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ADSORÇÃO

1. COLUNAS DE ADSORÇÃO DE LEITO FIXO

A adsorção usando um adsorvente granular pode ser realizada em colunas operando em


batelada ou em operações de leito fluidizado. Os sistemas de contato mais comuns são leitos fixos
ou leitos móveis em contracorrente devido aos custos menores e à alta utilização da capacidade de
adsorção do adsorvente. Os leitos fixos podem empregar fluxo ascendente ou descendente;
entretanto, o fluxo descendente é mais popular uma vez que o leito de adsorvente pode também
servir como um filtro para sólidos suspensos além do efeito de adsorção das substâncias orgânicas.
As operações com escoamento em contracorrente das fases são dispendiosas por causa da
necessidade de movimentar continuamente o sólido, o que acaba causando muita corrosão do
equipamento, quebra das partículas e produção de finos. Por isso, o uso de leitos fixos continua
encontrando boa aceitação, apesar do regime transiente que caracteriza a operação e da necessidade
de duplicação do equipamento a fim de permitir a regeneração de um leito enquanto o outro está em
uso.
Considere um solução líquida ou gasosa de concentração c0 atravessando continuamente em
fluxo descendente um leito poroso adsorvente inicialmente isento de adsorbato (soluto), conforme
mostrado na figura 1. Ao penetrar no leito, o soluto é adsorvido rapidamente e, muito antes de sair,
todo o soluto já terá sido removido pelo adsorvente que se encontra mais abaixo. A solução sairá do
leito sem soluto. O gráfico da parte inferior da figura 1 indica a variação da concentração c de saída
em cada instante durante a operação, com a quantidade m de efluente recolhido até aquele instante.
A figura 1 mostra a situação do leito quatro instantes durante a operação.
As primeiras porções de efluente têm concentração de soluto igual a zero. No instante θ 1 a
parte superior do leito já se encontra saturada e o restante está adsorvendo soluto, porém, não há
mais adsorvente puro no leito. Assim sendo, a concentração c1 de saída, apesar de ser muito menor
do que a de entrada, já não é mais igual a zero. A maior parte da adsorção tem lugar numa camada
relativamente pouco espessa de leito, chamada zona de adsorção e na qual a concentração da
solução decresce rapidamente desde praticamente c0 até um valor bem próximo de c1. À medida que
a solução continua atravessando o leito, a zona de adsorção vai descendo como uma verdadeira
onda que se propaga com velocidade muito inferior à velocidade superficial da solução através do
leito. No instante θ 2 a concentração c2 de saída ainda é bastante pequena e mais da metade do leito
já se encontra saturada. No instante θ Q a zona de adsorção atinge o fundo do leito e a concentração
de saída cQ já tem valor apreciável. Esse instante será caracterizado como ponto de quebra. Daí em
diante a concentração de saída aumenta rapidamente até que, no instante θ R, a solução sai com
uma concentração praticamente igual à de entrada. A parte da curva de adsorção entre os instante
θ Q e θ R constitui a curva de ruptura. Se a solução continuar passando pelo leito após o instante
θ R haverá pouca adsorção adicional, uma vez que o leito já está praticamente em equilíbrio com a
solução alimentada.
As curvas de ruptura representam o intervalo de tempo necessário para a saturação do leito.
Através delas pode-se analisar a eficiência de separação (capacidade de adsorção) do adsorvente.
Diversos fatores contribuem para determinar a forma da curva de ruptura: a natureza do
soluto e do adsorvente, entalpia de adsorção, vazão e concentração da solução alimentada e
profundidade do leito. Há curvas muito inclinadas e com pontos de quebra bem definidos, porém,
outras são relativamente pouco inclinadas. O projeto de um adsorvedor de leito fixo requer a
determinação prévia da curva de ruptura em condições que se aproximem, na medida do possível,
das condições reais de operação.
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Figura 1. Curva de ruptura para um adsorvedor de leito fixo.

