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nº 16
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EM2
Nome:
Não se esqueça de inserir seu RA e o Código da Prova no seu cartão-resposta.
01) Fugindo à luta de classes, a nossa organização sindical tem sido um instrumento de harmonia e de cooperação entre o
capital e o trabalho. Não se adstringiu a um sindicalismo puramente “operário”, que conduzira certamente a luta contra
o “patrão”, como aconteceu entre outros povos.
(Waldemar Falcão Apud LENHARO, Alcir. Sacralização da política. Campinas: Papirus, 1986.)
O fragmento de autoria do Ministro do Trabalho, durante o Estado Novo, apresenta a proposta política de
02)
Nova York, 08/08/1945 A rádio emissora de Tóquio declarou hoje o seguinte: “Hiroshima é uma cidade em ruínas
e os mortos são tão numerosos que não se pode contar. O poder destrutivo da bomba é indescritível. É impossível
distinguir entre homens e mulheres mortos pelo fogo. A bomba matou literalmente todos os seres vivos, quem estava
fora de casa morreu queimado, os que se encontravam no interior das casas foram mortos pela pressão e calor
indescritíveis”.
(08/08/1945, O Estado de São Paulo. Disponível em: https://acervo.estadao.com.br/noticias/acervo,bomba-atomica-nao-sobrou-um-ser-vivo,11319,0.htm. Adaptado.)
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03) Ao término da Segunda Guerra Mundial se impõem no cenário político mundial dois Estados, de longe mais poderosos
do que os outros (Estados Unidos e União Soviética), que passam, nas relações entre si, de uma posição de
colaboração contingente para uma posição de oposição total, como campeões de dois sistemas ideológicos opostos e
inconciliáveis. O ato do nasci ento da pol tica dos locos pode ser identificado nas céle res palavras de . C urc ill,
no discurso de Fulton (5 de março de 1946), que inauguram o clima de “guerra fria”: “caiu sobre o continente europeu
uma cortina de ferro”.
(“Política dos Blocos” In: BOBBIO, N. MATEUCCI, N. e PASQUINO, G. Dicionário de Política. Brasília, EdUNB, 2000. p.114. Adaptado.)
O sistema internacional de blocos, norte-americano e soviético, durante a Guerra Fria, está associado
a) à colaboração aliada no contexto da Segunda Guerra Mundial e divisão pelo muro de Berlim.
b) à conciliação das revoluções na China, Cuba e Vietnã que quebraram a Cortina de Ferro.
c) s diverg ncias ideológicas, criação de alianças ilitares e disputa por áreas de in u ncia.
d) ao repúdio ao socialismo pelos países capitalistas e expansionismo comunista na Ásia.
e) à ampla discordância entre as potências nas Conferências de Teerã, Ialta e Potsdam.
04) "Por que me pedem para vestir um uniforme e me deslocar 10.000 milhas para lançar bombas e balas no povo do
Vietnã, enquanto os negros de Louisville são tratados como cachorros, sendo-lhes negados os mais elementares
direitos humanos? Não, não vou viajar 10.000 milhas para ajudar a assassinar e queimar outra nação pobre para que
simplesmente continue a dominação dos senhores brancos sobre os povos de cor mais escura mundo afora.
(Muhammad Ali-Haj (Cassius Marcellus Clay Jr.) Apud. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/04/deportes/1465019120_522470.html.)
A ustificativa e posta no frag ento foi apresentada pelo lutador de o e u a ad Ali, ao preferir ser preso a se
alistar no exército em 1967. Tal episódio da história dos Estados Unidos é pautado no contexto de
a) graves con itos entre o ens p licos e os órgãos de repressão no conte to do acartis o.
b) apoio ao pacifis o e decl nio do ovi ento de contracultura após o festival de oodstoc .
c) perseguiç es a grupos de e tre a-direita infiltrados entre os ativistas dos ovi entos negros.
d) intensas movimentações em torno da crise política na gestão do presidente Eisenhower.
e) contestaç es contra a pol tica e terna norte-a ericana e de afir ação dos direitos civis.
05) É bastante verossímil a imagem do mundo bipolarizado, porém, como é possível observar na literatura especializada,
o processo jamais foi estático. Os diferentes países de cada um dos blocos possuíam interesses distintos e não agiam
de for a o og nea, avendo, de te pos e te pos, fissuras nas alianças esta elecidas e certa autono ia dos
atores coadjuvantes. No entanto, essa autonomia sempre foi frágil, como demonstra a postura intervencionista, tanto
dos EUA quanto da URSS.
(TEIXEIRA DA SILVA, Francisco Carlos. (org) Enciclopédia de guerras e revoluções do século XX. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. p. 419.)
a) foi u con ito estrita ente ideológico e no ca po das ideias. Por a as pot ncias possu re capacidade élica
nuclear, eram proibidas de se atacarem diretamente por convenções da ONU.
b) a partir de edidas co o o Pacto de arsóvia, a nião Soviética a pliou sua área de in u ncia na A érica atina.
A partir dessa política, observa-se o socialismo no Chile e em Cuba.
c) a autonomia das regiões que compunham a URSS era preservada. O Partido Comunista Soviético concedeu ampla
li erdade pol tica e de i prensa para a pliar suas áreas de in u ncia.
d) URSS e EUA incentivaram guerras em outras regiões após se enfraquecerem nos embates diretos. Exemplos dessa
prática se apresentam na Guerra da Coreia e Guerra do Afeganistão.
e) a política interna dos países foi afetada. Nos EUA se perseguiu pessoas vinculadas ao socialismo; na URSS houve
restrição à democracia e aumento da repressão política.
