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Agenda

• Conceito de tecnologia de Grupo e Manufatura Celular
• Vantagens, desvantagens
• Nicho adequado para a aplicação
• Questões estratégicas
PCP I • Métodos para obtenção
Aula 7 – Tecnologia de grupo e  • Estudo de Caso 1 – Parte 1
manufatura celular • Estudo de Caso 1 – Parte 2
• Obstáculos à implementação
Profa. Juliana K. Sagawa – DEP ‐ UFSCar • Como superar estes obstáculos

PCP I - Aulas 7 e 8 - Profa. Juliana K. Sagawa


Tecn. de Grupo e Engenharia de Produção
Manufatura Celular

Conceitos
• Tecnologia de Grupo/Manufatura celular
Quais são os dois princípios básicos da Tecnologia 
▫ Formação de famílias de peças/produtos semelhantes em termos 
de Grupo?
de projeto e/ou processo (obs.: projeto → forma, material, 
dimensões e tolerâncias)
▫ Formação de grupos de equipamentos, cada um dos quais, na 
medida do possível, fabricando uma família de peças
▫ Grupos → layout em grupo, layout celular ou manufatura celular
▫ Células!

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Tecn. de Grupo e Engenharia de Produção
Manufatura Celular

Conceitos
• Características da célula
Recordar é viver... Você consegue se lembrar de 
▫ Composta por máquinas geralmente 
com é uma célula biológica?
distintas (máquinas não são agrupadas 
por sua similaridade)
▫ Dedicada a uma família de produtos com 
roteiros de produção ou projeto 
semelhantes
▫ Auto‐suficiente: todas as operações, da matéria‐prima até o 
Agora faça um paralelo com as células de  produto final completadas na célula (sempre que possível)
manufatura.
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Tecn. de Grupo e Engenharia de Produção
Manufatura Celular
Conceitos Conceitos
Manufatura celular não é somente rearranjo de instalações!! • Outras características da célula
• Importância do time de operadores multifuncionais treinados  ▫ Auto‐suficiente na produção da família
para executar várias tarefas
 Exceções: blacksheeps (ovelhas negras): componentes de uma 
• Importância de sentir‐se dono (ownership)  família que precisam passar por uma máquina fora da célula 
▫ Time completamente responsável pela qualidade e desempenho  (ou em outra célula para serem completadas)
em relação à entrega
 Busca de minimizar ovelhas negras
• Importância da delegação de funções decisórias
• Importância da mudança de certos indicadores de 
desempenho
• Importância da mudança do controle da produção 

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Tecn. de Grupo e Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Manufatura Celular Celular

Exemplo de reestruturação

Peças 
Peças 
tipo 4
Quais são as vantagens da Tecnologia de 
tipo 1
Peças 
Peças  Grupo/Manufatura celular?
tipo 3
tipo 2
Peças  Peças 
tipo 3 tipo 1
Peças  Peças 
tipo 4 tipo 2

Layout funcional – fluxo  Manufatura celular – fluxo 


jobshop flowshop

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Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular

Vantagens da Tecnologia de Grupo / Manufatura 
Celular
• Simplificação no fluxo de materiais
• Redução no tempo de resposta ao cliente (leadtime) e Como essas vantagens são conseguidas? Explique.
redução de WIP
• Melhoria de qualidade dos produtos e nas relações de
trabalho
▫ Layout funcional: defeitos detectados depois que boa parte do
lote havia sido feita
• Redução dos custos de manuseio e preparação
• Simplificação do sistema de PCP
• Simplificação da burocracia do trabalho e de custos indiretos
• Redução do espaço físico
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Celular
Vantagens – Porque células estimulam redução 
Desvantagens
de tamanhos de lote
• Características que estimulam a redução: • Pode requerer a duplicação de algumas máquinas (custoso)
1. Máquinas dedicadas àquela família de produtos → reduz‐ ▫ Uma solução: usar centros de trabalho com agenda para cada 
se o tempo de setup célula (time slices)
2. Proximidade das máquinas estimula o uso de lotes de  ▫ Saiba mais: Suri (2010) Apêndice C
transferência pequenos → superposição de operações • Alta variedade de produtos inviabiliza a aplicação
3. Operadores trabalhando como um time → reduções  ▫ Uma solução é a implantação mista ‐ dividir o jobshop em:
adicionais de setup ou outras melhorias na qualidade
 Alguma(s) células com padrão de fluxo flowshop
4. Problemas ocasionais de entrega devido a falhas nas 
 Várias com padrão de fluxo jobshop
máquinas → manutenção preven va
 Um jobshop menor