Pela Figura 2 observa-se que a concentração Ca no ponto de quebra ou ponto de


“breakthrough” é considerada como sendo 5% de C0 (Ca=0,05C0). Esta concentração não tem que
ser necessariamente este valor, muito embora ele seja normalmente utilizado. Já a exaustão é
considerada ocorrer em 95% de C0. Para o caso de uma curva de ruptura simétrica (que é o caso
típico), foi demonstrado que o comprimento da zona de adsorção, Zs, está relacionado com a altura
da coluna, Z, e com os volumes VB e VT por
 VZ 
ZS =Z   (4)
VT - 0,5V Z 
sendo VZ = VT – VB
A área acima da curva de ruptura representa a massa ou quantidade de soluto adsorvida pela
coluna e é igual a ∫ (C0 – C) dV, desde V = 0 até V = volume alimentado permissível sob
consideração.
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2. MÉTODOS DE CÁLCULO DE COLUNAS DE ADSORÇÃO EM LEITO FIXO

2.1 MÉTODO DA APROXIMAÇÃO DE ESCALA


Fornwalt e Hutchins desenvolveram um método para o projeto de colunas de adsorção de
carvão. A principal informação experimental necessária é uma curva de ruptura de uma coluna
teste, tanto de laboratório como de planta piloto, que tenha sido operada com a mesma vazão em
termos de volume de leito por unidade de tempo, Qb, da coluna a ser projetada. Uma vez que o
tempo de contato, tc, é igual a ε /Qb onde ε é a porosidade, a coluna de projeto terá o mesmo
tempo de contato que o da coluna teste. Se os tempos de contato são os mesmos, então, assume-se
que o volume de solução a ser tratado por unidade de massa de adsorvente, ŴB, para um dado ponto
de quebra na coluna teste será o mesmo para a coluna projetada. Antes que um teste da curva de
ruptura seja executado, deve-se selecionar uma vazão satisfatória, Qb. Esta pode ser estimada de
cálculos usando informação como o volume de quebra necessário, a concentração de soluto, a
concentração máxima da fase sólida e outros dados pertinentes. Em geral, o valor de Qb fica entre
0,2 e 3,0 volumes de leito por hora.
O volume de leito da coluna de projeto é dado por
VL = Q / Qb (8)
onde Q é a vazão de projeto. A massa ou peso de adsorvente, m, para a coluna de projeto é
determinada de
m = VL ρ s (9)
onde rs é a densidade aparente do adsorvente. Da curva de ruptura para a coluna teste, o volume de
quebra, VB, é determinado para uma concentração de soluto no efluente permissível, Ca. O volume
líquido tratado por unidade de massa de adsorvente, ŴB, é então determinado por
ŴB = VB / m (10)
onde m é a massa de adsorvente na coluna teste. A massa de adsorvente exaurida por hora, mt, para
a coluna de projeto é calculada de
mt = Q/ ŴB (11)
onde Q é a vazão de projeto. O tempo de ruptura, tQ, é
tQ = m / mt (12)
onde m é a massa de adsorvente na coluna de projeto. O volume de quebra calculado, VB, para a
concentração Ca, para a coluna de projeto é
VB = Q . tQ (13)
Se o tempo de quebra, tQ, da equação (12) ou o volume de quebra, VB, da equação (13) não
são aceitáveis, uma outra vazão, Qb, deve ser determinada dos dados de quebra disponíveis para dar
o tempo ou volume necessários. O teste em escala de laboratório ou em planta piloto deve ser
repetido usando o novo valor de Qb. Então, os cálculos usando as equações (8) a (13) deve ser
repetido. Geralmente, um teste é adequado, embora em alguns casos dois testes devem ser feitos. As
vantagens principais deste tipo de procedimento são sua simplicidade e poucos dados experimentais
relativamente necessários.

