar estes obstáculos
Conceitos
• Tecnologia de Grupo/Manufatura celular
Quais são os dois princípios básicos da Tecnologia
▫ Formação de famílias de peças/produtos semelhantes em termos
de Grupo?
de projeto e/ou processo (obs.: projeto → forma, material,
dimensões e tolerâncias)
▫ Formação de grupos de equipamentos, cada um dos quais, na
medida do possível, fabricando uma família de peças
▫ Grupos → layout em grupo, layout celular ou manufatura celular
▫ Células!
Conceitos
• Características da célula
Recordar é viver... Você consegue se lembrar de
▫ Composta por máquinas geralmente
com é uma célula biológica?
distintas (máquinas não são agrupadas
por sua similaridade)
▫ Dedicada a uma família de produtos com
roteiros de produção ou projeto
semelhantes
▫ Auto‐suficiente: todas as operações, da matéria‐prima até o
Agora faça um paralelo com as células de produto final completadas na célula (sempre que possível)
manufatura.
PCP I - Aulas 7 e 8 - Profa. Juliana K. Sagawa
Tecn. de Grupo e Engenharia de Produção
Manufatura Celular
Conceitos Conceitos
Manufatura celular não é somente rearranjo de instalações!! • Outras características da célula
• Importância do time de operadores multifuncionais treinados ▫ Auto‐suficiente na produção da família
para executar várias tarefas
Exceções: blacksheeps (ovelhas negras): componentes de uma
• Importância de sentir‐se dono (ownership) família que precisam passar por uma máquina fora da célula
▫ Time completamente responsável pela qualidade e desempenho (ou em outra célula para serem completadas)
em relação à entrega
Busca de minimizar ovelhas negras
• Importância da delegação de funções decisórias
• Importância da mudança de certos indicadores de
desempenho
• Importância da mudança do controle da produção
PCP I - Aulas 7 e 8 - Profa. Juliana K. Sagawa PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa
Tecn. de Grupo e Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Manufatura Celular Celular
Exemplo de reestruturação
Peças
Peças
tipo 4
Quais são as vantagens da Tecnologia de
tipo 1
Peças
Peças Grupo/Manufatura celular?
tipo 3
tipo 2
Peças Peças
tipo 3 tipo 1
Peças Peças
tipo 4 tipo 2
Vantagens da Tecnologia de Grupo / Manufatura
Celular
• Simplificação no fluxo de materiais
• Redução no tempo de resposta ao cliente (leadtime) e Como essas vantagens são conseguidas? Explique.
redução de WIP
• Melhoria de qualidade dos produtos e nas relações de
trabalho
▫ Layout funcional: defeitos detectados depois que boa parte do
lote havia sido feita
• Redução dos custos de manuseio e preparação
• Simplificação do sistema de PCP
• Simplificação da burocracia do trabalho e de custos indiretos
• Redução do espaço físico
PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa
Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular
Vantagens – Porque células estimulam redução
Desvantagens
de tamanhos de lote
• Características que estimulam a redução: • Pode requerer a duplicação de algumas máquinas (custoso)
1. Máquinas dedicadas àquela família de produtos → reduz‐ ▫ Uma solução: usar centros de trabalho com agenda para cada
se o tempo de setup célula (time slices)
2. Proximidade das máquinas estimula o uso de lotes de ▫ Saiba mais: Suri (2010) Apêndice C
transferência pequenos → superposição de operações • Alta variedade de produtos inviabiliza a aplicação
3. Operadores trabalhando como um time → reduções ▫ Uma solução é a implantação mista ‐ dividir o jobshop em:
adicionais de setup ou outras melhorias na qualidade
Alguma(s) células com padrão de fluxo flowshop
4. Problemas ocasionais de entrega devido a falhas nas
Várias com padrão de fluxo jobshop
máquinas → manutenção preven va
Um jobshop menor
Ambiente/nicho adequado para a Manufatura Celular
Lay out Lay out Lay out
por celular por
Qual é o nicho de aplicação mais adequado à produto processo
TG/Manufatura Celular, em termos de volume e
variedade?
