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LONDRINA
Semiologia Urológica
Antonio Fernandes Neto
DOENTE CONHECIDO / CONSULTA DE ESPECIALIDADE / ODOR PROCESSO DIAGNÓSTICO
ATITUDE / DISCURSO / ACOMPANHANTE / VESTUÁRIO
DIAGNÓSTICO PRELIMINAR
INTERROGATÓRIO
GRANDES
EXAME FÍSICO
SÍNDROMES
ENTIDADE
PATOLÓGICA
TESTES SIMPLES
Micção assistida
Observar urina
SEMIOLOGIA CLÍNICA UROLÓGICA
- Exame da urina.
Anamnese
• Pacientes podem atribuir aos rins
sintomas que não decorrem de lesões
do sistema urinário.
• Dor lombar-osteomuscular
• Poliúria-por hiperglicemia
• Disúria- por vaginite
Anamnese
• Cada sintoma merece atenção especial.
Sintomas Comuns
Poliúria: aumento no volume urinário em 24 horas (superior
a 2500 ml por diurese osmótica ou incapacidade de
concentração urinária.
Polaciúria: aumento da freqüência no numero de micção,
com eliminação de pequena quantidade de urina
e sem aumento do volume urinário em 24 horas.
Oligúria: diminuição no volume urinário, volume menor ou
igual 500 ml/ dia ou 20 ml/hora.
Anúria: débito urinário inferior ou igual a 100 ml/ dia.
Urgência: necessidade súbita e imperiosa de urinar,podendo
mesmo haver esvaziamento involuntário da bexiga.
Anamnese
• Sintomas Comuns
Hesitação: Intervalo maior que o habitual para que ocorra o jato
urinário. Indica geralmente obstrução do trato de
saída da bexiga.
Disúria: micção associada a sensação de dor, queimor ou
desconforto.
Noctúria: é a necessidade de se levantar durante a noite para
esvaziar a bexiga, interrompendo assim o sono.
Nictúria: micção excessiva durante a noite (Ex.ICC).
Enurese: micção involuntária no período noturno.
Incontinência urinária: perda involuntária de urina em
virtude de lesão de esfíncter ou
doença neurológica.
Anamnese
• Sintomas Comuns
Retenção urinária:incapacidade de esvaziar a bexiga,
apesar de os rins estarem produzindo urina normalmente e o
individuo apresentar desejo de esvaziá-la.
• AGUDA OU CRÔNICA
• AGUDA:INDIVIDUO QUE NÃO TINHA ALTERAÇÃO
URINÁRIA, PASSA A APRESENTAR BEXIGA
DISTENDIDA, TENSA E DOLOROSA.
Sonda de Foley
Anamnese
• Incontinência Urinária
• Verdadeira ou Contínua
• Esforço
• Urgência
• Mista
Frequência
Nictúria
Urgência, imperiosidade
Urge-incontinência
Incontinência
Sensação de peso / dor supra púbica
Perguntas ???????
• “Tem alguma dificuldade para urinar?”
• “Com que freqüência o senhor urina?”
• “Qual o volume de urina em cada
micção?”
• “Sente alguma dor ou queimação?”
• “Tem dificuldade de chegar a tempo no
banheiro?”
Perguntas ???????
• Em mulheres tosses, espirros ou o riso
provocam alguma eliminação de urina
HEMATÚRIA
HEMOGLOBINÚRIA
URINA TURVA
cor URINA com mau cheiro
aspecto PNEUMATÚRIA
Urina
cheiro PIÚRIA
FECALÚRIA
QUILURIA
SEMIOLOGIA CLÍNICA UROLÓGICA
Prova dos 3 copos de Guyon
• HEMATÚRIA
• “Sinônimo de neoplasia até prova uretra prostática
em contrário”
• Dolorosa vs Indolor
• Macroscópica vs. Microscópica
bexiga ou aparelho urinário superior
• HEMATÚRIA
TOTAL-LESÕES RENAIS
iNICIAL-URETRA DISTAL E COLO VESICAL
TERMINAL-LESÕES DO TRIGONO VESICAL
colo vesical
• DOR LOMBAR
• CÓLICA RENAL
• DOR VESICAL
• ESTRANGÚRIA
• DOR PERINEAL
DOR LOMBAR
• PARÊNQUIMA RENAL INSENSIVEL
• DISTENSÃO DA CAPSULA-DOR LOMBAR E
NO FLANCO(SENS.PROFUNDA,PESADA,
INTENSIDADE VARIAVEL, FIXA E
PERSISTENTE)
• PIORA COM A POSIÇÃO ERETA E SE
AGRAVA AO FIM DO DIA
• HIDRONEFROSE-RINS POLICISTICOS
• PIELONEFRITE AGUDA
CÓLICA RENAL
• Tipo especial de dor
decorrente de obstrução
do tracto urinário alto,com
dilatação súbita da pelve
renal ou do ureter, que se
acompanha de contrações
da musculatura lisa destas
estruturas.