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Filosofia
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Nome:
Até hoje se assumiu que todo o nosso conhecimento teria de regular-se pelos objetos; mas todas as tentativas de
descobrir algo sobre eles a priori, por meio de conceitos, para assim alargar nosso conhecimento, fracassaram sob essa
pressuposição. preciso verificar pelo enos u a vez, portanto, se não nos saire os el or, nas tarefas da etaf sica,
assumindo que os objetos têm de regular-se por nosso conhecimento, o que já se coaduna melhor com a possibilidade,
a visada, de u con eci ento a priori dos es os capaz de esta elecer algo so re os o etos antes que nos se a
dados. Isso guarda uma semelhança com os primeiros pensamentos de Copérnico, que, não conseguindo avançar muito
na explicação dos movimentos celestes sob a suposição de que toda a multidão de estrelas giraria em torno do espectador,
verificou se não daria ais certo fazer girar o espectador e, do outro lado, dei ar as estrelas e repouso.
(KANT, I. Crítica da Razão Pura. radução de Fernando Costa attos. .ed. Petrópolis ozes ragança Paulista ditora niversitária São Francisco, . p. - .
(Coleção Pensamento Humano))
06) Ao reco endar u a inversão dos papéis das fontes do con eci ento, faz alusão a teoria de u cientista. Co o ficou
conhecida essa teoria?
08) suas investigaç es filosóficas ant aca a sendo uito in uenciado pela filosofia de avid Hu e, que segundo o
próprio Kant o desperta do quê?
a) Son o racionalista
b) Sono e pirista
c) Son o racionalista
d) Sono dog ático
e) Sono ceticista
09) Nas correntes da episte ologia ant aca a por resolver u con ito entre duas e cria u a nova, qual o no e destas
correntes e da criada por Kant?
10) “Chamo de transcendental todo conhecimento que trata, não tanto dos objetos como, de modo geral, de nossos
conhecimentos a priori dos objetos”.
(Kant – Crítica da Razão Pura – Col. Os Pensadores)
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Nome:
Texto:
alara a al se interessou por Nitu ar i assi que a viu, e , na fileira da frente da sala onde ele daria aulas
de gestão oteleira, e at andu, no Nepal. Na lti a se ana do curso, ele to ou corage e convidou a oça para
to ar c á. la disse si . a é tin a gostado de i . epois de u s de na oro eu á tin a decidido que queria
e casar co ela , relata alara , que coordena a equipe de garçons do ar de u otel cinco estrelas de at andu.
pri eira vista, todos os ingredientes t picos para o co eço de u relaciona ento estava ali os dois era solteiros
e estava apai onados. as a verdade é que avia u a is o entre eles dif cil de equalizar. O que separava o casal
não era din eiro, ne interesses e afinidades. ra algo ainda ais co plicado de resolver no conte to cultural de alguns
pa ses de aioria indu, co o Nepal e ndia a diferença de castas.
ais do que so reno e, tra al o ou recursos financeiros, o que define o status social nesses dois pa ses é a casta
a que a pessoa pertence, deter inada no nasci ento e por ereditariedade, e plica a pesquisadora alel en a aali,
da niversidade de O ford, que estuda o efeito pol tico e social da estratificação por castas no sul da sia. A divisão
por castas está forte ente enraizada na entalidade e cultura dessas sociedades. iste leis que pro e trata ento
discri inatório e uitos nega que a a preconceito por casta. as é usta ente no o ento da escol a do parceiro para
o casa ento que essa divisão se torna ais clara , diz ela C rasil. As fa lias de casta ais alta, uitas vezes, não
ad ite que seus fil os se case co pessoas de castas inferiores .
alara é ra in, considerada a casta ais alta na tradição indu, associada cultural ente aos sacerdotes e
professores. A ul er por que ele se apai onou, Nitu, é C etri ou s atri a , segunda ais alta casta na ierarquia,
associada aos guerreiros e que co pun a a fa lia real nepalesa o pa s a oliu a onarquia e o e te u siste a de
parla entaris o ultipartidário . As duas outras castas, e orde de ierarquia , são a ais a associada a funç es
de co ércio, agricultura e pastoreio e a S udra tra al adores raçais . Na ase da pir ide social estão os dalits ou
intocáveis , que não pertence a essas castas e a que são delegados serviços degradantes na cultura indu, co o
anuseio de cadáveres e li peza de an eiros.
O anus riti, ais i portante livro so re as leis indus, escrito pelo enos il anos a.C., recon ece e ustifica o
siste a de castas co o a ase da orde da sociedade . A crença é que as quatro castas ra in, s atri a, as a e
S udra se originara de ra a, o eus da criação. O peso da tradição ilenar se revelou e claro quando alara
a al anunciou aos pais que se casaria co u a ul er de casta i ediata ente inferior dele. in a ãe ficou
inconsolável, co uita raiva. la dizia as por que voc escol eu u a pessoa de casta inferior oc te que se casar
co u a ra in , relata alara .
A casta na tradição indu é passada de pai para fil o, nu r gido siste a parcial ente responsável por u a sedi entada
estratificação social. ntegrantes das castas inferiores ainda o e são discri inados e t enos oportunidade de estudar
e enriquecer.
ora a a leis na ndia e no Nepal proi indo trata ento diferenciado por castas, a divisão pode ser clara ente
vista nos airros, escolas, universidades, no preenc i ento de postos de tra al o e, principal ente, nos casa entos.
Segundo a professora en a aali, dos atri nios na ndia são entre pessoas da es a casta. dos que
so ra , raros são os casos de casa ento entre u dalit e u a pessoa de casta superior, co o ra in. eral ente são
casa entos entre pessoas de castas superiores , afir a a professora de O ford.
ora essa divisão social se a u a caracter stica t pica da religião indu que acredita que a reencarnação e u a
casta inferior ou superior depende do co porta ento adotado na vida passada , esse siste a é tão forte ente enraizado
nas co unidades indianas e nepalesas que persiste es o entre adeptos do islã e do cristianis o, diz en a aali.
en a aali e plica que é poss vel identificar a qual casta u a pessoa pertence pelo so reno e e, e uitos vilare os,
todos sa e a casta dos vizin os. Alguns no es são forte ente associados a u a casta ou outra Pandit, por e e plo,
é u no e co u entre os ra ins indianos. as, nos povoados, todos sa e que é de cada casta. e iste u a
certa estratificação ur ana, co ruas só ocupadas por dalits e airros de ra ins, por e e plo , afir a a professora.
es o no inder, logo depois do pri eiro oi , tudo e , ve a pergunta ual é o seu no e todo . u odo de
identificar a casta , diz.
ispon vel e ttps . c.co portuguese internacional- .
