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Universidade Federal do ABC

Engenharia de Gestão

ESTG022-17 Sistemas CAM

Prof. Dr. Erik Gustavo Del Conte


Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas - CECS
Fone +55 11 4996-8286 - Bloco A, Torre 1 Sala 738, Santo André – SP
erik.conte@ufabc.edu.br

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https://sites.google.com/site/erikdelconte/

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https://www.facebook.com/labintermanufatura

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https://youtu.be/yGsZZyYdtHg

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https://www.f1inschools.com/

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Informações sobre projetos de pesquisa – Cooperação Technische Universität Berlin

➢ Otimização do processo de microfresamento

Mold with micro- Microfluidics


features application and
product design

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Informações sobre projetos de pesquisa – Cooperação École normale supérieure Paris-Saclay

➢ Manufatura aditiva de peças metálicas

Fonte: EOS

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Ciclo de Desenvolvimento

Planejamento Projeto Manufatura Teste Distribuição Aplicação

Manufatura Produto
aditiva final

Fresamento Molde

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Necessidade do modelo 3D

➢ O modelo 3D é importante para evitar erros de projeto.

➢ Desenvolvimento de protótipos;

➢ Realização de simulações.

[Escher]
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Relações na manufatura

Saída
Entrada
Processo

Lixo
Informação
Distúrbios

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Ciclo de Desenvolvimento do Produto - Manufatura

Planejamento Projeto Manufatura Teste Distribuição Aplicação

Planejamento do processo Manufatura Qualidade

• Acabamento superficial;

• Tolerância dimensional;

• Resistência do produto.

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Etapas do ciclo de manufatura

➢ Ciclo de manufatura convencional

Projeto da Peça Peça Fabricada


Programa
Desenho NC Recurso de Produção
CAPP/CAM
Fabricação

Resposta Resposta
Manual Manual Inspeção

Resposta Análise e Relatório de Dados de


Manual Interpretação Medição Recurso de
Medição Medição

[KUMAR, 2007]

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Aplicações – CAD/CAM/CNC

Figure I.14 Machining a mold


cavity for making sunglasses.

(a) Computer model of the sunglass


as designed and viewed on the
monitor.

(b) Machine the die cavity using a


computer numerical-control milling
machine

(c) Final product. Source: Courtesy


of Mastercam/CNC Software, Inc.

Manufacturing, Engineering & Technology, Fifth Edition, by Serope Kalpakjian and Steven R. Schmid. Slide 14
ISBN 0-13-148965-8. © 2006 Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ. All rights reserved.
Atividade 1 – Para ser entregue pelo SIGAA no prazo de 1 semana

➢ Apresente num fluxograma as etapas do ciclo de manufatura


CAD/CAM/CNC de um molde
➢ Indique no fluxograma em quais etapas são aplicados os sistemas CAD,
CAM e CNC.

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Referências

➢ KALPAKJIAN, S.; SCHMID, S. R. Manufacturing engineering and technology.


6 ed. New York: Pearson/Prentice Hall, 2010.
➢ KUMAR, S., et al. Process control in CNC manufacturing for discrete
components: A STEP-NC compliant framework. Robotics and Computer-
Integrated Manufacturing, Vol. 23, No. 6, 2007.

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Manufatura CNC

➢ Ciclo de manufatura

Projeto da Peça Peça Fabricada


Programa
Desenho NC Recurso de Produção
CAPP/CAM
Fabricação

Resposta Resposta
Manual Manual Inspeção

Resposta Análise e Relatório de Dados de


Manual Interpretação Medição Recurso de
Medição Medição

[KUMAR, 2007]

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Máquinas Ferramenta

➢ Máquina ferramenta convencional


➢ Acionamento manual

➢ Máquina ferramenta CNC


➢ A máquina interpreta dados e executa os
comandos

Z
X
Y

[Schützer]
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Máquina-ferramenta CNC

Figure 37.7 Schematic


illustration of the major
components of a numerical-
control machine tool.

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➢ Sistemas de controle em malha aberta e malha fechada para
máquinas CNC

Figure 37.8 Schematic illustration of the components of (a) an open-loop and (b) a
closed-loop control system for a numerical-control machine. DAC means “digital-
to-analog converter.”
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Movimentos da ferramenta na usinagem CNC

Figure 37.10 Movement of tools in numerical-control machining. (a) Point-to-point, in


which the drill bit drills a hole at position 1, is retracted and moved to position 2 and so
on. (b) Continuous path by a milling cutter. Note that the cutter path is compensated
for by the cutter radius. This path also can be compensated for cutter wear.

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Tipos de interpolação em comando numérico

Figure 37.11 Types of interpolation in numerical control: (a) linear, (b) continuous path
approximated by incremental straight lines, and (c) circular.

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Sistemas CAM

➢ Geração automática de programas NC

➢ Fresamento 3D: Grande potencial


➢ Programação manual - limitada pela forma geométrica
➢ Grandes benefícios para usinagem de superfícies complexas
➢ Escolha de estratégias de corte para cada tipo de geometria

Modelo Geométrico - CAD Geração do programa NC - CAM

[Schützer]
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Sistemas CAM

➢ Recursos para simulação da usinagem

➢ Pode-se detectar possíveis falhas e colisões da ferramenta


➢ Colisões: ocorrem normalmente quando são realizadas operações consecutivas,
como desbaste e semi-acabamento, sem a troca de ferramenta.

[Schützer]
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Programação NC

➢ Programa NC
➢ Em 1978 surge a ISO 6983, Linguagem Universal de Programação NC
➢ Programação NC pode ser elaborada de 2 formas
➢ Programação manual ou programação CAD/CAM do processo

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[Schützer]
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Programação NC – Códigos (exemplos)

➢ Controle do movimento
da ferramenta

➢ Controle do
funcionamento básico
da máquina

[Schützer]
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Sistemas de Coordenadas

➢ Definição do posicionamento da máquina por meio de um


sistemas de coordenadas cartesiano

➢ De frente para a máquina posicione a mão direita com o dedo


médio na posição do eixo Z da máquina (eixo-árvore ou spindle) e
o dedão no eixo X

[Schützer]
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Coordenadas absolutas

➢ Sistema de coordenadas absolutas


➢ Posições definidas com base na origem do sistema de coordenadas

[Schützer]
Slide 14
Coordenadas incrementais

➢ Sistema de coordenadas incrementais


➢ Posições definidas com base nas coordenadas da posição anterior

[Schützer]
Slide 15
Cabeçalho do programa NC (exemplo)

➢ Cabeçalho do programa NC

[Schützer]
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Magazine porta ferramentas

➢ Função T - Número da ferramenta

➢ Função M6 - Troca de Ferramenta


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Zeramento da ferramenta e da peça

➢ Zeramento da peça (Coordenadas de trabalho) ➢ Altura da ferramenta

➢ Função G54 ➢ Parâmetro D1

[Schützer]
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Parâmetros de corte

➢ Velocidade de corte
➢ Velocidade instantânea do ponto de referência da aresta cortante da ferramenta,
segundo a direção e o sentido do corte

 .d .n
Vc = [m / min]
1000
➢ Onde d=diâmetro da ferramenta em mm, n=rotações por minuto

➢ Velocidade de avanço (Parâmetro F)


➢ Velocidade instantânea do ponto de referência da aresta cortante da ferramenta,
segundo a direção e o sentido de avanço

Vf = fz.n.z [mm / min]


➢ Onde fz=avanço por aresta de corte (mm), n=rotações por minuto, z=número de arestas
de corte
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Parâmetros de corte

➢ Fatores que influenciam na escolha da velocidade de corte


➢ Material da ferramenta e da peça
➢ Operação de usinagem

➢ Rotações por minuto (Parâmetro S)


➢ Número de voltas que a ferramenta executa por unidade de tempo

Vc.1000
n= [rpm]
 .d

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Programação NC sem compensação do raio da ferramenta

➢ CNC controla o centro da


ferramenta

➢ A programação deve levar em


consideração as coordenadas
do contorno, considerando o
raio da ferramenta e não a
geometria CAD

[Schützer]
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Programação NC com compensação do raio da ferramenta

➢ Funções G40/G41/G42
➢ Usinagem externa
➢ G41 – Sentido horário
➢ G42 – Sentido anti-horário
➢ G40 – cancela G41/G42

[Schützer]
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Exemplo de programação

