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Portugues em Exercicios para Concursos
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Cortesia: www.materialconcursos.com.br
Interpretação de texto
Texto I (Carlos Chagas)
Os físicos se encontram numa posição não muito diferente da de Alfred Nobel. Ele
inventou o mais poderoso explosivo jamais conhecido até sua época, um meio de
destruição por excelência. Para reparar isso, para aplacar sua consciência humana,
instituiu seus prêmios à promoção da paz e às realizações pacíficas. Hoje(*), os físicos
que participaram da fabricação da mais aterradora e perigosa arma de todos os tempos
sentem-se atormentados por igual sentimento de responsabilidade, para não dizer culpa.
E não podemos desistir de advertir e de voltar a advertir, não podemos e não devemos
relaxar em nossos esforços para despertar nas nações do mundo, e especialmente nos
seus governos, a consciência do inominável desastre que eles certamente irão provocar,
a menos que mudem sua atitude em relação uns aos outros e em relação à tarefa de
moldar o futuro.
Ajudamos a criar essa nova arma, no intuito de impedir que os inimigos da
humanidade a obtivessem antes de nós, o que, dada a mentalidade dos nazistas, teria
significado uma inconcebível destruição e escravização do resto do mundo.
Entregamos essa arma nas mãos dos povos norte-americano e britânico, vendo neles
fiéis depositários de toda a humanidade, que lutavam pela paz e pela liberdade. Até
agora, porém, não conseguimos ver nenhuma garantia das liberdades que foram
prometidas às nações no Pacto do Atlântico. Ganhamos a
guerra, não a paz. As grandes potências, unidas na luta, estão agora divididas quanto aos
acordos de paz. Prometeu-se ao mundo que ele ficaria livre do medo, mas, na verdade, o
medo aumentou enormemente desde o fim da guerra. Prometeu-se ao mundo que ele
ficaria livre da penúria, mas grandes partes dele
se defrontam com a fome, enquanto outras vivem na abundância. (...)
Possa o espírito que motivou Alfred Nobel a criar sua notável instituição, o espírito
de fé e confiança, de generosidade e fraternidade entre os homens, prevalecer na mente
daqueles de cujas decisões dependem nossos destinos. Do contrário, a civilização
humana estará condenada.
(Albert Einstein, Escritos da maturidade.. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994)
(*) Este texto foi escrito em 1945, logo depois do fim da II Guerra Mundial.
3. A atitude de vigilância, para a qual Einstein convoca a todos nesse texto, deve
materializar-se, conforme deseja o grande físico,
(A) numa advertência contra os preocupantes riscos representados pela iminente
reorganização dos nazistas.
(B) na conscientização dos vitoriosos quanto à necessidade de se entenderem e de
assumirem suas responsabilidades diante do futuro.
(C) no cumprimento das exigências feitas pelos cientistas quando se propuseram a
elaborar as condições do Pacto do Atlântico.
(D) na manutenção das auspiciosas condições políticas do pós-guerra, marcadas pela
derrota dos nazistas.
(E) na constituição de um novo tratado que, indo de encontro ao Pacto do Atlântico,
represente um esforço de real pacificação.
6. Possa o espírito que motivou Alfred Nobel a criar sua notável instituição, o
espírito de fé e confiança, de generosidade e fraternidade entre os homens,
prevalecer na mente daqueles de cujas decisões dependem nossos destinos.
Observa-se que na construção do período acima, se empregou o verbo
(A) poder como auxiliar do verbo criar.
(B) criar como auxiliar do verbo prevalecer.
(C) motivar como auxiliar de prevalecer.
(D) criar como auxiliar do verbo poder.
(E) poder como auxiliar do verbo prevalecer.
Ciência e esoterismo
10. De certo modo, quem pode consumir bens duráveis acaba consumindo por si e
por quem não pode. A afirmação acima aponta para
(A) a melhoria real do padrão de vida da população brasileira, registrando existência de
consumo mesmo entre os mais pobres.
(B) resultados estatísticos aparentemente otimistas, mas que deixam de mostrar dados
pouco animadores da situação econômica e social da população brasileira.
(C) um equilíbrio final da capacidade de consumo da população nas várias regiões
brasileiras, igualando os resultados de cada uma delas.
(D) o paradoxo que resulta dos dados do último censo, pois eles indicam o consumo de
bens duráveis por uma população que não tem poder aquisitivo.
(E) a falsidade do resultado de certas pesquisas, cujos dados desvirtuam a realidade,
especialmente a da classe social mais desfavorecida.
12. A afirmação no segundo parágrafo: “Por esse ângulo, pode-se dizer que o Brasil
é um país igualitário”. É correto afirmar que a conclusão acima tem um caráter
(A) acentuadamente irônico, pela constatação que se segue a ela.
(B) bastante otimista, por ter sido possível constatar melhorias na distribuição de renda.
(C) de justificado orgulho, pela melhoria da qualidade de vida no Brasil.
(D) de extremo exagero, considerando-se os dados indicativos do progresso brasileiro.
(E) pessimista, tendo em vista a impossibilidade de aumento do salário mínimo.
13. A queda foi maior do que os especialistas haviam projetado no início da década.
O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica, no contexto,
(A) uma incerteza em relação a um fato hipotético.
(B) um fato consumado dentro de um tempo determinado.
(C) a repetição de um fato até o momento da fala.
(D) uma ação passada anterior a outra, também passada.
(E) uma ação que acontece habitualmente.
16. A mortalidade infantil caiu 38%: de 48 por mil nascimentos para 29,6. O emprego
dos dois pontos assinala
(A) uma restrição à afirmação do período anterior.
(B) a ligação entre palavras que formam uma cadeia na frase.
(C) a inclusão de um segmento explicativo.
(D) a citação literal do que consta no relatório do IBGE.
(E) a brusca interrupção da seqüência de idéias.
17. Os números iniciais do Censo 2000 revelam melhorias. A queda das taxas de
mortalidade infantil foi maior do que o esperado. Boa parte da população brasileira
continua vivendo na pobreza.
As frases acima formam um único período, com correção e lógica, em:
(A) Se as taxas de mortalidade infantil entraram em queda maior do que era esperada, a
população brasileira continua vivendo na pobreza, apesar das melhorias que o Censo
2000, revelam em seus dados iniciais.
(B) A população brasileira em boa parte continua vivendo na pobreza, os números iniciais
do Censo 2000 revelam as melhorias, onde as taxas de mortalidade infantil em queda,
maior do que se esperava.
(C) Com a queda das taxas de mortalidade infantil, e os números iniciais do Censo 2000
revela que foi maior que o esperado, mas boa parte da população brasileira continua
vivendo na pobreza.
(D) Os números iniciais do Censo 2000 melhoraram, com a queda das taxas de
mortalidade infantil, que foi maior do que se esperavam, onde boa parte da população
brasileira continua vivendo na pobreza.
(E) Boa parte da população brasileira continua vivendo na pobreza, conquanto os
números iniciais do Censo 2000 revelem melhorias, como a queda das taxas de
mortalidade infantil, maior do que o esperado.
Texto IV (Esaf)
18- Em relação ao sentido das palavras e expressões do texto, assinale a opção
correta.
Texto VI (Esaf)
A seqüência correta é:
a) V, V, V, F, F, V
b) V, F, F, V, V, F
c) F, F, V, V, F, V
d) F, V, F, V, V, F
e) V, F, V, F, V, F
A liberdade e o consumo
Quantos morreram pela liberdade de sua pátria? Quantos foram presos ou
espancados pela liberdade de dizer o que pensam? Quantos lutaram pela libertação dos
escravos?
No plano intelectual, o tema da liberdade ocupa as melhores cabeças, desde
Platão e Sócrates, passando por Santo Agostinho, Spinoza, Locke, Hobbes, Hegel, Kant,
Stuart Mill, Tolstoi e muitos outros. Como conciliar a liberdade com a inevitável ação
restritiva do Estado? Como as liberdades essenciais se transformam em direitos do
cidadão? Essas questões puseram em choque os melhores neurônios da filosofia, mas
não foram as únicas a galvanizar controvérsias.
Mas vivemos hoje em uma sociedade em que a maioria já não sofre agressões a
essas liberdades tão vitais, cuja conquista ou reconquista desencadeou descomunais
energias físicas e intelectuais. Nosso apetite pela liberdade se aburguesou. Foi atraído
(corrompido?) pelas tentações da sociedade de consumo.