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Sociologia
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11) A partir da leitura do te to, perce e os que a grande dificuldade inicial ente encontrada pelo casal for ado por
alara a al e Nitu ar i foi
12) e acordo co o te to, alara é Brahmin. sto significa, para o siste a de castas indu, que
13) a das principais for as pela qual é poss vel identificar a casta a que u a pessoa pertence é
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o afia
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Nome:
16) scassez de áreas, que encarece os preços, dificuldade de acesso água e as e ig ncias dos ancos para li erar
financia ento agr cola li ita a e pansão das lavouras de cafeicultura na região de ua upé e Nova Resende.
A fa lia do cafeicultor Ale andre Rafante de i a, de anos, ingressou na atividade quatro décadas atrás, quando
o ectare de terra e Nova Resende era adquirido por R il. O pai de Ale andre á negociou u a gle a e troca
de u a vaca. Ho e, o custo do ectare adequado plantação passa de R il ...
arta ieira. ispon vel e ttps tin url.co sup . set. .
O alto custo da terra no rasil pode estar ligado a variados otivos, dentre eles
A A az nia pagou u preço uito caro pela noção de progresso associada ao fo ento de atividades
agropecuárias e de e tração de adeira e inérios desenvolvidas por grandes grupos e presariais e poderosos
latifundiários vindos, e sua aioria, do sul do rasil. epois do golpe de , a vontade dos ilitares de integrar para
não entregar o norte ao restante do pa s incendiou a disputa por terras. So ente no Pará, onde os con itos revela
sua face ais sangrenta, ocorrera assassinatos de lideranças sindicais, tra al adores rurais e defensores dos
direitos u anos entre e u a assustadora édia de duas ortes por s. ...
ntretanto, a estratégia de ocupação do vazio de ográfico do norte do rasil, representada por slogans do tipo
u a terra se o ens para o ens se terras , não correspondeu ao son o de u a ultidão de igrantes po res
que c egava A az nia de todas as partes do rasil. O governo usou a oresta co o for a de desviar a atenção
dos ovi entos organizados dos principais focos de tensão fundiária, co o Rio rande do Sul, Paraná e Perna uco.
vez de realizar u a verdadeira refor a agrária, fez u a pol tica de assenta entos, ogando os agricultores e
lotes se qualquer infra-estrutura , e plica Paulo Santilli, professor de antropologia da niversidade stadual Paulista
nesp . As edidas desenvolvi entistas ta é não poupara os povos ind genas. Pelo contrário na década de
, seu contingente populacional atingiu o n vel ais ai o e toda istória pouco ais de il , co pleta Santilli.
Carlos uliano arros. aio .
O pro eto de transfor ação econ ica e social da região a az nica no referido per odo apresentado no trec o pode
ser associado seguinte consequ ncia
18) Ao tratar as diferenças istóricas na questão agr cola e agrária entre pa ses centrais e periféricos, nota os u a grande
discrep ncia que pode ser e plicada e razão das quest es naturais, no desenvolvi ento desigual, no passado colo-
nialista ou, co o aparenta ser a resposta, pela unção desses e uitos outros fatores. Ao c egar os etade do
século , enquanto parte do undo á apresentava u a produtividade agr cola for idável, outra parte perecia e
eio a técnicas ultrapassadas e pouco co petitivas. nesse o ento que as técnicas c ega ao undo periférico
e for ato de pacote trazendo consigo ais produção, ais lucro, ais dese prego e ais concentração fundiária.
A respeito da Revolução erde, aponte a alternativa que indica a principal causa para a contri uição desse pacote no
au ento das desigualdades sociais dos pa ses e desenvolvi ento.
a Pressão a ientalista.
istri uição desigual de técnicas.
c neficácia e relação natureza tropical.
d ai a co petitividade frente a tecnologia regional.
e Pouca adesão dos stados periféricos devido ao ceticis o cient fico.
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o afia
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19) Os lti os séculos arca , para a atividade agr cola, co a u anização e a ecanização do espaço geográ-
fico, u a considerável udança e ter os de produtividade c egou-se, recente ente, constituição de u eio
técnico-cient fico-infor acional, caracter stico não apenas da vida ur ana, as ta é do undo rural, tanto nos
pa ses avançados co o nas regi es ais desenvolvidas dos pa ses po res.
SAN OS, . Por uma outra globalização do pensa ento nico consci ncia universal. Rio de aneiro Record, . Adaptado.
A odernização da agricultura está associada ao desenvolvi ento cient fico e tecnológico do processo produtivo e
diferentes pa ses. Ao considerar as novas relaç es tecnológicas no ca po, verifica-se que a
a introdução de tecnologia equili rou o desenvolvi ento econ ico entre o ca po e a cidade, re etindo direta ente
na u anização do espaço geográfico nos pa ses ais po res.
tecnificação do espaço geográfico arca o odelo produtivo dos pa ses ricos, u a vez que pretende transferir
gradativa ente as unidades industriais para o espaço rural.
c construção de u a infraestrutura cient fica e tecnológica pro oveu u con unto de relaç es que gerara novas
interaç es socioespaciais entre o ca po e a cidade.
d aquisição de áquinas e i ple entos industriais, incorporados ao ca po, proporcionou o au ento da produtividade,
li ertando o ca po da su ordinação cidade.
e incorporação de novos ele entos produtivos oriundos da atividade rural resultou e u a relação co a cadeia
produtiva industrial, su ordinando a cidade ao ca po.