➢ T1 – Fresa de topo Ø 2
mm e 2 arestas de corte,
Vc = 28,26 m/min, fz =
0,0556 mm

➢ Cálculo dos parâmetros de corte


➢ Rotação da ferramenta Velocidade de avanço

Vc.1000 Vf = fz.n.z [mm / min]


n= [rpm]
 .d Slide 23
Exemplo de programação

➢ Programa NC (máquina Lab)


:%300
(PGM – RETANGULO)
N010 G90 G41 G17 G43 G54 ;Sistema de coordenadas absolutas, ativa compensação de raio
de ferramenta, plano de trabalho dos eixos X e Y, liga compensação do comprimento da
ferramenta, seta zero peça
N020 T1 D1 ;Chama dados da ferramenta 1 e corretor 1
N030 S4500 M03 ;Define rotação e sentido da fresa
N040 G0 X0 Y0 Z10 ;Posiciona eixos em G0
N050 X-35 Y-22.5 ;Posiciona X e Z (ponto de usinagem)
N060 G1 Z-0.5 F500 ;Posiciona Z em G1 (usinagem)
N070 Y22.5 ;Posiciona Y em G1 (usinagem)
N080 X35 ;Posiciona X em G1 (usinagem)
N090 Y-22.5
N100 X-35
N110 G1 Z-1 F500
N120 Y22.5
N130 X35
N140 Y-22.5
N150 X-35
N160 G0 Z20
N170 X0 Y0
N180 M30 ;Fim do programa 24Slide 24
Exercícios

➢ Programação NC manual do contorno e das cavidades da peça


➢ Testar o programa no NC Viewer https://ncviewer.com/ (aula prática)
➢ Dados da operação
Fresa de topo reto Ø 3 mm 2 arestas de corte
Vc = 30 m/min
fz = 0,01 mm
ap = 2 mm

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Referências

➢ KALPAKJIAN, S.; SCHMID, S. R.: Manufacturing engineering and


technology. 6 ed. New York: Pearson/Prentice Hall, 2010.
➢ SCHÜTZER, K. Sistemas Computacionais de Apoio ao Projeto, Processo e
Manufatura , 2009. Universidade Metodista de Piracicaba. Notas de aula.
➢ SOUZA, A. F.: Engenharia integrada por computador e sistemas
cad/cam/cnc - Artliber – São Paulo, SP. 2009.

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Engenharia de Gestão

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Agenda

1. Planejamento do processo de fabricação

2. CAPP (Computer-Aided Process Planning)

Slide 2
Ciclo de Desenvolvimento do Produto - Manufatura

Planejamento Projeto do Manufatura Teste do Distribuição Aplicação


do Produto Produto do Produto Produto do Produto do Produto

Tecnologias de fabricação Etapas Qualidade, sustentabilidade,


custo

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Engenharia Simultânea

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Eliminação do desenho 2D e medição automática - tendência

Fonte: https://www.gom.com/metrology-systems/atos/atos-5x.html

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.pdf 3D

➢ Arquivo .pdf 3D com dados de manufatura

Fonte: https://tetra4d.com/pdf-samples
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Fabricação por remoção de material

➢ Como são usinados os metais


➢ Uma ferramenta em forma de cunha é forçada através do material
➢ Remoção de cavaco para dar forma à peça
➢ Operações e sobremetal
Desbaste
Acabamento

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Planejamento do Processamento

Determinar os processos de fabricação mais adequados e a


sequência em que eles devem ser executados para produzir a peça
ou produto especificado pela engenharia de projeto:

➢ Limitações impostas pelo equipamento de processamento


disponível e pela capacidade produtiva da fábrica devem ser
consideradas;

➢ Peças ou submontagens que não podem ser feitas internamente


devem ser compradas de fornecedores externos.

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Etapas principais do planejamento do processo na manufatura CNC

➢ Seleção do processo

➢ Método de fixação da peça (setup)

➢ Sequenciamento do processo

➢ Seleção de ferramentas

➢ Parâmetros de corte e geração do caminho da ferramenta

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Sequenciamento dos Processos

Sequência típica de processamento


Uma sequência típica de processamento para a
fabricação de peças discretas consiste em:

1. Um processo básico;

2. Um ou mais processos secundários;

3. Operações para melhorar propriedades físicas;

4. Operações de acabamento.

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Sequenciamento dos Processos

Sequência típica de processamento


➢ O processo básico estabelece a geometria inicial da peça;
➢ Os processos secundários transformam a geometria
inicial na forma final da peça;

➢ Os processos de melhoria de propriedade;


➢ As operações de acabamento.

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Exemplos de sequências típicas de processamento

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Planejamento do processo: Processo básico

➢ O planejamento do processo geralmente começa após o


processo básico ter fornecido a forma inicial da peça;
➢ Exemplo: peças usinadas começam como estoque de barras, peças
fundidas ou forjadas, e esses processos básicos são geralmente
externos à fábrica;
➢ Exemplo: peças estampadas começam como chapa metálica em
bobinas ou tiras compradas.

➢ Estas são as matérias-primas de fornecedores externos para


os processos secundários usados na fábrica.

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Folha de Rota (Route Sheet)

O documento que especifica os detalhes do plano de processo:

➢ A folha de rota é para o planejador de processo, aquilo que o


desenho de engenharia é para o designer do produto;

➢ A folha de rota deve incluir todas as operações a serem


executadas para a fabricação da peça;
➢ Listadas na ordem em que devem ser executadas.

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Considerações do processo de decisão e suas consequências

➢ Requisitos do projeto

➢ Requisitos de qualidade

➢ Volume e taxa de produção

➢ Disponibilidade de processos

➢ Utilização do material

➢ Superfícies de referência

➢ Minimizar setups

➢ Eliminar etapas desnecessárias

➢ Flexibilidade

➢ Segurança

➢ Custos mínimos
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Plano do processo

➢ Plano do processo ou roteiro de fabricação (típico)

Peça Nº 001 Título: Molde UFABC Rev 1 Página 1


Material: Aço ferramenta H13 Dimensões: 70 x 50 x 50 Projetista: EGDC Data: 09/10/2018
Nº Operação Equipamento Ferramentas Tempo de setup Tempo de ciclo
Fresar a superfície superior com sobremetal de Fresa de topo reto
Centro de usinagem 10 min 2 min
0,5 mm Ø 50 mm
10
Fresar a superfície inferior assegurando a Fresa de topo reto
Centro de usinagem 1 min 2 min
dimensão de 50 +/- 0,1 mm Ø 50 mm
20
Fresar a cavidade do molde com sobremetal Fresa de topo reto
Centro de usinagem 5 min 10 min
de 0,5 mm Ø 10 mm
30
Fresar a cavidade do molde assegurando o Fresa de topo
Centro de usinagem 5 min 15 min
desvio de forma de 0,1 mm esférico Ø 5 mm
40

Furar os quatro furos de diâmetro 5 mm Centro de usinagem Broca Ø 5 mm 5 min 4 min


50

...
60

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Agenda

1. Planejamento do processo de fabricação

2. CAPP (Computer-Aided Process Planning)

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Planejamento de processos assistidos por computador (Computer-Aided Process Planning)

➢ Durante as últimas décadas, há um interesse considerável em


automatizar a função de planejamento de processos usando
sistemas computacionais;

➢ Pessoas com conhecimento em processos de fabricação estão


gradualmente se aposentando;

➢ Uma abordagem alternativa ao planejamento de processos é


necessária.
➢ Os sistemas de planejamento de processos assistidos por computador
(CAPP) fornecem essa alternativa.

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Sistemas CAPP

Os sistemas de planejamento de processos auxiliados por


computador (CAPP) são projetados em torno de uma das duas
abordagens:

1. Sistemas de recuperação
2. Sistemas geradores

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Sistemas CAPP

1. Sistemas de recuperação
➢ Utilizam códigos que mapeiam informações da peça;

➢ Possuem uma sugestão de plano padrão que requer revisões para


diferentes peças

Figura: Sistema CAPP por Recuperação

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Sistemas CAPP

2. Sistemas geradores
➢ Realizam a leitura e geração automática do plano de processo;

➢ Utilizam bases de dados e processamento computacional para as


decisões;

➢ Não requerem intervenção humana.