O que é percebido como liberdade para um pacato cidadão contemporâneo que
vota, fala o que quer, vive sob o manto da lei (ainda que capenga) e tem direito de mover-
se livremente?
O primeiro templo da liberdade burguesa é o supermercado. Em que pesem as
angustiantes restrições do contracheque, são as prateleiras abundantemente supridas
que satisfazem a liberdade do consumo (não faz muitas décadas, nas prateleiras dos
nossos armazéns ora faltava manteiga, ora leite, ora feijão). Não houve ideal comunista
que resistisse às tentações do supermercado. Logo depois da queda do Muro de Berlim,
comer uma banana virou ícone da liberdade no Leste Europeu.
A segunda liberdade moderna é o transporte próprio. BMW ou bicicleta, o que
conta é a sensação de poder sentar-se ao veículo e resolver em que direção partir.
Podemos até não ir a lugar algum, mas é gostoso saber que há um veículo parado à
porta, concedendo permanentemente a liberdade de ir, seja aonde for. Alguém já disse
que a Vespa e a Lambretta tiraram o fervor revolucionário que poderia ter levado a Itália
ao comunismo.
A terceira liberdade é a televisão. É a janela para o mundo. É a liberdade de
escolher os canais (restritos em países totalitários), de ver um programa imbecil ou um
jogo, ou estar tão perto das notícias quanto um presidente da República - que nos
momentos dramáticos pode assistir às mesmas cenas pela CNN. É estar próximo de reis,
heróis, criminosos, superatletas ou cafajestes metamorfoseados em apresentadores de
TV.
Uma “liberdade” recente é o telefone celular. É o gostinho todo especial de ser
capaz de falar com qualquer pessoa, em qualquer momento, onde quer que se esteja.
Importante? Para algumas pessoas, é uma revolução no cotidiano e na profissão. Para
outras, é apenas o prazer de saber que a distância não mais cerceia a comunicação, por
boba que seja.
Há ainda uma última liberdade, mais nova, ainda elitizada: a internet e o correio
eletrônico. É um correio sem as peripécias e demoras do carteiro, instantâneo, sem
remorsos pelo tamanho da mensagem (que se dane o destinatário do nosso attachment
megabáitico) e que está a nosso dispor, onde quer que estejamos. E acoplado a ele vem
a web, com sua cacofonia de informações, excessivas e desencontradas, onde se compra
e vende, consomem-se filosofia e pornografia, arte e empulhação.
Causa certo desconforto intelectual ver substituídas por objetos de consumo as
discussões filosóficas sobre liberdade e o heroísmo dos atos que levaram à sua
preservação em múltiplos domínios da existência humana. Mas assim é a nossa
natureza, só nos preocupamos com o que não temos ou com o que está ameaçado. Se
há um consolo nisso, ele está no saber que a preeminência de nossas liberdades
consumistas marca a vitória de havermos conquistado as outras liberdades, mais vitais.
Mas, infelizmente, deleitar-se com a alienação do consumismo está fora do horizonte de
muitos. E, se o filósofo Joãosinho Trinta tem razão, não é por desdenhar os luxos, mas
por não poder desfrutá-los.
Cláudio de Moura Castro
25. Nos itens abaixo, o emprego da conjunção OU (em maiúsculas) só tem nítido
valor alternativo em:
(A) “Quantos foram presos OU espancados pela liberdade de dizer o que pensam?”;
(B) “A segunda liberdade moderna é o transporte próprio, BMW OU bicicleta...”;
(C) “...de ver um programa imbecil ou um jogo, OU estar tão perto das notícias...”;
(D) “...só nos preocupamos com o que não temos OU com o que está ameaçado.”;
(E) “É estar próximo de reis, heróis, criminosos, superatletas OU cafajestes...”.
26. “Como conciliar a liberdade com a inevitável ação restritiva do Estado?”; nesse
segmento do texto, o articulista afirma que:
(A) o Estado age obrigatoriamente contra a liberdade;
(B) é impossível haver liberdade e governo ditatorial;
(C) ainda não se chegou a unir os cidadãos e o governo;
(D) cidadãos e governo devem trabalhar juntos pela liberdade;
(E) o Estado é o responsável pela liberdade da população.
Texto IX (NCE-UERJ)
Texto X (Esaf)
Texto XI (Esaf)
“Desde os seus primeiros dias, o ano de 1919 trouxe uma inusitada excitação às
ruas de São Paulo. Era alguma coisa além da turbulência instintiva, que o calor um tanto
tardio do verão quase tropical da cidade naturalmente incitava nos seus habitantes. De tal
modo esse novo estado de disposição coletiva era sensível, que os paulistanos em geral,
surpresos consigo mesmos, e os seus porta-vozes informais em particular, os cronistas,
se puseram a especular sobre ele”.
(Autor desconhecido)
40. O trecho “De tal modo... sensível”, no último período pode ser reescrito de
várias maneiras. Assinale aquela em que há alteração do significado original.
a) Era de tal modo sensível esse novo estado de disposição coletiva.
b) De tal modo era sensível esse novo estado de disposição coletiva.
c) Esse novo estado de disposição coletiva era de tal modo sensível.
d) Esse novo estado de disposição coletiva de tal modo era sensível.
e) De tal modo sensível esse novo estado era de disposição coletiva.
41. Assinale a opção correta sobre a razão do uso das duas últimas vírgulas do
texto acima.
a) Marcam a separação de adjunto adverbial deslocado.
b) Marcam a separação de itens de uma série.
c) Marcam um vocativo.
d) Marcam um aposto.
e) Marcam um sujeito deslocado.
As marcas do bem
48. A frase "Os velhos das cidadezinhas do interior parecem muito mais plenamente
velhos que os das metrópoles" constitui uma:
a) impressão que o autor sustenta ao longo do texto, por meio de comparações.
b) impressão passageira, que o autor relativiza ao longo do texto.
c) falsa hipótese, que a argumentação do autor demolirá.
d) previsão feita pelo autor, a partir de observações feitas nas grandes e nas pequenas
cidades.
e) opinião do autor, para quem a velhice é mais opressiva nas cidadezinhas que nas
metrópoles.
O anônimo
Tão logo o carteiro entregou a correspondência, Eduardo foi em busca daquilo que
a experiência já lhe ensinara. Certamente estaria ali: a carta anônima. De fato, não tardou
a encontrar o envelope, àquela altura familiar: o seu nome e endereço escritos em neutra
letra de imprensa, e nenhuma indicação de remetente (alguns missivistas anônimos usam
pseudônimo. Aquele não fazia concessões: nada fornecia que pudesse alimentar
especulações com respeito à identidade).
Com dedos um pouco trêmulos – a previsibilidade nem sempre é o antídoto da
emoção – Eduardo abriu o envelope. Continha, como sempre, uma única folha de papel
ofício manuscrita em letra de imprensa. Como de hábito, começava afirmando: “Descobri
teu segredo”. Nova linha, parágrafo, e aí vinha a acusação.
No presente caso: desonestidade. “Todos acham que você é um homem sério,
correto”, dizia a carta, “mas nós dois sabemos que você não passa de um refinado patife.
Você está roubando seu sócio, Eduardo. Há muito tempo. Você vem desviando dinheiro
da firma para a sua própria conta bancária. Você disfarça o rombo com supostos
prejuízos nos negócios. Seu sócio, que é um homem bom, acredita em você. Mas a mim,
você não engana, Eduardo. Eu sei de tudo que você está fazendo. Conheço suas
trapaças tão bem como você”.
Eduardo não pôde deixar de sorrir. Boa tentativa aquela, do missivista anônimo.
Desonestidade na firma, isto não é tão incomum. Com um sócio tão crédulo como era o
Ênio, Eduardo de fato não teria qualquer dificuldade em subtrair dinheiro da empresa.
Só que ele não estava fazendo isso. Em termos de negócios, era
escrupulosamente honesto. Mais que isto, muitas vezes repassara dinheiro para a conta
de Ênio – um trapalhão em matéria de finanças – sem que este soubesse. Honesto – e
generoso. Contudo, como certos caçadores tão pertinazes quanto incompetentes, o autor
da carta anônima atirara no que vira e acertara no que não vira.