20) A agricultura . é a cone ão e te po real dos dados coletados pelas tecnologias digitais co o o etivo de oti izar
a produção e todas as suas etapas. Representará a c egada da nternet das Coisas ao ca po. No futuro, a agricul-
tura será auton ica, independente. Os equipa entos conectados, co apoio de intelig ncia artificial e aprendizado
de áquina, irão analisar os dados da cadeia produtiva e to ar as decis es. Ca erá ao agricultor aco pan ar, oni-
torar e endossar os processos e curso , diz Fernando artins, consel eiro de e presas de tecnologia voltadas ao
agronegócio.
APARO , . Agricultura . . Pesquisa Fapesp, an. .
a o incre ento de e prego, ainda que possa pro over udanças na estrutura fundiária.
a superação do ca pesinato, e ora deva per anecer ligada s práticas de cultivo tradicionais.
c a a pliação dos cultivos, a despeito dos ai os recursos co u ente destinados aos insu os.
d o au ento da produtividade, e ora tenda a reforçar as desigualdades no ca po.
e o au ento das e portaç es, ainda que possa desa astecer o ercado interno.
Química
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21) O eugenol, ou óleo de cravo, é um forte antisséptico. Seus efeitos medicinais auxiliam no tratamento de náuseas,
indigestão e diarreia. Contém propriedades bactericidas, antivirais, e é também usado como anestésico e antisséptico
para o alívio de dores de dente. A fórmula estrutural deste composto orgânico pode ser vista abaixo:
a) 2.
b) 3.
c) 7.
d) 8.
e) 10.
22) O óleo de citronela é muito utilizado na produção de velas e repelentes. Na composição desse óleo, a substância
representada a seguir está presente em grande quantidade, sendo, dentre outras, uma das responsáveis pela ação
repelente do óleo.
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Química
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O óleo da amêndoa da andiroba, árvore de grande porte encontrada na região da Floresta Amazônica, tem aplicações
medicinais como antisséptico, cicatrizante e anti-inflamatório. Um dos principais constituintes desse óleo é a oleína, cuja
estrutura química está representada a seguir.
a) 16.
b) 18.
c) 19.
d) 20.
e) 17.
25) As moléculas de nanoputians lembram figuras humanas e foram criadas para estimular o interesse de jovens na
compreensão da linguagem expressa em fórmulas estruturais, muito usadas em química orgânica. Um exemplo é o
NanoKid, representado na figura:
(CHANTEAU, S. H.; TOUR, J. M. The Journal of Organic Chemistry, v. 68, n. 23, 2003. Adaptado.)
a) Mãos.
b) Cabeça.
c) Tórax.
d) Abdômen.
e) Pés.
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Física
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26) (UCPEL 2023) O campo elétrico pode ser definido como uma região do espaço onde um corpo eletricamente
carregado fique sujeito à ação de uma força de origem elétrica. No entanto, se colocarmos dois pequenos corpos
eletricamente carregados próximos um do outro, é possível que em um determinado ponto sobre o segmento de reta
que os une a força resultante seja nula.
Considere que nos pontos A, B e C da figura acima existam três pequenas esferas eletricamente carregadas e isoladas
entre si. Para que a força resultante que atua sobre uma carga elétrica colocada no ponto A seja nula é necessário
que a carga colocada no ponto C seja
a) a força resultante que atuará sobre qualquer carga colocada no ponto A nunca poderá ser nula.
b) de módulo igual 16 vezes o módulo da carga colocada em B e de mesmo sinal desta.
c) de módulo igual a 4 vezes ao da carga colocada no ponto B e de sinal contrário a esta.
d) de módulo igual a 3 vezes ao da carga colocada no ponto B e de mesmo sinal desta.
e) de módulo igual a 16 vezes o módulo da carga colocada no ponto B e de sinal contrário a esta.
27) (FUVEST 2021) Dois balões negativamente carregados são utilizados para induzir cargas em latas metálicas,
alinhadas e em contato, que, inicialmente, estavam eletricamente neutras.
Conforme mostrado na figura, os balões estão próximos, mas jamais chegam a tocar as latas. Nessa configuração,
as latas 1, 2 e 3 terão, respectivamente, carga total:
Note e adote: O contato entre dois objetos metálicos permite a passagem de cargas elétricas entre um e outro.
Suponha que o ar no entorno seja um isolante perfeito.
28) (FAMEMA 2021) Em determinado meio, uma carga elétrica q é colocada a uma distância de 1,2 102 m de outra
carga Q, ambas pontuais. A essa distância, a carga q é submetida a uma força repulsiva de intensidade 20 N. Se a
carga q for reposicionada a 0,4 102 m da carga Q no mesmo meio, a força repulsiva entre as cargas terá
intensidade de
a) 360 N.
b) 480 N.
c) 180 N.
d) 520 N.
e) 660 N.
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Física
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30) (UFJF-PISM 3 2020) Luiz e Sérgio brincam de cabo de guerra eletrostático: uma bolinha de isopor, eletrizada
positivamente por atrito, e pendurada com um fio de seda a um suporte, de forma que ela possa balançar livremente.
Cada um escolhe um bastão diferente para eletrizar, e depois de atritarem uma das extremidades de cada bastão,
colocam-nos em posições opostas, mas equidistantes, a bolinha. Ganha o jogo quem tiver eletrizado mais seu próprio
bastão. Na brincadeira, a bolinha se deslocou para uma posição de equilíbrio mais próxima ao bastão de Luiz. Pode-
-se afirmar com certeza somente que
a) se os bastões têm cargas opostas entre si, então Luiz ganhou a brincadeira.
b) se os bastões têm cargas opostas entre si, então Sérgio ganhou a brincadeira.
c) se os bastões têm cargas positivas, então Sérgio ganhou a brincadeira.
d) se os bastões têm cargas negativas, então Sérgio ganhou a brincadeira.
e) se os bastões têm cargas positivas, então Luiz ganhou a brincadeira.