Redução lote → redução de WIP  → redução de leadtime • Importante: outras desvantagens na p. 229 do livro‐texto 


e dificuldades de implantação  na p. 228
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Grupo e Manufatura Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular Celular

  Ambiente/nicho adequado para a Manufatura Celular
Lay out Lay out Lay out
por celular por
Qual é o nicho de aplicação mais adequado à  produto processo
TG/Manufatura Celular, em termos de volume e 
variedade?
Volume de Produção

Variedade de produtos

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Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular

Ambiente/nicho adequado para a Manufatura Celular Questões estratégicas
Pode não ser possível ou 
• Sistemas semi‐repetitivos ou repetitivos (conceitos  economicamente viável aplicar a 
da aula 2) manufatura celular em todo o negócio...
• Busca vantagens econômicas similares às da 
• Fazer seleção de segmento de mercado alvo (questão 
produção em massa estratégica)
• Segmentos nos quais resposta mais rápida (redução do 
leadtime) é uma vantagem competitiva
• Segmentos rentáveis nos quais se deseja simplificar o fluxo / 
melhorar o controle
• Se alguém precisar: material adicional e apêndice B livro do 
Suri (2010)...

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Celular Celular
Exemplo: SteelShaft Inc. Exemplo: SteelShaft Inc.
• Produz eixos para motores e geradores Reestruturação:
• Pressões da concorrência: redução de lead time no mercado  • Vendas, recebimento de pedido, engenharia, planejamento 
de eixos especiais (personalizados), feitos em pequeno  de processo, planejamento de materiais, programação de 
volume operações e emissão de ordens: célula de escritório
• Segmento selecionado
• Produção: célula de manufatura
▫ eixos especiais
▫ aço inoxidável austenítico
▫ faixa de diâmetros: 25 a 250 mm 
▫ usinagens adicionais  definidas: rasgo de chaveta e faceamento com 
fresa
▫ tolerâncias IT4 ou maiores
▫ acabamento superficial retificado

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Exemplo: SteelShaft Inc. Exemplo: SteelShaft Inc. ‐ reestruturação


Turning Dept.
Prep
CNC Manual Prep Saw Manual lathe
Dept.
Final  lathes lathes CNC lathe
Inspection Packaging and
Shipping Grind Mill

Saws Célula com fluxo flowshop


Grinding
Dept.
Prep Saw Manual lathe

Packaging Milling CNC lathe


Dept. Dept. Packaging and
Shipping Grind Mill

Contra-fluxos são permitidos: célula com fluxo jobshop


To Shipping • Se o processo for muito grande, dividi‐lo em várias células
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Planejamento, programação e controle nas 
células
• No layout funcional:
Quais são as mudanças no PCP? Trabalhos  Trabalhos 
vindos de  Departamento  vão para 
algum lugar de fresagem algum lugar

▫ Programação detalhada fica obsoleta rapidamente
• No layout celular: 
▫ Alta visibilidade do status das ordens
▫ Sistema central define datas de entrega gerais (de produtos), 
continua responsável pela compra e alocação de materiais, e 
pela coordenação entre as células, se necessário
▫ Time da célula decide qual máquina, quantas horas de trabalho 
e quais prioridades (programação detalhada)
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Celular
Métodos para obter a manufatura celular
• Metodologia de classificação e codificação dos componentes
Como se obter os grupos para MC? Quais são os 
métodos? (se baseia no desenho dos componentes)

• Análise de Fluxo de Produção (PFA – Production Flow Analysis) 

(se baseia na folha de processo/roteiro de produção)

• Outros métodos baseados nos roteiros de processo

• Métodos matemáticos de agrupamento (clusterização): DCA, 
ROC, Programação Inteira, binária e mista,  redes neurais, etc...