Eduardo enganava Ênio, sim. Mas não na firma. Há meses – em realidade, desde
que aquela história das cartas anônimas começara – tinha um caso com a mulher do
sócio, Vera: grande mulher. Claro, não poderia garantir que não sentia um certo prazer
em passar para trás o amigo que sempre fora mais brilhante e mais bem sucedido do que
ele, mas, de qualquer forma, isto nada tinha a ver com a empresa. Desonestidade nos
negócios? Não. Tente outra, missivista. Quem sabe na próxima você acerta. Tente. Tente
já.
Sentou à mesa, tomou uma folha de papel ofício e escreveu, numa bela, mas
inconspícua letra de imprensa: “Descobri teu segredo”.
Moacyr Scliar.
Texto XV – (Cespe)
Os estados e a União não têm recursos para coisa nenhuma. Hoje em dia, com
essa preocupação neoliberal de Estado mínimo, de redução das atividades públicas, de
sucateamento da máquina pública, eu faço uma pergunta: se todas as atividades
ficassem com a iniciativa privada e o Estado fosse reduzido a uma única atividade, qual
seria essa atividade? A justiça, administrar a Justiça. E isso pressupõe segurança. Se o
Estado abdicar de uma dessas funções, ele simplesmente deixa de ser Estado. A palavra
Estado existe desde Maquiavel e significa uma nação com um governo institucionalizado
e dotada de estabilidade. Estado e estabilidade têm a mesma raiz. Um Estado que deixa
de ter estabilidade deixa ser Estado. E um Estado que deixa de ter segurança pública
deixa de ter estabilidade.
Flávio Bierenbach. Folha de São Paulo.
89. Os recursos dos estados são inversamente proporcionais aos recursos da União.
90. Pode-se inferir que a “redução das atividades públicas” é decorrência de uma
preocupação neoliberal de Estado mínimo.
91. Quanto mais antigo o Estado, mais atividades são deixadas à iniciativa privada.
92. Nação com governo institucionalizado + estabilidade = Estado.
93. Se há estabilidade, há segurança pública; se há Estado, há segurança pública e
estabilidade.
94. No primeiro período, o uso do acento gráfico na forma verbal “têm” indica que, no
texto, o verbo está concordando com o sujeito simples “União”.
95. Respeita-se a idéia de negação e a correção gramatical ao se substituir “nenhuma”
por “alguma” no primeiro período.
96. Para respeitar as regras de pontuação, se, no lugar da expressão “uma pergunta”, for
usada a expressão “a seguinte pergunta”, então uma vírgula deve ser usada no lugar dos
dois-pontos.
97. Pelo sentido textual, a forma verbal subentendida no início da oração “A justiça,
administrar a justiça” é “seria”.
98. O pronome “isso” em “E isso pressupõe segurança” tem a função textual de retomar e
resumir as idéias expressas pela pergunta anterior.
Ética e moral
Que é ética? Que é moral? São a mesma coisa ou há distinções a serem feitas?
Há muita confusão acerca disso.
Tentemos um esclarecimento. Na linguagem comum e mesmo culta, ética e moral
são sinônimos. Assim, dizemos “aqui há um problema ético” ou “um problema moral”.
Com isso emitimos um juízo de valor sobre alguma prática pessoal ou social, se boa, se
má, se duvidosa.
Mas, aprofundando a questão, percebemos que ética e moral não são sinônimos.
A “ética” é parte da filosofia. Considera concepções de fundo, princípios e valores que
orientam pessoas e sociedades. Uma pessoa é ética quando se orienta por princípios e
convicções. Dizemos, então, que tem caráter e boa índole. A “moral” é parte da vida
concreta. Trata da pratica real das pessoas que se expressam por costumes, hábitos e
valores aceitos. Uma pessoa é moral quando age em conformidade com valores e
costumes que podem ser eventualmente, questionados pela ética. Uma pessoa pode ser
moral (segue costumes) mas não necessariamente ética (obedece a princípios).
Embora úteis, essas definições são abstratas, porque não mostram o processo
como a ética e a moral, efetivamente, surgem.
Leonardo Boff. In: O.popular, 4/7/2003, p.8 (com adaptações).
109. O trecho “Para entender as distinções entre ética e moral” (primeiro parágrafo)
equivale, semanticamente, a Para se entenderem as distinções entre ética e moral.
110. Está sintaticamente correta e reescritura de “Isso confere caráter à casa e às
pessoas” (primeiro parágrafo) como Isso confere caráter para a casa e para os seus
ocupantes.
111. A substituição da parte sublinhada em “têm costumes” (segundo parágrafo) pelo
pronome oblíquo correspondente está correta em tê-los.
112. As observações “com o e longo” e “com o e curto” revelam que, em grego, as
alterações de pronúncia produziam mudanças de sentido nas palavras.
113. As palavras “caráter” e “éticas” recebem acento agudo porque são proparoxítonas.
114. Depreende-se do texto que Freud foi contemporâneo a Winnicot nos estudos sobre a
importância da família e seu sucessor na configuração do caráter das pessoas.
115. Depreende-se das relações sintáticas e semânticas do período “Elas serão (...) em
casa” (terceiro parágrafo) que as pessoas com princípios e valores só serão éticas caso
tenham vivido relações harmoniosas e inclusivas,e m família.
116. Ao registrar que “Os medievais não tinham as sutilezas dos gregos” (último
parágrafo), o texto informa que os povos românicos, no período medieval, não eram sutis.
117. A pontuação da seguinte reescritura do ultimo período do texto está correta, pois não
altera o sentido original:
Os medievais faziam distinção entre a moral teórica (que estuda os princípios e as
atitudes que iluminam as práticas) e a moral prática que analisa os atos à luz das
atitudes e estuda a aplicação dos princípios à vida.
Texto XX (Cespe)
Quais a ética e a moral vigentes hoje? A capitalista. Sua ética diz: bom é o que
permite acumular mais com menos investimento e em menos tempo possível, pagar
menos salários e impostos e explorar mais natureza. Imaginemos como seria uma casa e
uma sociedade que tivessem tais costumes (moral) e produzissem caracteres (éticos)
assim conflitivos. Seriam ainda humanas e benfazejas à vida? Eis a razão da grave crise
atual.
Idem, ibidem(com adaptações).
118. A autoria, a fonte e o tema dos textos XVIIII e XIXI são os mesmos do texto XX; isso,
no entanto, não é suficiente para assegurar que são fragmentos de um mesmo todo
textual.
119. O texto XX, perante os dois textos anteriores, circunscreve espacialmente o tema
tratado: o contexto brasileiro, desde a Revolução Industrial.
120. No início do texto XX, “Sua” refere-se, respectivamente, à ética capitalista e à moral
capitalista hodiernas.
121. No texto XX, após as formas verbais “diz” e “reza” os dois-pontos estão empregados
porque houve a supressão do pronome relativo que.
122. No texto XXI, o emprego do adjetivo “confilitivos e a pergunta retórica “seriam ainda
humanas e benfazejas à vida?”, que enseja a resposta Não, evidenciam a postura
antiética e amoral que perpassa o texto.
123. Segundo o autor, tanto a ética quanto a moral capitalistas são causas negativas do
contexto da modernidade: a “grave crise atual”.
Coerência e coesão
1- Assinale a opção que preenche, de forma coesa e coerente, as lacunas do texto
abaixo.
O fenômeno da globalização econômica ocasionou uma série ampla e complexa de
mudanças sociais no nível interno e externo da sociedade, afetando, em especial, o poder
regulador do Estado. _________________ a estonteante rapidez e abrangência
_________ tais mudanças ocorrem, é preciso considerar que em qualquer sociedade, em
todos os tempos, a mudança existiu como algo inerente ao sistema social.
(Adaptado de texto da Revista do TCU, nº82)
4- Assinale a opção que não constitui uma articulação coesa e coerente para as
duas partes do texto.
5- Assinale a opção que não representa uma continuação coesa e coerente para o
trecho abaixo.
