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c O primeira novela de Machado de Assis maduro. Eis um texto que está entre
conto e novelaO graças à sua extensão. Vale já pelo sabor de seu humor e ironia. Mas há
que se ver na obra elementos típicos da produção realista de Machado de AssisO
principalmente a análise psicológica e a crítica social.
Para muitos críticosO c se classifica como uma novela; sem dúvidaO levados
pelo número de páginas que em algumas ediçõesO chega a mais de oitenta. OutrosO
conduzidos pela análise íntima da narrativaO classificam-na entre os contos
machadianosO no que estão certos.
Dentro desse esquemaO pode-se até enxergar uma semelhança entre o autor e o
protagonistaO Simão BacamarteO poisO como alienista (entende-se por alienista o médico
que se especializava em cuidar de problemas ligados à menteO algo como hoje seria o
serviço de um psiquiatra)O está preocupado em analisar o comportamento dos habitantes
da cidade em que está instalado e como a conduta influencia as relações sociais.
Para contrastar o grande homemO lá está a esposaO que o ama e lhe admira o saberO desde
que permaneça abstratoO teóricoO sem aplicação. Por issoO não segue o regime alimentar
por ele prescritoO e tem ciúmes dos estudos que lhe tiram a primazia nas preocupações
do alienista. Já o farmacêutico é a bajulação interesseiraO aproveitando as manias do
doutor para obter vantagens ² o próprio cachorro bebendo água na sombra do boi.
Também o fecho do conto apresenta a mesma referência: $! "
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A
Ô Arases Curtas.
Linguagem correta
# os loucos agora são os leaisO os justosO os honestos e imparciais. Dizia que se
devia admitir como normal o desequilíbrio das faculdades e como patológicoOo seu
equilíbrio.
# o único ser perfeito de Itaguaí era o próprio Simão Bacamarte. LogoO somente
ele deveria ir para a Casa Verde.
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Percebe-se que toda a história se passa no passadoO havendo o uso do flash back: "As
crônicas da Vila de Itaguaí dizem queO em tempos remotosO vivera ali um certo médico:
o Dr. Sr. Bacamarte.
"O tempos remotos" a que se referem as crônicasO pelas indicações dadasO se remontam
à primeira metade do século XVIII (= reinado de D. João V).
c
Humor amargo de Machado de Assis - visão irônica e amarga que enfatiza aspectos
negativos denunciadores da frustração humana: o autor utiliza o humor para criticar a
hipocrisia humanaO provocada por um sistema social regido pela falta de valores. O
homemO para MachadoO é acima de tudoO ganancioso e movido pela intenção de poder.
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*. Machado de Assis chama a atenção para a relatividade da
ciência. Observe-se queO a cada teoria que ele criaO ele pensa estar diante de uma
verdade absoluta paraO em seguidaO perceber que isso não é verdade.
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' é a eleita do Dr. Bacamarte para consorte de suas glórias científicas.
Embora não fosse "bonita nem simpática"O o doutor a escolheu para esposa porque ela
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# . Chegou a ser recolhida à Casa VerdeO certa vezO
por manifestar algum desequilíbrio mental.
era o boticário. Muito amigo do Dr. Bacamarte e grande admirador de
sua obra humanitária. Também passou pela Casa VerdeO pois não soube "ser prudente
em tempos de revolução"O aderindoO momentaneamenteO à causa do barbeiro.
( era o vigário local. Homem de muitas virtudesO foi recolhido também à
Casa Verde por isso mesmo. Depois foi posto em liberdade porque sua reverendíssima
se saiu muito bem numa tradução de grego e hebraicoO embora não soubesse nada
dessas línguas. Aoi considerado normal apesar da aureola de santo.
) sua participação no conto é das mais importantesO posto que
representa a caricatura política na satírica machadiana. Representa bem a ambição de
poderO quando lidera a rebelião que depôs o governo legal. Aoi preso na Casa Verde
duas vezes; primeiroO por Ter liderado a rebelião; segundoO porque se negou a participar
de uma Segunda revolução: "preso por Ter cãoO preso por não Ter cão" (pág 229).
Após essesO é internado o albardeiro Mateus (profissional que faz albardasO ou sejaO selas
para bestas de carga. É uma profissão bastante humildeO tanto que a palavra albarda
também significa ³humilhação´. HáO portantoO uma carga negativa associada a essa
profissão. Ter isso em mente ajuda na interpretação do episódio)O que se deliciava em
ficar horas admirando o luxo de sua enorme casaO ainda mais quando notava que estava
sendo observado. Essa personagem serve para que reflitamos questões como a
valorização exagerada do status e até mesmo uma análise do preconceitoO pois a maioria
da cidade não aceitava um homem de origem e trabalho humilde possuir e ostentar tanta
riqueza.
