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Modelo Estrategico Financeiro Baseado Va Teoria Dos Jogos e No Equilibrio de Nash
Modelo Estrategico Financeiro Baseado Va Teoria Dos Jogos e No Equilibrio de Nash
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
ARTIGO CIENTÍFICO
GOIÂNIA, GO
2009
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COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
GOIÂNIA, GO
2009
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LISTAS DE FIGURAS.
RESUMO
A estratégia começa com uma visão de futuro para a empresa e implica na definição
clara de seu campo de atuação, na habilidade de previsão de possíveis reações às
ações empreendidas e no direcionamento que a levará ao crescimento. A definição
de objetivos, em si, não implica em uma estratégia. A teoria dos jogos interage com
a economia a fim de encontrar estratégias racionais para situações em que o
resultado depende não só da estratégia própria de um agente e das condições de
mercado, mas também das estratégias escolhidas por outros agentes que
possivelmente têm estratégias diferentes ou objetivos comuns. Analisando os
agentes envolvidos, suas decisões individuais e as reações geradas por cada um,
podemos prever o movimento dos outros jogadores, sejam eles concorrentes ou
aliados, permitindo um posicionamento estratégico no jogo (Finanças) que
possibilitará que os resultados e objetivos previamente determinados sejam
atingidos. O Equilíbrio de Nash e a Teoria dos Jogos trarão respostas a indagações
acerca de decisões financeiras e econômicas dentro e fora de uma organização.
TEMA
INTRODUÇÃO
MÉTODO
Quanto aos fins a pesquisa é exploratória e descritiva onde nos mostra que não se
há existência de estudos que abordem o uso da Teoria dos Jogos e o Equilíbrio de
Nash como modelo estratégico ideal englobado ao meio financeiro dentro e fora das
organizações.
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
A Teoria dos Jogos faz uso da matemática para expressar formalmente às idéias
compreendidas pelo modelo. Entretanto, como destacam OSBORNE e
RUBINSTEIN (1994, p.185), ela não é inerentemente matemática, ainda que o uso
do instrumental matemático facilite a formulação dos conceitos, a verificação da
consistência das idéias e a compreensão das implicações do modelo composto.
Jogos – Características.
Jogadores
Ações Estratégicas.
Informações
Nas regras do jogo também estarão definidas que tipo de informação estará
disponível para cada jogador.
Resultados (Payoff’s)
Classificação
Os jogos podem ser cooperativos e não cooperativos. Além desta divisão, eles
podem ser classificados de várias maneiras: pelo número de participantes (duas
pessoas, três pessoas, n pessoas), pela propriedade de serem divisíveis ou não em
subjogos, pelo fato de gerarem somas constantes ou variáveis nos payoffs dos
participantes.
São jogos em que as decisões dos diferentes jogadores são tomadas em diferentes
momentos. A informação pode ser completa, mas imperfeita. A informação perfeita
ocorre se o jogador na sua vez de tomar a decisão conhece sua posição, pois
conhece a estratégia do outro, anteriormente decidida.
Análise de Estratégias
Uma das abordagens para analisar um jogo se faz por meio da análise das
estratégias que conduzem aos seus possíveis equilíbrios. Sob este aspecto, existem
dois tipos de equilíbrio básicos: o equilíbrio de estratégias dominantes e o equilíbrio
de NASH.
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Estratégias Mistas
Embora a solução maximin pareça razoável para jogos de soma constante, quando
não há uma um ponto de sela ou a soma é diferente de zero, será necessário fazer
uma mistura que diminua os riscos de perdas ou promova outro ponto de equilíbrio
que não pode ser alcançado apenas como recurso de estratégias puras ou estritas -
aquelas que são listadas nas matrizes básicas. Quando os interesses não são
totalmente opostos ou coincidentes, é possível achar estratégias mistas que
ofereçam um melhor saldo para ambos os jogadores, em equilíbrio de Nash. Na
próxima matriz, as circunstâncias não são plenamente competitivas ou de mera
coordenação das ações. Os agentes devem buscar um consenso sobre qual dos
resultados mostrados eles se encontrarão, a fim de evitar os piores resultados.