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Beneficios do CAPP

➢ Padronização de processos - o CAPP leva a planos de processo


mais lógicos e consistentes do que o planejamento de
processos tradicional;

➢ Maior produtividade dos planejadores de processo;

➢ Redução do lead time para preparar planos de processo;

➢ Melhor legibilidade sobre folhas de rota escritas à mão;

➢ Os programas CAPP podem ter interface com outros programas


e aplicativos, como os de estimativa de custos, de padrões de
trabalho, entre outros.

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Exercícios

➢ Elabore o roteiro de fabricação da peça abaixo. O roteiro de fabricação deve


conter as informações do slide 17 (ver exemplo).

➢ Como funciona o Sistema CAPP por recuperação?

Material Aço 1045


Dimensões do bruto 50 x 75 x 15 mm

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Referências

➢ GROOVER, M. P. Introdução aos Processos de Fabricação. 1 ed. Rio de


Janeiro: LTC, 2014.
➢ KALPAKJIAN, S.; SCHMID, S. R.: Manufacturing engineering and
technology. 6 ed. New York: Pearson/Prentice Hall, 2010.
➢ MCMAHON, C., BROWNE, J.; CADCAM - Principles, Practice and
Manufacturing Management, Addison Wesley, England, 1998.
➢ MOURA, A. A. A.: Contribuições para o Desenvolvimento de um Modelador
Baseado em Form Features com Interface STEP - ISO 10303. Dissertação.
Universidade Metodista de Piracicaba, 2003.

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Contexto

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Contexto

➢ Dimensões dos sistemas produtivos


➢ Volume, variedade, demanda, relação com o consumidor, sustentabilidade.

➢ Sistemas de fabricação
➢ Massa, individual, lotes, fluxo contínuo.

➢ Layout
➢ Posicional (project shop), processo (job shop), celular, produto (flow shop).

➢ Automação da manufatura

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Quantidade de produção anual (aproximada)

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Manufatura Celular

Uso de células de manufatura especializadas na produção de famílias


ou peças/produtos feitos em médias quantidades

➢ Peças e produtos nessa faixa de quantidade são tradicionalmente


feitos em lotes

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Layout

(a) Layout funcional de máquinas-ferramentas em uma planta tradicional. As setas indicam o fluxo de
materiais e peças em vários estágios de conclusão. (b) Layout de tecnologia de grupo (celular).
Legenda: L = torno, M = fresadora, D = furadeira, G = retificadora, A = montagem.

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Manufatura Celular

➢ A manufatura celular é baseada em uma abordagem chamada de


tecnologia de grupo (TG):
➢ A tecnologia de grupo minimiza as desvantagens da produção em lote,
reconhecendo que, embora as peças sejam diferentes, existem famílias de
peças que possuem semelhanças.
Quando essas similaridades são exploradas na produção usando células de
trabalho, as eficiências operacionais são melhoradas.

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Família de peças

Grupo de peças que possuem semelhanças em formato e tamanho


geométricos, ou nas etapas de processamento usadas em sua
fabricação

➢ Famílias de peças são uma característica central da tecnologia de


grupo
➢ Sempre há diferenças entre peças de uma família
Mas as semelhanças estão próximas o suficiente para que as peças possam ser
agrupadas na mesma família

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Manufatura da Família de Peças

➢ Dez peças que são


diferentes em tamanho
e forma, mas bastante
semelhantes em termos
de fabricação

➢ Todas são usinadas a


partir do giro de material
cilíndrico

➢ Algumas peças
requerem perfuração
e/ou fresagem

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Manufatura da Família de Peças

Agrupamento de peças de acordo com suas (a) semelhanças geométricas e (b)


atributos de fabricação.
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Maneiras de Identificar Famílias de Peças

1. Inspeção Visual
➢ Usando o bom senso para agrupar peças em famílias, com base nas
próprias peças ou nas fotos das peças.

2. Análise do Fluxo de Produção


➢ Usando informações contidas nas folhas de roteiro para classificar as
peças em famílias de manufatura.

3. Classificação e codificação de peças


➢ Identificar semelhanças e diferenças entre peças e relacioná-las por meio
de um esquema de codificação.

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Slide 11
Atributos de peças em sua classificação e codificação

Atributos de Projeto Atributos da Manufatura


Dimensões principais Processo principal
Forma externa básica Sequência de operação
Forma interna básica Tamanho do lote
Relação comprimento/diâmetro Produção anual
Tipo de material Máquinas-ferramentas
Função da peça Ferramentas de corte
Tolerâncias Tipo de material
Acabamento
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Slide 12
Classificação e codificação

Sistema de classificação
e codificação de acordo
com Optiz, composto
por um código de forma
de 5 dígitos e um código
suplementar de 4
dígitos.

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Formação de famílias e células: Rank Order Clustering – ROC [King]

Máquinas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
A X X X X
B X X X X X
C X X X X
D X X X X
Peças

E X X X X X
F X X X X X
G X X X X X
H X X X X X
I X X X X
J X X X X X

2 7 10 11 12 3 5 8 13 15 1 4 6 9 14
A X X X X
Família 1: PA, PG, PJ G X X X X X
Célula 1: M2, M7, M10, M11, M12 J X X X X X
B X X X X X

Família 2: PB, PE, PH E X X X X X


H X X X X X
Célula 2: M3, M5, M8, M13, M15
C X X X X
D X X X X
Família 3: PC, PD, PF, PI
F X X X X X
Célula 3: M1, M4, M6, M9, M14 I X X X X

Slide 14
Conversão binário para decimal

➢ 1100

Binário 1 1 0 0

23 22 21 20

1 x 23 = 8 1 x 22 = 4 0 x 21 = 0 0 x 20 = 0

Decimal 8 + 4 + 0 + 0 = 12

Slide 15
Formação de famílias e células: Rank Order Clustering – ROC [King]

Passo 1: montar a matriz de incidência (MI) Máquina x Peça, a partir das


informações dos planos de processos (sequência de fabricação) de cada peça. A
MI deve ser formada indicando-se com 1 a posição ij em que ocorre a passagem
da peça i na máquina j, e com 0 a posição em que não ocorre essa passagem;
Passo 2: considerar cada linha da MI como um número binário. Transformar cada
um deles em um número decimal e classificá-los por ordem decrescente de valor
decimal. No caso de duas linhas apresentarem o mesmo valor decimal, escolher
arbitrariamente a ordem de classificação;
Passo 3: reordenar as linhas conforme a ordem decrescente encontrada no passo
anterior;
Passo 4: considerar cada coluna da MI reordenada como um número binário.
Transformar cada um deles em um número decimal e classificá-los por ordem
decrescente de valor decimal. No caso de duas colunas apresentarem o mesmo
valor decimal, escolher arbitrariamente a ordem de classificação;
Passo 5: reordenar as colunas conforme a ordem decrescente encontrada no
passo anterior;
Passo 6: identificar na MI se existem elementos de exceção e se é possível
estabelecer as famílias e células. Caso não seja possível, repetir os passos 2,3,4 e
5.

Slide 16
Benefícios da Tecnologia de Grupos

➢ Ferramentas, acessórios e configurações padronizadas são


incentivadas

➢ O manuseio de materiais é reduzido - as peças são movidas entre


máquinas de uma célula em vez de toda a fábrica

➢ O planejamento e o agendamento de processos são simplificados

➢ O trabalho em processo e o lead time são reduzidos

➢ Maior satisfação do trabalhador em uma célula

➢ Trabalho de qualidade superior

©2012 John Wiley & Sons, Inc. M P Groover, Introduction to Manufacturing Processes
Slide 17
Problemas da Tecnologia de Grupos

➢ Identificação das famílias de peças (o maior problema)


➢ Se a fábrica produzir 10.000 peças diferentes, revisar todos os desenhos de
peças e agrupar as peças em famílias é uma tarefa substancial

➢ Reorganização das máquinas de produção da fábrica em células


de máquinas apropriadas
➢ Leva tempo para planejar e realizar esse rearranjo, e as máquinas não estão
produzindo durante a mudança

Vídeos
https://youtu.be/3YgrNSme7Eo
https://www.youtube.com/watch?v=kj2LSEXSR9A

©2012 John Wiley & Sons, Inc. M P Groover, Introduction to Manufacturing Processes
Slide 18
Tipos de Células de Máquina

(a) Máquina única

(b) Múltiplas máquinas com


manuseio manual

c) Múltiplas máquinas com


manuseio mecanizado

d) Célula de fabricação
flexível

©2012 John Wiley & Sons, Inc. M P Groover, Introduction to Manufacturing Processes
Slide 19
Exercícios

➢ Elabore a formação de famílias e células pelo método ROC para a


matriz abaixo

M1 M2 M3 M4 M5
P1 1 0 1 0 1
P2 0 1 0 1 0
P3 1 0 1 0 0
P4 0 0 1 0 0
P5 0 0 1 0 1
P6 0 1 0 0 1

Slide 20
Referências

➢ GROOVER, M. P. Introdução aos Processos de Fabricação. 1 ed. Rio de


Janeiro: LTC, 2014.
➢ KALPAKJIAN, S.; SCHMID, S. R.: Manufacturing engineering and
technology. 6 ed. New York: Pearson/Prentice Hall, 2010.
➢ MCMAHON, C., BROWNE, J.; CADCAM - Principles, Practice and
Manufacturing Management, Addison Wesley, England, 1998.
➢ KING, J.R. Machine-component grouping in production flow analysis: an
approach using a rank order clustering algorithm. International Journal of
Production Research, vol 18, n.2, pp 213-232, 1980.