DOR RENAL E PIELO-URETÉRICA
• ÂNGULO COSTOVERTEBRAL
• TESTICULO/PENIS-GRANDE LÁBIO
DOR RENAL E PIELO-URETÉRICA
• Dor
Quadro Clínico – Sintomas
- Moderada a intensa
- Paroxismos que coincidem com os espasmos ureterais
- 20-60 min
• Sítios de obstrução
- Pelve renal ou ureter superior (flanco)
- Ureter baixo (irradiação para testículo ou grande lábio)
- Bexiga ou uretra (disúria e urgência)
• Obs.: cálculos que não migram, não apresentam dor com localização
precisa
DOR RENAL E PIELO-URETÉRICA
Quadro Clínico – Sinais
• Ansioso e inquieto
• Sinal de Giordano
– Percussão do punho lombar
• Geralmente, distensão abdominal
• - Taquicardia
• - Palidez
• - Sudorese
DOR RENAL E PIELO-URETÉRICA
DOR HIPOGÁSTRICA OU VESICAL
EDEMA
• EDEMA DA GLOMERULONEFRITE:
GENERALIZADO, MAIS INTENSO PERIORBITÁRIO
PELA MANHÃ-FINAL DO DIA EM MEMBROS
INFERIORES.
• EDEMA DA SINDROME NEFRÓTICA É MAIS
INTENSO QUE O DA GNDA.
FEBRE
• PROCESSOS INFECCIOSOS URINARIOS
Semiologia do Abdome
Divisão do Abdome
Parede Anterior
• 1- região inguinal direita
• 2- flanco direito
• 3- hipocôndrio direito
• 4- epigástrio
• 5- hipocôndrio esquerdo
• 6- flanco esquerdo
• 7- região inguinal
esquerda
• 8- hipogástrio
• 9- mesogástrio (umbilical)
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Semiologia do Abdome
Divisão do Abdome
Parede Posterior
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Exame Físico do Abdome
• Forma e Volume
• Abaulamentos Localizados
• Distribuição de Pelos
• Características da Pele
• Circulação Venosa Colateral
• Contrações Visíveis de Vísceras Ocas
EXAME FÍSICO
Inspeção
Atípico
Globoso
Escavado
Ventre de Batráquio
Em Avental
EXAME FÍSICO
• Globoso
-Côncavo
-Em grau moderado/normal em
pessoas jovens e magras
-Caquexia
-Síndromes Consuptivas
EXAME FÍSICO
• Em Avental
- Abdome volumoso
- Prega que pode chegar
aos órgãos genitais
- Pós grandes emagrecimentos
EXAME FÍSICO
• Ventre de Batráquio
• Cicatrizes Cirúrgicas
Mediana
Kocher
Paramediana
Mac Burney
Pfanenstiel
EXAME FÍSICO
• Estrias
- Rotura de fibras elásticas da Derme
- Gravídicas / Obesidade / Ascite
Inicialmente: coloração rósea
Posteriormente: coloração branca
EXAME FÍSICO
• Manchas
Sinal de Cullen – Equimoses periumbilical
Sinal de Grey-Turner – Equimoses em Flancos
Método de Israel
EXAME FÍSICO
Palpação Rins
• PROCESSO DO POLEGAR DE GLENARD
• Em decúbito dorsal e abdome relaxado
• Médico examinador do mesmo lado do rim que se quer examinar
• A mão de nome contrário ao rim que se quer palpar é colocada no
ângulo costolombar fazendo pressão de trás para diante. O polegar na
parede anterior do abdome e abaixo do rebordo costal permanece livre
para os movimentos necessários.