Na Batalha dos Sexos, nenhuma estratégia pura garante uma solução para o jogo.
Ainda que alguém ameace seguir sua estratégia favorita, não raro a retaliação do
outro ocorre na escolha de sua própria estratégia preferida, com intuito de preservar
a reputação de pessoa firme que não se curva a ameaças. Só o recurso a uma
mistura de suas estratégias estritas permite encontrar um resultado que pareçam
satisfatórios para ambos os jogadores. O teorema minimax, ou maximin, ofereceu
como solução para essas circunstâncias a aplicação das estratégias disponíveis
segundo uma taxa de freqüência determinada. A fim de obter-se a melhor mistura,
que garanta, ao menos, o mais alto ganho entre os piores, o método simples para
jogos 2 x 2, descrito por Rapoport consiste em encontrar a diferença entre as
notações das duas estratégias Alto e Baixo, para o jogador da linha, fazendo depois
a razão da segunda diferença em relação à primeira. Para descobrir sua mistura
minimax, a Linha deve subtrair zero de um na estratégia "Alto" e zero de dois na
estratégia "Baixo", cuja razão em relação à primeira produz 2:1, o que leva a uma
proporção de (2/3 Alto, 1/3 Baixo). Por sua vez, Coluna diminui zero de dois e zero
de um, à esquerda e à direita, gerando 1:2 e, em conseqüência, (1/3 Esquerda, 2/3
Direita). Agora, ambos jogadores podem calcular o valor esperado para a situação
em que se encontram. Linha multiplica a proporção de Alto com a probabilidade da
Coluna fornecer-lhe dois ou zero, somando a proporção de Baixo e multiplicando as
chances de obter zero ou um, do seguinte modo.
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6/9 =
2/3
E conclui que seu valor será de 0.66 úteis (unidade padrão da utilidade, na teoria
dos jogos; pural utiles). Menos do que o útil certo que ganharia em Baixo-Direita.
Fazendo as contas de seu valor, Coluna chega à conclusão semelhante, mas
simétrica:
6/9 =
2/3
Semelhante à Batalha dos Sexos, aqui não há um ponto de sela que represente a
maximin das estratégias puras. A estratégia mista maximin da Linha chega ao valor
de 5/7 útil com a proporção (4/7 Alto, 3/7 Baixo), da mesma forma que mistura
maximin da Coluna (5/7 Esquerda, 2/7 Direita). Com isso, Rapoport conclui que seria
desvantagem aos jogadores fugir da aplicação das estratégias mistas, pois, a longo
prazo, essa seria a melhor probabilidade para as partes envolvidas nessas
circunstâncias e outra alternativa seria desvantajosa. Inferência que Morton Davis
contestou em sua introdução não-técnica intitulada Teoria dos Jogos, de 1970. Por
ser um jogo de soma zero, não haveria porque se acreditar que o uso da mistura
maximin seria desvantajoso ou vantajoso para ambos oponentes, pois um terá
necessariamente de ganhar ou perder ao realizar suas ações, o que inviabilizaria por
contradição a bem sucedida aplicação da estratégia mista pelas partes, ao mesmo
tempo. Optar por esta linha de ação seria atraente, graças à suposta segurança
oferecida de obter aquele resultado. Porém, para Davis isso não passa de uma
questão de gosto pessoal pela segurança, uma vez que, ao buscarem outras
estratégias, jogadores audazes, amantes do risco tornariam imprevisível qualquer
resultado factual. Apenas um vencerá com certeza.
Em razão do teorema minimax, o jogo geral de duas pessoas, soma-zero, tem boa
base teórica. Mas, sendo jogo de informação perfeita, raramente surge na prática. A
dificuldade está no requisito de o jogo ser soma-zero em situações prescritas.
A presunção essencial sobre que se assenta a teoria é a oposição de interesses de
dois jogadores. Na medida em que a presunção não seja válida, a teoria será
irrelevante e desorientadora.