Slide 21
Universidade Federal do ABC
Engenharia de Gestão

ESTG022-17 Sistemas CAM

Prof. Dr. Erik Gustavo Del Conte


Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas - CECS
Fone +55 11 4996-8286 - Bloco A, Torre 1 Sala 738, Santo André – SP
erik.conte@ufabc.edu.br

Slide 1
Google Trends for “additive manufacturing"

Fonte: https://trends.google.com/trends/explore?date=all&q=additive%20manufacturing

Slide 2
Etapas do ciclo de manufatura aditiva

http://dupress.com/articles/additive-manufacturing-3d-opportunity-in-aerospace/ Slide 3
Etapas do ciclo de manufatura aditiva

➢ CAD-based 3D model
➢ Desenvolvimento de um modelo tridimensional da peça com apoio de um
ambiente computacional.

➢ .STL file
➢ Arquivo detentor da malha (triangularização, por exemplo) associada à
geometria da peça;
➢ Compatível com os softwares/máquinas de manufatura aditiva.

Slide 4
Etapas do ciclo de manufatura aditiva

➢ Sliced layers
➢ Fatiamento do modelo tridimensional da peça, de acordo com as
especificações definidas para cada camada;
➢ Definidas com auxílio de um software especializado (ex. Cura).

➢ AM System
➢ Set-up da máquina de manufatura aditiva;
➢ Envio do arquivo com o modelo tridimensional para a máquina de
manufatura aditiva;
➢ Execução do processo de fabricação em camadas (adição de material).

Slide 5
Etapas do ciclo de manufatura aditiva

➢ End part finishing


➢ Realização de processos adicionais para obtenção da peça produzida por
manufatura aditiva, conforme as especificações desejadas:
➢ Remoção do material de suporte, quando utilizado;
➢ Tratamentos térmicos
ex. Alívio de tensões, envelhecimento etc.;
➢ Outro processo de fabricação
ex. Fresamento, polimento etc.

Slide 6
Caminhos e agregação de valor

Slide 7
Investigação sobre o efeito das superfícies mínimas e periódicas na resistência a
compressão em corpos de prova obtidos pela manufatura aditiva
Financiamento: FAPESP 18/11183-2 Bolsa no Brasil – Iniciação Científica

Slide 8
Planejamento do processo

Slide 9
Processo

Figure 20.2 The computational


steps in producing a
stereolithography file.
(a) Three-dimensional
description of each part.
(b) The part is divided into slices
(only one in 10 is shown).
(c) Support material is planned.
(d) A set of tool directions is
determined to manufacture each
slice. Also shown is the extruder
path at section A-A from (c) for a
fused-deposition-modeling
operation.

Manufacturing, Engineering & Technology, Fifth Edition, by Serope Kalpakjian and Steven R. Schmid. Slide 10
ISBN 0-13-148965-8. © 2006 Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ. All rights reserved.
Orientação da construção

camadas

0° 45 ° 90 °

➢ Anisotropia
➢ Possíveis alterações nas propriedades físicas/mecânicas das peças com a
mudança na orientação de construção da peça.

Slide 11
Efeito da triangularização .stl

➢ Tolerâncias
➢ 0,164 mm (2.352 triângulos) 0,063 mm (6.162 triângulos)

➢ Discretização do modelo (malha)

Slide 12
Efeito escada

➢ O efeito escada
ocorre quando a
espessura mínima
para a adequada
resolução não é
atendida.
[Neeraj Panhalkar]

[Saigopal Nelaturi]

Slide 13
Características das tecnologias aditivas

Manufacturing, Engineering & Technology, Fifth Edition, by Serope Kalpakjian and Steven R. Schmid. Slide 14
ISBN 0-13-148965-8. © 2006 Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ. All rights reserved.
Propriedades mecânicas

Manufacturing, Engineering & Technology, Fifth Edition, by Serope Kalpakjian and Steven R. Schmid. Slide 15
ISBN 0-13-148965-8. © 2006 Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ. All rights reserved.
Benefícios da manufatura aditiva na indústria aeroespacial

http://dupress.com/articles/additive-manufacturing-3d-opportunity-in-aerospace/ Slide 16
Estereolitografia

Figure 20.5 Schematic illustration of the stereolithography process.

Manufacturing, Engineering & Technology, Fifth Edition, by Serope Kalpakjian and Steven R. Schmid. Slide 17
ISBN 0-13-148965-8. © 2006 Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ. All rights reserved.
Modelagem por deposição de material fundido (Fused-Deposition-Modeling FDM)

Figure 20.3 (a) Schematic illustration of the fused-deposition-modeling process. (b) The FDM
5000, a fused-deposition-modeling machine. Source: Courtesy of Stratysis, Inc.
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ISBN 0-13-148965-8. © 2006 Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ. All rights reserved.
Materiais de suporte

Figure 20.4 (a) A part with a protruding section which requires support material. (b)
Common support structures used in rapid-prototyping machines. Source: P. F. Jacobs,
Rapid Prototyping & Manufacturing: Fundamentals of Stereolithography. Society of
Manufacturing Engineers, 1992.

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ISBN 0-13-148965-8. © 2006 Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ. All rights reserved.
Impressão 3D

Figure 20.8 Schematic illustration of the three-dimensional-printing process.


Source: After E. Sachs and M. Cima.
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ISBN 0-13-148965-8. © 2006 Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ. All rights reserved.
Manufatura de objetos em lâminas

Figure 20.11 (a) Schematic illustration of the laminated-object-manufacturing


process. (b) Crankshaft-part examples made by LOM. Source: (a) Courtesy of
Helsis, Inc. (b) After L. Wood.

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ISBN 0-13-148965-8. © 2006 Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ. All rights reserved.
Sinterização Seletiva a Laser (Selective-Laser-Sintering SLS)

Figure 20.7 Schematic illustration of the selective-laser-sintering process.


Source: After C. Deckard and P. F. McClure.
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ISBN 0-13-148965-8. © 2006 Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ. All rights reserved.
Classificação - ISO/ASTM 52900:2015(E)

Slide 23
SLM
▪ Selective Laser Melting
(SLM) is an additive
manufacturing (AM)
technology for the
fabrication of parts
directly from computer-
aided design (CAD) data
by melting together
different layers with the
help of a laser beam

SLM operation principle

▪ Parameters and their


impact on the final
surface quality of
sintering parts

▪ Build orientation

Source: YouTube https://www.youtube.com/watch?v=yiUUZxp7bLQ Slide 24


Process chamber

Printing
part
Platform

Powder
Laser

Slide 25
Manufatura híbrida

[Yamazaki]

https://www.youtube.com/watch?v=smVU0HtaHvA

Slide 26
Ferramental rápido

(a)

(b)

Figure 20.10 A fitting required for a helicopter fuselage. (a) CAD representation with added
dimensions. (b) Dies produced by three-dimensional printing. (c) Final forged workpiece. Source:
Courtesy of ProMetal.

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ISBN 0-13-148965-8. © 2006 Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ. All rights reserved.
Invisalign Orthodontic Aligners

(a) (b)

Figure 20.12 (a) An aligner for orthodontic use manufactured using a combination of rapid tooling
and thermoforming. (b) Comparison of conventional orthodontic braces to the use of transparent
aligners. Source: Courtesy of Align Technologies, Inc.