• A outra mão fica espalmada sobre a parede anterior do abdome logo
abaixo do rebordo costal na altura da borda externa do músculo reto
anterior e terá a função de deprimir a parede anterior do abdome
durante as expirações de modo a opor-se à mobilidade renal para dentro
e torná-lo mais acessível aos dedos colocados na região lombar.
• Em seguida o paciente fará movimentos respiratórios amplos e se
tentará pinçar o rim. A mão abdominal deve exercer compressão e é a
tentativa de captura do rim se a mobilidade for grande. Se a mobilidade
for pequena, a pressão dos dedos que fazem o pinçamento empurrará o
rim para sua loja, tentando nos dar as características palpatórias da
sensibilidade, consistência, tamanho e superfície renal.
EXAME FÍSICO
Palpação Rins
EXAME FÍSICO
Palpação Rins
• PROCESSO DE ISRAEL
• Em decúbito lateral oposto ao rim que se quer
examinar, uma das pernas em flexão e a de
contato com o leito em extensão ( com um
coxim para apoio). O examinador fica do lado
que se vai palpar, colocando uma das mãos
no ângulo costo-lombar fazendo pressão para
frente e a outra mão, espalmada, no abdome
como no processo de Glenard. Tem a
vantagem de se deslocar o rim mais para
baixo e para dentro, afastando-o das outras
estruturas.
EXAME FÍSICO
Palpação Rins
EXAME FÍSICO
Palpação Rins
• PROCESSO DE GOELET
• Palpação em posição ortostática (o rim se
torna mais acessível)
• Em pé com o tronco encostado na parede e o
joelho do lado do rim que se quer examinar
apoiado no assento de uma cadeira, de forma
a ter a perna fletida e a musculatura relaxada.
O médico fica sentado do lado que se quer
examinar colocando as mãos como no
processo de Troussot, palpado no final das
inspirações profundas.
EXAME FÍSICO
Palpação Rins
EXAME FÍSICO
Palpação Rins
• PROCESSO DE LEPOUTRE
• Em pé com o troco fletido, os membros
inferiores em extensão e apoiando as mãos
espalmadas sobre o encosto de uma cadeira a
fim de relaxar a musculatura.
• O médico sentado do mesmo lado que se quer
examinar e uma das mãos é colocada no
dorso com o polegar comprimindo o espaço
costo-ilíaco de modo a dar apoio a outra mão
que irá palpar. Esta, espalmada sobre o
hipocôndrio e flano logo abaixo da reborda
costal.
EXAME FÍSICO
Ausculta
• Pesquisa de Sopros
- Estenose / Aneurismas:
Aorta abdominal
Artérias Renais
Artérias Ilíacas
EXAME FÍSICO
Ureteres
• Toque bimanual
Cálculo de bexiga
tumor de bexiga
EXAME FÍSICO
Bexiga Homem
• Palpação
Mais de 150 ml
• Toque bimanual
Cálculo de bexiga
tumor de bexiga
EXAME FÍSICO
Bexiga Homem
• Toque bimanual
Tumor de bexiga
EXAME FÍSICO
Bexiga Homem
• Toque bimanual
Cálculo de bexiga
EXAME FÍSICO
Pênis
Inspeção e palpação;
áreas endurecidas -processos
inflamatórios
Placas fibrosa endurecidas no
trajeto do corpo cavernoso:
Doença de Peyronie
EXAME FÍSICO
Pênis
Prepúcio redundante
EXAME FÍSICO
Pênis
Fimose
EXAME FÍSICO
Pênis
Fimose-Cirurgia
EXAME FÍSICO
Pênis
Pênis normal
Postectomia
Uretrite gonocócica
Clamídea
CORRIMENTO URETRAL
EXAME FÍSICO
Pênis
Fimose e parafimose
EXAME FÍSICO
Pênis
Tumor de pênis
EXAME FÍSICO
Pênis
CURVATURAS PENEANAS
EXAME FÍSICO
Pênis
Peyronie
CURVATURAS PENEANAS
EXAME FÍSICO
Pênis
Peyronie
CURVATURAS PENEANAS
EXAME FÍSICO
Pênis
Peyronie
CURVATURAS PENEANAS
EXAME FÍSICO
Pênis
Peyronie
CURVATURAS PENEANAS
EXAME FÍSICO
Pênis
Hipospádia
EXAME FÍSICO
Pênis
EPISPÁDIAS
EXAME FÍSICO
Pênis
Extrofia de bexiga
EXAME FÍSICO
Pênis
sífilis
sífilis
DSTs
Herpes genital
EXAME FÍSICO
Pênis
cancróide
LGV
DSTs
EXAME FÍSICO
Pênis
HPV
Priapismo
EXAME FÍSICO
Pênis
Incontinência urinária
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal
Transiluminação
Hidrocele