Volume de Produção
Variedade de produtos
Ambiente/nicho adequado para a Manufatura Celular Questões estratégicas
Pode não ser possível ou
• Sistemas semi‐repetitivos ou repetitivos (conceitos economicamente viável aplicar a
da aula 2) manufatura celular em todo o negócio...
• Busca vantagens econômicas similares às da
• Fazer seleção de segmento de mercado alvo (questão
produção em massa estratégica)
• Segmentos nos quais resposta mais rápida (redução do
leadtime) é uma vantagem competitiva
• Segmentos rentáveis nos quais se deseja simplificar o fluxo /
melhorar o controle
• Se alguém precisar: material adicional e apêndice B livro do
Suri (2010)...
PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa
Grupo e Manufatura Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular Celular
Exemplo: SteelShaft Inc. Exemplo: SteelShaft Inc.
• Produz eixos para motores e geradores Reestruturação:
• Pressões da concorrência: redução de lead time no mercado • Vendas, recebimento de pedido, engenharia, planejamento
de eixos especiais (personalizados), feitos em pequeno de processo, planejamento de materiais, programação de
volume operações e emissão de ordens: célula de escritório
• Segmento selecionado
• Produção: célula de manufatura
▫ eixos especiais
▫ aço inoxidável austenítico
▫ faixa de diâmetros: 25 a 250 mm
▫ usinagens adicionais definidas: rasgo de chaveta e faceamento com
fresa
▫ tolerâncias IT4 ou maiores
▫ acabamento superficial retificado
PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa
Grupo e Manufatura Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular Celular
Planejamento, programação e controle nas
células
• No layout funcional:
Quais são as mudanças no PCP? Trabalhos Trabalhos
vindos de Departamento vão para
algum lugar de fresagem algum lugar
▫ Programação detalhada fica obsoleta rapidamente
• No layout celular:
▫ Alta visibilidade do status das ordens
▫ Sistema central define datas de entrega gerais (de produtos),
continua responsável pela compra e alocação de materiais, e
pela coordenação entre as células, se necessário
▫ Time da célula decide qual máquina, quantas horas de trabalho
e quais prioridades (programação detalhada)
PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa
Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular
Métodos para obter a manufatura celular
• Metodologia de classificação e codificação dos componentes
Como se obter os grupos para MC? Quais são os
métodos? (se baseia no desenho dos componentes)
(se baseia na folha de processo/roteiro de produção)
• Outros métodos baseados nos roteiros de processo
• Métodos matemáticos de agrupamento (clusterização): DCA,
ROC, Programação Inteira, binária e mista, redes neurais, etc...
O PFA (Análise do Fluxo de Produção 1. Análise de
O PFA (Análise do Fluxo de Produção 1. Análise de
‐ Production Flow Analysis) Fluxo da ‐ Production Flow Analysis) Fluxo da
Companhia Companhia
• Criado por Burbidge na década de 60 3. divisão dos departamentos em grupos
2. An. de Fluxo (GA: Group Analysis) 2. An. de Fluxo
• Composto por 5 subtécnicas: da Fábrica da Fábrica
1. simplificação do fluxo entre fábricas ou 4. estudo do fluxo dos materiais entre os
divisões (CFA: Company Flow Analysis) centros de trabalho dentro do grupo (LA:
3. Análise de 3. Análise de
Grupo Line Analysis) Grupo
2. divisão de cada fábrica em
departamentos com base na 5. definição do conjunto de partes que