Apenas esses atos já foram suficientes para deixar a cidade em polvorosa. AssimO todos
anseiam pela volta de D. EvaristaO esposa de Simão BacamarteO que havia ido para o Rio
de Janeiro como maneira de compensar a ausência do maridoO tão mergulhado que
estava em seus estudos (é interessante lembrar a relação que o casal estabelece. Ela é
extremamente apaixonadaO algumas vezes dramática (se bem que o narrador deixa um
tom de descrédito ao sempre afirmar que essa caracterização é baseada nos cronistas da
época). Ele é frioO unindo-se a uma mulher não preocupado com sua belezaO mas com
aspectos práticosO como a capacidadeO o vigor para reprodução. Chega até a bendizer o
fato de ela não ser bonitaO pois seria menos dor de cabeça). Para os cidadãosO ela era a
esperança de salvação daquele terror constante e aparentemente arbitrário. Por issoO a
maneira festiva com que foi recebida.
Logo apósO Gil BernardesO que adorava cumprimentar todosO até mesmo criançasO de
maneira até espalhafatosaO é confinado. Depois CoelhoO que falava tanto a ponto de
alguns fugirem de sua presença.
Depois de ter seu requerimento desprezado pela Câmara de VereadoresO une-se a vários
outros descontentes. Há uma esmorecimento quando se descobre que Simão havia
pedido para não receber mais pelos internos da Casa Verde. Configura-se a idéia de que
as inúmeras reclusões não eram movidas por corruptos interesses econômicos.
No entantoO Porfírio consegue fôlego e institui uma insurreiçãoO que recebe até o seu
apelido: Revolta dos Canjicas. Vão até a casa do alienistaO mas este os recebeO de sua
sacadaO de forma equilibrada e sem a mínima disposição em se demover de sua
metodologia científica. A fúriaO que tinha sido momentaneamente aplacada pela frieza
do oponenteO é instigada quando este lhes dá as costas e volta aos seus estudos.
Configura-se aqui uma crítica a tantas revoluções que ocorreram na História e que estão
por ocorrer. Entende-se que elas são na realidade movidas por interesses coletivos
autênticosO mas que acabam sendo manipuladas e servindo de trampolim para que
determinadas pessoas subam ao poder por outros motivosO mais egoístas.
Mas o novo poder não destitui a Casa Verde. Aortalece-a. Mais gente é confinada.
CrispimO assistente e bajulador do alienistaO que apóia Porfírio no momento que pensava
que Simão havia caído. Depois o Presidente da Câmara dos Vereadores. O clímax deu-
se quando a própria esposa do alienistaO extremamente preocupada com jóias e vestidosO
a ponto de não conseguir dormir por não saber como iria numa festaO acaba sendo
internada. Ao mesmo tempo que era a prova de que Bacamarte não tinha intenções
egoístasO pois até a própria consorte tinha se tornado vítimaO tornava também patente a
arbitrariedade a que Itaguaí estava submetida.
Certo tempo depoisO como num feito rocambólicoO a cidade recebe a notícia de que
Simão determinou a soltura de todos os ³loucos´ da Casa Verde. Na verdadeO o cientista
havia notado que 75% dos moradores estavam confinados. EstatisticamenteO portantoO
sua teoria estava erradaO merecendo ser refeita.
Esse recuoO além de demonstrar um rigor científico louvávelO pois demonstra que o
protagonista não está preocupado com vaidadeO tanto que reconhece que erraO exibe
mais elementos interessantes para a interpretação do conto. Pode-se dizer que exibe uma
questão polêmica: quem é normal? O que segue a maioria? Se 75% apresentam desvios
de personalidadeO desvios do padrão (era essaO finalmente reveladaO a regra que
determinava quem era e quem não era são)O então o normal seria não seguir um padrão.
Aora essa questão polêmicaO deve-se perceber a força que o EstadoO por meio da Casa
Verde (tanto é que mudavam os poderososO mas o sistema continuava o mesmo)O
assumia em determinar quem estava na linha e quem não estava. Todos tinham de se
encaixar a uma norma.