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Biologia
nº 16
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Nome:
31) O fi is o, o la arc is o e o dar inis o são for as de pensa ento cient fico que prop e alternativas para
a co preensão da e ist ncia das in eras espécies e nosso planeta, de que for a elas surgira e co o se
relaciona co o a iente. ssas teorias diverge e pontos i portantes, co o e relação ao papel do a iente,
que,
a para o fi is o, pro ove press es negativas so re os indiv duos iguais da população e i pede a anifestação
de novas caracter sticas desvanta osas para a espécie.
para o dar inis o e o la arc is o, interage co os indiv duos e possi ilita a ocorr ncia de odificaç es das
caracter sticas predo inantes na população ao longo do te po.
c para o dar inis o, i p e dificuldades que deve ser superadas pelos indiv duos da população através de
odificaç es que pro ova caracter sticas vanta osas para a espécie.
d para o la arc is o, gera co petição entre os indiv duos diferentes de u a população e favorece o predo nio de
caracter sticas co pat veis para a so reviv ncia da espécie.
e para o la arc is o e o fi is o, i p e alteraç es direcionadas aos indiv duos, que responde positiva ente ao
adquirire novas caracter sticas favoráveis so reviv ncia.
32) A tirin a a seguir representa C arles ar in, o principal pensador da teoria evolucionista ais aceita atual ente.
ispon vel e ttp esquadraodocon eci ento.files. ordpress.co dar in- .png. Acesso e ago. .
a A e plicação apresentada está de acordo co a teoria dar inista, pois ustifica o surgi ento da caracter stica pela
seleção dos ais aptos.
A e plicação apresentada está de acordo co a teoria la arc ista, pois ustifica a ocorr ncia da adaptação por
sua finalidade.
c A e plicação apresentada está de acordo co a teoria dar inista, pois ustifica o surgi ento da caracter stica pela
lei do uso e desuso.
d A e plicação apresentada está de acordo co a teoria dar inista, pois ustifica a presença da caracter stica co o
consequ ncia da necessidade.
e A e plicação apresentada está de acordo co a teoria la arc ista, pois ustifica a presença da adaptação por
seleção a iental.
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Biologia
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O te po nada ais é que a for a da nossa intuição interna. Se a condição particular da nossa sensi ilidade l e for
supri ida, desaparece ta é o conceito de te po, que não adere aos próprios o etos, as apenas ao su eito que os
intui.
AN , . Crítica da razão pura. rad. alério Ro den e do aldur oos urguer. São Paulo A ril Cultural, . p. . Coleção Os Pensadores.
33) No in cio do século , alguns naturalistas passara a adotar ideias evolucionistas para e plicar a diversidade do
undo vivo. ora os teólogos naturais tivesse recon ecido a i port ncia do eio a iente e as adaptaç es dos
organis os a ele, ean- aptiste a arc foi o pri eiro a recon ecer a i port ncia crucial do te po para e plicar a
diversidade da vida.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, u a contri uição de a arc para o pensa ento evolucionista
da época, alé do fator te po.
a a vez que, a cada geração, so revive os ais aptos, eles tende a trans itir aos descendentes as caracter sticas
relacionadas a essa aior aptidão para so reviver.
Os indiv duos que so revive e se reproduze , a cada geração, são os que apresenta deter inadas caracter sticas
relacionadas co a adaptação s condiç es a ientais.
c Algu as caracter sticas confere a seus portadores vantagens para e plorar o eio a iente de for a a tornar a
so reviv ncia e a reprodução ais eficientes.
d A variação casual apresenta-se e pri eiro lugar e a atividade ordenada do eio a iente ve posterior ente,
ou se a, a variação independe do eio.
e A adaptação é o inevitável produto final de processos fisiológicos requeridos pelas necessidades dos organis os
de fazer face s udanças de seu eio a iente.
34) Na zona a issal oce nica e iste alguns pei es co caracter sticas anat icas e fisiológicas que os adapta a viver
nesse local. a dessas caracter sticas é a presença de u órgão iolu inescente que traz algu as vantagens aos
pei es que o possue .
a per itiu aos pei es que o possue aiores c ances de so reviv ncia e de reprodução.
foi se aperfeiçoando para garantir a defesa de pei es e locais se luz.
c resultou de u a utação direcionada e pei es que vivia e cavernas arin as.
d surgiu para adaptar os pei es que o possue aos a ientes ais profundos e escuros.
e induziu a seleção natural de pei es que t essa caracter stica adaptativa.
Biologia
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35) A figura representa tr s o entos sucessivos da população adulta de u a deter inada espécie de pei e e u a
região na qual á atividade pesqueira. O o ento representa a co posição da população adulta antes da pesca. No
o ento , o serva -se os so reviventes adultos logo após a pesca. O o ento representa os indiv duos adultos
após alguns ciclos de reprodução.
a o i pacto causado pela atividade de pesca alterou a produtividade pri ária do local, o que resultou e u a
população de pei es enores ao longo do te po.
a população não conseguiu recuperar sua a und ncia de indiv duos após a atividade de pesca, o que a levará ao
colapso a édio e longo prazos.
c os indiv duos aiores não consegue se reproduzir depois da pesca devido ao estresse fisiológico causado por
essa atividade.
d essa atividade de pesca é sustentável a longo prazo e não causa i pacto população de pei es daquele local.
e a pesca priorizou os pei es aiores, causando u a seleção artificial que resultou e u a população de pei es
enores ao longo do te po.