4. An. de podem ser todas feitas no mesmo set up 4. An. de
organização por produto e simplificação Linha Linha
do fluxo (FFA: Factory Flow Analysis) usando ferramentas da mesma família (TA:
Tool Analysis)
5. An. de 5. An. de
ferramental ferramental
(Sub)técnica do PFA: Análise do Fluxo da Fábrica (FFA) (Sub)técnica do PFA: Análise do Fluxo da Fábrica (FFA)
PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa
Grupo e Manufatura Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular Celular
(Sub)técnica do PFA: Análise do Fluxo da Fábrica (FFA)
A2) Elaborar tabelas de frequência por PRN
A 1) Atribuir um código para todos os processos
PRN No. itens PRN No. itens
Código Processos
123456 30 150 5
1 Corte ‐ Guilhotina
12456 20 1741 60
2 Impressão 1 ‐ Solna
17456 520 1234569 5
3 Envernizar
17450 15 129450 5
4 Corte e vinco
123450 5 156 10
5 Destaque
12450 10 1234509 2
6 Colar 1 ‐ Gancheira
183456 120 19456 10
7 Impressão 2 ‐ Roland
183450 10 174569 10
8 Impressão 3 ‐ Planeta
189456 15 174509 4
9 Subcontratado
17956 10 1834569 6
0 Colar 2 ‐ Cartuchos
PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa 1456 15 1834509 3
Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular
A5 e 6) Elaborar uma matriz DE/PARA e checar a
A3) Desenhar uma rede do fluxo inicial precisão da rede
1 PARA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 DE FINS SOMA
1 - 77 - 15 15 - 619 154 10 - 890 60 950
2 - - 42 30 - - - - 5 - 77 77
3 - - - 181 - - - - - - 181 181
4 60 - - - 805 - - - - - 865 865
2 4 5 7 8
5 - - - - - 771 - - - 59 830 830
DE
6 - - - - - - - - 21 - 21 750 771
7 - - - 609 - - - - 10 - 619 619
8 - - 139 - - - - - 15 - 154 154
9 - - - 30 10 - - - - 40 30 70
3
0 - - - - - - - - 9 - 9 50 59
6
9 DENTRO 60 77 181 865 830 771 619 154 70 59 890 4576
0
INÍCIO 890 0 0 0 0 0 0 0 0 0 890
SOMA 950 77 181 865 830 771 619 154 70 59 4576
método 1
C) Simplificar pelo método 2
2 8 7
Impressão
IMPRESSÃO
e
E Tabela 3.4: Gráfico “home and away”
Rede de fluxo de ENVERNIZAMENTO
Envernizamento
PRN No de Departamento Departamento Operação “AWAY” Transferência PRN
materiais simplificada 3 itens “HOME” “AWAY” Revisado
189456 15 8 9 Envernizar Envernizar da 9 para a 3 183456
17956 10 7 9 Corte e vinco Corte e Vinco da 9 para a 4 17456
14 PRNs (760 itens) já 150 5 1,5 1 Corte Corte da 1 para a 4 450
4 129450 5 2 9 Envernizar Envernizar da 9 para a 3 127450
podem ser representados 156 10 5,6 1 Corte Corte da 1 para a 4 456
pela rede simplificada, ou 19456 10 1 9 Imprimir e Envernizar Imprimir e Envernizar da 9 p/ a 7 17456
1456 15 4 1 Corte Corte da 1 para a 4 456
seja, 63,63% dos roteiros 5 Corte e Vinco,
CORTE E VINCO, 1741 60 7 1 Corte Corte da 1 para a 4 174
(14/22) cobrem 85,39% dos DESTAQUE
Destaque e
E
itens (760/890). Restam 8 COLAGEM
Colagem
D2) Eliminar exceções
Todos os PRNs eliminados das exceções "home and away"
realizando‐se as transferências :
• Envernizamento do subcontratado (9) para envernizamento dentro
da própria empresa (3) => requer apenas verniz especial
• Corte de 1 para 4 (outra máquina de corte) => só requer ajustes
• Corte e vinco de 9 (subcontratado) para 4 (dentro da empresa) =>
requer compra de faca especial (demanda compensa), etc...
• Redesenhando a rede de fluxo simplificado: no caso, a mesma
anterior, porém já contém 100% dos PRNs.
• Foi possível a alocação dos PRNs que estavam fora da rede
simplificada anterior.