É preciso garantir que as crianças não apenas fiquem na escola, mas aprendam, e
o principal caminho para isso, além de investimentos em equipamentos, é o professor. É
preciso fazer com que o professor seja um profissional bem remunerado, bem preparado
e dedicado, ou seja, investir na cabeça, no coração e no bolso do professor.
a) Qualquer esforço dessa natureza já tem sido feito há muitos anos e comprovou que os
resultados são irrelevantes, pois não há uma importação de tecnologia educacional.
b) Tal investimento não custaria mais, em 15 anos, do que o equivalente a duas Itaipus.
c) Esse esforço financeiro custaria muito menos do que o que será preciso gastar daqui a
20 ou 30 anos para corrigir os desastres decorrentes da falta de educação.
d) Isso custaria muitas vezes menos que o que foi gasto para criar a infra-estrutura
econômica.
e) Um empreendimento dessa natureza exige como uma condição preliminar: uma grande
coalizão nacional, entre partidos, lideranças, Estados, Municípios e União, todos voltados
para o objetivo de chegarmos a 2022, o segundo centenário da Independência, sem a
vergonha do analfabetismo.
(Adaptado de Cristovam Buarque, O Estado de S.Paulo, 09/7/2003)
( ) O primeiro desses presidentes foi Getúlio Vargas, que soube promover, com êxito, o
modelo de substituição de importações e abriu o caminho da industrialização brasileira,
colocando, em definitivo, um ponto final na vocação exclusivamente agrária herdada dos
idos da colônia.
( ) O ciclo econômico subseqüente que nos surpreendeu, sem dúvida, foi a modernização
conservadora levada à prática pelos militares, de forte coloração nacionalista e alicerçado
nas grandes empresas estatais.
( ) Hoje, depois de todo esse percurso, o Brasil é uma economia que mantém a enorme
vitalidade do passado, porém, há mais de duas décadas, procura, sem encontrar, o fio
para sair do labirinto da estagnação e retomar novamente o caminho do desenvolvimento
e da correção dos desequilíbrios sociais, que se agravam a cada dia.
( ) Com JK, o país afirmou a sua confiança na capacidade de realizar e pôde negociar em
igualdade com os grandes investidores internacionais, mostrando, na prática, que oferecia
rentabilidade e segurança ao capital.
( ) Em mais de um século, dois presidentes e um ciclo recente da economia atraíram as
atenções pelo êxito nos programas de desenvolvimento.
( ) Juscelino Kubitschek veio logo depois com seu programa de 50 anos em 5, tornando a
indústria automobilística uma realidade, construindo moderna infra-estrutura e
promovendo a arrancada de setores estratégicos, como a siderurgia, o petróleo e a
energia elétrica.
(Emerson Kapaz, “Dedos cruzados” in: Revista Política Democrática nº 6, p. 39)
a) 1º - 2º - 4º - 5º - 6º - 3º
b) 2º - 3º - 5º - 1º - 4º - 6º
c) 2º - 5º - 6º - 4º - 1º - 3º
d) 5º - 2º - 4º - 6º - 3º - 1º
e) 3º - 5º - 2º - 1º - 4º - 6º
a) X e Y mas W e Z.
b) X porque Y porém W logo Z.
c) X mas Y e W porque Z.
d) Não só X mas também Y porque W e Z.
e) Tanto X como Y e W embora Z.
Chegar ao posto mais alto de uma empresa não é tarefa para acomodados. Exige
talento, dedicação, persistência e principalmente uma boa dose de sacrifício. Segundo
consultores de recursos humanos, é justamente esse empenho e espírito de liderança
que as empresas valorizam nos ocupantes de cargos mais altos. “A pessoa deve ter
iniciativa, capacidade de tomar decisões, fazer as coisas acontecerem”, diz o diretor da
Top Human Resources, de São Paulo.
A qualificação profissional também é um dos principais aspectos para se alcançar
o posto mais alto. “Qualquer executivo tem de investir sempre em sua educação”, enfatiza
outro diretor de recursos humanos. “Senão você será um computador sem software”,
completa.
Traçar metas profissionais é outro aspecto fundamental para quem quer chegar ao
topo. Nesse caso, a ambição acaba sendo uma boa aliada.
A intuição também é uma boa arma na hora de dar um palpite em uma reunião. E,
quem sabe, pode valer aquela promoção esperada...
Conhecer passo a passo cada etapa do processo de produção da empresa e do
setor é um dos principais fatores que levaram M.C.P. a uma carreira bem-sucedida.
Ele aponta ainda a importância de valorizar os colegas. “Ninguém consegue as
coisas sozinho. É fundamental reconhecer a participação do grupo e sempre motivá-lo”.
A primeira regra da cartilha daqueles que anseiam alcançar um alto cargo em uma
corporação, de acordo com esses consultores, é não permanecer estagnado em uma
função ou empresa por um longo período.
Daniela Paiva. Emprego e formação profissional. In Correio Braziliense, 23/6/2002.
I. Para chefes, o caso é ainda mais complexo.Os que acham que seus subordinados
nunca entendem o que eles falam precisam ficar atentos à própria conduta. Talvez o
problema seja tanto de habilidade quanto de falta de comunicação.
II. E você? Está pronto para coordenar uma equipe ou para relatar a um grupo as
propostas de seu departamento? Se a resposta é não, cuide-se. Corra atrás de cursos de
liderança, compre livros que lhe ensinem a expressar suas idéias claramente.
III. O caixa da agência bancária é o mais indicado para liderar a equipe que vai propor
alteração no desenho da área de atendimento ao público, onde ficam as filas. O faxineiro
deve tomar a frente do pessoal que decidirá o local mais adequado para estocar material
de limpeza.
IV. Competência técnica é só um ingrediente necessário à liderança. Um bom
coordenador tem de conseguir explicar como a tarefa sob seu controle vai contribuir para
os resultados da companhia, ou da instituição.
Ortografia-semântica
1. Foram insuficientes as ....... apresentadas, ....... de se esclarecerem os .......
a) escusas - a fim - mal-entendidos
b) excusas - afim - mal-entendidos
c) excusas - a fim - malentendidos
d) excusas - afim - malentendidos
e) escusas - afim - mal-entendidos
2. Este meu amigo .......... vai ..........-se para ter direito ao título de eleitor.
a) extrangeiro - naturalizar d) estrangeiro - naturalizar
b) estrangeiro - naturalisar e) estranjeiro - naturalisar
c) extranjeiro - naturalizar
9. "A solidão é um retiro de ......., mas ninguém vive sempre em trégua, .......
só, ....... o preguiçoso, eternamente em repouso."
a) descanço, tampouco, exceto
b) descanso, tãopouco, exceto
c) descanço, tão pouco, esceto
d) descanso, tampouco, exceto
e) descanso, tão pouco, esceto
11. Em "Repare bem o braço que ninguém sabe de onde circunda o busto da
moça e a quer levar para um lugar esconso." A palavra sublinhada só não
pode conotar a idéia de:
a) um lugar de volúpia
b) um lugar escondido, suspeito
c) um lugar desconhecido, misterioso
d) um lugar escolhido, eleito
e) um lugar escuro, recôndito
21. Indique, dentre os grupos de palavras abaixo, aquele cuja sílaba tônica
das palavras esteja na mesma posição da sílaba tônica de: corpos, abolido e
funerais, respectivamente:
(A) glória, enxergar, decisão;
(B) sutil, tulipa, juiz;
(C) doutor, rubrica, poder;
(D) erudito, item, recém.
27. Antonio Candido escreveu uma carta, fez cópias da carta e enviou as
cópias a amigos do Rio.
Substituem de modo correto os termos sublinhados na frase acima,
respectivamente, constituem
(A) destas -enviou-as
(B) daquela -os enviou
(C) da mesma -enviou-lhes
(D) delas -lhes enviou
(E) dela -as enviou
28. O diploma de jornalista é obrigatório, mas há quem veja o diploma de
jornalista como uma inutilidade, pois os cursos que oferecem o diploma de
jornalista não podem cobrir todas as áreas de atuação.
Evitam-se as desnecessárias repetições da frase acima substituindo-se os
elementos sublinhados, respectivamente, pelas formas
(A) o veja e oferecem-lhe.
(B) o veja e o oferecem.
(C) lhe veja e lhe oferecem.
(D) veja-o e oferecem-o.
(E) veja ele e oferecem ele.
29. Diante das fotos antigas, olhamos as fotos para captar dessas fotos a
magia do tempo que repousa nessas fotos.