Manufacturing, Engineering & Technology, Fifth Edition, by Serope Kalpakjian and Steven R. Schmid. Slide 28
ISBN 0-13-148965-8. © 2006 Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ. All rights reserved.
Manufacturing of Invisalign Orthodontic Aligners

(a)

(c)
(b)

Figure 20.13 The manufacturing sequence for Invisalign orthodontic aligners. (a) Creation of a
polymer impression of the patient’s teeth. (b) Computer modeling to produce CAD representations of
desired tooth profiles. (c) Production of incremental models of desired tooth movement. An aligner
is produced by thermoforming a transparent plastic sheet against this model. Source: Courtesy of
Align Technologies, Inc.
https://www.youtube.com/watch?v=wCGFmUfpmvM
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ISBN 0-13-148965-8. © 2006 Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ. All rights reserved.
Exemplo

30Slide 30
Exemplo

Custo Unitário x Volume de peças


R$300,00

R$250,00
Custo por peça (R$)

R$200,00

R$150,00

R$100,00

R$50,00

R$-
300 600 900 1200 1500 1800 2100 2400 2700 3000 3300 3600 3900 4200 4500 4800
Volume de produção (Peças)

Custo Unitário - Injeção Custo Unitário - Impressora A


Custo Unitário - Impressora B Custo Unitário - Impressora C

31Slide 31
Integração RFID

[https://patentyogi.com/latest-patents/disney-discloses-technology-to-3d-print-a-model-
of-an-identification-id-element-on-3d-printed-objects-to-limit-unauthorized-copying/]

[https://pinshape.com/items/20298-3d-
printed-nfc-rfid-rings]

Slide 32
https://www.youtube.com/watch?v=5AG64F0AysM&feature=youtu.be
Slide 33
Exercícios

➢ Apresente as etapas do processo de manufatura aditiva (impressão 3D)


➢ Apresente dois parâmetros utilizados no planejamento do processo que
interferem na qualidade da superfície do produto
➢ Faça uma comparação entre a manufatura aditiva e o processo de usinagem
CNC em relação as etapas do processo, taxa de produção e geração de
resíduos.

Slide 34
Referências

➢ KALPAKJIAN, S.; SCHMID, S. R.: Manufacturing engineering and


technology. 6 ed. New York: Pearson/Prentice Hall, 2010.

Slide 35
Universidade Federal do ABC
Engenharia de Gestão

ESTG022-17 Sistemas CAM

Prof. Dr. Erik Gustavo Del Conte


Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas - CECS
Fone +55 11 4996-8286 - Bloco A, Torre 1 Sala 738, Santo André – SP
erik.conte@ufabc.edu.br

Slide 1
Otimização Topológica

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S026412752030085X

Slide 2
Estruturas celulares

https://link.springer.com/article/10.1007/s00170-020-05706-y

Slide 3
Design monolítico – Injetor de combustível Jet Engine GE

Redução de componentes: 18 para 1


Redução de peso: 25%
Aumento da vida útil: 5x

https://www.ge.com/additive/stories/new-manufacturing-milestone-30000-additive-fuel-nozzles
Slide 4
Integração de funções

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0264127520306821

Slide 5
Universidade Federal do ABC
Engenharia de Gestão

ESTG022-17 Sistemas CAM

Estágio em Docência I - Amanda Rossi de Oliveira


Prof. Dr. Erik Gustavo Del Conte
Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas - CECS
Fone +55 11 4996-8286 - Bloco A, Torre 1 Sala 738, Santo André – SP
erik.conte@ufabc.edu.br

Slide 1
Agenda

Planejamento de experimentos para otimização do processo de


fabricação

a) Definição do Design of Experiments (DoE);

b) Etapas de planejamento

c) Planejamento fatorial completo

d) Análise dos resultados

Slide 2
Planejamento de Experimentos (Design of Experiments)

➢ Metodologia de planejamento, condução e análise de resultados


experimentais baseada em conceitos estatísticos.
➢ Integra todas as etapas a serem desenvolvidas no experimento;
➢ Garante maior robustez aos experimentos e suas conclusões;
➢ Viabiliza a otimização do processo de fabricação.

[Montgomery, 2008] Slide 3


Etapas de Planejamento

Definição do problema em estudo.


Escolha da variável de resposta, além dos
fatores, níveis e intervalos para o estudo.

Seleção e aplicação do modelo experimental.

Execução dos testes experimentais.

Análise dos resultados com fundamentação


estatística.

Conclusões e contribuições.

[Montgomery, 2008] Slide 4


Definição do problema e escolha das variáveis

➢ O ponto de partida do planejamento experimental consiste na


identificação do problema a ser estudado.
➢ Ao definir o problema, identifica-se a variável-chave que permite a sua
avaliação. Tal variável é denominada como variável resposta.
➢ Além disso, define-se as variáveis que possuem potencial de alteração da
variável resposta do problema. Estas variáveis são separadas em:
Variáveis de controle (fatores) - incorporadas como variáveis independentes no
estudo;
Fatores constantes: variáveis de controle mantidas fixas durante o estudo;
Ruídos - não são incorporados como variável de interesse no estudo.

➢ Toda pesquisa possui limitações. Assim, deve-se definir os níveis (valores ou


condições qualitativas) que serão utilizados para cada variável de controle.

[Montgomery, 2008] Slide 5


Modelo experimental

Sendo
N = quantidade de níveis definidos para um fator;
F = quantidade de fatores no estudo;
R = quantidade de réplicas desejadas para cada combinação.

➢ Por fim, a ordem de execução dos experimentos deve ser aleatorizada para
atenuar a influência de ruídos específicos e a amplificação de erros.

[Montgomery, 2008], [Portal Action, 2020] Slide 6


Análises dos resultados experimentais

➢ Determinação dos efeitos principais (experimento com 2 fatores)


➢ O efeito dos fatores refere-se à magnitude da resposta que pode ser alterada
pelo fator, considerando sua mudança entre os níveis selecionados.
➢ Desta forma, o efeito pode ser definido pela diferença entre os valores
médios da variável resposta obtidos para os níveis do fator em estudo.

➢ Para isso, pode-se utilizar as seguintes etapas:


Compilar os resultados obtidos para a variável resposta (RXiYi) em termos dos níveis
baixo (b) e alto (a) utilizados para os fatores X e Y:

Y baixo Y alto

X baixo RXbYb RXbYa

X alto RXaYb RXaYa

[Montgomery, 2008] Slide 7


Análises dos resultados experimentais

➢ Determinação dos efeitos principais (experimento com 2 fatores)


➢ Calcular o efeito de cada fator, dadas as seguintes relações:

Média para nível alto Média para nível baixo

Efeito positivo indica aumento da resposta com a elevação do fator;


Efeito tendendo a zero indica ausência de efeito do fator sobre a resposta;
Efeito negativo indica diminuição da resposta com a elevação do fator.

[Montgomery, 2008] Slide 8


Análises dos resultados experimentais

➢ Efeito da interação entre os fatores (experimento com 2 fatores)


➢ O efeito da interação entre os fatores permite a identificação de uma
influência conjunta das variáveis de controle sobre a variável de resposta.
➢ Sua determinação segue o procedimento abaixo:
Inicia-se pelos resultados compilados para cada nível dos fatores, análogo à
primeira etapa da análise de efeito dos fatores;
Assim, aplica-se a seguinte relação:

[Montgomery, 2008] Slide 9


Análise gráfica dos resultados experimentais

➢ Gráfico de efeito dos fatores (experimento com 2 fatores)


➢ Cada fator pode ter seu efeito sobre a variável de resposta expresso
graficamente.

Efeito do fator X

Variável Resposta

Xbaixo Xalto

[Montgomery, 2008] Slide 10


Análise gráfica dos resultados experimentais

➢ Gráfico da interação entre os fatores (experimento com 2 fatores)


➢ A interação entre os fatores também pode ser representada graficamente.
A variável resposta é disposta no eixo das ordenadas, um dos fatores fica no eixo
das abscissas e o outro tem seus níveis plotados como retas:

Gráfico de Interações Gráfico de Interações


Variável Resposta

Variável Resposta
Yalto
Ybaixo

Xbaixo Xalto Xbaixo Xalto

➢ Retas paralelas no gráfico indicam ausência de interação entre os fatores


na definição da variável de resposta.