Em jogos cuja soma dos resultados é diferente de zero, a estratégia mista maximin
não é a única solução existente, nem mesmo a melhor. Na Batalha dos Sexos,
apesar da comunicação gerar oportunidades de ameaças, em uma rodada prévia
isolada, quando se busca a coordenação, a troca indeterminada de mensagens
poderia fornecer melhores resultados que a estratégia maximin mista, ampliando o
espaço de resultados originais até a fronteira de eficiência conhecida como ótimo de
Pareto, na qual nenhum agente obterá melhor resultado sem diminuir os ganhos da
outra parte, como sugeriram Luce e Raiffa, na possibilidade de comunicação, as
partes poderiam concordar em aceitar um mecanismo equânime que permitisse a
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DISCUSSÃO
A existência do ‘jogo’ parece indicar que a Teoria dos Jogos pode contribuir
efetivamente para a Administração Estratégica, pois nos jogos de estratégia em
geral, prever como os competidores reagirão aos movimentos e antecipar-se às
suas próximas ações constitui uma enorme vantagem, nessa ótica o instrumental
analítico da teoria permite a identificação dos movimentos mais adequados a se
realizar, de acordo com a movimentação da concorrência.
Se cada jogador (Empresário / Gestor) chegar à conclusão que ele não tem como
melhorar sua estratégia dadas as estratégias escolhidas pelos seus n-1 adversários
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Decisão da Malboro
Anuncia Não Anuncia
Anuncia US$ 3 bilhões para cada Malboro obtém um lucro
empresa de US$ 2 bilhões
O autor então conclui, comprovando que esses resultados foram reais nos testes
realizados em 1971, quando o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma Lei
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c) Se nenhum deles confessar o crime, eles apenas continuarão presos por mais um
tempo, dois anos, por exemplo.
incomunicáveis existe a ameaça do outro confessar e com isso ficar dez anos preso,
enquanto aquele que confessou recebe a liberdade imediatamente. Considerando a
hipótese de traição, ambos terão fortes motivos para confessar, podendo assim
reduzir sua pena ou até se ver livre dela. A conseqüência acaba sendo a confissão
de ambos e a pena de 5 anos, o que não foi, para nenhum dos dois a melhor
alternativa.
O Dilema do Prisioneiro, na sua versão clássica (uma única vez) ou em sua versão
modificada (possibilidade de interação), tem sido usado para estudar o problema da
cooperação entre indivíduos, grupos e nações em diversos tipos de problemas.
hora que entra em jogo um interesse individual maior, um deles poderá não se
comportar como o previsto.
• As equipes não podem atuar isoladamente. Parece ser errado achar que cada
um deve cuidar apenas de seu próprio território. Estes podem ser e muitas vezes
são superpostos. O futuro de uma equipe pode estar atrelado ao da outra.
• Não deve haver um incentivo institucional à competição das equipes internas, ao
darwinismo organizacional. Isto se traduziria em políticas de autodestruição
dentro da própria empresa.
• Os líderes das equipes devem ter chance de se conhecerem melhor e, portanto,
de desenvolver um nível maior de cooperação.
• Deveria ser analisado (e divulgado) se do ponto de vista da empresa interessa
que uma equipe ganhe e outra perca. Muitas vezes a personalidade abrasiva de
um líder de equipe acaba com outras equipes, em detrimento do todo.
• A cooperação sempre tem um ganho final positivo em relação a outras possíveis
alternativas de ação.
O Equilíbrio de Nash.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesse estudo observamos que existem pontos comuns entre a lógica das
estratégias financeiras econômicas e a utilizada pela Teoria dos Jogos,
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No entanto, essa prática não tem sido muito comum, em razão até das controvérsias
geradas por alguns autores em relação a essa contribuição na Administração
estratégica, que decorrem do fato de que a Teoria dos Jogos falham em representar
as escolhas simultâneas relacionadas com um conjunto maior de variáveis, para
eles as distintas posições competitivas só podem ser definidas a partir dos tradeoffs,
das interações e da representação das muitas variáveis que compõe a cadeia de
valor.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA
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