Evitam-se as abusivas repetições da frase acima substituindo-se os
elementos sublinhados por, respectivamente:
(A) olhamo-lhes -captá-las -lhes repousa
(B) as olhamos -captar-lhes -nelas repousa
(C) olhamo-las -as captar -repousa nas mesmas
(D) olhamo-las -captar-lhes -nelas repousa
(E) olhamo-as -lhes captar -lhes repousa
31. ... que usam grandes extensões ... (meio do 2º parágrafo) O mesmo tipo de
complemento exigido pelo verbo grifado acima está na frase:
(A) Levantamentos comprovam uma maior devastação em toda a região
amazônica.
(B) Poucos acreditam na possibilidade de controle das queimadas na Amazônia.
(C) A devastação da floresta amazônica parece sempre maior a cada ano.
(D) As queimadas, sem controle, avançam muitas vezes sobre a floresta.
(E) Surgem, cada vez mais, propostas para a preservação da região florestal.
Classes de Palavras
1. Assinale o item que só contenha preposições:
a) durante, entre, sobre d) em, caso, após
b) com, sob, depois e) após, sobre, acima
c) para, atrás, por
6. "Saberão que nos tempos do passado o doce amor era julgado um crime."
Temos na frase anterior.
a) 1 preposição d) 7 palavras átonas
b) 3 adjetivos e) 4 substantivos
c) 4 verbos
9. No trecho: "E o azul, o azul virginal onde as águias e os astros gozam, tornou-se
o azul espiritualizado...", as palavras grifadas correspondem morfologicamente,
pela ordem, a:
a) adjetivo - pronome relativo - substantivo - pronome relativo
b) substantivo - pronome relativo - substantivo - pronome reflexivo
c) adjetivo - advérbio - substantivo - pronome reflexivo
d) substantivo - advérbio - advérbio - pronome relativo
e) adjetivo - conjunção - substantivo - pronome
10. Na frase "As negociações estariam meio abertas só depois de meio período de
trabalho", as palavras grifadas são, respectivamente:
a) adjetivo, adjetivo d) numeral, adjetivo
b) advérbio, advérbio e) numeral, advérbio
c) advérbio, adjetivo
11. Assinale o caso em que não haja expressão numérica de sentido indefinido:
a) Ele é o duodécimo colocado.
b) Quer que veja este filme pela milésima vez?
c) "Na guerra os meus dedos dispararam mil mortes."
d) "A vida tem uma só entrada; a saída é por cem portas."
e) n.d.a
13. Nos trechos: "A menina conduz-me diante do leão..."; "... sobre o focinho contei
nove ou dez moscas..."; "... a juba emaranhada e sem brilho."
Sob o ponto de vista gramatical, os termos destacados são, respectivamente:
a) locução adverbial, locução adverbial, locução adverbial
b) locução conjuntiva, locução adjetiva, locução adverbial
c) locução adjetiva, locução adverbial, locução verbal
d) locução prepositiva, locução adverbial, locução adjetiva
e) locução adverbial, locução prepositiva, locução adjetiva
a) 2 - 4 - 5 - 3 - 1 d) 3 - 1 - 2 - 4 - 5
b) 4 - 5 - 3 - 1 - 2 e) 1 - 2 - 4 - 5 - 3
c) 5 - 3 - 1 - 2 - 4
17. Talvez seja bom que o proprietário do imóvel possa desconfiar de que ele não é
tão imóvel assim. A palavra destacada é, respectivamente:
a) substantivo e substantivo d) advérbio e adjetivo
b) substantivo e adjetivo e) adjetivo e advérbio
c) adjetivo e verbo
19. No trecho: "Todo romancista, todo poeta, quaisquer que sejam os rodeios que
possa fazer a teoria literária, deve falar de ... o mundo e o escritor fala, eis a
literatura." A palavra destacada é:
a) advérbio de inclusão d) palavra denotadora de inclusão
b) advérbio de designação e) palavra denotadora de designação
c) conjunção subordinativa
21. Assinale a frase em que a colocação do pronome pessoal oblíquo não obedece
às normas do português padrão:
a) Essas vitórias pouco importam; alcançaram-nas os que tinham mais dinheiro.
b) Entregaram-me a encomenda ontem, resta agora a vocês oferecerem-na ao chefe.
c) Ele me evitava constantemente!... Ter-lhe-iam falado a meu respeito?
d) Estamos nos sentido desolados: temos prevenido-o várias vezes e ele não nos escuta.
e) O Presidente cumprimentou o Vice dizendo: - Fostes incumbido de difícil missão, mas
cumpriste-la com denodo e eficiência.
30. "Alguém, antes que Pedro o fizesse, teve vontade de falar o que foi dito." Os
pronomes assinalados dispõem-se nesta ordem:
a) de tratamento, pessoal, oblíquo, demonstrativo
b) indefinido, relativo, pessoal, relativo
c) demonstrativo, relativo, pessoal, indefinido
d) indefinido, relativo, demonstrativo, relativo
e) indefinido, demonstrativo, demonstrativo, relativo
31. Assinale a alternativa onde o pronome pessoal está empregado corretamente:
a) Este é um problema para mim resolver.
b) Entre eu e tu não há mais nada.
c) A questão deve ser resolvida por eu e você.
d) Para mim, viajar de avião é um suplício.
e) Quanto voltei a si, não sabia onde me encontrava.
33. Os técnicos .......... bem para os jogos, mas, .......... contra nova derrota, pediam
que treinasse ainda mais.
a) o haviam preparado - se tentando precaver
b) haviam preparado-o - se tentando precaver
c) haviam preparado-o - tentando precaver-se
d) haviam-no preparado - se tentando precaver
e) haviam-no preparado - tentando precaver-se
35. O emprego dos tempos e modos verbais está correto apenas em:
(A) Quando houver condições de todos os funcionários públicos serem confiáveis,
aí, sim, os procedimentos judiciais eram simplificados.
(B) Não se apoiarão supressões de solenidades jurídicas, caso elas fossem
realmente indispensáveis à garantia da ampla defesa.
(C) Se curadores de réus forem consultados, eles provavelmente defenderiam o
que é melhor para seus representados.
(D) Visto que vivenciou experiências bem-sucedidas, ele talvez pudesse ter sido
convidado a dar sua opinião.
(E) Desde que tomasse conhecimento da contestação, o proponente das
mudanças pode querer rebatê-la.
39. Estão corretas as formas dos verbos intervir, propor e obter empregadas
na frase:
(A) Se obtessem tudo o que propuseram, não seria preciso que a polícia tivesse
intervido.
(B) Se a polícia não interviesse, eles teriam obtido tudo o que proporam.
(C) No caso de a polícia intervir, eles não obterão tudo o que propuseram.
(D) Eles só obtiveram o que propuseram porque a polícia não interviu.
(E) O fato de a polícia ter intervindo evitou que obtessem o que antes propuseram.
45. Toda vez que ...... seu caminhão com tanto capricho, o motorista ......
demonstrando toda sua dignidade.
Para completar corretamente a frase acima, devem-se usar as formas verbais
(A) limparia -estivesse
(B) limpar -estivesse
(C) limpasse -estará
(D) limpar -estará
(E) limpará -estaria
53. Segundo a Anistia Internacional, a prova usada contra ela foi o fato de ter
engravidado sem ser casada. O segmento sublinhado na frase acima pode
ser corretamente substituído, mantendo-se o sentido da frase, por:
(A) fora o fato de haver engravidado sem ter sido casada.
(B) foi o fato de que engravidou sem que fosse casada.
(C) era o fato de que teria engravidado sem que seja casada.
(D) foi o fato de que se engravidara sem que se casasse.
(E) é o fato de que engravidaria sem que seja casada.
54. Está correta a flexão de todas as formas verbais da frase:
(A) Caso não se detessem nas questões formais, os responsáveis pelo julgamento
de Amina não teriam satisfazido as expectativas internacionais.
(B) Toda mulher que manter uma relação amorosa fora do casamento será
submissa ao rigor da lei islâmica.
(C) As leis nigeriana provêem da tradição islâmica, e jamais se absteram de
observar os rígidos postulados desta.
(D) Se a Anistia e outros órgãos internacionais não intervissem no caso de Amina,
não havia o que contivesse o ânimo punitivo do tribunal nigeriano.
(E) Não se propusessem os formadores de opinião pública a intervir no caso de
Amina, é quase certo que a ela se imporia a pena de morte por apedrejamento.