[Montgomery, 2008] Slide 11


Exemplo de Aplicação

➢ Identificar efeitos do avanço por dente e da velocidade de corte


(fresamento) para a rugosidade de peças de aço maraging
produzidas por Fusão em Leito de Pó.
➢ Materiais
Peça de aço maraging 300 (32 x 32 x 10 mm);
Centro de Usinagem Coluna Móvel CNC Mi136 II;
Rugosímetro Surtronic S-218.

Slide 12
Exemplo de Aplicação

➢ Parâmetros do Faceamento
➢ Variável de resposta
Rugosidade (μm)

➢ Variáveis de controle (fatores) ➢ Fatores constantes


Velocidade de corte (vc) Profundidade de corte: 0,1 mm;
Avanço por dente (fz) Penetração de trabalho: 6 mm.

➢ Níveis dos fatores ➢ Possíveis ruídos


vc_baixo = 90 m/min; Desgaste da ferramenta;
vc_alto = 200 m/min; Vibrações durante o processo.
fz_baixo= 0,03 mm/dente;
fz_baixo= 0,09 mm/dente.

Slide 13
Exemplo de Aplicação

Face da peça a ser fresada

Ordem fz vc
Aleatorizada [mm/dente] [m/min] 1 2
fresa
1 0,09 200
3 4
2 0,09 90
3 0,09 90 5 6
4 0,03 90
5 0,09 200 7 8

6 0,03 90
7 0,03 200
8 0,03 200 16 16

Obs. Optou-se por 2 réplicas para melhoria na precisão dos resultados.

Slide 14
Exemplo de Aplicação

➢ Resultados experimentais

Ordem fz vc Rugosidade Combinação Rugosidade


Aleatorizada [mm/dente] [m/min] (μm) de Parâmetros média (μm)
1 0,09 200 9,8 0,09_200 9,6
2 0,09 90 9,5 0,09_90 9,8
3 0,09 90 10,2 0,03_90 3,9
4 0,03 90 3,8 0,03_200 4,0
5 0,09 200 9,3
fz baixo fz alto
6 0,03 90 4,0
7 0,03 200 4,8 vc baixo 3,9 9,8

8 0,03 200 3,2 vc alto 4,0 9,6

Slide 15
Exemplo de Aplicação

➢ Análise dos resultados

➢ Considerações
Os resultados indicam a maior influência
do avanço por dente na rugosidade
média, dado seu maior efeito de 5,8.

A velocidade de corte e a interação entre


os fatores apresentaram efeitos
próximos a zero. Isto indica a ausência
ou baixa influência destes parâmetros
para a variável resposta.

[Montgomery, 2008] Slide 16


Exemplo de Aplicação

➢ Análise dos resultados


➢ Gráficos de efeitos ➢ Gráfico de interações

Efeito de vc (m/min) Efeito de fz (mm/dente)


10 14
fz_baixo
9 12 fz_alto

Rugosidade média (μm)


Rugosidade média (μm)

8
10
7
8
6
6
5
4
4

3 2 vc
90 200 (m/min)
90 200 0,03 0,09

Slide 17
Exemplo de Aplicação

➢ Análise dos resultados


➢ Para que a influência dos fatores e da interação sejam confirmados,
pode-se realizar a Análise de Variâncias (ANOVA)

Tabela da ANOVA
Fatores G.L. Soma de Quadrados Quadrado Médio Estat. F P-valor
vc 1 0,013888889 0,013888889 0,031746032 0,867245877
fz 1 66,125 66,125 151,1428571 0,000251454
vc:fz 1 0,055555556 0,055555556 0,126984127 0,739581234
*
Resíduos 4 1,75 0,4375

➢ Teste de hipótese com H0 = igualdade de médias para os fatores


Considerando o intervalo de confiança de 95%:
P-valor < 0,05 = o fator é significativo para alterar a média da resposta;
P-valor > 0,05 = o fator não é significativo para alterar a média da resposta.

Desenvolvido com o software Action Stat


[Montgomery, 2008] Slide 18
Exemplo de Aplicação

➢ Conclusões
➢ Para este exemplo de aplicação, que visava o aprimoramento da
rugosidade, percebe-se que a adequada seleção do avanço por dente
é a mais importante para o alcance do objetivo.
Portanto, a melhor combinação de parâmetros de processo neste estudo
apresenta fz = 0,03 mm/dente e vc = 90 m/min.

Slide 19
Vantagens do Planejamento Experimental

➢ A realização do Planejamento Experimental viabiliza:


➢ Elaboração de um estudo robusto, considerando as capacidades disponíveis
para realização dos experimentos;
➢ Identificação dos fatores que efetivamente influenciam a variável de
resposta, permitindo a otimização do processo de fabricação;
➢ Desenvolvimento de modelos representativos da variável resposta, com base
nas variáveis de controle realmente significativas.

Slide 20
Exercícios

➢ 1. Considerando as variáveis de controle de um experimento hipotético


(Quadro 1) envolvendo o processo de manufatura aditiva, apresente:

Espessura das Densidade da


camadas (μm) peça (%)
10 70

40 90
Quadro 1: Dados do processo a serem utilizados.

a) Quantidade de experimentos que devem ser executados utilizando a


abordagem fatorial completa com 3 repetições.
b) A tabela de planejamento do experimento utilizando a abordagem fatorial
completa com 3 repetições. A ordem dos experimentos deve ser
aleatorizada como no exemplo apresentado anteriormente.

Slide 21
Exercícios

➢ 2. Supondo os seguintes resultados médios de um experimento (Quadro 2):

Espessura das Densidade Tempo de


camadas (μm) da peça (%) fabricação (min)

10 70 48
10 90 59
40 70 37
40 90 24
Quadro 2: Resultados do processo a serem utilizados.

a) Apresente os valores dos efeitos de cada fator. Ambos são significantes


para o tempo de fabricação? Justifique.
b) Existe interação entre os fatores? Em caso afirmativo, apresente o gráfico
de interação entre os fatores.
Obs. Não é necessário realizar a Análise de Variâncias.

Slide 22
Referências

MONTGOMERY, Douglas C. Design and analysis of experiments. 7 ed.


Hoboken: John Wiley & Sons, Inc., 2008.

PORTAL ACTION. 3 - Experimentos Fatoriais Completos. 2020.


Disponível em: http://www.portalaction.com.br/planejamento-de-
experimento/experimentos-fatoriais-completos. Acesso em: 09 set. 2020.

Slide 23
Universidade Federal do ABC
Engenharia de Gestão

ESTG022-17 Sistemas CAM

Prof. Dr. Erik Gustavo Del Conte


Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas - CECS
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Slide 1
SISTEMAS FLEXÍVEIS DE
MANUFATURA NO CONTEXTO
DA INDÚSTRIA 4.0

Slide 2
Indústria 4.0

DEFINIÇÃO

➢ Para Pereira e Romero (2017), a Indústria 4.0 é um sistema tecnológico


complexo com avanços baseados na conectividade, integração e
digitalização da produção criando fábricas inteligentes ao integrar todos
os elementos do sistema.

➢ Em um documento do Parlamento Europeu, a Indústria 4.0 é definida


como um termo aplicado a um grupo de transformações rápidas no
projeto, fabricação, operação e serviço de sistemas e produtos de
manufatura. (I-SCOOP, 2017)

Slide 3
Estágios da empresa na indústria 4.0

Fonte: Adaptado de Schuh et al. (2017b)

Slide 4
Tecnologias da Indústria 4.0

Fonte: Adaptado de Rüssmann et al. (2015) Slide 5


Comparação entre os atuais sistemas de produção e a Indústria 4.0

Fonte: Adaptado de Qin, Liu e Grosvenor (2016) Slide 6


Classificação – Células de Manufatura

➢ Células manuais com um único equipamento

➢ Células manuais com vários equipamentos

➢ Vários equipamentos mecanizados

➢ Célula flexível de manufatura

➢ Sistema flexível de manufatura

(Groover, 2016)
Slide 7
Células de Manufatura

Célula Manual Simples Célula Manual em Grupo

Equipamentos Mecanizados Célula Flexível de Manufatura

[Groover] Slide 8
Classificação dos Sistemas de Manufatura – Número de Máquinas

• Célula de Máquina Única (SMC)


➢ centro de usinagem CNC combinado com um sistema
de armazenamento de peças para operação autônoma.

