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UNIVERSIDADE FUMEC
Orientadora: ___________________________________
Dra. Maria do Socorro Nogueira
Aprovação: ____________________________________
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APRESENTAÇÃO
Este trabalho foi realizado pelos alunos Peterson Lima Squair e Luiz Cláudio de
Souza, do curso de Pós-Graduação em Proteção Radiológica, com finalidade de
conclusão do curso e aperfeiçoamento dos conhecimentos adquiridos. Como
orientadora, a professora Dra. Maria do Socorro Nogueira, auxiliou e propôs
métodos para uma realização adequada e satisfatória do trabalho.
O trabalho tem como finalidade a avaliação e análise das doses equivalentes nas
extremidades de médicos ocupacionalmente expostos à radiação durante a
realização de exames neurológicos com utilização do equipamento hemodinâmico
baseando-se na Portaria 453/98 do Ministério da Saúde.
iv
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................6
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS............................................................................7
2.1. HEMODINÂMICA .................................................................................................7
2.1.1. Tubo de Raios X........................................................................................8
2.1.2. Intensificador de Imagem ..........................................................................8
2.1.3. Câmera de Vídeo ou Dispositivo de Acoplamento de Cargas.................10
2.1.4. Digitalização de Imagem .........................................................................11
2.2. PROCEDIMENTO HEMODINÂMICO, ANGIOGRÁFICO .............................................. 11
2.3. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA ................................................................................ 14
2.3.1. Monitoração Individual.............................................................................15
2.3.2. Monitoração de Extremidades .................................................................15
2.4. GRANDEZAS DOSIMÉTRICAS ............................................................................. 16
2.4.1. Grandezas operacionais..........................................................................17
2.4.1.1. Equivalente de dose pessoal, HP(d) ..................................................17
2.4.2. Grandezas de proteção ...........................................................................18
2.4.2.1. Dose equivalente, HT .........................................................................18
2.5. DOSIMETRIA TERMOLUMINESCENTE .................................................................. 20
5. CONCLUSÃO ..................................................................................................39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................40
v
RESUMO
A avaliação da dose nas mãos dos médicos durante procedimentos que utilizam a
hemodinâmica é de grande importância para a verificação da real necessidade deste
tipo de monitoração exigido por norma nacional (MS, 1998), sendo que nesta
modalidade de exame pode-se expor as mãos dos profissionais a níveis próximos e
ate mesmo ultrapassar os limites máximos de dose equivalente estabelecidos pela
legislação vigente, devido suas características técnicas de exame intervencionista
(IAEA, 2002).
A realização deste trabalho permitiu uma melhor verificação dos níveis de exposição
das mãos dos médicos durante a utilização do equipamento hemodinâmico em
procedimentos neurológicos, demonstrando a necessidade da aplicação de
procedimentos adicionais adequados de proteção radiológica para minimizar os
valores das doses nas extremidades.
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1. INTRODUÇÃO
As doses geradas para pacientes por esta técnica são relativamente altas, mas
justificado devido o benefício que pode ser alcançado. Entretanto, os níveis de dose
para a equipe médica que permanece próxima do paciente durante o procedimento
são altos, principalmente nas mãos dos médicos em casos onde esta fica bastante
próxima do feixe primário de raios X, podendo ultrapassar (IAEA, 2002) os limites
máximos que a legislação atual permite, Portaria 453/98 SVS do Ministério da Saúde
(MS, 1998).
O objetivo deste trabalho é a obtenção dos níveis de exposição das mãos dos
médicos durante a utilização do equipamento hemodinâmico em procedimentos
neurológicos, demonstrando se há necessidade da aplicação de procedimentos
adicionais adequados de proteção radiológica para minimizar os valores das doses
nas extremidades.
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2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
2.1. Hemodinâmica
O gerador e o tubo de raios X (Figura 2.2) são responsáveis por produzir a radiação
que passa pelo paciente e chega até o intensificador de imagem. O tamanho do
ponto focal é muito importante para a formação da imagem. Um ponto focal menor
resulta em imagens mais nítidas (ECRI, 1999). Em equipamentos de hemodinâmica,
o foco fino é usado primariamente para fluoroscopia e o foco grosso é utilizado no
modo-cine ou em gravações de imagens digitais.