57. Leia a seguinte passagem na voz passiva: "O receio é substituído pelo
pavor, pelo respeito, pela emoção ..." Se passarmos para a voz ativa,
teremos:
a) O pavor e o respeito substituíram-se pela emoção e o receio.
b) O pavor e o receio substituem a emoção e o respeito.
c) O pavor, o respeito e a emoção são substituídos pelo receio.
d) O pavor, o respeito e a emoção substituem-se.
e) O pavor, o respeito e a emoção substituem o receio.
59. Transpondo para a voz ativa a frase: "Os ingressos haviam sido vendidos
com antecedência", obtém-se a forma verbal:
a) venderam d) haviam vendido
b) vendeu-se e) havia vendido
c) venderam-se
60. Transpondo para a voz passiva a frase: "Eu estava revendo, naquele
momento, as provas tipográficas do livro", obtém-se a forma verbal:
a) ia revendo d) comecei a rever
b) estava sendo revisto e) estavam sendo revistas
c) seriam revistas
64. Transpondo para a voz ativa a frase "Os livros seriam postos em um
líqüido desinfetante", obtém-se a forma verbal:
a) vão pôr d) vão ser postos
b) íamos pôr e) poriam
c) põem-se
65. Transpondo para a voz passiva a oração "Os colegas o estimavam por
suas boas qualidades", obtém-se a forma verbal:
a) eram estimadas d) era estimado
b) tinham estimado e) foram estimadas
c) fora estimado
66. Transpondo para a voz passiva a frase: "A assembléia aplaudiu com
vigor as palavras do candidato", obtém-se a forma verbal:
a) foi aplaudido d) estava aplaudindo
b) aplaudiu-se e) tinha aplaudido
c) foram aplaudidas
67. "O farol guiava os navegantes". Transpondo esta frase para a voz
passiva, o verbo apresentará a forma:
a) guiava-se d) guiavam
b) iam guiando e) foram guiados
c) eram guiados
69. "Um prólogo a um livro de versos é cousa que se não lê, e quase sempre
com razão." (Sílvio Romero) O verbo "lê":
a) está na voz passiva e seu sujeito é "que"
b) está na voz ativa, seu sujeito é "cousa" e seu objeto direto é "versos"
c) está na voz reflexiva, e o sujeito "versos" pratica e recebe a ação, ao mesmo
tempo
d) sugere reciprocidade de ação, pois há troca de ações entre os "versos" e quem
os lê
e) funciona acidentalmente como verbo de ligação, com predicativo oculto
Análise sintática
1. Em todas as alternativas, o termo em negrito exerce a função de sujeito, exceto
em:
a) Quem sabe de que será capaz a mulher de seu sobrinho?
b) Raramente se entrevê o céu nesse aglomerado de edifícios.
c) Amanheceu um dia lindo, e por isso todos correram às piscinas.
d) Era somente uma velha, jogada num catre preto de solteiros.
e) É preciso que haja muita compreensão para com os amigos.
3. "O homem está imerso num mundo ao qual percebe ..." A palavra em negrito é:
a) objeto direto preposicionado d) agente da passiva
b) objeto indireto e) adjunto adnominal
c) adjunto adverbial
a) 5, 4, 2, 6, 1, 3 d) 5, 6, 2, 1, 3, 4
b) 5, 6, 2, 4, 1, 3 e) 2, 6, 5, 4, 1, 3
c) 2 ,6, 5, 1, 4, 3
12. No período "Avistou o pai, que caminhava para a lavoura", a palavra que
classifica-se morfologicamente como:
a) conjunção subordinativa integrante
b) pronome relativo
c) conjunção subordinativa final
d) partícula expletiva
e) conjunção subordinativa causal
13. Das expressões sublinhadas abaixo, com as idéias de tempo ou lugar, a única
que tem a função sintática do adjunto adverbial é:
a) "Já ouvi os poetas de Aracaju"
b) "atravessar os subúrbios escuros e sujos"
c) "passar a noite de inverno debaixo da ponte"
d) "Queria agora caminhar com os ladrões pela noite"
e) "sentindo no coração as pancadas dos pés das mulheres da noite"
14. "Ande ligeiro, Pedro". O termo destacado tem a função sintática de:
a) sujeito d) aposto
b) objeto direto e) adjunto adverbial
c) vocativo
15."Não se sabe se é verdade ou não." O “se” nos dois casos em que aparecem no
texto são, conforme a sua colocação:
a) partícula apassivadora - pronome reflexivo, sujeito
b) partícula apassivadora - conjunção integrante
c) partícula integrante do verbo - conjunção condicional
d) índice de indeterminação do sujeito - partícula de realce
e) partícula integrante do verbo - conjunção integrante
16. Considerando como conjunção integrante aquela que inicia uma oração
subordinada substantiva, indique em qual das opções nenhum ”se” tem esta
função:
a) Se subiu, ninguém sabe, ninguém viu.
b) Comenta-se que ele se feria de propósito.
c) Se vai ou fica é o que eu gostaria de saber.
d) Saberia me dizer se ele já foi?
e) n.d.a
19. Nas frases abaixo, o pronome oblíquo está corretamente classificado, exceto
em:
a) "Fugia-lhe é certo, metia o papel no bolso ..." (objeto indireto)
b) "... ou pedir-me à noite a bênção do costume" (objeto indireto)
c) "Todas essas ações eram repulsivas: eu tolerava-as ..." (objeto direto)
d) "... que vivia mais perto de mim que ninguém" (objeto indireto)
e) "... eu jurava matá-los a ambos ..." (objeto direto)
20. Na frase "Fugia-lhe, e certo, metia o papel no bolso, corria a casa, fechava-se,
não abria as vidraças, chegava a fechar os olhos", são adjuntos adverbiais:
a) no bolso - a casa - não
b) no bolso - não
c) certo - no bolso - a casa - se - não
d) lhe - certo - no bolso - a casa - se - não
e) certo - no bolso - a casa - não - a fechar
21. Entre as alternativas abaixo, aponte a única em que um dos termos corresponde
à análise dada: "Pareciam infinitas as combinações de cores no azul do céu."
a) Pareciam é um verbo intransitivo
b) Infinitas é objeto direto
c) Cores é o núcleo do sujeito
d) Do céu é o complemento nominal
e) n.d.a
22. No período "... a nacionalidade viveu da mescla de três raças que os poetas
xingaram de tristes: as três raças tristes", as unidades sublinhadas exercem,
respectivamente, as funções sintáticas de:
a) adjunto adverbial - objeto direto - predicativo do objeto - aposto
b) objeto indireto - sujeito - predicativo do objeto - adjunto adverbial
c) objeto direto - objeto direto - adjunto adnominal - adjunto adverbial
d) adjunto adverbial - objeto direto - adjunto adnominal - aposto
e) adjunto adverbial - sujeito - adjunto adverbial - adjunto adverbial
23. "Nesse momento começaram a feri-lo nas mãos, a pau." Nessa frase o sujeito é:
a) nas mãos
b) indeterminado
c) eles (determinado)
d) inexistente ou eles: dependendo do contexto
e) n.d.a
24. Em: "Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda", as expressões
sublinhadas são:
a) complemento nominal - objeto direto
b) predicativo do objeto - objeto direto
c) objeto indireto - complemento nominal
d) objeto indireto - objeto indireto
e) complemento nominal - objeto direto preposicionado
25. "No mar, tanta tormenta e tanto dano, / Tantas vezes a morte apercebida; / Na
terra, tanta guerra, tanto engano, / Tanta necessidade aborrecida! / Onde pode
acolher-se um fraco humano, / Onde terá segura a curta vida, / Que não se arme e
se indigne o Céu sereno / Contra um bicho da terra tão pequeno?"
29. Neste período "não bate para cortar", a última oração apresenta idéia de:
a) a causa b) a explicação
b) o modo e) a finalidade
c) a conseqüência
a) 2 - 4 - 5 - 3 - 1 d) 3 - 1 - 2 - 4 - 5
b) 4 - 5 - 3 - 1 - 2 e) 1 - 2 - 4 - 5 - 3
c) 5 - 3 - 1 - 2 - 4
34. Em qual opção está incorreta a análise do período “Jejuo o materialismo, logo
amo”?
a) o período é composto por coordenação.
b) a segunda oração possui adjunto adverbial.
c) a primeira oração é coordenada assindética.
d) o predicado das duas orações é verbal.
e) o verbo da segunda oração é intransitivo.
