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Nota de contracapa
OS AUTORES
Contém:
- Oi, Gente! Esta aqui é a minha mãe, Dona Naná! Não sei porque ela vive
tão preocupada comigo... Em casa... Na Escola... Na rua... Nas férias...
- Ele não sabe... mas você, que é pai ou mãe como eu, entende, né? É por
causa deles que a gente vive atrás dos médicos...
- Esse nosso filho já me fez passar tanto susto!... Ainda me lembro como se
fosse hoje!
O pai diz: - Nem queira lembrar.
O menino diz: - Ah, mãe, que exagero! Dá um - só um!- exemplo...
Quedas
Atropelamentos
Queimaduras
Intoxicações
Embora neste grupo etário as crianças já tenham noções bem claras de perigo
e segurança, sofrem de uma maneira importante a influência de seus companheiros e
amigos. Seu poder de julgamento crítico está muito aquém de suas habilidades
motoras.
Conseqüentemente, ficam muito mais expostos a riscos de acidentes tais
como:
Queimaduras
Afogamentos
Atropelamentos
Ferimentos com facas e armas de fogo
Traumatismos dentários em função de brincadeiras agressivas, como lutas
corporais e correrias em lugares inadequados.
Pelo fato de estar mais liberado e passar mais tempo longe da supervisão
dos adultos, ou às vezes pela própria influência negativa destes mesmos adultos, o
adolescente está mais exposto aos riscos de acidentes causados pelo consumo
excessivo de bebidas alcoólicas, como:
Acidentes de motos ou carros
Intoxicações por drogas
Afogamentos
Atropelamentos
Quedas e traumatismos graves, fraturas e lacerações devidas à prática de
esportes violentos.
Banheiro:
Cozinha:
Falta de corrimão
Tapete solto no topo ou no pé da escada.
Pequenos brinquedos largados nos degraus.
Degraus encerados.
Vão na grade de proteção (figura de espaço grande na grade do andar de
cima)
Piscina
Precauções
Na piscina
Janelas e móveis
Após o primeiro ano de vida a criança aprende a caminhar. Daí até os quatro
anos aumenta muito o número de acidentes por quedas. Por isso, apartamento onde
há criança sem grade nas janelas é coisa inimaginável.
A escolha da grade deve ser feita com bom senso. Seu desenho não deve
permitir que a criança coloque a cabeça entre as barras de proteção (há risco de lesão
cerebral ou asfixia).
Uma medida segura é de 10 cm entre as barras verticais.
Ao contrário do que se faz atualmente, o quarto do bebê deve ser o mais
vazio possível, para que a criança que começa a engatinhar tenha espaço suficiente
para se locomover sem esbarrar em móveis ou coisas do gênero. Hoje se sabe que a
criança que engatinhou por algum tempo antes de caminhar é a que tem um
caminhar mais seguro, porque possui uma noção mais clara de espaço e distância.
Fios desencapados
Aquecedores e ferros
Ventiladores
Figura mostra o Menino Maluquinho usando uma camiseta onde está escrito
"Fogos? Tô fora". Ele está dizendo: " Eu já tenho fogo no rabo..."
Detergentes e inseticidas
Plantas tóxicas
Existe uma grande variedade de plantas tóxicas no Brasil. São tantas que
não dá para dar o nome de todas elas, e muitas ainda nem foram descobertas. Por
isso, devemos tomar medidas gerais para evitar a intoxicação por plantas.
Pergunte a uma pessoa experiente quais as plantas tóxicas encontradas na
sua região. Seu pediatra pode dar informações.
Algumas plantas ornamentais são tóxicas ("comigo-ninguém-pode", "raia-
branca", "chapéu-de-napoleão", "senéscio","oficial-de-saia", etc.). Cuidado com
elas!
Evite que a criança manuseie plantas suspeitas, como espécimes raros, por
exemplo. O perigo é maior se ela mastigar folhas ou ficar com as mãos sujas da
planta.
Muitos cogumelos são tóxicos. A não ser que você seja profundo
conhecedor deles, nunca deixe a criança comer cogumelos colhidos num passeio
pelo campo. Evite também os chás feitos com plantas desconhecidas.
Cobras
Nem todas as cobras são peçonhentas, e os répteis merecem tanto respeito
quanto qualquer outra criatura viva. Mas, para as famílias que há muitas gerações
deixaram o campo (e só se embrenham no mato nas férias ), observar os detalhes da
cobra que se encontrou pelo caminho para saber se ela é perigosa é tarefa quase
impossível. Isto é, a cobra é culpada até provar o contrário. O ideal é se precaver
contra qualquer mordida. O uso de botas e roupa adequada reduz a um quarto o
número de acidentes com cobras. Se orientarmos as crianças para não percorrerem
trilhas desconhecidas mato adentro, o risco é ainda menor.
A aplicação do soro antiofídico depende da idade e peso da vítima, do local
da picada e do tipo da cobra. E inútil tê-lo em casa sem saber usá-lo. A conduta mais
segura é se informar antes sobre o pronto-socorro mais próximo. No caso de uma
mordida, ajuda muito informar aos médicos as características da cobra encontrada.
