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Paulo Batista
Treinador Principal Hóquei em Patins - CDPA
I. A necessidade de optimizar a formação no CDPA
Figura 1
Seniores
Figura 2
1 treinador
Juniores 1 Treinador – 4 a 6 horas de prática cap. condicionais
Juvenis
Iniciados
1 Treinador – 3 a 4 horas semanais
Infantis A1
Infantis A2
Infantis B1 2 treinadores – 3 a 4 horas semanais
Infantis B2
É evidente que ressalta que para se cumprir os objectivos de formação hoquista, a que
nos propomos, a interligação entre os treinadores das diferentes equipas tem de ser
total o que como facilmente se prevê, face à dimensão do departamento de HP, é algo
difícil.
Essa interligação será tanto mais facilitada quanto mais se cultivar o trabalho em
conjunto de escalões seguidos.
Paradoxalmente a exiguidade do espaço obriga a esse trabalho em conjunto e
seguido, assim como o facto de um treinador ser responsável por duas equipas de
escalões seguidos.
Como a figura 2 indica, recentemente entendemos complementar o treino das
equipas do nível de especialização com a intervenção de um responsável pelo treino
das capacidades condicionais – intervenção essa que pretendemos num futuro
próximo alargar ao nível da formação.
Face ao objectivo último – integração de atletas na equipa sénior- cada vez mais
necessitamos de atingir níveis de capacidades físicas superiores relativamente à
respectiva categoria do nível de especialização
É uma área do treino do Hóquei em Patins que pretendemos aprofundar.
A coordenação técnica resume-se assim a implementar a operacionalidade dos treinos,
distribuindo horas semanalmente e fomentando a discussão e a colaboração entre os
diferentes treinadores que sabem que têm como objectivo o aperfeiçoamento e
evolução dos seus jogadores para um fim que é alimentação da 1ª equipa, e que para
tal têm a autoridade para nos momentos de selecção decidirem quem deve passar à
fase seguinte.
De referir que chegámos à conclusão que o treinador da equipa sénior face já à
complexidade da estrutura e face às suas responsabilidades directas na equipa sénior,
não pode assumir a coordenação total, pelo que vamos adoptar um modelo de dois
coordenadores um para o nível da especialização, que será o treinador principal, e o
outro para o nível da formação que será o treinador dos iniciados.
A operacionalidade diária será definida por estas duas figuras.
Um aspecto importante desta estrutura e que resulta desta proximidade entre
treinadores é a possibilidade de os jogadores circularem pelo escalão imediatamente
superior (capacidade permitida pelos regulamentos da modalidade) o que tem como
consequência directa uma motivação especial para os jovens que vão jogar no escalão
etário superior.
No entanto esta prática não pode ser feita sem critério uma vez que o
jogador/criança em causa não deverá ser afastado da sua equipa original assim como
deverá participar em jogos onde realmente possa jogar, visto que isso poderá provocar
desmotivação se o jogador/criança sentir que só precisam dele para “tapar buracos”.
Resultam na nossa perspectiva, duas consequências indirectas desta prática
importantes para o Clube:
1ª – Identificação dos jogadores com os companheiros mais velhos e mais
novos, seus hábitos e o seu enquadramento específico, não resumindo o seu
leque de amigos no Clube à equipa, o que facilitará toda a actividade futura
dos jogadores ao serviço do Clube nas suas variadas formas.
2ª – Fomento e consolidação da identidade e cultura do Clube nos seus
jogadores que sentem que o principal objectivo da actividade do Clube é
potenciar as suas capacidades.
IV. Dificuldades sentidas