3
Estudos Linguísticos
nº 16
EM2
Nome:
36) Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, certo de que a língua portuguesa é emprestada ao Brasil; certo também
de que, por esse fato, o falar e o escrever, em geral, se veem na humilhante contingência de sofrer continuamente
censuras ásperas dos proprietários da língua; usando do direito que lhe confere a Constituição, vem pedir que o
Congresso Nacional decrete o tupi-guarani co o l ngua oficial e nacional do povo rasileiro. Sen ores Congressistas,
o tupi-guarani, língua aglutinante, é a única capaz de traduzir as nossas belezas, de pôr-nos em relação com a nossa
natureza e adaptar-se perfeitamente aos nossos órgãos vocais e cerebrais, por ser criação de povos que aqui viveram
e ainda vive .
ARR O, i a. i te fi de o ic o e . Rio de aneiro Afas ion, . Adaptado.
A nossa emotividade literária só se interessa pelos populares do sertão, unicamente porque são pitorescos e
talvez não se possa verificar a verdade de suas criaç es. No ais é u a continuação do e a e de portugu s, u a
retórica ais dif cil, a se desenvolver por este te a se pre o es o ona ulce, oça de otafogo e Petrópolis,
que se casa co o r. Frederico. O co endador seu pai não quer porque o tal r. Frederico, apesar de doutor, não
te e prego. ulce vai superiora do colégio de ir ãs. sta escreve ul er do inistro, antiga aluna do colégio,
que arran a u e prego para o rapaz. stá aca ada a istória. preciso não esquecer que Frederico é oço po re,
isto é, o pai te din eiro, fazenda ou engen o, as não pode dar u a esada grande.
stá a o grande dra a de a or e nossas letras, e o te a de seu ciclo literário.
ARR O, i a. id e o te de on de . ispon vel e . rasiliana.usp. r. Acesso e ago. .
Situado nu o ento de transição, i a arreto produziu u a literatura renovadora e diversos aspectos. No frag-
mento, esse viés se fundamenta na
38) eia atenta ente a seguinte colocação de Alfredo osi acerca do per odo pré- odernista de nossa literatura
Nos pa ses de e tração colonial, as elites, na nsia de superar o su desenvolvi ento que as sufoca, dão s
vezes passos largos no sentido da atualização literária o que, afinal, dei a ver u iato ainda aior entre as ases
ateriais da nação e as anifestaç es culturais de alguns grupos. verdade que esse iato, co erto quase se pre
de arrancos pessoais, odas e palavras, não logra ferir senão na epider e aquelas condiç es, que fica co o
estava , a recla ar u a cultura ais enraizada e participante. o senti ento do contraste leva a u espin oso
vaivé de universalis o e nacionalis o, co toda a sua sequela de dog as e anáte as.
OS , Alfredo. i t i conci d ite t i ei . São Paulo Cultri , . p. .
1
Estudos Linguísticos
nº 16
EM2
A partir das cr ticas de Alfredo osi, considere as seguintes proposiç es acerca de autores e o ras pré- odernistas
. Os escritores desse período preferem optar por uma posição neutra em relação aos dilemas sociais do momento,
a e e plo de i a arreto.
. As obras são marcadas pelo uso de linguagem simples e coloquial, e caracterizadas pela presença de persona-
gens sertane os, caipiras e ulatos, entre outros.
. São e e plos de escritores pré- odernistas uclides da Cun a, i a arreto e onteiro o ato.
a) apenas.
b) e apenas.
c) apenas.
d) e apenas.
e) apenas.
39) Num Nordeste comandado por uma minoria despótica, milhares de desempregados lutavam por uma colocação,
ainda que e troca de casa e co ida. A aspereza do espaço e do cli a cruel ente seco dificultava ainda ais a vida
daqueles o ens. Nesse cenário aparece Ant nio Consel eiro, figura i pressionante, u a espécie de profeta do
Apocalipse, pregando o Evangelho, desastradamente interpretando-o e, ao mesmo tempo, fazendo profecias as mais
estapaf rdias. ele disse uclides da Cun a, e et e oente grave, só l e pode ser aplicado o conceito da
paranoia . sse o e reuniu e torno de si u a ultidão órfã de perspectivas de condiç es de vida, que via e
sua palavra enig ática u ru o, ainda que ne uloso. Seguira -no, for ara u grupo e, nos er os de Canudos,
for ara u a co unidade assustadora ente autossuficiente.
O RA, Clenir ellezi de. te ite i i ei . ed. São Paulo oderna . p. .
O te to faz refer ncia a Canudos, situação de iséria e ao fanatis o religioso do sertane o nordestino. sses
aspectos ta é são a ordados na o ra Os Sert es, de uclides da Cun a. Pela leitura do te to, infere-se que o
fanatismo religioso era um(a)
nº 16
EM2
A leitura do poe a e e plifica a lin a poética da o ra de Augusto dos An os. ual das afir aç es a ai o refere-se
correta ente sua produção literária
a) Por ser u escritor situado no Pré- odernis o, o Poeta da orte á apresenta algu as caracter sticas do
odernis o de , co o o coloquialis o prosaico, que pode ser o servado no pri eiro verso do pri eiro terceto
o a u fósforo, acende teu cigarro , alé dos versos livres e rancos do poe a.
b) dif cil situar Augusto dos An os e u a escola literária, pois pode -se perce er no autor parai ano caracter s-
ticas parnasianas e odernistas. No poe a e questão, á caracter sticas odernistas co o coloquialis o e
prosa s o e for alistas t picas da poesia acad ica uso de sonetos .
c) Augusto dos An os se caracterizou por u a linguage escatológica e alguns poe as, as isso não o i pediu de
ser con ecido por grande parcela da população rasileira de seu te po, tendo sido inclusive u dos autores
acla ados pelos estudantes e profissionais da sa de na época das ca pan as de sanea ento ásico do in cio
do século na Capital Federal.
d) Profunda ente in uenciado pelo Ro antis o de ª geração, o Poeta da orte te co o principal carater stica
u individualis o ór ido, e virtude da doença que o a igia a tu erculose. sso fez dele u a espécie de repre-
sentante aior do al-do-século.
e) Augusto dos An os, co o os de ais poetas da transição do século para o século , teve in u ncia da poesia
odernista europeia, por isso a sua fascinação pelo progresso e pela áquina.