35. “O homem que confessa a sua ignorância revela-a uma só vez; o homem que
tenta ocultá-la, revela-a muitas vezes.” Assinale a análise incorreta.
a) período composto por coordenação e subordinação.
b) os pronomes relativos exercem função de sujeito.
c) a primeira oração adjetiva possui dois adjuntos adnominais.
d) a segunda oração adjetiva não possui complemento verbal.
e) as orações principais não possuem predicativo.
37. Teimou em contratar os serviços de uma empresa, se bem que não houvesse
necessidade. Substituindo a oração destacada, comece com: Não havia
necessidade...
a) porém
b) portanto
c) ainda que
d) porque
e) visto que
39. Espere até tarde, que ele aparecerá. Substituindo a oração destacada, comece
com: Ele aparecerá...
a) assim que
b) enquanto
c) quando
d) portanto
e) para que
41. No período: “Ainda que fosse bom jogador, não ganharia a partida”, a primeira
oração encerra idéia de:
a) causa
b) concessão
c) finalidade
d) condição
e) proporção
44. Aponte a alternativa em que a vírgula indica que há oração subordinada adjetiva
explicativa.
a) Anda logo, que a chuva te pega.
b) Que não é atitude legal, isso eu já sabia.
c) A verdade, que não é dita por todos, sempre incomoda.
d) Estude toda a matéria, que a prova será amanhã
e) Nossos alunos, os mais estudiosos, passarão neste concurso.
Concordância
1. Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de acordo com a
norma culta:
a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.
b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.
c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.
e) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.
10. É provável que ....... vagas na academia, mas não ....... pessoas interessadas:
são muitas as formalidades a ....... cumpridas.
a) hajam - existem - ser d) haja - existe - ser
b) hajam - existe - ser e) hajam - existem - serem
c) haja - existem - serem
11. ....... de exigências! Ou será que não ....... os sacrifícios que ....... por sua causa?
a) Chega - bastam - foram feitos d) Chegam - basta - foram feitos
b) Chega - bastam - foi feito e) Chegam - bastam - foi feito
c) Chegam - basta - foi feito
12. Soube que mais de dez alunos se ....... a participar dos jogos que tu e ele ....... .
a) negou - organizou d) negou - organizaram
b) negou - organizasteis e) negaram - organizastes
c) negaram - organizaste
15. Vão ............ à carta várias fotografias. Paisagens as mais belas ............. . Ela
estava ............. narcotizada.
a) anexas - possíveis - meio d) anexo - possível - meio
b) anexas - possível - meio e) anexo - possível - meia
c) anexo - possíveis - meia
16. Vai ............ à carta minha fotografia. Essas pessoas cometeram crime de ............-
patriotismo. Elas ............. não quiseram colaborar.
a) incluso - leso - mesmo d) incluso - leso - mesmas
b) inclusa - leso - mesmas e) inclusas - lesa - mesmo
c) inclusa - lesa - mesmas
Regência
1. Assinale a opção que apresenta a regência verbal incorreta, de acordo com a
norma culta da língua:
a) Os sertanejos aspiram a uma vida mais confortável.
b) Obedeceu rigorosamente ao horário de trabalho do corte de cana.
c) O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros.
d) O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade.
e) Ao assinar o contrato, o usineiro visou, apenas, ao lucro pretendido.
2. Assinale a opção em que todos os adjetivos devem ser seguidos pela mesma
preposição:
a) ávido / bom / inconseqüente d) orgulhoso / rico / sedento
b) indigno / odioso / perito e) oposto / pálido / sábio
c) leal / limpo / oneroso
3. Regência imprópria:
a) Não o via desde o ano passado.
b) Fomos à cidade pela manhã.
c) Informou ao cliente que o aviso chegara.
d) Respondeu à carta no mesmo dia.
e) Avisamos-lhe de que o cheque foi pago.
4. Alternativa correta:
a) Precisei de que fosses comigo.
b) Avisei-lhe da mudança de horário.
c) Imcumbiu-me para realizar o negócio.
d) Recusei-me em fazer os exames.
e) Convenceu-se nos erros cometidos.
9. Observe o verbo que se repete: "aspirou o ar" e "aspirou à glória". Tal verbo:
a) apresenta a mesma regência e o mesmo sentido nas duas orações
b) embora apresente regências diferentes, ele tem sentido equivalente nas duas orações
c) poderia vir regido de preposição também na primeira oração sem que se modificasse o
sentido dela
d) apresenta regência e sentidos diferentes nas duas orações
e) embora tenha o mesmo sentido nas duas orações, ele apresenta regência diferente em
cada uma delas
10. Assinale o item em que a regência do verbo proceder contraria a norma culta da
língua:
a) O juiz procedeu ao julgamento.
b) Não procede este argumento.
c) Procedo um inquérito.
d) Procedia de uma boa família.
e) Procede-se cautelosamente em tais situações.
11.Quando implicar tem sentido de "acarretar", "produzir como conseqüência",
constrói-se a oração como objeto direto, como se vê em:
a) Quando era pequeno, todos sempre implicavam comigo.
b) Muitas patroas costumam implicar com as empregadas domésticas.
c) Pelo que diz o assessor, isso implica em gastar mais dinheiro.
d) O banqueiro implicou-se em negócios escusos.
e) Um novo congelamento de salários implicará uma reação dos trabalhadores.
18. Assinale a opção em que o verbo exige a mesma preposição que referir-
se em "... a boneca de pano a que me referi":
a) O homem .......... quem conversei há pouco.
b) O livro .......... que lhe falei há pouco.
c) A criança .......... quem aludi há pouco.
d) O tema .......... que escrevi há pouco.
e) A fazenda .......... que estive há pouco.
22. Assinale a única frase cuja lacuna não deve ser preenchida por um
pronome relativo preposicionado:
a) O relator da emenda constitucional apresentou proposições ..... todos
simpatizavam.
b) Recordaram com carinho a ponte ..... trocaram o primeiro beijo.
c) Fui ver hoje o filme ..... mais gosto.
d) Guimarães Rosa é o escritor brasileiro ..... mais gosto.
e) Esta é a região ......... fronteira agrícola deve ser aplicada.
34. Os encargos ....... nos obrigaram são aqueles ....... o diretor se referia.
a) de que - que d) cujos - cujo
b) a cujos - cujos e) a que - a que
c) por que - que
35. As mulheres da noite ....... o poeta faz alusão ajudam a colorir Aracaju,
....... coração bate de noite, no silêncio.
A alternativa que completa corretamente as lacunas da frase acima é:
36. É tal a simplicidade ....... se reveste a redação desse documento, que ele
não comporta as formalidades ....... demais.
a) que - os d) em que - nos
b) de que - aos e) a que - dos
c) com que - para os
39. Em qual das alternativas o uso de cujo não está conforme a norma culta?
a) Tenho um amigo cujos filhos vivem na Europa.
b) Rico é o livro cujas páginas há lições de vida.
c) Naquela sociedade, havia um mito cuja memória não se apagava.
d) Eis o poeta cujo valor exaltamos.
e) Afirmam-se muitos fatos de cuja veracidade se deve desconfiar.
40. Assinale a opção cuja lacuna não pode ser preenchida pela preposição
entre parênteses:
a) uma companheira desta, ..... cuja figura os mais velhos se comoviam. (com)
b) uma companheira desta, ..... cuja figura já nos referimos anteriormente. (a)
c) uma companheira desta, ..... cuja figura havia um ar de grande dama
decadente. (em)
d) uma companheira desta, ..... cuja figura andara todo o regimento apaixonado.
(por)
e) uma companheira desta, ..... cuja figura as crianças se assustavam. (de)
47. Embora pobre e falto ..... recursos, foi fiel ..... ele, que ..... queria bem com
igual constância.
a) em - a - o d) de - a - lhe
b) em - para - o e) de - para - lhe
c) de - para - o
Crase
1. Assinale a opção incorreta com relação ao emprego do acento indicativo de
crase:
a) O pesquisador deu maior atenção à cidade menos privilegiada.
b) Este resultado estatístico poderia pertencer à qualquer população carente.
c) Mesmo atrasado, o recenseador compareceu à entrevista.
d) A verba aprovada destina-se somente àquela cidade sertaneja.
e) Veranópolis soube unir a atividade à prosperidade.