(Sub)técnica do PFA: Análise de Grupo (Sub)técnica do PFA: Análise de Grupo
• Objetivo da análise de grupo: dividir os componentes em 8 passos da análise de grupo (segundo Burbidge, 1975):
famílias e dividir as máquinas em grupos, de forma que cada 1) Renumere as operações em cartões de rota
família seja completamente processada em somente 1 grupo
2) Faça a alocação os roteiros em pacotes
• Buscar a divisão de grupos mais eficiente 3) Desenhe gráfico pacote/máquina ou componente máquina
4) Encontre famílias e grupos
5) Cheque cargas a aloque a planta
6) Investigue e elimine exceções
7) Especifique os grupos e famílias
8) Desenhe a rede de fluxo final
PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa
Grupo e Manufatura Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular Celular
Alocação dos roteiros em pacotes
Pacote PRN No. Pacote PRN No. Desenhe o gráfico componente/máquina
itens itens
1 123456 30 12 450 (a. 150) 5
2 12456 20 13 174 (a. 1741) 60
Pacotes
Pacotesou
ou componentes
Famílias
3 17456 520 14 1234569 5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Freq.
4 17450 15 15 127450 5 Corte - Guilhotina v v v v v v v v v v v v v v v v v v v 19
Impressão 1 – Solna v v v v v v v 7
5 123450 5 (129450) Impressão 2 – Roland v v v v v v v 7
Máquinas
Impressão 3 – Planeta v v v v v 5
6 12450 10 16 456 (156) 10 Envernizar v v v v v v v v v v 10
Corte e Vinco v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v 22
7 183456 120 17 1234509 2 Destaque v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v 21
Colar 1 – Gancheira v v v v v v v v v v v v 12
8 183450 10 16 17456 (19456) 10 Colar 2 – Cartuchos v v v v v v v v v 9
Subcontratado v v v v v v 6
9 183456 (antigo 15 19 174569 10
189456) 20 174509 4
10 17456 (a. 17956) 10 21 1834569 6
11 456 (a. 1456) 15 22 1834509
PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa 3 PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa
Grupo e Manufatura Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular Celular
Pacotes ou Famílias
3 4 10 13 18 19 20 7 8 9 21 22 1 2 5 6 14 15 17 11 12 16
Corte - Guilhotina v v v v v v v
Impressão 2 – Roland v v v v v v v Grupo Roland => 7 Famílias
Corte e Vinco
Destaque
Colar 1 – Gancheira
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
(3, 4, 10, 13, 18, 19 e 20)
Total de componentes : 629 Cheque cargas e aloque a planta
Encontre famílias e grupos
Colar 2 – Cartuchos v v
Subcontratado v v
Total de itens 520 15 10 60 10 10 4
Grupo Planeta => 5 Famílias
(7, 8, 9, 21 e 22) Máquinas Grupo Roland Grupo Planeta Grupo Solna Grupo não impressos
Corte - Guilhotina v v v v v
Impressão 3 – Planeta v v v v v Total de componentes : 154 Guilhotina X X X
Envernizar v v v v v Imp. Roland X
Corte e Vinco v v v v v
Destaque v v v v v Imp. Planeta X
Colar 1 – Gancheira v v v Imp. Solna X
Colar 2 – Cartuchos v v
Subcontratado v v Envernizadeira X X
Total de itens 120 10 15 6 3 Corte e Vinco X X X X
Corte - Guilhotina Grupo Solna => 7 Famílias v v v v v v v Destaque X X X X
Impressão 1 – Solna (1, 2, 5, 6, 14, 15 e 17) v v v v v v v Coladeira p/ gancheira X X X X
Envernizar Total de componentes : 77 v v v v v
Corte e Vinco v v v v v v v Coladeira p/ cartucho X X X X
Destaque v v v v v v v
Colar 1 – Gancheira v v v
Colar 2 – Cartuchos v v v v
Subcontratado v v
Total de itens 30 20 5 10 5 5 2
PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa
Grupo e Manufatura Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular Celular
Investigue e elimine as exceções Grupos e famílias (alocação final)
Máquinas Grupo Roland Grupo Planeta Grupo Solna Grupo não
impressos
Guilhotina X X X
Imp. Roland X
Soluções adotadas: Imp. Planeta X
Imp. Solna X
Envernizadeira X X
Corte e Vinco Centro de serviço Centro de serviço Centro de Centro de serviço
• Criar um centro de serviço para a operação corte e vinco serviço
(compra de mais duas máquinas está descartada) Destaque X X X X