Inglês
nº 16
EM2
Nome:
Text I:
A Bela e a Fera – Tale As Old As Time
42) The connective “even” in this verse from the song “Barely even friends” indicates a/an
a) Emphasis.
b) Addition.
c) e plification.
d) Enumeration.
e) Alternative.
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Inglês
nº 16
EM2
43) Consider this adapted fragment: “you can change something.” and choose the option that best shows a passive voice
version of it.
Text II:
e i t e one o e t e e o t fin e n to o e
(Disponível em: https://tinyurl.com/bd72jd6x.)
44) ic ord est replaces finall in t e quotation a out eaut and t e east
a) Foremost
b) Spite
c) Eventually
d) Underlying
e) Masquerade
45) What is the passive voice version of the fragment “who’ll break the spell”?
2
Matemática
nº 16
EM2
Nome: .............................................................................................................................................
46) Em uma urna há 8 bolas, sendo 4 brancas e 4 pretas. Esmeralda retira dessa urna 4 bolas, simultaneamente, sem
olhar a cor das bolas.
1
a)
2
1
b)
4
1
c)
8
1
d)
16
1
e)
70
47) Um restaurante oferece descontos sobre o total do consumo com base na sorte do cliente ao lançar um dado que
possui uma face vermelha e cinco faces brancas. Após lançar o dado duas vezes, um cliente receberá desconto se a
face vermelha ficar voltada para cima pelo menos uma vez.
7
a)
18
11
b)
18
7
c)
36
11
d)
36
21
e)
36
48) Numa fábrica de lâmpadas, o controle de qualidade retira três lâmpadas, ao acaso, de uma amostra de quinze
lâmpadas, das quais cinco são defeituosas. A probabilidade de que nenhuma seja defeituosa é
1
a) .
15
30
b) .
101
45
c) .
101
25
d) .
91
24
e) .
91
1
Matemática
nº 16
EM2
49) Analise a tabela, que indica os resultados de um estudo para avaliação da relação entre o peso e a pressão arterial
de um grupo de indivíduos.
Renato fez parte desse estudo e sabe que está com excesso de peso. Ao ver a tabela com o resultado do estudo,
calculou corretamente que a probabilidade de a aferição da sua pressão arterial ter indicado valores elevados é de
a) 12%.
b) 4%.
c) 50%.
d) 40%.
e) 10%.
50) Um supermercado registrou a forma de pagamento utilizada por 180 clientes durante certa manhã e obteve a seguinte
tabela:
Se uma das compras efetuadas é escolhida ao acaso, então, a probabilidade de que nela se tenha utilizado cheque,
sabendo que seu valor excedeu 100 reais, é igual a
9
a) .
10
3
b) .
20
13
c) .
45
1
d) .
3
13
e) .
20
2
Produção Textual
nº 16
EM2
Nome:
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija
texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O avanço das tecno-
logias no mundo contemporâneo e seus benefícios e/ou prejuízos para a sociedade”, apresentando, se desejar,
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Seu texto deve ter em torno de 30 linhas.
Texto I:
A globalização é um processo de mudanças que não pode ser analisado apenas pelos seus aspectos geopolíticos e
econ icos. Correr a os o risco de cair na cilada do tecnicis o, que apenas alin a dados e situa fen enos espec ficos.
No entanto, esse fenômeno atua fortemente sobre o homem, alterando comportamentos e abalando personalidades. Os
conceitos pol ticos, sociais, os valores éticos, o uso da ci ncia, das artes, enfi , a cultura criada pela u anidade e
il nios está sendo afetada, su stitu da e odificada. Nos pa ses alta ente industrializados, as fá ricas ta é fora
eneficiadas co a auto ação. unto co os co putadores viera os ro s, isto é, equipa entos ec nicos destinados
anipulação de o etos, ferra entas e peças, dotados de intelig ncia artificial. , a ind stria auto o il stica
aponesa produzia , il es de carros por ano, e pregando il tra al adores. ez anos depois, passou a produzir
il es de carros por ano, isto é, quatro vezes ais, co o es o n ero de tra al adores.
Na era dos ro s, eficácia, rapidez e padronização torna -se as palavras de orde . uanto ais racionalizado e
mecanizado, melhor será o tra al o. A população de ro s do planeta au entou e il áquinas a cada ano, segundo
relatório divulgado pela Organização das Naç es nidas.
A ideia de que os ro s irão criar ais e pregos do que eli iná-los é so ente ais u a das ilus es funda entais
do setor. A outra é que os robôs necessariamente irão liberar a humanidade do “trabalho alienante”. Na verdade, eles
tanto criarão quanto eliminarão empregos, porque os engenheiros que projetam robôs tentam garantir que sua utilização
implicará a mais barata mão de obra possível.
osé Odair da Silva. ispon vel e ttp con eci entopratico.uol.co . r geografia apasde ografia artigo . Acesso e un. .
Texto II:
aerte. ispon vel e ttp .fa erludens.co . r pt- r node . Acesso e un. .
Texto III:
IA é um segmento de pesquisa da ciência da computação que visa criar dispositivos capazes de simular capacidades
dos seres u anos, co ase e s olos co putacionais. Os pri eiros estudos da área se dera nos anos , co
os cientistas He ert Si on e Allen Ne ell, criadores do pri eiro la oratório de intelig ncia artificial na niversidade de
Carnegie ellon, nos stados nidos.