2. Assinale a opção em que o “a” sublinhado nas duas frases deve receber acento
grave indicativo de crase:
a) Fui a Lisboa receber o prêmio. / Paulo começou a falar em voz alta.
b) Pedimos silêncio a todos. Pouco a pouco, a praça central se esvaziava.
c) Esta música foi dedicada a ele. / Os romeiros chegaram a Bahia.
d) Bateram a porta fui atender. / O carro entrou a direita da rua.
e) Todos a aplaudiram. / Escreve a redação a tinta.
3. Disse ..... ela que não insistisse em amar ..... quem não ..... queria.
a) a - a - a d) à - à - à
b) a - a - à e) a - à - à
c) à - a - a
5. Há crase:
a) Responda a todas as perguntas.
b) Avise a moça que chegou a encomenda.
c) Volte sempre a esta casa.
d) Dirija-se a qualquer caixa.
e) Entregue o pedido a alguém na portaria.
6. A casa fica ..... direita de quem sobe a rua, ..... duas quadras da avenida do
Cortorno.
a) à - há d) à - a
b) a - à e) à - à
c) a - há
7. Não nos víamos ..... tanto tempo, que ..... primeira vista não ..... reconheci.
a) a - à - a d) há - à - a
b) a - à - há e) a - a - a
c) há - a - há
11. Garanto ....... você que compete ....... ela, pelo menos ....... meu ver, tomar as
providências para resolver o caso.
a) a, a, a d) a, à, a
b) à, à, a e) à, a à
c) a, à, à
12. Sentou ....... máquina e pôs-se ....... reescrever uma ....... uma as páginas do
relatório.
a) a - a - à d) à - à - à
b) a - à - a e) à - à - a
c) à - a - a
14. ....... dias não se conseguem chegar ....... nenhuma das localidades ....... que os
socorros se destinam.
a) Há - à - a d) Há - a - a
b) A - a - à e) À - a - à
c) À - à - a
17. O pobre homem fica ....... meditar, ....... tarde, indiferente ........ que acontece ao
seu redor.
a) à, a, aquilo d) à, à, aquilo
b) a, a, aquilo e) à, à, àquilo
c) a, à, àquilo
18. Não me refiro ....... essa peça, mas ....... a que assistimos sábado ....... noite.
a) a, àquela, à d) à, àquela, a
b) a, aquela, a e) à, àquela, à
c) à, aquela, à
25. O Brasil é um país favorável ...... ascensão social, ao contrário dos países
ricos, onde quem chega ...... uma posição social de prestígio já parte de
condições favoráveis ...... essa situação. As lacunas da frase apresentada
acima estão corretamente preenchidas por
(A) a - a - à
(B) a - à - à
(C) à - à - à
(D) à - a - a
(E) à - à - a
26. Chegar ao desrespeito ...... propriedade privada, na cidade e no campo, e
...... um eventual não-cumprimento de contratos, pode levar ...... ruptura das
instituições democráticas vigentes no País. As lacunas da frase acima estão
corretamente preenchidas por
(A) à -à -à
(B) à -à -a
(C)a -à -a
(D)à -a -à
(E) a -a -a
Pontuação
1. Assinale a opção que apresenta erro de pontuação:
a) Sem reforma, social, as desigualdades entre as cidades brasileiras, crescerão sempre.
b) No Brasil, a diferença social é motivo de constante preocupação.
c) O candidato que chegou atrasado fez um ótimo teste no IBGE.
d) Tenho esperanças, pois a situação econômica não demora a mudar.
e) Ainda não houve tempo, mas, em breve, as providências serão tomadas.
Gabarito
Interpretação de texto
1.C 2.A 3.B 4.E 5.D 6.E 7.A 8.B 9.D 10.B 11.D 12.A 13.D 14.E 15.A 16.C 17.E 18.D 19.E
20.B 21.D 22.A 23.E 24.D 25.B 26.A 27.B 28.B 29.B 30.C 31.D 32.A 33.D 34.E 35.C
36.B 37.D 38.A 39.E 40.E 41.D 42.A 43.E 44.C 45.A 46.E 47.B 48.A 49.B 50.E 51.C 52.F
53.F 54.V 55.F 56.F 57.V 58.V 59.F 60.V 61.V 62.V 63.V 64.F 65.F 66.V 67.F 68.F 69.V
70.F 71.F 72.V 73.F 74.F 75.F 76.V 77.V 78.V 79.F 80.V 81.V 82.F 83.F 84.F 85.V 86.F
87.V 88.F 89.F 90.V 91.F 92.V 93.V 94.F 95.V 96.F 97.V 98.F 99.V 100.E 101.C 102.E
103.C 104.E 105.C 106.E 107.E 108.C 109.C 110.C 111.E 112.C 113.E 114.E 115.E 116.E
117.C 118.C 119.E 120.C 121.E 122.E 123.C
Coerência e coesão
1.A 2.C 3.C 4.B 5.A 6.C 7.A 8.B 9.V 10.V 11.V 12.F 13.V 14.V 15.F 16.V 17.F 18.F 19.F
20.F 21.F 22.V 23.V
Ortografia e semântica
1.A 2.D 3.C 4.D 5.C 6.D 7.B 8.A 9.D 10.B 11.D 12.D 13.E 14.D 15.C 16.A 17.D 18.C
19.C 20.B 21.D 22.A 23.B 24.C 25.D 26.B 27.E 28.B 29.D 30.C 31.A 32.A 33.A 34.D
35.D 36.C 37.B 38.A 39.C 40.E
Classes de palavras
1.A 2.C 3.E 4.D 5.D 6.E 7.E 8.B 9.B 10.B 11.A 12.C 13.D 14.B 15.D 16.C 17.B 18.C 19.E
20.E 21.D 22.B 23.A 24.C 25.B 26.D 27.D 28.D 29.A 30.E 31.D 32.B 33.E 34.A 35.D
36.E 37.B 38.E 39.C 40.D 41.D 42.A 43.C 44.C 45.D 46.E 47.A 48.B 49.E 50.A 51.B 52.C
53.B 54.E 55.A 56.E 57.E 58.C 59.D 60.E 61.D 62.E 63.C 64.E 65.D 66.C 67.C 68.D
69.A 70.D
Análise sintática
1.D 2.C 3.A 4.C 5.E 6.C 7.A 8.B 9.B 10.E 11.B 12.B 13.D 14.C 15.B 16.B 17.C 18.B 19.D
20.B 21.E 22.A 23.B 24.B 25.A 26.A 27.D 28.B 29.E 30.C 31.C 32.E 33.E 34.B 35.D 36.E
37.A 38.E 39.D 40.D 41.B 42.C 43.D 44.C 45.A
Concordância
1.C 2.A 3.D 4.D 5.D 6.A 7.D 8.C 9.C 10.C 11.A 12.E 13.E 14.A 15.A 16.B 17.B 18.E 19.B
20.A 21.C 22.B 23.A 24.A 25.A 26.A 27.B 28.D 29.E 30.A 31.E 32.B 33.B 34.E 35.B 36.B
37.B 38.C 39.A 40.D
Regência
1.D 2.D 3.E 4.A 5.D 6.E 7.C 8.D 9.D 10.C 11.E 12.E 13.D 14.B 15.E 16.B 17.E 18.C 19.C
20.A 21.C 22.E 23.A 24.C 25.D 26.B 27.C 28.C 29.C 30.C 31.C 32.B 33.C 34.E 35.D 36.B
37.E 38.E 39.B 40.E 41.B 42.E 43.D 44.B 45.A 46.D 47.D 48.A 49.C 50.B
Crase
1.B 2.D 3.A 4.B 5.B 6.D 7.D 8.B 9.C 10.C 11.A 12.C 13.D 14.D 15.E 16.C 17.C 18.A
19.D 20.A 21.C 22.C 23.B 24.A 25.D 26.D
Pontuação
1.A 2.C 3.C 4.E 5.C 6.D 7.E 8.B 9.D 10.B 11.E 12.B 13.E 14.A 15.A 16.C 17.D 18.B 19.B
20.B 21.C 22.A 23.E 24.C 25.A 26.E 27.D 28.E 29.A 30.E 31.B 32.E 33.A 34.A 35.A 36.E
37.E 38.C 39.E 40.C 41.C 42.A 43.A 44.E