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ADSORÇÃO
EXEMPLO 1
Um efluente industrial fenólico tendo COT igual a 200 mg/L deve ser tratado por uma
coluna de adsorção de carvão ativado para uma vazão de 40.000 gal/dia, e concentração do efluente
permissível, Ca, igual a 10 mg/L como COT. Uma curva de ruptura, mostrada na figura abaixo, foi
obtida de uma coluna experimental operada a 1,67 VL/h. Outros dados relativos a coluna piloto são:
diâmetro interno igual a 3,75 polegadas; comprimento igual a 41 in; massa de carvão igual a 6.564
lb; vazão líquida de 12,39 L/h, a vazão líquida por unidade é igual a 0,486 l/s m 2, e a densidade do
carvão empacotado é de 25 lb/ft3 (400 kg/m3). Usando a aproximação de escala para o projeto,
determine:
1. O volume de leito de projeto, em ft3 e m3;
2. A massa de carvão necessária, em lb e kg;
3. O tempo de quebra, tQ, em horas e em dias,
4
x=V
m = k 1 C0 / Q
b = k1 q0 m / Q
A coluna de laboratório ou em escala piloto usada para obter a curva de ruptura para a
aproximação cinética de projeto deve ser operada aproximadamente na mesma vazão em termos de
volumes de leito por hora (VL/h) que na coluna de projeto. Uma vantagem da aproximação cinética
é que o volume de quebra, V, pode ser selecionado no projeto de uma coluna.
EXEMPLO 2
Considere o mesmo efluente industrial fenólico do Exemplo 1 bem como a curva de ruptura
obtida. A coluna de projeto deve ter uma vazão líquida igual a 2,04 L/s m2 e um volume de ruptura
admissível de 280.000 gal (1060 m3). Usando o método da aproximação cinética para o projeto,
determine:
1. A constante da taxa para o projeto, k1
2. A concentração máxima de soluto adsorvido na fase sólida, q0
3. A quantidade de carvão necessária para a coluna de projeto
4. O diâmetro e a altura da coluna de projeto se os diâmetros estão em incrementos de 6 in
5. A quantidade de carvão necessária para 1000 gal de resíduo tratado.
Dos testes de ruptura em escala piloto obteve-se a seguinte equação da reta:
y = 15,8 + 0,0064 x
CONSIDERAÇÕES GEOMÉTRICAS
Para uma coluna de leito fixo é desejável ter uma razão altura versus diâmetro grande,
porque a porcentagem de utilização da capacidade máxima de adsorvente aumenta com esta razão.
Geralmente, Z/D é de 3:1 a 5:1, e a carga líquida de 4 a 10 gpm/ft2 (2,7 a 6,8 L/s m2).
Na maioria dos casos, é mais vantajoso empregar duas ou mais colunas de leito fixo
menores operando em série do que uma grande coluna contendo a mesma quantidade de adsorvente.
A coluna de adsorção do exemplo 2 continha 3430 lb (1550 kg) de carvão e possuía 3,50 ft
(1,04 m)de diâmetro e 14,3 ft (4,6 m) de altura. A vazão era de 40.000 gal/dia (150 m 3/dia), e a
concentração admitida no ponto de quebra era Ca = 5%C0 ou 0,01g/L. Determine a altura da zona de
adsorção, ZS, usando os métodos de aproximação de escala e cinético, para ambos os sistemas de
unidade.
1. MODELO MATEMÁTICO
O projeto de um sistema de coluna com carvão ativado depende de dados da capacidade do
carvão ativado frente à molécula problema e das condições de escoamento do fluido no leito de
carvão.
Para obter essas duas informações torna indispensável um rápido ensaio em escala de
laboratório.
O melhor modelo de determinação da capacidade de adsorção do carvão ativado é o da
isoterma de Freundlich:
x
=k C 1 n
m
Sendo
m = massa de carvão ativado consumido
x = massa do composto orgânico adsorvido
k = capacidade específica de adsorção do carvão
n = constante de performance
C = concentração do composto orgânico em equilíbrio
2. FLUXOGRAMA DO PROCESSO
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3.3 Estimativas
a) consumo de carvão ativado (CCA) no tempo to:
Q t o Ci - C f
CCA = , em kg
k 10 3
L v 2 ρar 1 - ε µ L v (1 - ε ) 2 (1 - ε ) (1 - ε ) L v 2 ρar
∆P =1,75 +150 ou ∆P = 1,75 + 150
gc ε g c d 2p ε 3 Re g ε 3 dp
(1)
Sendo,
ρar v d p
Re = número de Reynolds =
µ
ρp
ε = porosidade do leito = 1 -
ρleito