Ho e, a intelig ncia artificial se tornou u a tend ncia ao redor do undo e é considerada u arco de desenvolvi-
mento tecnológico e social. É responsável por trazer uma nova realidade, na qual máquinas conseguem realizar atividades
que envolvem características do pensamento humano, como a resolução de problemas.
ssa tecnologia está envolvida e várias áreas do con eci ento, co o ogos, procedi entos édicos e ro ótica. Por
isso, o segmento é um dos mais promissores no mercado de trabalho.
Os avanços dessas tecnologias são funda entais para a sociedade, as traze u a d vida até onde pode ir a
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Produção Textual
nº 16
EM2
intelig ncia artificial O receio vai para alé da visão fantasiosa de que ro s pode gan ar autono ia e do inar o
undo. Parte da sociedade á identifica pro le as reais, co o o dese prego pela inversão da lógica de tra al o, na qual
a máquina pode exercer a função do trabalhador.
Alé disso, a questão do forneci ento e coleta de dados traz preocupaç es. eio a guerra da infor ação ,
grandes empresas criam cada vez mais mecanismos para mapear os seus usuários, gerando um controle social. Assistentes
virtuais, co o a Siri e a Ale a, atua ativa ente nesse processo. decorr ncia dessa pro le ática, edidas co o a
ei eral de Proteção de ados, estão sendo criadas para proteger a privacidade da população.
asco Furtado, coordenador do a oratório de Ci ncia de ados e ntelig ncia Artificial C A da niversidade de
Fortaleza da Fundação dson ueiroz , aponta que u a das pro le áticas que englo a esse universo é a coleção de
dados considerados ruins, sem credibilidade, que atrapalham os resultados de plataformas e máquinas.
“O maior sucesso atual da IA está na capacidade da máquina aprender a partir de dados. A máxima conhecida na computação de
que ‘lixo que entra é lixo que sai’ ganha, com a IA, uma nova roupagem. Se os dados usados pela máquina para aprender são de
qualidade ruim, o aprendizado é ruim” – Vasco Furtado, coordenador do LCDIA da Unifor.
ados enviesados, por e e plo, são encontrados co u a frequ ncia grande. les pode ser enviesados a g nero,
raça, escolaridade etc. Os dados podem ser enviesados por representarem um preconceito ou exclusão social que não
estão explicitamente expostos”, complementa.
O docente relata que, e recentes pesquisas que desenvolveu co assistentes de voz, notou que eles t ais difi-
culdade de compreender o linguajar do nordestino do que do sulista. Segundo ele, isso se dá, provavelmente, pelo fato de
que as tecnologias “aprenderam” a compreender a voz com mais exemplos de áudios de sulistas que nordestinos.
sse tipo de cenário ficou evidente a partir de testes realizados e por pesquisadores do nstituto de ecnologia
de assac usetts e da niversidade de Stanford. Resultados apontara que siste as de recon eci ento facial
apresenta u a arge de erro pequena quando testada e o ens rancos . , as astante elevada quando
testada e ul eres negras de a . sso faz co que, por e e plo, pessoas se a detidas de for a in usta por
sistemas policiais que utilizam a tecnologia.
Fake news
Outra questão preocupante que englo a o avanço da A é a sua utilização co o i pulsionadora de fa e ne s. Ao
passar do te po, platafor as fora oti izadas para aprendere , co ais facilidade, padr es e istentes e i agens,
sons e textos. Assim, conseguindo reproduzi-las de forma distorcida.
sses padr es pode ser usados para identificar e recuperar pessoas pela foto, pela voz etc. as alé disso, a A
per ite que se gere i agens, áudios e te tos de acordo co esses padr es. essa for a, fica fácil reproduzir a voz de
algué ou criar i agens e v deos falsos. sso pode ser usado para gerar ensagens falsas. Pode-se colocar a voz de u a
pessoa em um vídeo dizendo algo que ela nunca disse”, explica Vasco.
A partir disso, foi criada a expressão “deep fake”, que se popularizou nas redes sociais. Vídeos de montagem com
pol ticos e cele ridades falando e fazendo coisas que nunca fizera viralizara na internet. Ho e os ateriais, cada vez
mais realistas, são utilizados como ferramenta para propagar mentiras em larga escala.
nifor, dez. . ispon vel e ttps tin url.co z ua n. Acesso e un. . Adaptado.
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Produção Textual
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Texto IV:
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Assinatura: 7131425373
Só serão aceitas as redações com identificação completa do aluno e com os campos “Tipo de redação”,
“Número da redação” e “Matrícula” devidamente marcados.
RASCUNHO
ADEQUAÇÃO AO TEMA: A avaliação do item considera o atendimento à proposta do tema, o projeto de desenvolvimento do texto, as
marcas de autoria e a defesa consistente de ponto de vista.
TIPOLOGIA TEXTUAL: Avalia-se a construção efetiva de texto argumentativo, com recursos pertinentes ao tipo textual e atendimento à
estrutura própria da dissertação, sem reprodução de clichês.
ARGUMENTAÇÃO E COERÊNCIA: A argumentação presente no texto é avaliada quanto à pertinência, suficiência e eficácia dos
argumentos. Além disso, avalia-se a coerência na explanação e na articulação das ideias.
COESÃO: Observam-se, neste item, aspectos relativos à coesão textual e à estruturação sintática dos períodos, com uso adequado e
produtivo de variados recursos linguísticos.
MODALIDADE ESCRITA: São avaliados aspectos que, apresentados no texto, demonstram domínio da variedade padrão da língua, sem
marcas de oralidade ou informalidade.
*No Enem, a ADEQUAÇÃO AO TEMA e a TIPOLOGIA TEXTUAL fundem-se num só item de avaliação, que exige, ainda, um repertório
sociocultural produtivo. No critério PROPOSTA DE INTERVENÇÃO, avalia-se se o candidato a apresentou de forma detalhada,
relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.