Cortes e arranhões
Cisco no olho
1) Não deixe que a criança esfregue os olhos. Isso só vai piorar a situação. A
partícula pode até machucar o olho ou as pálpebras, causando irritação, inchaço e
abrindo caminho para uma infecção.
2) Lave exaustivamente o olho com água limpa. Para isso, use um conta-
gotas ou uma seringa de injeção sem agulha.
3) Se nada disso funcionar e você puder ver que o cisco está encravado na
superfície do olho, coloque uma compressa úmida sobre o olho afetado e procure um
médico.
Se a criança não estiver engasgada, pergunte o que foi que ela ingeriu ou
aspirou. Então, leve-a ao médico ou a um serviço de emergência. Na maioria das
vezes não será necessária nenhuma intervenção, mas deixe o médico decidir qual a
melhor conduta a ser tomada. Se ela ingeriu alguma substância tóxica, leia o
capítulo seguinte,"Envenenamento".
Bala, pipoca, amendoim, carne, espinha de peixe, moeda, anel, tampinha de
caneta, peça de brinquedo e outros pequenos objetos costumam engasgar as
crianças, principalmente entre um e cinco anos de idade. A situação exige calma.
1) Deite a criança de bruços sobre seu antebraço com a cabeça mais baixa
que o tronco.
2) Segure a cabeça dela apoiando ao mesmo tempo o queixo e o peito
enquanto bate 3 ou 4 vezes nas suas costas, entre os ombros.
3) Se ela ainda não voltar a respirar, desvire-a, mantendo a cabeça mais
baixa que o tronco e comprima o peito 3 ou 4 vezes, na altura do coração (terço
inferior do esterno).
4) Outra medida, caso a anterior falhe, é abrir a boca da criança e segurar
sua língua e seu queixo entre os dedos indicador e polegar. O objetivo é puxar a
mandíbula para a frente e afastar a língua da garganta. Se você puder ver o que a
engasgou, retire-o.
1) Fique atrás da criança, ela em pé. Abrace a cintura dela colocando uma
das mãos em punho sobre a barriga, pouco acima do umbigo. A outra mão fica
espalmada sobre a primeira.
Pressione a barriga rápida e vigorosamente para dentro e para cima de 6 a 10
vezes.
Envenenamento
Na maioria das vezes o recipiente ou a bula destas substâncias (no caso dos
medicamentos) contém informações muito claras e precisas de como proceder em
situações de emergência.
Lembre-se também que, na maioria das grandes cidades, existe um serviço
de informação toxicológica de plantão para auxiliá-lo nestas situações. São técnicos e
médicos que conhecem tudo sobre venenos e assemelhados e podem dar instruções
de emergência. O acesso a um médico ou posto de saúde pode ser demorado, e a
situação exige providências quase imediatas. Na página 64 você encontra uma lista
com os números de telefone dos principais serviços. Procure ter o número do plantão
mais próximo sempre à mão. Nessas horas, nenhum pai tem cabeça fria para
pesquisar a lista telefônica, não é?
Afogamento
Queimadura
Sangramento no nariz
Pancadas na cabeça
Insolação
A FEBRE
Convulsão febril
É claro que os pais vão ficar muito preocupados com a convulsão febril ,
aquela situação em que a criança perde os sentidos e começa a ter movimentos
involuntários, desordenados e repetitivos de contração muscular. Mas não é preciso
entrar em desespero, pois a convulsão febril é uma situação muito bem conhecida e
bem estudada.
Hoje se sabe que algumas famílias têm tendência a sofrer esse tipo de
convulsão benigna, e que meninos são mais suscetíveis do que meninas. Sabe-se
também que a convulsão não guarda nenhuma relação com a altura da febre, mas
sim com a rapidez com que a febre se eleva.
O importante é deixar a convulsão passar sem provocar acidentes. E bom
afrouxar as roupas da criança, afastar os objetos pontiagudos e colocar um pedaço de
pano entre os dentes (para evitar mordidas na língua). Não tente dar remédios por
via oral durante a convulsão. No caso de crianças maiores de 6 meses e menores de
5 anos, logo que for possível, deve-se procurar um pediatra para afastar a hipótese
de problemas mais sérios.
TRÂNSITO
HIGIENE
Embora o hábito de tomar banho todos os dias seja uma coisa cultural e
climática, não existe justificativa científica quando se afirma que tomar banho todos
os dias rompe as barreiras de defesa da pele. A pele não se esconde na sujeira para se
proteger. Pelo contrário, a limpeza pessoal e de sua casa só faz bem a sua saúde.
Portanto, não devemos procurar desculpas para justificar falta de asseio.
E que cuidados devemos ter para proteger os dentinhos deles das cáries ?
Primeiro, evitar uma alimentação à base de açúcar. Não exagerar nas balas e
doces.
Segundo, ensinar as crianças a escovarem os dentes sempre após as
refeições. É um hábito que se cultiva desde cedo. Pode começar assim que os
primeiros dentes aparecerem.
Todos os métodos de escovação servem desde que atinjam os cinco lados
dos dentes. Para retirar os resíduos que ficam entre os dentes só mesmo o fio dental.
O ideal é escovar sem pressa, durante cerca de três minutos.
Leve a criança ao dentista regularmente desde cedo.
VACINAS