EnfimO dentro da nova teoria (louco era quem mantinha regularidadeO firmeza de
caráter)O o terror recomeça. O vereador Galvão é o primeiro a ser internadoO porque
havia protestado contra uma emenda da Câmara que instituía que somente os vereadores
é que não poderiam ser reclusos. Sua alegação era a de que os edis não podiam legislar
em causa própria. A esposa dedicada de Crispim é também alocada na Casa Verde. O
barbeiro fica louco. Um inimigo de Simão se vê na obrigação de avisar o alienista do
risco de vida que o cientista corria. Por tal desprendimentoO na hora acaba sendo
confinado. Até PorfírioO volta a ser presoO poisO conclamado a preparar outra revoltaO
recusa-seO pois se tocou que gente havia perdido a vida na Revolta dos Canjicas para o
resultado ser infrutífero. Ao ser presoO resumiu bem sua situação: preso por ter cãoO
preso por não ter cão.
PorémO fora esses casosO Simão vai percebendo que seu segundo método era falhoO pois
ninguém naturalmente tinha uma personalidade retaO perfeita. Com exceção dele
próprio. É por isso queO após muita reflexão e muita conversa com pessoas notórias da
cidadeO principalmente o padre (que já havia sido internado)O conclui que o único
anormal era ele próprio. A despeito dos protestos de muitosO inclusive de D. EvaristaO
decideO poisO soltar todos mais uma vez e encerrar-se sozinho na Casa Verde para o resto
de sua vida.
O * +
Narrado em 3ª pessoa (ao contrário das obras anteriores de Graciliano Ramos)O .
& pertence a um gênero intermediário entre romance e livro de contos. Nesta obra
não é a personagem que ressalta neleO mas o narrador que se faz sentir pelo discurso
indiretoO construído em frases curtasO incisivasO enxutasO quase sempre em períodos
simples. A obra pertence a um gênero intermediário entre romance e livro de contos.
Possui 13 capítulos até certo ponto autônomosO mas que se ligam pela repetição de
alguns motivos e temasO como a paisagem áridaO a zoomorfização e antropomorfização
das criaturasO os pensamentos fragmentados das personagens e seu conseqüente
problema de linguagemO seu Tomás da bolandeiraO a cama de varas de sinhá Vitória etc.
Também as personagens são focalizadas uma por vezO o que mostra o afastamento
existente entre elas. Cada uma tem sua vida particularO acentuando-se a solidão em que
vivem. . & éO portantoO a dramática descrição de pessoas que não conseguem
comunicar-se. Nem os opressores comunicam-se com os oprimidosO nem cada grupo
comunica-se entre si. A nota predominante do livro é o desencontro dos seres. Os
diálogos são raros e as palavras ou frases que vêm diretamente da boca das personagens
são apenas xingatóriosO exclamaçõesO ou mesmo grunhidos. A terra é secaO mas
sobretudo o homem é seco. Daí o título . &% O discurso do narrador é
igualmente construído com frases curtasO incisivasO enxutasO quase sempre períodos
simples. Escritor extremamente contidoO com o pavor da verbosidadeO Graciliano
prefere a eloqüência das situações fixadas à eloqüência puramente verbal. O que há de
libelo no livro se inclui na sua própria estrutura e não em discursos das personagens ou
do autor.
Ô 2
É a história da retirada de uma famíliaO fugindo da seca. Aazem parte dela AabianoO sua
esposa VitóriaO dois filhosO caracterizados pelo autor apenas como " menino mais novo"
e "o menino mais velho"O e a cachorra Baleia (deve-se lembrar que o romance fala em
seis viventesO contando com o papagaio que eles comeram por não haver comida por
perto). Nesse capítulo temos a descrição da terra árida e do sofrimento da família. As
personagens não se comunicam; apenas duas vezes o paiO irritado com o menino mais
velhoO xinga-o. Essa falta de diálogos permanece por todo o livroO como também a
intenção de não dar nome às criançasO para caracterizar a vida mesquinha e sem sentido
em que vivem os retirantesO que não têm consciência de sua situaçãoO emboraO ainda
nesse primeiro capítuloO Aabiano e Vitória sonhem com uma vida melhor: "&(
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AquiO pela primeira vezO aparece a figura do soldado amareloO que mais tarde voltará
simbolizando a autoridade do governo. IgualmenteO pela primeira vezO insinua-se a idéia
de que não é apenas a seca que faz de Aabiano e sua família pessoas animalizadas. Ele é
preso sem qualquer motivo e toma a analisar sua situação de homem-bicho. Só queO
desta vezO não tem mais coragem de sonhar com um futuro melhor. Ao fim do capítuloO
temos Aabiano ciente de sua condição de homem vencido eO pior aindaO sem ilusões com
relação à vida de seus filhos.