EXEMPLO 1
Um efluente industrial fenólico tendo COT igual a 200 mg/L deve ser tratado por uma
coluna de adsorção de carvão ativado para uma vazão de 40.000 gal/dia, e concentração do efluente
permissível, Ca, igual a 10 mg/L como COT. Uma curva de ruptura, mostrada na figura abaixo, foi
obtida de uma coluna experimental operada a 1,67 VL/h. Outros dados relativos a coluna piloto são:
diâmetro interno igual a 3,75 polegadas; comprimento igual a 41 in; massa de carvão igual a 6.564
lb; vazão líquida de 12,39 L/h, a vazão líquida por unidade é igual a 0,486 l/s m 2, e a densidade do
carvão empacotado é de 25 lb/ft3 (400 kg/m3). Usando a aproximação de escala para o projeto,
determine:
1. O volume de leito de projeto, em ft3 e m3;
2. A massa de carvão necessária, em lb e kg;
3. O tempo de quebra, tQ, em horas e em dias,
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4. O volume de quebra, VB, em galões e em m3.

Se o procedimento de projeto não dá as condições de quebra necessárias, mas fornece um


tempo ou volume de quebra próximo do exigido, o volume da coluna de projeto pode ser calculado
de um rearranjo da equação (10), que é m = VB/ŴB. O termo ŴB é o volume tratado por unidade de
peso de carvão no teste de quebra. Se, entretanto, o procedimento de projeto dá um tempo ou
volume de quebra que difere apreciavelmente daquele exigido, então um outro teste deve ser
executado. Usando os dados do primeiro teste, é possível estimar a vazão, Qb, em VL/h para ser
usado no segundo teste.

2.2 MÉTODO DA APROXIMAÇÃO CINÉTICA


Este método utiliza uma equação cinética, sendo que a principal informação experimental
necessária é uma curva de ruptura de uma coluna teste, ou de laboratório ou em escala piloto.
A expressão para uma coluna de adsorção é a seguinte:
C 1
≅ k1 (14)
C0 (q 0 m - C 0 V)
1 +e Q
onde
C = concentração do soluto no efluente de saída
C0 = concentração inicial do soluto
k1 = constante da taxa
q0 = concentração máxima de soluto adsorvido na fase sólida, g/g
m = massa de adsorvente
V = volume de quebra
Q = vazão

Rearranjando a equação (14), tem-se:


k1
(q 0 m - C 0 V) C0
1+e Q = (15)
C

Aplicando o logaritmo natural em ambos os lados da equação (15), obtém-se


C0 k q m k1 C0 V
ln( - 1) = 1 0 - (16)
C Q Q
Observando-se a equação (16) pode-se verificar que ela representa uma equação da reta do
tipo y = b + mx. Os termos são:
y = ln(C0/C – 1)
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x=V
m = k 1 C0 / Q
b = k1 q0 m / Q

A coluna de laboratório ou em escala piloto usada para obter a curva de ruptura para a
aproximação cinética de projeto deve ser operada aproximadamente na mesma vazão em termos de
volumes de leito por hora (VL/h) que na coluna de projeto. Uma vantagem da aproximação cinética
é que o volume de quebra, V, pode ser selecionado no projeto de uma coluna.

EXEMPLO 2
Considere o mesmo efluente industrial fenólico do Exemplo 1 bem como a curva de ruptura
obtida. A coluna de projeto deve ter uma vazão líquida igual a 2,04 L/s m2 e um volume de ruptura
admissível de 280.000 gal (1060 m3). Usando o método da aproximação cinética para o projeto,
determine:
1. A constante da taxa para o projeto, k1
2. A concentração máxima de soluto adsorvido na fase sólida, q0
3. A quantidade de carvão necessária para a coluna de projeto
4. O diâmetro e a altura da coluna de projeto se os diâmetros estão em incrementos de 6 in
5. A quantidade de carvão necessária para 1000 gal de resíduo tratado.
Dos testes de ruptura em escala piloto obteve-se a seguinte equação da reta:
y = 15,8 + 0,0064 x

CONSIDERAÇÕES GEOMÉTRICAS
Para uma coluna de leito fixo é desejável ter uma razão altura versus diâmetro grande,
porque a porcentagem de utilização da capacidade máxima de adsorvente aumenta com esta razão.
Geralmente, Z/D é de 3:1 a 5:1, e a carga líquida de 4 a 10 gpm/ft2 (2,7 a 6,8 L/s m2).
Na maioria dos casos, é mais vantajoso empregar duas ou mais colunas de leito fixo
menores operando em série do que uma grande coluna contendo a mesma quantidade de adsorvente.