A técnica angiográfica foi inicialmente realizada um ano após a descoberta dos raios
X. Em 1896, Hascheck e Lindenthal realizaram o primeiro angiograma em uma mão
amputada utilizando giz como agente de contraste. Em 1927, Moniz desenvolveu o
primeiro angiograma cerebral utilizando iodo, tornando o procedimento aplicável em
seres humanos vivos, apesar da alta mortalidade inicial (MISTRETTA, 1998).
H T , R = WR .DT , R (2.1)
1
Efeitos determinísticos são aqueles “causados por irradiação total ou localizada de um tecido,
causando um grau de morte celular não compensado pela reposição ou reparo, com prejuízos
detectáveis no funcionamento do tecido ou órgão”.(TAUHATA et. al., 1999)
2
Efeitos estocásticos são aqueles para os quais “a relação entre dose e efeito é probabilística.
Quando um grupo de pessoas é irradiado, esses efeitos aparecem em algumas pessoas,
aleatoriamente; sendo chamados de efeitos estocásticos ou randômicos. Quando tais efeitos
ocorrem, sua severidade é completamente independente da dose recebida. São efeitos tardios e
aparecem apenas após um período de latência de alguns anos a algumas décadas. São
indistingüiveis daqueles que aparecem espontaneamente.”(SOARES, 2001)
19
H T = ∑ wR .DT , R (2.2)
R
Material em Material
1º Estágio IRRADIAÇÃO
equilíbrio metaestável
Material Material em
2º Estágio metaestável CALOR
equilíbrio
luz
120000
100000
80000
Intensidade
60000
40000
20000
0
1 11 21 31 41 51 61 71 81 91 101 111 121 131 141 151 161 171 181 191
Canal
Desta dose absorvida pelo fósforo TL, somente uma pequena parte da energia
depositada é emitida como luz quando a substância é aquecida. Para o LiF:Mg,Ti
(TLD 100), por exemplo, é estimada uma perda de 99,96% da energia depositada
pela radiação ionizante. (Attix, 1986)
23
3. MATERIAIS E MÉTODOS
- PA ( Posterior / Anterior ).
- Lateral ( direito e esquerdo).
- Caudal
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- Cranial
- Oblíquo Anterior direito e esquerdo.
A leitora era sempre ligada com prazo de 20 minutos antes do início das
leituras para que houvesse a estabilização da máquina e redução do ruído
de fundo. (Bicron NE, 1998)
30
Função Característica
Pré-aquecimento 50ºC
Tempo do pré-aquecimento 5s
Taxa de aquecimento linear 6ºC.s-1
Temperatura máxima 300ºC
Tempo de integração da leitura 60 s
3.2.2.1 Homogeneidade
E máx − E mín
≤ 0,15 (3.1)
E mín
3.2.2.2 Reprodutibilidade
100.
(S Ej + IS )
≤ 10 % (3.2)
Ej
pela fórmula:
0,5
I S (nS ) = Tns .s. (3.3)
nS − 1
nS , é o número de medidas realizadas.
Valores de T-Student
nS tns nS tns
2 12,71 15 2,15
3 4,30 20 2,09
4 3,18 25 2,06
5 2,78 30 2,05
6 2,57 40 2,02
7 2,45 60 2,00
9 2,31 ∞ 1,96
10 2,26
3.2.2.3 Linearidade
Linearidade
10000
1000
Hp(0,07) Avaliado
100
10
0
0,1 1 10 100 1000 10000
Hp(0,07) Real Convencional
1,500
1,000
0,500
0,000
0,1 1 10 100 1000 10000
Hp(0,07) Real (mSv)
4. RESULTADO
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HOFF, G.; TARRAGÓ, M. E.; BACELAR, A.; PINTO, A. L. A.; KREBS, E. M. Análise
das Doses Efetivas Recebidas por Trabalhadores em Radiologia Médica. In: Anais
do Fórum Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde. Campos do Jordão, 1996.