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Conta a morte da cachorra. Caíra-lhe o pêloO estava pele e ossosO corpo enchera-se de
chagas. Aabiano resolve matá-la para aliviar os sofrimentos dela. Os filhos percebem a
situaçãoO magoados e feridos por perderem um ³irmão´: "
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Já feridaO com os demais membros da família chorando e rezando por elaO Baleia espera
a morte sonhando com outro tipo de vida: " "
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Percebe-seO aliásO que dos seis componentes da famíliaO Baleia é quemO ao lado de
VitóriaO com maior clarezaO consegue elaborar seus devaneios.
Ô
Temos uma descrição mais profunda desta personagem. Observa-se queO fisicamenteO é
menos forte que Aabiano; moralmente é uma pessoa corruptaO enquanto Aabiano é
honesto; contudo é por ele respeitado e temidoO por ocupar o lugar de representante do
governo.
Ô c 2
A seca está para chegar outra vezO prenunciando mais miséria e sofrimento. Aabiano faz
um resumo de todas as desgraças que têm marcado sua vida. Há muito não sonha mais.
Seus problemas agora são livrar-se de certo sentimento de culpa por ter matado Baleia e
fugir de novo.
Ô A
Continua a análise de Aabiano a respeito de sua vida. A esposa junta-se a ele e refletem
juntos pela primeira vez. Vitória é mais otimista e consegue transmitir-lhe um pouco de
paz e esperança por algum tempo. E numa mistura de sonhosO descrenças e frustrações
termina o livro. Graciliano Ramos transmite uma visão amarga da vida dos retirantes
. & começa por uma fuga e acaba com outra. No início da leitura tem-se a
impressão de que Aabiano e sua família fogem da seca: " %
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O último capítuloO 1
O descreve cena semelhante: " '!
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O romance decorre entre duas situações idênticasO de tal modo que a fimO encontrando o
principioO fecha a ação num circulo. Entre a seca e as águasO a vida do sertanejo se
organizaO do berço à sepulturaO a modo de retorno perpétuo.
Mas será apenas a seca o motivo dessa fuga? Percebemos no romance a descrição de
dois mundos: o mundo de Aabiano e o mundo composto pela sociedade. Do primeiroO
fazem parte AabianoO sinhá VitóriaO o menino mais velhoO o menino mais novoO Baleia e
o papagaio. Do segundoO seu Tomás da bolandeiraO o patrão de Aabiano e o soldado
amarelo. Tanto as personagens do primeiro grupo como as do segundo vivem na mesma
regiãoO sofrendo todas a mesma seca. Por que não foge dela o patrão de Aabiano?
Porque ele possui as terras e o dinheiroO porque ele emprega os trabalhadores segundo
suas próprias leisO fazendo deles meros escravos sem qualquer direito a uma vida digna
e independente.
Caracterizado como dono e opressorO o patrão não tem necessidade de fugir da seca. De
seu Tomás também Aabiano sente-se distante. Porque seu Tomás era cultoO sabia
comunicar-se com precisãoO ao passo que eleO AabianoO só sabia grunhir e mal articulava
uma ou outra palavra.
Entre os dois mundos que acabamos de descrever ³não há um sistema de trocasO senão
um mecanismo de opressão e bloqueio´. O que parece ser importante para Graciliano
Ramos é denunciar a desigualdade entre os homensO a opressão socialO a injustiça. São
esses os temas de . &# por isso foi dito no início desta análise que o livro não
deve ser considerado apenas regionalista. Em momento algum o esmagamento de
Aabiano e de sua família é explicado apenas pela seca ou por qualquer fator geográfico.
Já foi feita uma referência anteriormente sobre a consciência de Aabiano quanto à sua
condição animalizada na sociedade a que pertence. Affonso Romano de Sant¶Ana faz
uma aproximação de Aabiano à BaleiaO e de sinhá Vitória ao papagaio. Segundo eleO o
pensamento de AabianoO no capítulo que recebe seu nomeO passa por três etapas:
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A partir dai a imagem dos pés de Vitória vai se fundindo à imagem do papagaioO até que
estilisticamente a superposição se destaca em frases como essas: c(
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. Aí o adjetivo
já não se refere exclusivamente ao
papagaio que foi morto para matar a fome da famíliaO mas descreve a própria sinhá
Vitória tão ³infeliz´ como aquele ³pobre louro ³. No resto do capítuloO o autor usa de
um processo de recorrência da imagem da aveO agora ampliando-lhe a área semânticaO
referindo-se à galinhaO especialmente a ³galinha pedrês"O devorada pela raposa.