[Groover] Slide 9
Classificação dos Sistemas de Manufatura – Número de Máquinas

• Célula Flexível de Manufatura (FMC):


➢ consiste em duas ou três estações de trabalho de
processamento (em geral, centros de usinagem CNC) e um
sistema de manipulação de peças.

[Groover] Slide 10
Classificação dos Sistemas de Manufatura – Número de Máquinas

• Sistema Flexível de Manufatura (FMS):


➢ possui quatro ou mais estações de trabalho de processamento
conectadas mecanicamente por um sistema comum de
manuseio de peças e eletronicamente por um sistema de
computador distribuído.

[Groover] Slide 11
Aplicação do FMS em relação a outros sistemas de manufatura

Fonte: GROOVER (2010) Slide 12


Contexto – FMS

➢ Conceito criado por David Williamson em 1960 na Inglaterra

➢ Motivos

Melhoria da qualidade dos


produtos

Entrega rápida

Melhores
resultados

Slide 13
Definição – FMS

Um sistema flexível de manufatura (flexible manufacturing system –


FMS), de acordo com GROOVER (2016) é uma célula de manufatura:

➢ altamente automatizada;

➢ definida por um grupo de estações de processamento (com frequência


máquinas-ferramenta CNCs);

➢ interligada por um sistema de transporte e armazenamento de


materiais;

➢ controlada por um sistema computacional integrado.

Slide 14
Critérios para Sistema Automatizado de Produção ser flexível

➢ Fabricar diferentes estilos de peça sem lotes de produção;

➢ Aceitar mudanças na programação de produção;

➢ Responder prontamente ao mau funcionamento do equipamento e


avarias no sistema e;

➢ Acomodar a introdução de novas peças.

[GROOVER, 2016] Slide 15


Composição - FMS

SISTEMA FLEXÍVEL
DE MANUFATURA

HARDWARE RECURSOS
HUMANOS
SOFTWARE

Slide 16
Componentes de Hardware

Equipamentos CNC;
➢ Estações de trabalho Inspeção;
Limpeza de peças;
Operações de suporte.

Capacidade (limitada) de
armazenagem de peças;
➢ Sistemas de transporte de materiais Esteiras rolantes;
Veículos teleguiados;
Robôs industriais;
Layout.

➢ Computador de controle central

Slide 17
Tipos De Layout do FMS

➢ Em linha

➢ Circular (loop)

➢ Escada

➢ Campo aberto

➢ Célula com robô centrado

Slide 18
Layout em linha

➢ Utiliza sistema de transporte linear para movimentar as peças


entre as estações de processamento e estação de carga/descarga.
Movimentos bidirecionais e as diferentes peças devem seguir a
mesma sequência básica de processamento.

[Groover] Slide 19
Layout circular

➢ Consiste em um circuito de transporte com estações de trabalho


localizadas em torno de sua periferia. Permite qualquer sequência
de processamento porque qualquer estação é acessível de
qualquer outra estação.

[Groover] Slide 20
Layout escada

➢ Estações de trabalho localizadas em “degraus” de uma escada.


Também permite qualquer sequência de operação.

[Groover] Slide 21
Layout de campo aberto

➢ Movimentação dos materiais livres por todas as estações,


geralmente realizadas por veículos guiados automaticamente
(AGV’s);

➢ Composto de vários loops amarrados.

[Groover] Slide 22
Layout De Robô Centrado

➢ Os centros de trabalho são posicionados ao redor de um ou mais


robôs que são responsáveis pela carga e descarga de peças nas
máquinas da célula.

[Groover] Slide 23
Software

➢ O software de FM consiste em módulos associados com as várias


funções desempenhadas pelo sistema de manufatura.

Ex: desenvolver programas CNC para peças novas introduzidas, controlar


o sistema de transporte, gestão das ferramentas, etc.

Slide 24
Trabalho humano

➢ Carregamento e descarregamento de peças do sistema;


➢ Configuração e mudanças nas ferramentas de corte;
➢ Manutenção e reparação de equipamento;
➢ Programação CNC de peças;
➢ Programação e operação do sistema computacional;
➢ Gestão global do sistema

Slide 25
Aplicações dos sistemas flexíveis de manufatura

Produção em médio volume e;

Variedade intermediária.

➢ Para maiores volumes sem variações de estilo, uma linha de montagem


dedicada é mais indicada;

➢ Para baixos volumes e grande variedade, um equipamento CNC ou


mesmo métodos manuais são mais indicados.

Slide 26
Sistemas flexíveis de manufatura

• Maior utilização do equipamento • Tecnologia sofisticada e que


em relação aos sistemas requer um investimento
tradicionais; intensivo de capital;

• Tempo em processo reduzido; • Aceitação lenta pela


indústria.
• Lead times menores;

• Diminuição da mão de obra


direta;

• Maior flexibilidade na
programação da produção.

Slide 27
Exercícios

➢ Assista o vídeo disponibilizado no tópico desta aula no Sigaa e


simultaneamente faça a gravação da tela e comentários de áudio em
relação ao vídeo sobre:
➢ Equipamentos que constituem o sistema flexível de manufatura
➢ Tipo de layout
➢ Tecnologia utilizada na movimentação de peças
➢ Gestão e controle do sistema por meio de software
➢ Proposta de tecnologias e integração para o sistema do vídeo tonar-
se 4.0 (ver slides Estágios da empresa na indústria 4.0 e
Comparação entre os atuais sistemas de produção e a Indústria 4.0)

Slide 28
Referências

➢ GROOVER, M. P. Automation, production systems, and computer-integrated


manufacturing. 3. ed. Upper Saddle River, USA: Pearson: Prentice Hall, c2008. xvi,
815 p., il. ISBN 9780132393218.

➢ GROOVER, M. P. Fundamentals of Modern Manufacturing: Materials,


Processes and Systems. 4th. ed. John Wiley & Sons, 2010.

➢ GROOVER, M. P. Introdução aos Processos de Fabricação. 1 ed ed. Rio de


Janeiro: LTC, 2016.

➢ KALPAKJIAN, Serope; SCHMID, Steven R. Manufacturing engineering and


technology. 6. ed. Upper Saddle River, USA: Pearson/Prentice Hall, c2010. xxiv,
1176 p., il. ISBN 9780136081685.

➢ QIN, J.; LIU, Y.; GROSVENOR, R. A Categorical Framework of Manufacturing for


Industry 4.0 and beyond. Procedia CIRP, v. 52, p. 173–178, 2016.

Slide 29
Referências

➢ RÜSSMANN, M. et al. Industry 4.0. The Boston Consulting Group, p. 20, 2015.

➢ SCHUH, G. et al. Industrie 4.0 Maturity Index: Managing the Digital


Transformation of Companies. ACATECH Study. Munique, 2017.

➢ TOSCAN, Giovana F. Proposta de gêmeo digital (Digital Twin) para um sistema


flexível de manufatura. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica),
Universidade Federal do ABC. Santo André: 2019. 116p.

Slide 30
Universidade Federal do ABC
Engenharia de Gestão

ESTG022-17 Sistemas CAM

Prof. Dr. Erik Gustavo Del Conte


Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas - CECS
Fone +55 11 4996-8286 - Bloco A, Torre 1 Sala 738, Santo André – SP
erik.conte@ufabc.edu.br

Slide 1
Fabricação e controle de qualidade

➢ Fabricação de peças

➢ Especificação de tolerância dimensional

➢ Como o controle do processo de fabricação é realizado?

Slide 2
Especificações

[McMahon]

Slide 3
Instrumentos para medição de peças

Figure 35.2 (a) A


vernier (analog)
micrometer. (b) A
digital micrometer with a
range of 0 to 1 in. (0 to
25 mm) and a resolution
of 50 μin. (1.25μm). It is
generally easier to read
dimensions on this
instrument compared to
the analog micrometer.
(c) Schematic
illustration showing the
integration of digital
gages with
microprocessors for
real-time data
acquisition for statistical
process control.
Source: (a) Courtesy of
L.C. Starret Co. and (b)
Courtesy of Mitutoyo
Corp.
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ISBN 0-13-148965-8. © 2006 Pearson Education, Inc., Upper Saddle River, NJ. All rights reserved.
Máquina de medir por coordenadas

Figure 35.15 (a) Schematic illustration of a coordinate-measuring machine. (b) A touch signal probe. (c) Examples of laser
probes. (d) A coordinate-measuring machine with a complex part being measured. Source: (b) through (d) Courtesy of Mitutoyo
Corp.
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Medição de armação de carroceria de um automóvel

Figure 35.16 A large coordinate-measuring machine with two heads measuring


various dimensions on a car body. Source: Courtesy of Mitutoyo Corp.