EXEMPLO 3: Cálculo da Altura da Zona de Adsorção, ZS

A coluna de adsorção do exemplo 2 continha 3430 lb (1550 kg) de carvão e possuía 3,50 ft
(1,04 m)de diâmetro e 14,3 ft (4,6 m) de altura. A vazão era de 40.000 gal/dia (150 m 3/dia), e a
concentração admitida no ponto de quebra era Ca = 5%C0 ou 0,01g/L. Determine a altura da zona de
adsorção, ZS, usando os métodos de aproximação de escala e cinético, para ambos os sistemas de
unidade.

ADSORÇÃO COM CARVÃO ATIVADO


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O sistema carvão ativado para o controle da poluição de águas residuárias é extremamente


eficiente, podendo chegar até 100% de remoção de carga poluente de águas residuárias e de gases
poluídos. Entretanto, este sistema apresenta limitações na sua aplicação, com as seguintes
exigências para as condições operacionais:
 O pH da água residuária deve ser, de preferência, levemente ácido.
 A temperatura de operação é ambiente.
 O poluente deve ser facilmente adsorvido pelo carvão ativo.
 Para águas residuárias com vazão e DQO acima de 20m 3/h e 0,30kg DQO/h
respectivamente, tornam este processo inviável pelo custo de implantação e de
funcionamento.
 O fluido poluído deve estar isento de sólidos, sais dissolvidos e óleos. Estes produtos
obstruem os poros do carvão.
 O carvão saturado com o poluente deve ser regenerado a temperatura mínima de 900°C em
instalação apropriada e independente da unidade de tratamento do fluido poluído.
 O processo necessita de controle químico. Isto implica em método específico de análise
química do teor de poluente na entrada e saída do sistema.
 O carvão ativado no processo é necessariamente granulado.
100 g de carvão ativado de alta eficiência frente a um orgânico de fácil adsorção, consegue, no
máximo, reter 30g de orgânico.
Utilizar carvão ativado no controle da poluição leva ao problema: Como utilizar a teoria
para projetar uma unidade de CA, considerando que:
a) Na água residuária gases poluídos estão presentes (mais de um orgânico)
b) Cada molécula orgânica tem um comportamento específico frente ao CA
c) A lei fixa padrão muito baixo. Ex.: Fenol = máximo de 0,5 mg/L
d) Em qualquer processo químico, físico e biológico, sempre ocorrem variabilidades.

1. MODELO MATEMÁTICO
O projeto de um sistema de coluna com carvão ativado depende de dados da capacidade do
carvão ativado frente à molécula problema e das condições de escoamento do fluido no leito de
carvão.
Para obter essas duas informações torna indispensável um rápido ensaio em escala de
laboratório.
O melhor modelo de determinação da capacidade de adsorção do carvão ativado é o da
isoterma de Freundlich:
x
=k C 1 n

m
Sendo
m = massa de carvão ativado consumido
x = massa do composto orgânico adsorvido
k = capacidade específica de adsorção do carvão
n = constante de performance
C = concentração do composto orgânico em equilíbrio

2. FLUXOGRAMA DO PROCESSO
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3. ESTIMATIVAS DE UMA COLUNA DE CARVÃO ATIVADO

3.1 Dados de Projeto


Q = vazão da água residuária a ser tratada, em m³/h
Ci = concentração inicial do poluente, em mg/L
Cf = concentração final do poluente previsto na Lei, em mg/L
to = tempo de funcionamento da coluna entre duas trocas de carvão, em horas
f = relação altura/diâmetro na coluna de carvão = 2
ρ = massa específica do carvão ativado, em kg/m³

3.2 Dados Coletados no Ensaio Piloto


k = capacidade de adsorção, em kg de poluente / kg de carvão ativado gasto (máxima capacidade =
30% do seu peso)
Ch = carga hidráulica, em m³/m².h

3.3 Estimativas
a) consumo de carvão ativado (CCA) no tempo to:
Q t o  Ci - C f 
CCA =   , em kg
k  10 3 

b) volume da coluna ocupado pelo carvão ativado (VCA):