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal
Hidrocele
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal
•
Hidrocele
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal
Varicocele
Varicocele
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal
Hematocele
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal - testículos
Palpação testicular
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal - testículos
Orquidômetro de Prader
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal - testículos
Abscesso Fournier
escrotal
Tumor de Tumor de
testículo
Aumento bolsatestículo
escrotal
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal - testículos
Tumor de testículo
Fournier
Torção de cordão
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal - testículos
Torção de cordão
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal - testículos
Torção de cordão
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal - testículos
Orquipididimite
Sinal Prehn: melhora a dor com elevação do testículo
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal - testículos
Criptorquidia
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal - epidídimos
•Palpação
•Localização
•Infecção
- Tuberculose
- Epididimite aguda
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal - epidídimos
Cisto de epidídimo
EXAME FÍSICO
Bolsa escrotal – ductos deferentes e cordão
espermático
•Palpação
•Localização
•Agenesia
Infertilidade
•Infecção
Tuberculose
Contas de rosário
•Neoplasia
Tumor para testicular
EXAME FÍSICO
Região inguinal
•Inspeção
•Palpação
•Hérnias
•Neoplasias
Pênis
•Infecções
Dst gânglios
EXAME FÍSICO
Região inguinal
EXAME FÍSICO
Região inguinal
Hérnia Inguinal
EXAME FÍSICO
Região inguinal
Hérnia Inguinal
EXAME FÍSICO
Região inguinal
Hérnia Inguinal
EXAME FÍSICO
Exame retal
•Inspeção perineal
•]Anus
Tônus esfincteriano
•Reto
Dor
Sangramento
Tumor
Fístulas
EXAME FÍSICO
Exame retal
•Posição
Em pé
Genupeitoral
Decúbito dorsal
Decúbito lateral
•Uso de luvas e vaselina
EXAME FÍSICO
Exame retal - próstata
Próstata
Tamanho
Formato
Consistência
Superfície
Contornos
Sulcos
Mobilidade
Dor
Temperatura
Presença de nódulos
Presença de sulco mediano
EXAME FÍSICO
Exame retal – próstata
Importância do toque
PROBABILIDADE
4 e 10 ng/ml
Nódulo - PROBABILIDADE
Probabilidade
de CaP de 33% CaP DE 15 a 20%
EXAME FÍSICO
Vesícula seminal
•Geralmente impalpáveis
•Se palpáveis:
Câncer de próstata
Infecção
Tuberculose
Esquistossomose
EXAME FÍSICO
Ambigüidade sexual
RN
Fístula vésico-vaginal
EXAME FÍSICO
Ginecológico
Cistoscópio rígido
Cistoscópio flexível
Endoscopia urológica
Cistoscopia
Forma como deve ser feita:
Anti-sepsia e anestesia local
Endoscopia urológica
Cistoscopia
Indicações:
• Diagnóstico e avaliação de enfermidades
do trato urinário baixo.
• Investigar a presença de câncer da bexiga
e da uretra.
• Avaliação da próstata.
• Ajudar a determinar a causa da dor ao
urinar.
• Diagnóstico de infecções recorrentes da
bexiga.
Endoscopia urológica
Cistoscopia
Bexiga normal
Paredes lisas sem
trabeculações, com forma
tamanho e posição normal.
Sem divertículos,
tumorações, cálculos ou
trigonites.
Endoscopia urológica
Cistoscopia: cálculos
Endoscopia urológica
Cistoscopia: tumor de bexiga
Endoscopia urológica
Cistoscopia: tumor de bexiga
URETEROSCOPIA
• Indicações: diagnóstica e terapêutica
Permite visualização e
tratamento de tumores,
cálculos, e investigação
diagnóstica de
hematúria a esclarecer.
URETEROSCOPIA
Rígido Flexível
Nefroscopia
• Nefroscopia
Técnica invasiva eu permite a visualização do interior do
rim com nefrocópio que é introduzido por via percutânea
Nefroscopia