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Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular

O PFA (Análise do Fluxo de Produção  1. Análise de
O PFA (Análise do Fluxo de Produção  1. Análise de
‐ Production Flow Analysis) Fluxo da ‐ Production Flow Analysis) Fluxo da
Companhia Companhia
• Criado por Burbidge na década de 60 3. divisão dos departamentos em grupos 
2. An. de Fluxo (GA: Group Analysis) 2. An. de Fluxo
• Composto por 5 subtécnicas: da Fábrica da Fábrica
1. simplificação do fluxo entre fábricas ou  4. estudo do fluxo dos materiais entre os 
divisões (CFA: Company Flow Analysis) centros de trabalho dentro do grupo (LA: 
3. Análise de 3. Análise de
Grupo Line Analysis) Grupo
2. divisão de cada fábrica em 
departamentos com base na  5. definição do conjunto de partes que 
4. An. de podem ser todas feitas no mesmo set up 4. An. de
organização por produto e simplificação  Linha Linha
do fluxo (FFA: Factory Flow Analysis) usando ferramentas da mesma família (TA: 
Tool Analysis)
5. An. de 5. An. de
ferramental ferramental

(Sub)técnica do PFA: Análise do Fluxo da Fábrica (FFA) (Sub)técnica do PFA: Análise do Fluxo da Fábrica (FFA)

• O objetivo da FFA: formar departamentos baseados na B ‐ Simplificar pelo método 1 (combinação)


organização por produto e simplificar o fluxo 7) Listar os PRN em seqüência decrescente
8) Desenhar uma rede primária
A ‐ Estudar o sistema de fluxo existente 9) Listar os PRN para a rede primária
1) Encontrar um código para todos os processos 10) Simplificar por combinação
2) Desenhar um gráfico (tabela) de freqüência por PRN (número de 11) Planejar divisão em estágios do processo
roteiro de processo) 12) Desenhar uma rede simplificada
3) Desenhar uma rede do sistema de fluxo de materiais inicial 13) Encontrar os outros PRN que se encaixam
4) Calcular os números de transferência entre os processos
5) Desenhar um gráfico DE/PARA
6) Checar a precisão da rede

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Grupo e Manufatura Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular Celular
(Sub)técnica do PFA: Análise do Fluxo da Fábrica (FFA)

C ‐ Simplificar pelo método 2


14) Encontrar os caminhos de fluxo inaceitáveis nos PRN
remanescentes
15) Desenhar um gráfico "home and away"
16) Desenhar a planta onde for possível
17) Desenhar uma rede simplificada
18) Encontrar os outros PRN que se encaixam
D ‐ Especificação final dos departamentos
19) Desenhar uma lista de exceções
20) Eliminar exceções
21) Agrupar as listas de partes em famílias maiores
22) Agrupar as listas de máquinas em grupos maiores
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A2) Elaborar tabelas de frequência por PRN
A 1) Atribuir um código para todos os processos
PRN No. itens PRN No. itens
Código Processos
123456 30 150 5
1 Corte ‐ Guilhotina
12456 20 1741 60
2 Impressão 1 ‐ Solna
17456 520 1234569 5
3 Envernizar
17450 15 129450 5
4 Corte e vinco
123450 5 156 10
5 Destaque
12450 10 1234509 2
6 Colar 1 ‐ Gancheira
183456 120 19456 10
7 Impressão 2 ‐ Roland
183450 10 174569 10
8 Impressão 3 ‐ Planeta
189456 15 174509 4
9 Subcontratado
17956 10 1834569 6
0 Colar 2 ‐ Cartuchos
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A5 e 6) Elaborar uma matriz DE/PARA e checar a 
A3) Desenhar uma rede do fluxo inicial precisão da rede
1 PARA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 DE FINS SOMA
1 - 77 - 15 15 - 619 154 10 - 890 60 950
2 - - 42 30 - - - - 5 - 77 77
3 - - - 181 - - - - - - 181 181
4 60 - - - 805 - - - - - 865 865
2 4 5 7 8
5 - - - - - 771 - - - 59 830 830
DE