Coladeira p/ gancheira X X X
• Para as coladeiras: repensar o processo (sugestão i) e ao Coladeira p/ cartucho X
mesmo tempo o projeto dos componentes (sugestão iv)
• Após ajustes, componentes exceção realocados a uma ‐ Grupo Roland → pacotes 3, 4, 10, 13, 18, 19 e 20; total de itens: 629
só coladeira dentro de cada grupo ‐ Grupo Planeta → pacotes 7, 8, 9, 21 e 22; total de itens: 154
‐ Grupo Solna → pacotes 1, 2, 5, 6, 14, 15 e 17; total de itens: 77
‐ Grupo não‐impressos → pacotes 11, 12 e 16; total de itens: 30
PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa
Grupo e Manufatura Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular Celular
NãoNão
impressos Solna Planeta Roland
Solna Planeta Roland
impressos
1 1 1
Desenhe o fluxo final
2 8 7
3 3
4 Centro de Serviço:
(2 máq.) Centro de serviço : Corte e Vinco
Corte e Vinco
9
PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa
Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular
Organizando roteiros de processo para formar Organizando roteiros de processo para formar
grupos FTMS
• Grande volume de dados de roteiro no MRP dificulta a 3. Rotule cada produto com sua sequência de operações: S‐C‐
visualização dos produtos com roteiros parecidos Ex‐T ou C‐P80‐T‐Th
• Sugestão (Suri, 2010): 4. Some a demanda para produtos com a mesma sequência
1. Estabeleça subgrupos com base em outras características ou sequências similares, derivadas, etc.
(mercado, demanda, características físicas, etc). S‐C‐Ex‐P80‐Dv
2. Para este subgrupo, codifique as operações usando
abreviações curtas e claras: S‐C‐Ex‐P80 S‐C‐Dv S‐C‐P40
▫ S—Straighten, C—Cut, P40—Press (40 ton), P80—Press (80 5. Células permitem certa flexibilidade para agregar volume,
ton), Ex—Extrude, Ch—Chamfer, T—Turn, Th—Threading, por exemplo
Dh—Drill horizontal, Dv—Drill vertical, W—Weld • Processo útil não só para a criação da célula: oportunidade
de rever os processos em grupo
PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa
Grupo e Manufatura Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular Celular
Possíveis obstáculos à implantação da manufatura
celular
Separar em obstáculos reais e imaginários:
1. Altíssima variedade de produtos/alta customização de
produtos
2. Queda da produtividade
3. Operações subcontratadas
4. Demissão de funcionários, principalmente supervisores
5. Ineficiência produtiva (baixa utilização das máquinas)
6. Grandes equipamentos que não podem ser duplicados
7. “Black sheep”
8. Aumento de salários
9. Processos longos, muitas vezes realizados em instalações
diferentes
PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa
Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular
Possíveis obstáculos à implantação da manufatura Possíveis obstáculos à implantação da manufatura
celular celular
• Obstáculos relativos à mentalidade gerencial: • Obstáculos relativos à mentalidade gerencial:
2. Queda da produtividade ? ▫ Queda da produtividade ?
▫ Ineficiência produtiva (baixa utilização das máquinas)?
5. Ineficiência produtiva (baixa utilização das máquinas)?
▫ Demissão de funcionários, principalmente supervisores ?
4. Demissão de funcionários, principalmente supervisores ?
▫ Aumento de salários ?
8. Aumento de salários ?
• Obstáculos “reais”: Os obstáculos relativos à mentalidade gerencial não
são muito verdadeiros. Para vencê-los é necessário
6. Grandes equipamentos compartilhados por diversas células mudar o paradigma (o referencial)!!
7. “Black sheep”
9. Processos longos, muitas vezes realizados em instalações Exemplos: ‐ o ganho de mercado em consequência da resposta
diferentes mais rápida supera as “perdas” da baixa utilização
‐ Máquinas menos exigidas dão menos problemas
3. Operações subcontratadas
‐ Quando se aplica manufatura celular, não é preciso demitir
1. Altíssima variedade de produtos/alta customização de produtos
PCP I - Aula 7 - Tecn. de
Grupo e Manufatura
Profa. Juliana K. Sagawa
Engenharia de Produção
Celular