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Eliminação do desenho 2D e medição automática - tendência

Fonte: https://www.gom.com/metrology-systems/atos/atos-5x.html

Slide 7
.pdf 3D

➢ Arquivo .pdf 3D com dados de manufatura

Fonte: https://tetra4d.com/pdf-samples
Slide 8
Formas de especificar a tolerância

Figure 35.18 Various methods of assigning tolerances on a shaft:


(a) bilateral tolerance, (b) unilateral tolerance, and (c) limit dimensions.

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Variação

➢ O que causa produtos defeituosos?


➢ Variação: esta é a causa
➢ Materiais, máquinas, métodos de trabalho ou de inspeção
➢ Exemplos
Processo de usinagem (vibrações)
Máquina (erro de posicionamento)
Instrumento de medição (sem calibração)
Operador (sem treinamento)
Ambiente (temperatura)
➢ Os defeitos são causados por variações. Se estas variações forem reduzidas, os
defeitos certamente diminuirão

Slide 10
Distribuições de frequências

Arithmetic mean, x =
(x1 + x2 + x3 + + xn )
n
2 2 2
Standard deviation,  =
(x1 − x ) + (x2 − x ) + + (xn − x )
n −1

Figure 36.3 (a) A histogram of the


number of shafts measured and
 their respective diameters. This
type of curve is called a frequency
distribution. (b) A normal
distribution curve indicating areas
within each range of standard
deviation. Note: The greater the
range, the higher is the percentage
of parts that fall within it.

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Curva de distribuição de frequência

Figure 36.4 Frequency distribution curve showing lower and upper limits.

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Controle estatístico do processo

Figure 36.7 Illustration of processes that are (a) unstable or out of control and (b) stable or in
control. Note in sketch (b) that all distributions have lower standard deviations and have
means closer to the desired value. Source: After K. Crow.

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Índices de Capacidade dos Processos Produtivos:

Bilateral:

IT
Cp =
6 .s
Para processos não centrados:

 x − L IT L ST − x
C pk = M in  , 
 3 .s 3 .s 
Cp e Cpk > 1,33 => processo capaz

Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial por ALBERTAZZI, A. Slide 14


Manole, 2008
FABRICAÇÃO MEDIÇÕES

Sistema de Medição Mensurando Operador

Procedimento
G0
Ambiente Incerteza das
Medições
G1
X70 Y90 Z40
X80 Y90 Z40
X80 Y78 Z47
X80 Y90 Z40
X80 Y78 Z47

Como os produtos
realmente são:
Como a medi ção
os “enxerga”

X X

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Manole, 2008
1. Repetitividade

Faixa dentro da qual as indicações do processo de medição


são esperadas para um mesmo operador em condições
operacionais idênticas.

Repetitividade

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Manole, 2008
2. Reprodutibilidade

Faixa dentro da qual as indicações do processo de medição


são esperadas quando são envolvidos diferentes
operadores nas condições operacionais naturais do
processo de medição.

Operador 1

Operador 3 Operador 2

Reprodutibilidade

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Manole, 2008
Análise do Sistema de Medição (MSA)

➢ Estudo de R&R, método da média-amplitude


➢ Esse método utiliza a análise da capacidade do sistema de medição usando
a média amostral X e da amplitude amostral R
➢ Sua principal característica é possibilitar a separação dos componentes da
variabilidade observada do processo produtivo (ou variabilidade total) σT,
identificando a parcela proveniente do sistema de medição sigma σM,
separadamente daquela vinda do processo de fabricação σPF

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Análise do Sistema de Medição (MSA)

➢ Procedimento para estudo de R&R, método da média-amplitude


➢ 1. Selecione uma amostra representativa da variação do processo (peças
não sequenciais)
➢ 2. Selecione um operador “A” para executar uma medição de cada peça em
ordem aleatória
➢ 3. Registre o resultado de cada medição mantendo sigilo para o operador
sobre a identificação de cada peça
➢ 4. Selecione um segundo operador “B” e repita os passos 2 e 3, em ordem
aleatória diferente, registrando igualmente os resultados
➢ 5. Repita o passo 4 com um terceiro operador “C”
➢ 6. Repita todo o procedimento mais duas vezes para gerar três réplicas de
medição de cada peça, para cada operador

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Análise do Sistema de Medição (MSA)

➢ Etapas para estudo de R&R, método da média-amplitude


➢ 1. Calcule a média e a amplitude por peça

➢ 2. Calcule a média e a amplitude média por operador

➢ 3. Calcule a amplitude média entre os operadores


Nota: Equações ilustram a aplicação do
método para uma amostra j de 10 peças

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Análise do Sistema de Medição (MSA)

➢ Etapas para estudo de R&R, método da média-amplitude


➢ 4. Calcule a média para cada peça, considerando todas as réplicas dos três
operadores

➢ 5. Calcule a amplitude entre as médias por operador

➢ 6. Calcule a amplitude sobre todas as médias já calculadas

➢ 7. Calcule o componente de repetibilidade


Nota: Equações ilustram a aplicação do
método para uma amostra j de 10 peças

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Análise do Sistema de Medição (MSA)

➢ 8. Calcule o componente de reprodutibilidade

n = número de peças e r = número de repetições de medição por peça e por operador

➢ 9. Calcule a variação devida ao sistema de medição


2 2 2
𝜎𝑆𝑀 = 𝜎𝑟𝑒𝑝𝑒 + 𝜎𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜
➢ 10. Calcule a variação por peça

➢ 11. Calcule a variação total

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Análise do Sistema de Medição (MSA)

➢ Etapas para estudo de R&R, método da média-amplitude


➢ 12. Calcule as variações percentuais em relação à tolerância
6𝜎𝑟𝑒𝑝𝑟𝑜 6𝜎𝑃𝐹
%𝐴𝑉 = 100 [%] %𝑃𝑉 = 100 [%]
𝑇𝑜𝑙𝑒𝑟â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑇𝑜𝑙𝑒𝑟â𝑛𝑐𝑖𝑎

6𝜎𝑟𝑒𝑝𝑒 6𝜎𝑆𝑀
%𝐸𝑉 = 100 [%] %𝐺𝑅&𝑅 = 100 [%]
𝑇𝑜𝑙𝑒𝑟â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑇𝑜𝑙𝑒𝑟â𝑛𝑐𝑖𝑎

➢ 12. Analise o critério de classificação de desempenho

%GR&R Classificação
≤ 10% Sistema de medição adequado
10% < %GRR ≤ 30% Pode ser adequado dependendo da
aplicação, custo, manutenção, etc.
> 30% Sistema inadequado; precisa de
melhorias

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Exercícios
➢ Considere que três operadores (A, B e C) para realizar a medição
individualmente do comprimento de dez peças com tolerância de 2 mm
usando um paquímetro, três vezes cada (ver resultados abaixo). Monte uma
Tabela com os resultados (ver exemplo no próximo slide). Aplique o estudo
de R&R, método da média-amplitude e analise o critério de desempenho do
sistema de medição. Indique ações que devem ser tomadas para este caso.
➢ Coeficientes k1 = 0,5908; k2 = 0,5231; k3 = 0,3146

Metrologia para a qualidade por ABACKERLI, A. J., MIGUEL, P. A. C., PAPA, M. C. O., PEREIRA, P. H. Slide 24
Elsevier, 2015.
Referências

➢ ABACKERLI, A. J., MIGUEL, P. A. C., PAPA, M. C. O., PEREIRA, P. H.


Metrologia para a qualidade. 1 ed. São Paulo: Elsevier, 2015. ISBN-13: 978-
85-352-7942-9.
➢ AIAG. Measurement Systems Analysis MSA. Automotive industry action
group. 4. ed. June 2010.
➢ ALBERTAZZI, A.; Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial. Barueri:
Manole, 2008. ISBN:9788520421161.
➢ KALPAKJIAN, S.; SCHMID, S. R.: Manufacturing engineering and
technology. 6 ed. New York: Pearson/Prentice Hall, 2010.
➢ MCMAHON, C., BROWNE, J.; CADCAM - Principles, Practice and
Manufacturing Management, Addison Wesley, England, 1998.

Slide 25

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