6 - - - - - - - - 21 - 21 750 771
7 - - - 609 - - - - 10 - 619 619
8 - - 139 - - - - - 15 - 154 154
9 - - - 30 10 - - - - 40 30 70
3
0 - - - - - - - - 9 - 9 50 59
6
9 DENTRO 60 77 181 865 830 771 619 154 70 59 890 4576
0
INÍCIO 890 0 0 0 0 0 0 0 0 0 890
SOMA 950 77 181 865 830 771 619 154 70 59 4576

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Celular
B) Simplificar pelo  1
CORTE
Corte

método 1
C) Simplificar pelo método 2
2 8 7
Impressão
IMPRESSÃO
e
E Tabela 3.4: Gráfico “home and away”
Rede de fluxo de ENVERNIZAMENTO
Envernizamento
PRN No de Departamento Departamento Operação “AWAY” Transferência PRN
materiais simplificada 3 itens “HOME” “AWAY” Revisado
189456 15 8 9 Envernizar Envernizar da 9 para a 3 183456
17956 10 7 9 Corte e vinco Corte e Vinco da 9 para a 4 17456
14 PRNs (760 itens) já 150 5 1,5 1 Corte Corte da 1 para a 4 450
4 129450 5 2 9 Envernizar Envernizar da 9 para a 3 127450
podem ser representados 156 10 5,6 1 Corte Corte da 1 para a 4 456
pela rede simplificada, ou 19456 10 1 9 Imprimir e Envernizar Imprimir e Envernizar da 9 p/ a 7 17456
1456 15 4 1 Corte Corte da 1 para a 4 456
seja, 63,63% dos roteiros 5 Corte e Vinco,
CORTE E VINCO, 1741 60 7 1 Corte Corte da 1 para a 4 174
(14/22) cobrem 85,39% dos DESTAQUE
Destaque e
E
itens (760/890). Restam 8 COLAGEM
Colagem

PRNs (130 itens) que serão


6e0

tratados no próximo passo.


9 ACABAMENTO
Acabamento
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Celular

D2) Eliminar exceções
Todos os PRNs eliminados das exceções "home and away" 
realizando‐se as transferências :
• Envernizamento do subcontratado (9) para envernizamento dentro 
da própria empresa (3) => requer apenas verniz especial
• Corte de 1 para 4  (outra máquina de corte) => só requer ajustes
• Corte e vinco de 9 (subcontratado) para 4 (dentro da empresa) => 
requer compra de faca especial (demanda compensa), etc...
• Redesenhando a rede de fluxo simplificado: no caso, a mesma 
anterior, porém já contém 100% dos PRNs.
• Foi possível a alocação dos PRNs que estavam fora da rede 
simplificada anterior.

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Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular

(Sub)técnica do PFA: Análise de Grupo (Sub)técnica do PFA: Análise de Grupo

• Objetivo da análise de grupo: dividir os componentes em 8 passos da análise de grupo (segundo Burbidge, 1975):
famílias e dividir as máquinas em grupos, de forma que cada 1) Renumere as operações em cartões de rota
família seja completamente processada em somente 1 grupo
2) Faça a alocação os roteiros em pacotes
• Buscar a divisão de grupos mais eficiente 3) Desenhe gráfico pacote/máquina ou componente máquina
4) Encontre famílias e grupos
5) Cheque cargas a aloque a planta
6) Investigue e elimine exceções
7) Especifique os grupos e famílias
8) Desenhe a rede de fluxo final
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Grupo e Manufatura Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular Celular
Alocação dos roteiros em pacotes
Pacote PRN No.  Pacote PRN No.  Desenhe o gráfico componente/máquina
itens itens
1 123456 30 12 450 (a. 150) 5
2 12456 20 13 174 (a. 1741) 60
Pacotes
Pacotesou
ou componentes
Famílias
3 17456 520 14 1234569 5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Freq.
4 17450 15 15 127450   5 Corte - Guilhotina v v v v v v v v v v v v v v v v v v v 19
Impressão 1 – Solna v v v v v v v 7
5 123450 5 (129450) Impressão 2 – Roland v v v v v v v 7