VCA = CCA/ρ , em m³

c) área da seção transversal da coluna (A):


Q
A= , em m²
Ch
d) diâmetro da coluna (D):
D =1,1283 A , em m
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e) altura da coluna com carvão ativado (HCA):


HCA = 2D, em m

f) correção do tempo entre duas trocas de carvão ativado, tc:


ρk
2 3
Q 
t c = 2256,6   , em horas
 Ch  Q ( C i - C f )

3.4 Perda de Carga no Leito de Carvão Ativado


A mesma perda de carga no leito de carvão pode ser determinada com base nos dados
coletados no ensaio piloto, desde que a granulometria do carvão ativado utilizado no ensaio seja a
mesma do carvão utilizado na escala industrial.
H v d 
∆Pi = 0,9991x10 - 4 ∆Pe  i i e 
 H e ve d i 
Sendo
∆ Pi = perda de carga no leito de carvão na escala industrial, em kg/cm²
∆ Pe = perda de carga no leito de carvão na escala piloto, em mmCA
Hi = altura do leito de carvão na escala industrial, em m
He = altura do leito de carvão na escala piloto, em m
vi = velocidade da água no leito industrial, em m/h
ve = velocidade da água no leito piloto, em m/h
di = diâmetro da coluna na escala industrial, em m
de = diâmetro da coluna na escala piloto, em m

3.5 Comparação qualitativa da adsorção do carvão ativado por produtos químicos


Facilmente adsorvido Razoavelmente adsorvido Dificilmente adsorvido
Ácidos orgânicos Acetona Acetaldeído
Cloroaromáticos Ácido fórmico Gás sulfuroso
Nitrila Éter Aminas
Acrilato Sulfeto de carbono Amoníaco
Álcool Sais de metais pesados Butano
Fenóis Cloro Buteno
Pesticidas Gás sulfídrico Butino
Ésteres Acroleína Propano
Corantes orgânicos Óxido de etileno Ácidos inorgânicos (vapores)
Cetonas Ácido cianídrico Aldeído fórmico

3.6 Projeto de Leito Fixo Horizontal


A profundidade (L) de um equipamento de leito fixo de carvão ativado é geralmente
escolhida bem pequena para reduzir a perda de carga do gás ao atravessar o leito. Valores entre 30
cm e 1,0 m são comuns. A área do leito é determinada pela vazão, e a velocidade superficial do gás
é mantida entre 0,1 m/s e 0,5 m/s. A temperatura de adsorção não deve ser elevada. Por isso, a
adsorção de gases quentes deve ser precedida de um resfriamento abaixo de 40oC. Deve-se,
também, filtrar o gás se houver partículas sólidas ou gotículas arrastadas, a fim de evitar o
entupimento do leito.
A perda de carga do fluido através do leito pode ser calculada pelas equações de Leva,
Carman-Kozeny ou Ergun:
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L v 2 ρar 1 - ε µ L v (1 - ε ) 2  (1 - ε )  (1 - ε ) L v 2 ρar 
∆P =1,75 +150 ou ∆P = 1,75 + 150  
gc ε g c d 2p ε 3  Re  g ε 3 dp 
(1)
Sendo,
ρar v d p
Re = número de Reynolds =
µ
ρp
ε = porosidade do leito = 1 -
ρleito

Um fornecedor de carvões ativos nacionais apresenta equações simplificadas para


estimativas de perda de carga de ar escoando através de três tipos de carvões para adsorção de
gases. São denominados Carvões Carbomafra GC, com números que indicam a faixa
granulométrica (mesh Tyler). Adaptadas para as nossas unidades, estas expressões são como segue:
GC # 6 x 10 ∆ P = 2500 v1,38 L (2)
GC # 6 x 8 ∆ P = 1830 v L
1,42
(3)
GC # 3 x 6 ∆ P = 1060 v L
1,56
(4)
Onde
∆ P = perda de carga (mmCA)
L = profundidade do leito (m)
v = velocidade superficial do ar (m/s)

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