Máquinas
Impressão 3 – Planeta v v v v v 5
6 12450 10 16 456 (156) 10 Envernizar v v v v v v v v v v 10
Corte e Vinco v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v 22
7 183456 120 17 1234509 2 Destaque v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v v 21
Colar 1 – Gancheira v v v v v v v v v v v v 12
8 183450 10 16 17456 (19456)  10 Colar 2 – Cartuchos v v v v v v v v v 9
Subcontratado v v v v v v 6
9 183456 (antigo  15 19 174569 10
189456) 20 174509 4
10 17456 (a. 17956) 10 21 1834569 6
11 456 (a. 1456) 15 22 1834509
PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa 3 PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa
Grupo e Manufatura Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular Celular

Pacotes ou Famílias
3 4 10 13 18 19 20 7 8 9 21 22 1 2 5 6 14 15 17 11 12 16
Corte - Guilhotina v v v v v v v
Impressão 2 – Roland v v v v v v v Grupo Roland => 7 Famílias
Corte e Vinco
Destaque
Colar 1 – Gancheira
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
(3, 4, 10, 13, 18, 19 e 20)
Total de componentes : 629 Cheque cargas e aloque a planta
Encontre famílias e grupos

Colar 2 – Cartuchos v v
Subcontratado v v
Total de itens 520 15 10 60 10 10 4
Grupo Planeta => 5 Famílias
(7, 8, 9, 21 e 22) Máquinas Grupo Roland Grupo Planeta Grupo Solna Grupo não impressos
Corte - Guilhotina v v v v v
Impressão 3 – Planeta v v v v v Total de componentes : 154 Guilhotina X X X
Envernizar v v v v v Imp. Roland X
Corte e Vinco v v v v v
Destaque v v v v v Imp. Planeta X
Colar 1 – Gancheira v v v Imp. Solna X
Colar 2 – Cartuchos v v
Subcontratado v v Envernizadeira X X
Total de itens 120 10 15 6 3 Corte e Vinco X X X X
Corte - Guilhotina Grupo Solna => 7 Famílias v v v v v v v Destaque X X X X
Impressão 1 – Solna (1, 2, 5, 6, 14, 15 e 17) v v v v v v v Coladeira p/ gancheira X X X X
Envernizar Total de componentes : 77 v v v v v
Corte e Vinco v v v v v v v Coladeira p/ cartucho X X X X
Destaque v v v v v v v
Colar 1 – Gancheira v v v
Colar 2 – Cartuchos v v v v
Subcontratado v v
Total de itens 30 20 5 10 5 5 2

Corte e Vinco Grupo Não impressos => 3 Famílias v v


Destaque (11, 12 e 16) Total v v v
Colar 1 – Gancheira de componenetes : 30 v v
Colar 2 – Cartuchos PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa v PCP I - Aula 7 - Tecn. de Profa. Juliana K. Sagawa
Grupo e Manufatura Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Total de itens Celular 15 5 10 Celular

Cheque cargas e aloque a planta Investigue e elimine as exceções


Necessidade Disponibilidade (existentes) Como eliminar as exceções?
3 guilhotinas 3 guilhotinas i) Replanejamento de métodos do processo
3 impressoras 3 impressoras ii) Combinação de grupos
2 envernizadeiras 2 envernizadeiras iii) Uso de centros de serviço para algumas operações
4 corte e vinco 2 corte e vinco iv) Mudanças no projeto dos componentes
4 mesas de destaque 4 mesas de destaque v) Comprar os itens ao invés de produzi‐los
8 coladeiras: 4 coladeiras:
‐4 para estojos com gancheira ‐1 para gancheira
‐4 para cartucho ‐1 para cartucho

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Grupo e Manufatura Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular Celular
Investigue e elimine as exceções Grupos e famílias (alocação final)
Máquinas Grupo Roland Grupo Planeta Grupo Solna Grupo não
impressos
Guilhotina X X X
Imp. Roland X
Soluções adotadas: Imp. Planeta X
Imp. Solna X
Envernizadeira X X
Corte e Vinco Centro de serviço Centro de serviço Centro de Centro de serviço
• Criar um centro de serviço para a operação corte e vinco serviço
(compra de mais duas máquinas está descartada) Destaque X X X X
Coladeira p/ gancheira X X X
• Para as coladeiras: repensar o processo (sugestão i) e ao Coladeira p/ cartucho X
mesmo tempo o projeto dos componentes (sugestão iv)
• Após ajustes, componentes exceção realocados a uma ‐ Grupo Roland → pacotes 3, 4, 10, 13, 18, 19 e 20; total de itens: 629
só coladeira dentro de cada grupo ‐ Grupo Planeta → pacotes 7, 8, 9, 21 e 22; total de itens: 154
‐ Grupo Solna → pacotes 1, 2, 5, 6, 14, 15 e 17; total de itens: 77
‐ Grupo não‐impressos → pacotes 11, 12 e 16; total de itens: 30
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Celular Celular

NãoNão
impressos Solna Planeta    Roland
Solna Planeta Roland
impressos

1 1 1
Desenhe o fluxo final

2 8 7

3 3

4 Centro de Serviço:
(2 máq.) Centro de serviço : Corte e Vinco
Corte e Vinco

5e6 5e6 5e0 5e6

9
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Celular

Organizando roteiros de processo para formar  Organizando roteiros de processo para formar 
grupos FTMS
• Grande volume de dados de roteiro no MRP dificulta a  3. Rotule cada produto com sua sequência de operações: S‐C‐
visualização dos produtos com roteiros parecidos Ex‐T ou C‐P80‐T‐Th
• Sugestão (Suri, 2010): 4. Some a demanda para produtos com a mesma sequência
1. Estabeleça subgrupos com base em outras características  ou sequências similares, derivadas, etc.
(mercado, demanda, características físicas, etc). S‐C‐Ex‐P80‐Dv
2. Para este subgrupo, codifique as operações usando 
abreviações curtas e claras: S‐C‐Ex‐P80 S‐C‐Dv S‐C‐P40
▫ S—Straighten, C—Cut, P40—Press (40 ton), P80—Press (80  5. Células permitem certa flexibilidade para agregar volume, 
ton), Ex—Extrude, Ch—Chamfer, T—Turn, Th—Threading,  por exemplo
Dh—Drill horizontal, Dv—Drill vertical, W—Weld • Processo útil não só para a criação da célula: oportunidade 
de rever os processos em grupo

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Grupo e Manufatura Engenharia de Produção Grupo e Manufatura Engenharia de Produção
Celular Celular
Possíveis obstáculos à implantação da manufatura 
celular
Separar em obstáculos reais e imaginários:
1. Altíssima variedade de produtos/alta customização de 
produtos
2. Queda da produtividade
3. Operações subcontratadas
4. Demissão de funcionários, principalmente supervisores
5. Ineficiência produtiva (baixa utilização das máquinas)
6. Grandes equipamentos que não podem ser duplicados
7. “Black sheep”
8. Aumento de salários
9. Processos longos, muitas vezes realizados em instalações 
diferentes
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Celular

Possíveis obstáculos à implantação da manufatura  Possíveis obstáculos à implantação da manufatura 
celular celular
• Obstáculos relativos à mentalidade gerencial: • Obstáculos relativos à mentalidade gerencial:
2. Queda da produtividade ? ▫ Queda da produtividade ?
▫ Ineficiência produtiva (baixa utilização das máquinas)?
5. Ineficiência produtiva (baixa utilização das máquinas)?
▫ Demissão de funcionários, principalmente supervisores ?
4. Demissão de funcionários, principalmente supervisores ?
▫ Aumento de salários ?
8. Aumento de salários ?
• Obstáculos “reais”: Os obstáculos relativos à mentalidade gerencial não
são muito verdadeiros. Para vencê-los é necessário
6. Grandes equipamentos compartilhados por diversas células  mudar o paradigma (o referencial)!!
7. “Black sheep”
9. Processos longos, muitas vezes realizados em instalações  Exemplos: ‐ o ganho de mercado em consequência da resposta
diferentes mais rápida supera as “perdas” da baixa utilização
‐ Máquinas menos exigidas dão menos problemas
3. Operações subcontratadas
‐ Quando se aplica manufatura celular, não é preciso demitir
1. Altíssima variedade de produtos/alta customização de produtos
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Grupo e Manufatura
Profa. Juliana K. Sagawa
Engenharia de Produção
Celular

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